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O Senhor Rui Crull Tabosa, está visto, não preza o nome alheio, mas preza muito o seu. Ele que não se preocupe. Fui o mais rápida que consegui a corrigir o lapso de escrita, coisa que não constitui insulto ou calúnia, como ele deveria saber, mas que no caso, em vendo que aleijou, não pude deixar de largar tudo o que estava a fazer para escrever direitinho o nome do caluniador.
Pior que cometer um erro é não aprender com ele. Este cidadão, escreveu isto maravilhado com a sua ligeireza que um espelho mágico lhe devolvia em inteligência, estranhando-se que não esperasse que quem conhece de cor e salteado a obra, a revisão dela, as propostas, o espírito crítico imparcial de Jorge Miranda, tudo isso dado à estampa, não escrevesse uma linha em defesa do caluniado. Eu escrevi, eu que tantas vezes discordo de Jorge Miranda, o tal que me ensinou logo no primeiro ano a discordar com substância. Na caixa de comentários do nojo publicado pelo maluquinho pelo nome próprio, também encontramos o Pedro Delgado Alves a dizer o óbvio.
Jorge Miranda tem trabalho publicado sobre quais seriam, para ele, as normas a rever, concorde-se ou não. Em consonância com um pensamento firmado, criticou e aplaudiu propostas quer do PS quer do PSD. Mas o caluniador que quer muito que eu escreva bem Rui Crull Tabosa insiste que na parte em que Jorge Miranda aplaude propostas do PS é porque foi indicado para PJ. Mais: acrescenta à sua espectacular matéria de prova para o jamais visto nexo de causalidade as declarações de Jorge Miranda sobre a forma como decorreu aquele processo de eleição do PJ. Imagine-se! Jorge Miranda atreveu-se a mostrar-se descontente e a responsabilizar o PSD por certas atitudes! Olha que malandro..Pois eu no lugar dele, e lembro-me bem do processo, teria dito pior, mas agora gostava mesmo era de saber se este cidadão candidato ao Ministério Público do terceiro mundo entende que Jorge Miranda está impedido de elogiar uma proposta de revisão do PS.
Portanto: o homem há anos que defende um sem número de coisas. Eis que aparecem algumas vindas do PS e do PSD. Se vierem do PS, ele cala a boca porque um dia foi designado para PJ. Muito bom. Numa palavra, esse dia, esse dia em que o escolheram por causa do seu prestígio e independência hipotecou para sempre...o seu prestígio e independência.
Melhor seria pensar-se mais antes de se lançar uma calúnia ou então ler-se gente que tem nome, gente como o Valupi, mas para isso é necessário entender português, desde logo entender o que significa anonimato.
Não vale a pena. Há casos perdidos.
O Rui Crull Tabosa achou por bem partilhar com o mundo uma impressão. Ele é atento, anda de olho nas intenções malévolas das pessoas que dizem coisas que os jornalistas reproduzem e tudo e, sem hesitações, produz uma calúnia.
Por quê? Porque o cidadão Rui Crull Tabosa conseguiu - imagino sem sequer suar muito para o efeito, mas apenas socorrendo-se das técnicas baratinhas da arte - estabelecer uma relação causa/efeito entre a opinião de um principiante em matéria constitucional e em opinar sobre a mesma - um tal de Jorge Miranda - e o facto de esse mesmo Professor ter sido indicado há uns tempos pelo PS, sem ter sido eleito, para o cargo de Provedor de Justiça, sim, aquele cargo para o qual o país inteiro achava que Jorge Miranda estava mais do que habilitado para preencher.
O genial Rui Crull Tabosa entende, perdão, tem a impressão, de que quando Jorge Miranda afirma que "em primeiro lugar, a impressão que fica é que, excetuando o projeto do PS, todas as outras propostas vão aumentar ainda mais a Constituição e torná-la ainda mais complicada", não o faz como pensador livre, como alguém que já tem ideias firmadas nesta matéria, de resto publicadas. Não, para o caluniador, Jorge Miranda atira com décadas de carreira académica pela janela, tritura a sua credibilidade cientifica porque um dia foi indicado para PJ pelo PS.
Já houve quem tentasse atacar Jorge Miranda esquecendo todo um percurso de crítica, de propostas, de actualização do seu pensamento.
É pena que se tenha de recordar a gente recalcada e que levianamente calunia uma pessoa quem é Jorge Miranda.
De resto, que impressão retirará o cidadão Rui Crull Tabosa do facto de Jorge Miranda criticar propostas do PS como a moção de censura construtiva?
Eu gostava mesmo era de saber que impressão retira gente como esta cada vez que se olha ao espelho, gente que em vez de analisar o que quer que seja, anda de olho caluniador apontado a moinhos de vento.
Ora conte coisas, homem de peito aberto e transparente, faça-nos o favor. Quem se segue?
É bonito ver que depois de Carlos Nunes Lopes ter caluniado duas pessoas, com uma técnica demagógica sem nome, das quais só se pode dizer isto, logo o 31 se arma em sua defesa. Na verdade confessam-se e o Afonso, em vez de rebater o meu post, ou de insistir na calúnia sobre Francisco Ribeiro de Menezes e sobre Rita Laranjinha, explica que o Carlos não fez mais do que um certo tipo de gente que o 31 tanto ataca e que, parece, eu defendo. Muito bom.
Já o Francisco dá por irrelevante o que expliquei e acrescenta um toque à carreira do diplomata, de resto bom, as letras do Francisco Ribeiro de Menezes eram muito boas; recomendo. Insiste numa insinuação de percurso político e não profissional na carreira de Francisco Ribeiro Menezes, o que faz do autor do post um miserável, tal como o primeiro que vem socorrer. O que interessa?- pergunta. Tudo. Não estamos a falar de assessores governamentais, que já agora é gente necessária ao país. Estamos a falar de diplomatas, que se apresentaram a concursos e avaliações e que, como vários, da esquerda à direita, num determinado momento da vida, muitas vezes em prejuízo das suas legítimas ambições de ganharem experiência no exterior, são chamados a desempenharem funções em gabinetes, já que há, naturalmente - ó, estranha descoberta! - assessoria diplomática nomeadamente no.........Gabinete do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.
Imaginem que um dipomata muito bem classificado prestou assessoria a Paulo Portas quando este era Ministro da Defesa e, depois, a Luís Amado. Entretanto integrou o normal movimento diplomático e já não está em Portugal. Que terá acontecido? Favores de Portas combinado com Luís Amado? Um diplomata que até escreve livros - pronto, não estamos a falar de letras para uma banda, mas sempre são romances -, e que nada tem a ver com a esquerda foi para um "lugar"? Ou será que tal como o Francisco Ribeiro de Menezes e a Rita laranjinha atreveu-se a ser competente, a ganhar concursos e classificações? Querem ver que sim? Que estranho...Pata na poça. A vossa.
Esta pessoa está-se nas tintas para quem sejam Francisco Ribeiro de Menezes e Rita Laranjinha. É-lhe indiferente. Para este tipo de gente, o que interessa é compor uma frase que fique bem, que dê condimento, mais condimento à notícia do dia, essa de Carrilho não continuar como representante de Portugal na Unesco. A notícia é apetitosa, dá para fazermos processos de intenções imediatos, claro, então por que não juntar à coisa uma suspeita, uma calúnia demagógica acerca da nomeação do antigo Chefe do Gabinete do MNE como Embaixador em Estocolmo e da nomeação de uma tal de "Laranjinha" para essas antigas funções? Fica giro; enquanto outros apenas discutem Carrilho, este homem junta à festa o tal do Francisco e da Laranjinha - ele acha o nome bom para a pisar - e ri-se, no final, com a obra feita.
Infelizmente, é disto que vive muito do nosso comentário. Já o escrevi aqui.Perguntava isto: o que é feito do tu? Há muita gente que não quer saber. Sem a mais pálida ideia do quem são as pessoas implicadas num post miserável, e, mesmo não tendo essa ideia, sem ter qualquer dado que aponte para a incompetência de gente como o Francisco Ribeiro de Menezes e a Rita laranjinha, que chegaram onde chegaram nos termos do Estatuto da Carreira Diplomática (a Rita ainda não chegou ao topo, imagine-se), pelo que em vários momentos esperando pela sua vez, porque dependentes de avaliações que, quem sabe, nem sempre mereciam a sua concordância, mas tiveram, claro, que respeitar, não há uma hesitação em escrever que o MNE "despachou" o primeiro para Estocolmo e nomeou a segunda.
O Francisco Ribeiro de Menezes progrediu na carreira nos termos da lei, com concursos, com avaliações, sendo um diplomata de excepção, e é por isso que apesar de ser um Chefe do Gabinete excepcional a vontade de o manter nessas funções não pode prevalecer sobre o interesse nacional e a justiça de o fazer progredir naturalmente na sua carreira com a consequente atribuição de um posto.
A Rita Laranjinha, diplomata com idêntica competência (neste momento é Conselheira de embaixada), se este país não for imbecil, seguirá pelo mesmo caminho. É uma diplomata sem adjectivação possível, devia levar eficiência e capacidade de análise no apelido. Destacada já, nos anos antecedentes, para trabalhar no Gabinete do MNE, conhecedora, portanto, como poucos, da dinâmica desse Gabinete, com uma maturidade ímpar, só por desperdício de recursos e estupidez aflitiva é que Luís Amado iria procurar um ou uma Chefe do Gabinete fora do mesmo quando tinha com ele este braço direito.
A impunidade com que gente alegre e saltitante diz coisas de pessoas que um dia poderão ser eles próprios é impressionante.
Como é possível não se parar por um segundo e imaginar a situação de se ingressar por concurso numa carreira, subir a pulso nos vários degraus dessa carreira, e ler alguém dizer de nós que fomos despachados para ali ou "nomeados" como uma tal ou um tal a fazer de nós um nada sem mérito de que alguém pura e simplesmente dispôs?
Não sei.
Saberá quem faz isso, por exemplo, se para a Rita Laranjinha ser Chefe do Gabinete era o que ela mais queria? Não será que teria outras expectativas dado o seu CV? Eu não sei.
Sei que é ignóbil escrever-se assim. E sei que independentemente se se conhecer as pessoas em questão não vi um dado lançado sobre estes diplomatas que sustentassem a boca (?) - será que vão dizer que é uma graçola sem importância? - acerca do mérito das suas nomeações.
Gente muito armada. Forte. Com carácter. Bravo.
Isto é um insulto gratuito e inadmissível. Li, com surpresa, há dias, alguém que escrevia, perante a avalanche de críticas ao projecto de RC do PSD (ao primeiro, àquele que mudou de preto para branco numa noite), produzidas por vários entendidos na matéria, que os ditos, ainda que capazes, talvez fossem alinhados com o poder. Sempre este argumento fatal. Esperava o desconfiado por gente isenta, e esperava, dizia, por Jorge Miranda.
Nem respondi. Uma pessoa habitua-se a esta coisa de escrever textos baseados em anos de estudo de uma matéria e de, se os mesmos desagradam ao partido da oposição, ser acusada de alinhada. Perante o projecto do PSD, padeço, portanto, desse vício; eu, o Professor Gomes Canotilho, o Professor Jorge Reis Novais, o Professor José de Melo Alexandrino, o Professor Vital Moreira, e outros, todos os que ouvi e li, tudo gente interessadissima em deitar fora a sua integridade científca a bem do poder, esse bolo de chocolate. Bando de patifes.
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