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No dia 9 de Agosto de 1862, o compositor francês Hector Berlioz, assumiu o papel de maestro, na estreia da sua ópera “Beatriz e Benedicto”. O evento realizou-se no Neues Theater, em Baden-Baden. |
“Beatriz e Benedicto” é uma ópera cómica, em dois actos, com libreto em francês, escrito pelo próprio compositor, baseado na obra de Shakespeare “Muito barulho para nada”. Berlioz terminou a partitura desta ópera logo depois de terminar e antes de produzir a monumental ópera “Os Troianos”. Pouco depois da sua triunfante estreia, Berlioz dirigiu as duas primeiras actuações de uma versão alemã de “Beatriz e Benedicto”, em Weimar.
Como o próprio Berlioz refere nas suas memórias, em Weimar foi “inundado por todo o género de amáveis atenções”. A ópera “Beatriz e Benedicto” não é levada à cena com frequência e nunca se tornou parte do habitual repertório operático. No entanto, existem várias gravações e a sua abertura, que refere várias passagens da ópera, é frequentemente ouvida nas salas de concerto.
No dia 28 de Julho de 1840, estreou-se, em Paris, a Grande Sinfonia Fúnebre e Triunfal, do compositor francês Hector Berlioz. Foi o próprio compositor que dirigiu a orquestra. Com uma espada, em vez de uma batuta! |
A Grande Sinfonia Fúnebre e Triunfal, op. 15, é a quarta e última sinfonia de Berlioz. O governo francês patrocinou a obra para as comemorações do décimo aniversário da Revolução de Julho, que levou ao poder o Rei Luís Filipe. Berlioz tinha pouca simpatia pelo sistema, mas aproveitou a oportunidade de ganhar os 10 mil francos oferecidos pelo governo.
Inicialmente intitulada “Sinfonia Militar”, a partitura foi composta em apenas 40 dias, segundo afirmou o próprio compositor, que usou partes de outras obras que ainda não tinha acabado.
A estreia foi um estrondoso sucesso. Foi interpretada mais duas vezes em Agosto e tornou-se uma das obras mais populares durante a vida do compositor. Berlioz fez uma revisão à sinfonia em Janeiro de 1842, adicionando uma parte opcional para cordas e um coro final, com um texto de Antony Deschamps. Richard Wagner assistiu a uma interpretação desta nova versão, na Salle Vivienne, no dia 1 de Fevereiro de 1842. No dia 5, disse a Robert Schumann que encontrou passagens, no último andamento da sinfonia de Berlioz, tão “magníficas e sublimes que nunca será possível ultrapassá-las”.
No dia 14 de Julho de 1795, a canção 'A Marselhesa', composição de Rouget de Lisle, foi proclamada hino nacional da França.
Rouget de Lisle, que viveu entre 1760 e 1836 foi oficial do exército francês em Estrasburgo e é o autor da letra e da música do “Chant de guerre pour l'armée du Rhin”, uma canção revolucionária. O sucesso desta composição foi tão grande, especialmente entre as unidades do exército de Marselha, que se tornou o hino nacional francês sob o nome de “La Marseillaise”.
Napoleão Bonaparte baniu A Marselhesa durante o império, assim como Luís XVIII na segunda restauração, devido ao seu carácter revolucionário. A revolução de 1830 restabeleceu-lhe o estatuto de hino nacional. Entretanto, Napoleão III tornaria a bani-la até que, em 1879, com a instauração da III República, a canção foi definitivamente confirmada como o hino nacional francês, acto esse reafirmado nas constituições de 1946 e 1958.
Alguns compositores aproveitaram o tema para as suas obras. Entre eles encontra-se Hector Berlioz, que, em 1830, reescreveu a Marselhesa para orquestra completa e coros e dedicou a obra ao autor original do hino que, na altura, vivia na pobreza, em Choisy, perto de Paris. Rouget de Lisle escreveu a Berlioz uma carta de agradecimento, no dia 30 de Dezembro de 1830, convidando-o a fazer-lhe uma visita. Berlioz respondeu-lhe que o iria visitar depois do seu regresso de Roma, onde tinha que se deslocar para receber um prémio. Acontece que Rouget de Lisle morreu entretanto e Berlioz nunca o chegou a conhecer.
No dia 8 de Março de 1869 morreu, em Paris, o compositor francês Hector Berlioz. Tinha nascido em La Côte-Saint-André, perto de Grenoble, a 11 de Dezembro de 1803. Embora muito cedo revelasse talento musical, aos dezoito anos a família enviou-o para Paris, para tirar um curso de medicina. Atraído pelo Teatro da Ópera e pelo movimento artístico da metrópole, não tardou em trocar a universidade pelo conservatório, onde só conseguiu entrar aos 22 anos: a desaprovação dos pais custar-lhe-ia quase dez anos de aborrecimentos.
A vida de Berlioz foi marcada por constantes dissabores. Apaixonou-se perdidamente pela actriz irlandesa Harriet Smithson, mas só depois de seis anos de sofrimento casou com ela… e depois foram os dois infelizes. Depois de várias tentativas sem sucesso, conquistou, em 1830, o prémio de Roma.
Berlioz não conseguia fazer aceitar a sua arte: a miséria material persegui-lo-ia até aos últimos dias. O ambiente de Paris era-lhe em tudo adverso: a música sinfónica e instrumental era inteiramente desprezada, em benefício de uma vaga de óperas medíocres, de Auber, Halévy e outros.
Para sobreviver, colaborou no Jornal dos Debates, como crítico musical, trabalho que odiava. Em 1839 foi nomeado conservador da biblioteca do conservatório, único posto oficial que ocupou. A partir de 1840, viajou como regente de orquestra. Foi dessa época a sua paixão por Marie Recio, cantora sem sucesso, e que não lhe traria menos infelicidades do que a primeira mulher. Recebeu, contudo, o estímulo de um reconhecimento entusiástico por parte de Paganini, que o considerava dono de um invulgar talento. Em 1852, Liszt organizou em Weimar uma ‘Semana Berlioz’, cujo êxito não chegou para equilibrar a situação financeira do compositor. A sua obra continuava a não ser muito apreciada na França.
Os últimos anos foram os mais amargos para Berlioz. Apenas uma viagem à Rússia, em 1867, o salvou do total colapso financeiro. Deu uma série de concertos em Moscovo, conheceu a música do grupo dos ‘Cinco’ e descobriu o génio de Mussorgsky. Mas acabaria por morrer na solidão, em Paris, no dia 8 de Março de 1869.
No dia 11 de Dezembro de 1803 nasceu, perto de Grenoble, o compositor francês Hector Berlioz, cuja vida, passada entre sucessos e tormentos, faz jus à ideia de que o artista é sempre um sofredor. É um dos mais vivos símbolos do artista romântico, com toda a grandeza que o romantismo implica nos homens da arte e da cultura do séc. XIX: Génio assombrosamente original, vida cheia de contratempos, amores obsessivos e perniciosos, talento oscilando entre a obra genial e a incompreensão de quase todos.
Quis aprender música enquanto jovem, mas a família mandou-o estudar medicina. Só aos 22 anos conseguiu entrar no Conservatório, mas teve de concorrer 4 vezes ao Prémio de Roma para conseguir vencê-lo. Apaixonou-se perdidamente pela actriz irlandesa Harriet Smithson, mas só depois de seis anos de sofrimento casou com ela… e depois foram os dois infelizes.
Uma das suas principais obras, “A Morte de Cleópatra”, foi a última das três tentativas falhadas para ganhar o Prémio de Roma. O júri recusou energicamente atribuir-lhe o prémio, para não mostrar apoio oficial a um jovem que revelava “tendências tão perigosas…”
Do longo padecimento amoroso pela actriz Harriet Smithson nasceu a obra-prima de Berlioz: a “Sinfonia Fantástica”. A intenção era descrever aquele amor obsessivo, em que a amada aparece e reaparece em cada andamento, como o que o próprio compositor admitiu ser uma “ideia fixa”.
No dia 6 de Dezembro de 1846 realizou-se, na Ópera de Paris, a estreia de “A Condenação de Fausto”, do compositor francês Hector Berlioz. O próprio compositor ocupou o lugar de maestro. É uma das muitas obras musicais do séc. XIX, que se baseia na peça “Fausto”, do escritor alemão Wolfgang von Goethe. Muitos compositores, incluindo Wagner, Schumann e Liszt, escreveram música baseada neste poema. Berlioz leu, pela primeira vez, a tradução francesa do poema, quando, aos 23 anos, era estudante de medicina. Fez duas tentativas de escrever a música. A primeira, pouco depois de ter lido a história, compreendia oito peças de música, descrevendo oito cenas do poema. Não ficou satisfeito e, como tinha planos para escrever uma obra mais extensa, retirou as oito peças de publicação e destruiu todas as cópias existentes. A segunda tentativa, que é a forma actual da “Condenação de Fausto”, é uma obra mais grandiosa e foi escrita durante uma viagem de Berlioz à Europa, em meados de 1840. Uma parte da obra foi terminada quando regressou a Paris.
O compositor pensou que a estreia da peça, em Paris, seria um sucesso, uma vez que o seu nome já era conhecido e já tinha tido um grande sucesso com a sua última obra, “Romeu e Julieta”. No entanto, poucas pessoas assistiram e a decepção ficou bem patente numa passagem das suas memórias:
“A execução de ‘Fausto’ teve lugar numa sala meio-vazia. O público parisiense, supostamente adepto de música, ficou em casa, interessando-se pouco pela minha obra, como se eu fosse um mero estudante do conservatório. As duas actuações na Opera-Comique não tiveram mais audiência do que as óperas mais rascas do repertório daquele teatro.”
“Nada na minha carreia artística me feriu tanto como esta inesperada indiferença. Foi uma descoberta cruel, mas útil, na medida em que decidi que, a partir de então, nunca mais arriscaria nem uma moeda de vinte francos na popularidade da minha música com o público de Paris. Espero, sinceramente, que isto nunca mais volte a acontecer, mesmo que viva cem anos.”
Orquestra Sinfónica da NHK (Tóquio), Dir. Charles Dutoit / @ NHK Hall, Tóquio, 4.Ago.2006
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