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O óbvio, por Daniel Oliveira

por Rogério Costa Pereira, em 12.12.11

Fui apanhado de surpresa (dispenso-me de elencar as razões) por este post do Daniel Oliveira, mas tiro o meu chapéu ao autor pela justeza na análise da questão de fundo. Não me sentiria bem se não o dissesse aqui.

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publicado às 19:49


Assino por baixo (por cima, no caso)

por Rogério Costa Pereira, em 10.12.11

"O Parlamento inglês não nasceu em 1974 nem é um fantoche num regime presidencialista. Logo, não é porque uma moralista alemã e um aprendiz de Napoleão dizem que ele se deve suicidar que ele se suicidará. Ainda há sítios onde a Democracia não é uma palavra oca." (Francisco Mendes da Silva)

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publicado às 16:04


O grupo da morte: nós mos conseguir mos passar, ai jesus

por Rogério Costa Pereira, em 02.12.11

No impagável Visão de Mercado, um blogue onde o futebol é elevado a tragicomédia.

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publicado às 22:35


zoo, doce lar

por Rogério Costa Pereira, em 16.11.11

Embora com o voto contra do papagaio (que deixa de ser o único bicho verde lá de casa) e, claro, com a abstenção da gata (desde que aderiu ao novo PS, ela agora é Whiskas no céu e Seguro na Terra), foi aprovado o acolhimento, no nosso zoo lar, de mais um animal de estimação (ainda está à experiência, para que conste -- tudo vai depender de eu descobrir que raio me anda o bicharoco a beber).

Aproveito para dar os parabéns à criadora da criatura pelos dois anos de Ninices.

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publicado às 15:02


Blogues em destaque e o Magazine dos blogues

por Rogério Costa Pereira, em 30.10.11

Para compensar a falta destaque a que temos votado os nossos pares blogosféricos, hoje, em vez de um, destacamos dezoito blogues. São praticamente todos mais velhos que a pegada. Dinossauros blogosféricos, portanto. Têm em comum, para além do óbvio que será reconhecido por quem os ler, o facto de nenhum deles estar, até hoje, na nossa lista de links. Tal mácula, para além de nos empobrecer, traduzia-se numa injustiça.

Dito isto, adianto também que quase todos os blogues que hoje se destacam podem ser lidos diariamente, e de forma cómoda, no "escolhedor" de opinião do Paulo Querido, o já imprescindível agregador PluralMag. Com a hoje extinta weblog (a que ora existe nada tem a ver com o que por lá se passava há meia-dúzia de anos), o Paulo Querido foi o primeiro a dizer blogosfera em português, com a PluralMag concretiza uma ideia muitas vezes tentada (por outros) e tantas outras falhada. A PluralMag é, como comprovará quem não conhece, um magazine diário de opiniões escolhidas, que tem como fonte principal a blogosfera portuguesa. Para além da estética irrepreensível (que os olhos também comem), as escolhas raramente desapontam. E assim se agrega parte da opinião de parte bloga (para mim, a que realmente interessa) num só sítio.

Em suma, um excelente local para começar o dia, antes ou após a ronda diária pelos jornais. Eu assim faço. Termino -- Paulo, o meu NIB continua o mesmo ;) -- dizendo que a PluralMag é hoje um exemplo de cidadania, anti-situacionismo e inconformismo. E agora ide, meus caros; ide ler o magazine dos blogues e todos os blogues que em baixo vos deixo (obviamente, há por ali muito boa opinião, para além da que a PluralMag escolhe – mau sinal seria se, em vez de um "escolhedor" de opinião, tivéssemos um enfardador de blogues).

...bl-g- -x-st-
Hoje há conquilhas...
A Forma e o Conteúdo
A Terceira Noite
Defender o Quadrado
Der Terrorist
Entre as brumas da memória
Esquerda Republicana
Hoje há conquilhas...

Ladrões de Bicicletas
Machina Speculatrix
Margens de Erro
No moleskine
O Jumento
Pedro Lains
Sem Embargo
Tinta Permanente
Vai e Vem

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publicado às 01:53


É da Laura...

por Rogério Costa Pereira, em 15.10.11

... e isso basta-me. Num mundo ideal, ela partilharia connosco estas pegadas; no mundo real sigamos-lhe a alma conservadora. O conservadorismo dela, da Laura, é a materialização do que é urgente preservar. E, como se não bastasse, a Laura escreve bem que dói.

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publicado às 11:11


'When smoke gets in your eyes'

por Rogério Costa Pereira, em 10.10.11

"(...) Lá fora, em alguns locais da cidade, da ilha, da Região, os festejos continuam. Pelos votos, pela maioria dos deputados, pela cor que continua dominante. Lá fora, congemina-se o próximo ataque, o próximo insulto, a próxima ameaça, velada pelo poder de um cartão que confere imunidade a qualquer custo. Lá fora continua uma enorme 'cortina de fumo', que esconde o que está para vir, que tapa os cortes, o fim dos subsídios, o aumento das taxas, o adeus às benesses com que vivemos durante tantos (muitos) anos.

Mas lá fora, quando o dia nascer, do fumo dos festejos não restará vestigíos e para todos os madeirenses, começará o mais duro acordar de sempre. E aí não haverá megafones nem 'granadas de fumo' que valham..."

Ana Luísa Correia

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publicado às 11:40


18% dos nossos leitores são do Planeta Troika

por Rogério Costa Pereira, em 24.08.11

 

Já era hora de a comunidade internacional os reconhecer, que aquele "Unknown" dá-lhes um ar de intrusos.

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publicado às 20:38


Bom Tarrafal

por Luis Moreira, em 20.08.11

Depois de algum tempo votados ao ostracismo blogosférico, houve um blogue que se atreveu a fazer-nos referência. Imagino que não tenham noção do caminho que trilharam, do Delito que cometeram. Seja como seja, agora não há volta a dar. Boa sorte, meus caros... Esse sim, foi um verdadeiro Delito de Opinião (e você, caro Pedro Correia, veja lá onde se meteu).

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publicado às 01:44


Cadáveres esquisitos

por Rogério Costa Pereira, em 19.12.10

Farto.

Essa é a palavra. Estou farto da blogosfera tradicional, dos seus maiores e menores, do comentar diário dum país que se perde. Actualidade, política, crise, futebol, Sócrates, Cavaco. Ganhei alergia à vontade de botar faladura sobre tudo o que mexe e mais alguma coisa. Claro que, por vezes, me apetece acrescentar algo. Discorrer acerca do idiota do Assange (um doze de Setembro), dos enigmáticos mercados. Da modorra das presidenciais, cheias do soporífico Nobre, do reeleito Cavaco (e de quanto isso me agonia), do cata-vento Alegre e de como Sócrates deseja ardentemente que ele perca. E do meu Sporting; tenho pensado muito no meu Sporting e na forma como a doença da indiferença sobre o seu perder-e-perder se está a apoderar de mim. Da cartilha gasta do Villas-Boas. Do Barcelona, que pinta quadros todas as semanas. Do Real, que não vai ganhar nada enquanto houver este Barça de Guardiola. De Guardiola e de Messi e das razões de serem os melhores do mundo, apesar de não serem portugueses. De como nenhuma equipa de Mourinho jogou metade do futebol do Barça. Do Barça do incógnito Guardiola (ainda hoje espetaram cinco ao Espanhol).

E de Sócrates.

Apetece-me muito falar do homem que com empenho apoiei. E de como me enganei. Tenho vontade de falar dos clientelismos que Eça tão bem retratou em qualquer uma das suas obras. Do polvo socialista – que podia ser social-democrata, é certo –, que é a imagem cuspida do povo que somos. Tenho vontade de falar de como a culpa é nossa, de que somos realmente uma choldra ingovernável.  Tenho ânsias de dizer que estaríamos como estamos, com ou sem Sócrates. Tenho uma imensa vontade de dizer que em Portugal poucos querem trabalhar, todos se querem empregar. Falaria de Portugal como uma doença sem cura. E faria um parêntesis para fazer ao Portas a devida vénia pela forma como se recusou a falar dos peidos do Assange (chamai-lhe populismo ou um pífaro, mas o homem disse-me os pensamentos).

Mas, como dizia, hoje-por-hoje, estou farto das tricas e dos enredos blogosféricos. E, por isso, não vou dizer nada disso. Porque estou farto, como já disse, mas acima de tudo porque não tenho nada a acrescentar (e porque me faz dor nos ouvidos a imensa gritaria). Não me meti nisto – em nada disto em que me meti – para ganhar encómios ou comendas. Sou o que sou; e como sou. Neste sete anos de blogosfera, ganhei e perdi amigos. Não me arrependo duma vírgula da substância do que disse, embora lamente a forma como disse algumas das coisas que disse. Lamento como, movido por maus sentires, pelo meu repentismo à flor da pele, não excepcionei das minhas críticas, quem delas merecia ser excluído. A este propósito, e refiro-me às árvores que ardi nos fogos que ateei, arrependo-me de não ter chamado alguns bois pelos nomes, para que outros soubessem que não era a eles que me dirigia.

Conheci por aqui do melhor que tenho (elas e eles sabem quem são), conheci por aqui dos seres mais rasteiros que pela minha vida se cruzaram, autênticos vermes mal-fodidos.

Isto dito, e porque já me alonguei em demasia, quase relegando para rodapé o que tenho para dizer de novo – que o resto é velho e já sabido –, eis a novidade. Vou fazer uma pausa (pode ser coisa de semanas ou de anos) nesta pegada que partilho com a minha querida e única Isabel. Com a minha luso-bifa favorita, que me pôs dois quadros na parede; e com os ainda pouco evidentes na minha vida (por uma questão de oportunidade, estou certo) Luiz e besugo.

Adoro escrever, viveria para isso. Não por vocês, mas por mim e pelos meus. Do que aqui fui deixando, abominado por uns e elogiado por outros, constato que o registo que mais prazer me dá e que tive o cuidado de, para mim e para os meus, guardar aqui, nada tem a ver com o que relato nos parágrafos primeiros deste post. Não que almeje ser escritor (palavra maldita e maldita palavra) ou algo que se assemelhe. Livro escrito por mim, ou porque não sou apresentador de telejornal ou de cena de revista domingueira (ou pura e simplesmente porque não dou uma para a caixa), pouco venderia e, por certo, que não me colocaria o pão na mesa. À parte o facto de poder ganhar dinheiro com a escrita – único motivo para, em papel, partilhar letra minha, coisa que por certo não desdenharia –, (hoje) nada me atrai em anuir na publicação dos meus pensamentos e estórias. Quanto mais não seja porque me agrada a forte possibilidade de vir a ser o único português vivo sem “obra” publicada. E, agora a sério, porque escrever dói-me muito. E não me apetece, nem me parece bem, vender os meus padecimentos.

Tempos houve em que dei por mim a mandar meia dúzia de coisas para uma ou outra editora. A resposta era sempre a mesma, que escrevia bem, mas que escrevesse algo mais largo, com mais páginas e maior fôlego, que os meus micro-micro-estares não vendem. E têm toda a razão. O problema é que tenho uma vontade enorme em terminar assim que começo (se a minha escrita e as minhas artes de alcova se assemelhassem estava bem fodido – irresistível, este duplo sentido).  No entanto, assevero, não trocaria, por todo o dinheiro do mundo, a “arte literária” de quem se vê nos tops – de quem escreve a metro – pela minha forma de dar palavras aos sentires. Jamais me compararia com um José Rodrigues dos Santos, que precisaria de muitas vidas recheadas de muita sopa para escrever um décimo do que eu escrevo (esta foi à Mourinho).

Por causa desta minha inclinação para as rapidinhas, sempre vi no conceito de cadáver esquisito uma boa solução. Quer do ponto de vista de deixar andar uma estória e de ter um parceiro que me pusesse freio aos acabares, quer no que respeita à disciplina que daí me poderia advir. Sem falar no carácter pedagógico da coisa. Fiz três convites, desde que tal ideia me ocorreu. Os dois primeiros foram simpática e razoavelmente enjeitados. O terceiro foi aceite. Se há 6 meses me dissessem que, daí a esse tempo, estaria em pleno cadáver com quem ora me encontro, recomendaria tratamento psiquiátrico a quem tal me lesse nas entranhas. A verdade é que hoje bendigo quem me deu tampa. Quem ora se aventurou comigo é exactamente o que sempre procurei. Alguém que me dá luta, que escreve bem, e que tem a suprema pachorra de esperar uma semana pelo que se segue (regra imposta pelas galinhas com quem tenho de me levantar, e depois bulir o dia inteiro – só escrevo de madrugada e aos fins de semana).

Falo do joshua. Alguém a quem ainda hoje o Valupi apelidava de castiço, por ter repetido uma mesma ideia em três blogues diferentes. Eu, anos atrás, antes de ter sido promovido a não sei bem o quê (e mesmo isso há-de ter sido mais pela companhia do que pelo merecimento – há mesmo um estupor que assevera que lhe implorei entrada num blogue), fiz bem “pior” que isso. Quem não se sente ouvido, caro Val, precisa de se repetir até à exaustão, carece de aproveitar todos os microfones. Nem todos escrevem na aspirina b, ou na jugular, ou no arrastão. Ou no 31 da Armada. Se o meu filhote de três teclasse umas letras neste último, por exemplo, teria por certo mais leitores do que a Isabel Moreira tem hoje nesta pegada. Sem qualquer desmerecimento para ti, Val, que bem sabes o quanto admiro a tua escrita, embora (confesso) me venha espantando alguma da tua última teimosia – se eu não te conhecesse de outros fados, se eu não soubesse que queres realmente o melhor para o país, se eu desconhecesse que nada ganhas em tomar partido, tentar-me-ia a pensar que, das duas uma, ou estavas cego ou deste em parvo.

O joshua, dizia. Há cerca de uma semana, desafiei-o para o tal do cadáver. A ele, a quem tanto maltratei, a quem tanto ignorei, a quem tanto censurei. Do alto da primeira liga blogosférica em que me via. Não que ele fosse propriamente um anjinho, é certo, mas a verdade é que lhe fiz o pior que me podem fazer. Não lhe passei cartão. Hoje, o joshua é “apenas” a minha cara-metade nisto das letras. Não podíamos ser mais diferentes em quase tudo. O tipo é do FêCêPê, é crente (de quem crê) na religião em que me empurrarram até  ao crisma e, aqui entre nós, politicamente (para além da náusea que nos provoca o som e a imagem de quem nos governa), não temos puto em comum.

Em suma, somadas as parcelas que com paciência vos pintei, deu nisto. Encetámos algo sem fim à vista e que, falo por ambos, nos está a dar um gozo imenso (é para isso que a vida serve, certo?). No joshua encontrei o parceiro ideal para concretizar o que, a esta hora, já leva seis capítulos (recebi agora a indicação do sexto, que ainda não li). Mais importante do que os cadáveres esquisitos (e se isso é importante!), mais importante do que a dedicação ao nosso João, é a certeza de que encontrei no Joaquim um tipo que, sem me conhecer, se meteria agora no carro, lá dos nortes por onde vive, para me vir ajudar a consertar uma torneira que pinga. E a certeza de que eu faria o mesmo por ele. É uma honra partilhar os cadáveres esquisitos, cuja ligação aqui deixo, com tamanho ser.

O que dali sair a ele se deve. Ele sozinho era capaz, eu não!

Obrigado, caro Joaquim.

(hei-de por aqui ir dando nota dos novos capítulos, e, às tantas, daqui a uma semana ou isso, cá estarei a distribuir cacetada).

 

PS - É tarde pra catano. Amanhã encho isto com os restos dos links e corrijo as gralhas, as falhas e os pontapés na gramática. Agora vou ouvir o galo cantar e depois vou dormir.

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publicado às 04:59


O placebo do Afonsinho

por Rogério Costa Pereira, em 30.10.10

Este Afonso diz-se responsável por "80% dos desgraçados" que "tropeçam" no blogue do Filipe Nunes Vicente. Já conheço o FNV há tempo suficiente para não gostar dele; já no tal de Afonso, o responsável, nunca tinha reparado (até já posso ter tropeçado nele, mas não o distingo no enxame). Quem és, rapaz?, que nem o 31 te explica (só pergunto porque reparei que calha a moda de o 31 se andar a explicar ao mundo)!

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publicado às 01:40


É certo que nunca votarei Passos Coelho

por Rogério Costa Pereira, em 29.10.10

Porém, para não ceder a tentações, tenho mesmo de parar de ler a Câmara Corporativa. Aquilo está para a blogosfera como o canal do Benfica está para a televisão. A realidade vista por um canudo.

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publicado às 00:59


Logo a ele, que tanto nutre

por Rogério Costa Pereira, em 21.10.10

Zelota do sistema, boçal, enfatuada e deselegante senhora, então chamas Barbosa ao Tabosa?

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publicado às 15:32


O seu a seu dono, pois então

por Rogério Costa Pereira, em 21.10.10

«O 31 da Armada vangloria-se de um vídeo sobre Sócrates que estará a fazer grande sucesso no Youtube. Acrescentamos nós - e nos sites de alguns jornais e até - sim, sim - já terá passado na RTP N, a tal que nos sai directamente do bolso para fazer serviço público.
Pena é que, em mais um gesto para a transparência do debate público, o 31 da Armada não divulgue as relações laborais e contratuais existentes entre os autores do blogue e o PSD.»

Toda a gente terá legitimidade para colocar a questão nestes termos, concedo, mas não deixa de ser curioso (hilariante mesmo) verificar quem lança tal desafio.

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publicado às 15:26


Da impunidade total

por Rogério Costa Pereira, em 02.10.10

"E agora, como noutras vezes, insultam, insultam e insultam e não admitem, sequer, a crítica, ou o simples registo do insulto. O 'poder natural' que ainda julgam possuir coloca-os nesse estatuto. Impunidade total."

Quem escreveu a frase atrás transcrita chama-se João Magalhães, João Magalhães, João Magalhães, João Magalhães, João Magalhães... Se algum dia ele insultar alguém, o que considero em tese e para mero efeito de raciocínio – que nunca tal aconteceu –, já sabem a quem pedir satisfações. Ao João Magalhães, João Magalhães, João Magalhães, João Magalhães, João Magalhães...

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publicado às 00:35


Câmara Corporativa e Nogueira Leite: a parceria que faltava

por Rogério Costa Pereira, em 01.10.10

E eis que, nestes tempos estranhos, o Câmara Corporativa e o Nogueira Leite revisitam um inimigo comum. Às tantas, o tal do Professor de Economia também pode fazer uma perninha no CC para alguns assuntos, digamos, dedicados. Afinal, vale tudo, certo?

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publicado às 10:00


Complicadex

por Rogério Costa Pereira, em 27.09.10

«Faço parte desse grupo de um milhão de pessoas que no início do mês de Setembro recebeu uma carta da Segurança Social. Nela, sou convocada a fazer prova da minha condição de recursos entre os dias 10 e 30 deste mês. No meu caso, o que está em causa é manter ou perder os 22,59 euros que recebo de abono de família.» (Ler o resto no Minoria Relativa)

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publicado às 18:21


Jugular tem um novo autor: bem-vindo, Paulo

por Rogério Costa Pereira, em 12.09.10

A estreia promete: "Jugulares deixam-se dominar no blog" (pela tua saúde, não me linkes em resposta, que, a julgar pelo que relatas, ainda apanhas umas palmadas). PS: a cena da psicologia invertida?, ele quer é um link? Resiste! Ups, psicologia invertida outra vez. Aconselho-te a resistir, atenção às "naturais shyznogudisses" (posts feitos de links e quejandos são bem gajos para mandar um gajo abaixo).

Adenda: como és novo nisso, imagino que não faças ideia do que raio aconteceu aos links directos para os nossos posts (meus e da Isabel). Daí não te perguntar o que raio aconteceu aos links directos para os nossos posts (meus e da Isabel).

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publicado às 01:37


Mais um blogue de merda

por Rogério Costa Pereira, em 28.03.10

"Quero desde já prevenir o preclaro (ó pra mim a usar um termo do Tiago para desenjoar) leitor para o facto de que sentirá um evidente desnível intelectual entre si e os autores deste cantinho idílico da blogosfera portuguesa: é que nós fazemos parte dessa casta (e como, ó deuses, é difícil aceder a tal patamar) de indivíduos cuja inteligência é claramente superior à de quase todos os restantes seres humanos – o que, como devem imaginar, dá enxaquecas insuportáveis. Quase todos porque não ousamos equiparar-nos ao Daniel Oliveira, um verdadeiro very liberal à americana [“I provisionally define liberalism (as opposed to conservatism) as the genuine concern for the welfare of genetically unrelated others and the willingness to contribute larger proportions of private resources for the welfare of such others. In the modern political and economic context, this willingness usually translates into paying higher proportions of individual incomes in taxes toward the government and its social welfare programs”]. Temos, ainda assim, algo com que contrabalançar: somos extremamente bonitos, logo intelectualmente superiores. Como a Joana Amaral Dias, vá; mas em homem." (Rui Passos Rocha, A DOUTA IGNORÂNCIA)

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publicado às 00:52


O remorso de gente

por Rogério Costa Pereira, em 06.02.10

Eça traçou-nos o perfil à espadeirada. Se percorrermos os seus romances, contos, cartas, acabamos por dar de caras, aqui e ali, com o filho da mãe e com a prima, com o doutor e com o vizinho. O deputado e a puta. O sério e o trafulha. O circunspecto e o fogoso. O cão e o gato. Eu, tu, ele, nós, vós, eles. Estamos lá todos. Ainda que sem absoluta correspondência, é raro não obter, cortando daqui e colando ali, o retrato de alguém conhecido. Não há defeito ou feitio que Eça não tenha passado para o papel.


De todos os retratos traçados, o mais marcante – por ser o que mais predomina na selva – é o de Dâmaso Cândido de Salcede, o da adresse riscada e corrigida para Grand Hôtel, Boulevard des Capucines, Chambre nº 103.


Ao longo da vida, pude encontrar aqui e ali partes desse ser untuoso, escorregadio e gelatinoso. Desse sujeito em forma de jogo de aparências, onde nada é o que parece mas em quem, paradoxalmente, tudo acaba por ser deliciosamente óbvio. Esses dâmasos da vida encontram-se por todo o lado, aparecem-nos à frente em qualquer tipo de circunstância e ficam ali, presos ao chão por uma mola, a fazer poing-poing-poing.


A partir de certa altura, comecei a encará-los como um jogo com a natureza. A mãe dita coloca-me à frente um dâmaso, ou um braço dele. Nas olheiras de uma segunda-feira de manhã ou nos fumos de um sábado à noite. Na caixa de um supermercado ou de beca vestida. A qualquer momento, em qualquer lugar. É um pacto que temos, eu e a essência. Ela, quando lhe dá na gana, atira-me com um. A minha comissão é dar com ele, apontá-lo a dedo. Normalmente ganho, outras vezes aceito ter perdido, que nem todos são assim tão óbvios – atributo que ganharam quando perceberam o óbvios que são. Folha daqui, ramo dacolá e vão tapando as vergonhas.


Tudo isto para dizer que nunca – mas nunca, mesmo – tinha pensado encontrar O ser em toda a sua grandeza, de forma tão aparatosa, tão óbvia e tão declarada como me aconteceu recentemente. Ao primeiro vislumbre, que nem foi visual, ouvi logo do imenso clarão negro que dali emanava. E o meu coração acelerou – tu queres ver?, pensei.


Era (é) de forma tão esplêndida, o espécimen, que até fiquei algo enfeitiçado, por dessa feita me estar a ser dado como que um prémio por anos e anos de esforço e dedicação à cata de. Parecia o modelo de Eça, o da adresse corrigida ele mesmo. O original tão original que fazia o original parecer incompleto. Até errado. Eis o homem, pensei. E agora vou escrever um livro.


Apareceu de abraço sempre armado, de elogio sebento na ponta da língua e da pena. Mas, dissesse o indivíduo o que dissesse, escrevesse sobre o que escrevesse, eu só conseguia ler algo como isto: “Fizemos armas, bric-a-brac, discutimos... Um dia chic! Amanhã tenho uma manhã de trabalho com o Maia... Vamos às colchas”. Sentei-me e esperei e nunca fui às colchas com ele. Avisei quem tinha de avisar e quem podia dispor-se a ir às colchas. Esperei sentado. Não pelo tempo que a coisa ia demorar – que não perspectivava ser muito –, mas porque queria assistir de cadeira ao espectáculo que eu sabia inevitável, esperando que ninguém querido se magoasse.


Lamentavelmente, não foi assim. Talvez o meu aviso – desculpei-me – tenha sido um pouco tímido, talvez as pessoas não lhe tenham ligado muito. Fosse o que fosse, confessei-me depois, a verdade é quando a coisa se deu – o artigo plantado na Corneta do Diabo – até eu fui surpreendido, sem tempo de ir a correr ao Palma Cavalão (também esta curiosa personagem, director da Corneta, começa por aí a proliferar, qualquer dia dedico-lhe uns louvores).


Não era nada disso. Afinal, também o Eça tinha ficado aquém, percebi então. E eu com ele. Estávamos perante algo de novo, mistura de rematada insídia, intrujice cobarde e tiro nas costas. Qual Cavalão qual quê? O que eu tinha entre mãos era algo bem mais complexo. Não exigia o recurso – ainda que metafórico – a directores de jornais como o Cavalão, corruptos e caluniadores. O caso que se me apresentava, e essa foi a minha falha, é que aquele Dâmaso era auto-suficiente. Um Dâmaso-Cavalão. E nesse caso – pus-me nos sapatos dele –, para quê recorrer a outsorcing?


Com esta mistura explosiva é de chamar cópia ao original, que esse que eu conhecia e tinha antevisto e aprendido era só o velho e gasto Dâmaso. Cobarde, repelente, filho-de-agiota-agiota-é, vigarista, aldrabão, impostor, egoísta, sem réstia de ser homem – um cabrão, em suma. Este, sendo tudo isso, era mais ainda. Uma verdadeira e inútil aberração, espécie de prejuízo de pôr um burro a fornicar uma égua.


Andava ele, soube-se depois, de porta em porta a dizer: eu estive lá e sei dos recônditos. Eu conto! Quem dá mais? Não te chega? Não é suficientemente escabroso? – olha que ele chamou àquele filho da puta. Toda a gente já sabe? Então eu tenho aqui outro segredinho acabado de inventar – podes chamar-lhe investigação, se o publicares. Dou-te o que quiseres, quando quiseres, onde quiseres. É preciso é que me pagues com alguma coisa que me enfraqueça a dor que sinto. A dor de não ser gente.


(eu) Eu não sei o resto da história – que ainda está para vir –, mas adivinho-a. Nada te resolverá o problema, minúscula realidade!, nem à esquerda nem à direita. Nasceste com essa dor de não ser gente e há-de ser essa dor que te há-de enterrar, num cemitério deserto, sem ninguém a acompanhar os teus restos com forma de homem sem nunca o teres sido.


E até na morte serás falso.


É que nas costas dos outros vemos as nossas. Não sabes (eu sei que não), mas ensino-te se puderes: por mais que digamos mal uns dos outros – aquele “nós certos, eles errados” que te chega às ventas –, somos homens e mulheres. Tu és um verme e a gente – gente! – já percebeu.


Nem chegas a ser cabrão, que nem nunca terás quem te possa pôr os cornos. És apenas um remorso de gente.


(também no homem-garnisé)

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