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E pára tudo. Pára a miséria, a fome, a doença; parem de atentar no ataque deste vil governo de vis ao Estado Social e seus moribundos Serviço Nacional de Saúde e Ensino Público. Hoje, pára tudo. Esqueçam as pensões e os salários roubados mês sim, mês sim. Hoje é dia de placebo. Vamos todos gritar pelas camisolas que correm no relvado atrás de uma bola. E dizer mal dos que vestem de negro e decidem contra as nossas camisolas. Vamos enchê-los de alcatrão e penas. As vitórias deste povo medem-se pelos golos que as camisolas marcam. E viva o cavaco, viva o coelho. Hoje é o dia nacional do esquecimento.
As pessoas cegam de raiva com a merda do futebol mas ficam completamente indiferentes perante a destruição do país. Assobiam para o lado e vão à bola para se distraírem.
Para se distraírem... Ainda mais, catano? E se é só uma distracção qual a razão para tanto ódio?
Falam de campeonatos roubados e ficam indiferentes perante o país roubado e vendido a retalho.
Eu não tenho o que mereço, a minha mulher também não e o meu filho e os amigos dele muito menos.
Os nossos filhos vão pagar o preço do que não compraram, do que não gastaram, do que não roubaram; vão viver pior do que os meus pais e ainda mal ler sabem e já estão endividados até ao pescoço. Eles não mereciam isto.
Conheço centenas de pessoas que também não merecem o que estão a passar. E todas as crianças de Portugal. Elas não mereciam isto.
Mas a maioria deste povo sem ganas, cobarde, acomodado, de cornos no ar à procura de tacho, merece exactamente os eleitos que tem e devia responder na exacta medida do que aqueles um dia responderão.
A cumplicidade do silêncio mata! Prioridades, rapaziada, prioridades.
E lá fora tocam as buzinas, num silêncio ensurdecedor e devastador...
Parabéns a eleitos e eleitores, aos da cruzinha no papel de 4 em 4 anos. Que o resto do tempo não existe. A coisa pública alguém que a resolva. Alguém que a destrua e reconstrua, que o que interessa é o golo em fora de jogo. Fora de jogo está o país, porra.
Gosto particularmente das queixas do "ninguém faz nada?". Fazem pois, dão a cara e o pêlo, arriscam o que têm e o que não têm, roubam tempo aos filhos, enquanto os demais tocam buzinas.
Golo!
«"Uma situação inacreditável. Estava a colocar o equipamento para fazer a reportagem móvel no estádio, eu e o Manuel Augusto, quando fomos violentamente agredidos por um adepto. Depois, logo a seguir, vieram outros, que continuaram a agredir fisicamente e com insultos. Além disso, foram dando pontapés no carro, impedindo-nos de sair", descreveu o jornalista.» [JN]
Se isto é ser português então bate mesmo tudo certo. Não fosse apenas tusa de mijo e não estaríamos a chafurdar na pocilga onde nos meteram (e onde nós entrámos a pontapé e de sorriso nas trombas). Quem encontra no pontapé na bola a razão primeira para viver, para se zangar e para lutar merece ser tratado a pontapé. Como a bola.
Para que algumas dessas mentes entorpecidas não pensem que estou a falar dos jornalistas pontapeados, eu faço um desenho em forma de palavras. Ficaram fodidos porque um clube de futebol perdeu? Mais do que a cada acto deste terrorismo de Estado que vos tira o pão da mesa aos filhos? É de vocês e para vocês que falo. Cambada de inúteis que não merecem o ar que respiram.
Lutem pelo futuro dos vossos filhos, deixem as guerras a fingir, abram as portas e janelas. Há uma guerra a sério lá fora. De vida ou de morte!
Se a regra deste triste país se traduz nos campeonatos que se ganham e se perdem, então Portugal não bate bem da bola. Há que virar a mesa e começar de novo. Que a excepção vire regra. Juízo, garotos, juízo.
Com Roberto (eu bem que tentei, aqui há um ano) e agora Postiga, o Saragoça conseguiu reunir no plantel os dois jogadores (da zona PIGS, vá lá) com piores relações com a baliza.
Vamos lá ver se nos entendemos. Eu aceito quase tudo, no período de graça que te concedi; podes experimentar onzes que não lembram ao diabo, podes perder em casa, podes insistir em deixar no banco e na bancada os melhores, podes colocar o Yannick e o Polga a jogar. Podes até deixar o Jeffren e o Bojinov e o Rubio e o Rinaudo e o central americano no banco. Tirar o Capel de jogo?, também podes. Podes ainda não ter percebido que o Postiga por mais esforçado que seja não marca golos. O que eu não aceito é esse teu ar desesperado e desolado e derrotado e amarrotado que insistes em manter a partir do momento em que as coisas começam a correr mal! Lembras-te quando eras jogador? Imagina-te em campo, a correr atrás dum resultado. De repente, olhas para o banco e vês um treinador sentado, com ar de quem deitou a toalha ao chão. Com o teu ar! Espero que revejas o jogo e que te olhes com especial atenção. Não te desculpes com o azar. Ganha a merda dos jogos, pode ser? E diz isso aos gajos que usam a minha camisola.
Dei recentemente com um blogue que, salvo erro, quer virar jornal desportivo. Mesmo não percebendo muito da técnico-táctica da bola -- apenas gosto de ver a redondinha (nunca tinha escrito tal palavra, mas foi giro e aconselho) bem trabalhada --, habituei-me a dar por lá um salto de quando em vez para me ilustrar (ok, para me rir) com as análises que ali são feitas. Para além dos intrigantes, divertidos e suplicantes pedidos de cli... na p...(?) que colocam no rodapé dos posts...
Em suma, embora esteja certo que esta do Moutinho cativa qualquer um e torna despiciendo o que se segue, aconselho vivamente uma visita ao blogue Visão de Mercado. E não se esqueçam: cli... na p...! Não vá o diabo tecê-las... No que me toca, embora não tenha cli.. na p..., acabo de divulgar o projecto aos meus etc. Só não convido 34 amigos (34, ok?) a fazer o que eles pedem porque, francamente, não tenho amizade assim por tanta gente.
Este deu agora pela "hipocrisia do futebol" que, concluo, em Espanha é diferente da hipocrisia em Portugal e em Inglaterra. A hipocrisia que Mourinho encontrou em Espanha tem dois nomes, Guardiola e Messi, respectivamente, o melhor treinador da actualidade e o melhor jogador de sempre. Ao invés de, superando-se, tentar superá-los, e porque, inteligente como se julga, logo constatou que não tem unhas para isso, Mourinho deixou dominar-se pelo menino Zézito, malcriado e mimado. E desatou a berrar contra tudo e contra todos, a gritar, de forma patética e ridícula, que o rei vai nu, a maltratar adversários e colegas de profissão, chegando ao cúmulo de enfiar um dedo no olho de um deles, imagem perfeita do ódio cego que o domina. Neste penoso processo (para quem a ele assiste), Mourinho deu por si sem o seu grande segredo. Ao mostrar o menino mimado que também é, ao revelar-se o perfeito antónimo do desportista, Mourinho acordou um dia sem carisma. E sem carisma não há Mourinho. Resta apenas o Zézito, um tipo mimado que sabe muito de bola. Tenho pena. A ser irreversível, o processo, perdeu-se um dos melhores treinadores de sempre.
O Brasil acabou de empatar mas o "Vai miúdo!" (sem sotaque) é o que mais se ouve, aqui no Carvoeiro. Ver um jogo destes, ver o sorriso deste miúdo a telefonar para a mãe ou para a namorada, lembra-me um jogo que antigamente se praticava. Chamava-se futebol. Vestia de organdi.
NOTA: Acabámos de sofrer um golo e, em terras portuguesas pontualmente habitadas por súbditos da majestade deles, os eternos vassalos uivaram das respectivas bocas buzinadeiras (o que levará, um inglês em Portugal, a torcer pelo Brasil?; há quanto tempo os bifes não nos ganham um jogo?)
NOTA II: Empatámos! A reacção teve menos buzinas, mas mais vozes.
Banco Efisa pediu insolvência do Vitória de Setúbal
Maioria dos jogadores que joga a final do Mundial de Sub-20 não tem espaço nos clubes que os formou.
A pergunta que se impõe: se fosse com o Benfica ou com o Porto, a peregrina decisão seria a mesma?
Já agora, se uma equipa se recusar a jogar é penalizada. No caso dos árbitros, como desconheço a lei (nem vou interromper as minhas férias por tão pouca coisa), o que me impede de traçar cenários, limito-me a esperar que o legislador tenha previsto a situação (era o que mais faltava que não) e que a mesma lógica se imponha.
Este senhor da imagem chama-se Ilídio Vale e acabou de colocar Portugal na final do Mundial de Sub 20, em futebol. Dele, e da rapaziada que conduz, pouco temos ouvido falar. Como é consabido, esta é uma selecção mal-amada, desprezada, praticamente marginalizada pela imprensa (amanhã, talvez já sejam os melhores do mundo nas edições dos desportivos e mereçam uma chamada de primeira página nos jornais ditos de referência). Dizem que praticam um mau futebol, "apesar de terem eliminado a Argentina e a França".
Este post complementa o anterior. Em 1989 e 1991, o país parou para ver os jogos dos figos e pintos desse tempo; em 2010, o país vê, na Sport TV, o Barça papar o Real pela enésima vez, ignorando o jogo que passava em sinal aberto. Ignorando o Portugal que nos alberga, envergonhados dele, publicamente inscientes de que é a nossa imagem cuspida e escarrada. É destas pequenas coisas que se vai fazendo Portugal; este Portugal que insiste em não limpar o cotão que tem no umbigo (a troika diz não ser esse o caminho). Este é e não é o meu Portugal. É um Portugal que me dói e que me cura, quando dele me ausento. Um Portugal a quem resisto porque é meu filho e meu pai. Em 89 e 91, comprávamos tractores em forma de jipes e casas de férias, em 2011, com ar de "a próxima rodada é por minha conta", pagamos descadadores de bananas em 50 prestações com juros a rondar o insulto. Talvez por aí resida a diferença, de país de revigorados novos-ricos passámos a terra de pobres-ricos-novos, cansados e envergonhados da imagem que o espelho nos devolve. E sempre com o dinheiro dos outros. Apesar de em 1989 e agora nos andarmos a enganar a nós próprios, aqui há vinte e tal anos julgávamos que era só aos outros; agora, afundados em dívidas e galinhas no quintal melhores do que as da vizinha, sabemos, lá bem no fundo, que somos nós próprios os enganados. E queixamo-nos muito. E trabalhamos nada.
PS - Boa sorte para os putos na final.
PPS - Não me levem a mal, mas o plural que usei não me inclui, assim como não incluirá muitos dos poucos que por aqui passam. Mas tem de incluir alguém, que a culpa, essa, está prometida desde que nasceu a um qualquer segundo filho de boas-famílias.
Dois mundos chamados Messi separam Mourinho de Guardiola; o primeiro é o melhor jogador do mundo de todos os tempos, Messi, ele próprio; o segundo Messi que faz de Guardiola um treinador superior a Mourinho é aqui sinónimo das qualidades daquele, que são como que um outro Messi em campo. Lamento, mas quem nasce para Guardiola não precisa de ser um Mourinho fora de campo.
Apesar de estar ao serviço dos lampiões, Maxi já percebeu, em clara não-referência ao seu clube, que este ano "vêm aí coisas muito boas". Trata-se de um homem sério, que reconhece de antemão que este campeonato vai ser disputado taco-a-taco (outra expressão adorável) entre os quem-diabo-são-esses? do Sporting e os pupilos (olha mais uma) do tipo com nome de árbitro. Vêm aí coisas muito boas, sim, Maxi, e com a ampliitude dessa expressão ninguém te poderá acusar de te teres enganado. Boa sorte para ti e para os teus 40 companheiros de equipa; a luta com o Nacional e com o Guimarães promete.
[a imagem é um print screen d'A Bola; cliquem na dita se quieserem ouvir na íntegra a confissão]
O resultado tem que ser considerado normal, afinal foram 13 brasileiros contra 9 portugueses. E fez lá falta o outro brasileiro, o burro, o da nossa senhora, aquele de quem os intelectuais da bola não gostavam. Saudadinhas?
Após esforçada exibição, no seu estádio, perante cerca de vinte mil benfiquistas, o benfica conseguiu a proeza de, nos penáltis, eliminar o Penafiel, clube que milita (é assim que se diz, certo?) na Segunda Divisão B. Sei que só devem ler isto amanhã, que agora estão no Marquês a festejar, mas quero aqui dizer-vos que hoje estão mesmo de parabéns.
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Saudações da temporada, eu sou David e sou um hack...
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Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...
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