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A entrevista ao autor é de Fevereiro, o conselho (dedicado a quem acha que o actual fartar-vilanagem é o caminho) é de hoje. Leiam o livro! "Não há dinheiro", diz o outro. O autor, à semelhança de Marc Roche, que na introdução à edição portuguesa de "O Banco" dedica umas palavrinhas ao António "há que baixar os salários" Borges, revela onde pára o dinheiro e quem realmente viveu -- e vive -- acima das possibilidades. Não das suas, mas das dos outros. Tic-tac-tic-tac...
«O jornalista e investigador espanhol Santiago Camacho, autor do livro "A Troika e os 40 Ladrões", sobre a crise económica, disse à Lusa que Portugal foi o país europeu "mais castigado" pelas empresas de notação financeira.
"O processo português foi terrível porque sempre que o país queria levantar-se vinha a Fitch, a Moodys e a Standard & Poor e todas estas empresas de notação atacavam ao mesmo tempo, cumprindo as suas próprias profecias. Baixavam os ratings e a situação afundava-se ainda mais, tal como elas previam" disse à Lusa Santiago Camacho a propósito do lançamento em Portugal do livro sobre a crise económica.
"Sem chegar ao extremo estrutural grego, Portugal foi provavelmente o país que mais sofreu o castigo dos mercados" diz Camacho que dedica um longo capítulo (Portugal, a auto-estrada para o inferno) à situação portuguesa.
Para o autor, os "40 ladrões" são os banqueiros, os investidores e as agências de rating, "empresas que estão a tirar dinheiro aos contribuintes" através de paraísos fiscais.
"Os Estados como Portugal, Grécia, Itália e Espanha têm dívidas, mas uma boa parte dos défices públicos ficaria resolvido se não fossem as enormes fraudes cometidas por empresas que estão a pagar muito menos impostos do que aquilo que deveriam de facto pagar porque utilizam mecanismos de engenharia financeira através da banca offshore", diz Santiago Camacho que escreve também sobre as organizações internacionais responsáveis pela crise.
Fonte: Jornal de Negócios
A Presidente Dilma veio cá à Europa ter uma conversa com a senhora Merkel. O dinheiro que o BCE do senhor Mário Draghi que inunda a Europa, é obtido pelos bancos a taxas baixíssimas e depois utilizado na especulação no Brasil onde obtém taxas de 13%...
Os mesmos que desviaram o dinheiro da economia para brincarem à especulação não aprenderam nada nem estão interessados em aprender.A ganhar dinheiro desta forma percebe-se mal que as empresas e as famílias não possam obter directamente no BCE os empréstimos que precisam a taxas de 1 e 2 %.
É,claro, que o dinheiro não chega à economia enquanto os Estados não colocarem entraves a esta especulação desenfreada. Podiam começar com os 3 mil milhões que o Estado Português tem reservados para a recapitalização da banca. O dinheiro só deveria entrar na banca depois de estar garantido que será utilizado na economia.
A banca faz-se de "lorpa" ao dizer que quer o dinheiro mas não quer o estado como accionista .Pois, não, quer estar de mãos livres para continuar com o circo!
PS: a partir de Expresso - Luis Marques
O primeiro ministro Espanhol lançou um aviso ao Presidente Francês e ao Presidente do BCE aconselhando prudência ao falarem de Espanha.
A Espanha é um grande país, com uma economia que dá cartas no concerto europeu. Os meios necessários para continuarem com a táctica do "toca e foge" como há muito fazem com Portugal e a Grécia, são de tal envergadura que os efeitos colaterais podem rebentar nas mãos de quem dirige a orquestra.
Após dois dias de subida de juros das obrigações entre grandes temores sobre a solvência de Espanha, o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, pediu “prudência” aos líderes europeus. Mario Draghi, do Banco Central Europeu, bem como o Governo alemão foram aconselhados a não fazerem declarações públicas sobre questões da economia espanhola. Artigo original – La Razón . E, ainda:
Segundo o diário de Madrid, o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy lembrou o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, que os representantes de Espanha “não falam sobre ninguém”. Durante a campanha para as próximas eleições presidenciais, o Presidente francês manifestou publicamente as suas dúvidas quanto à solvência de Espanha, e referiu a má gestão do antecessor de Rajoy, José Luís Zapatero. Artigo original – ABC .
Apesar das enormes somas de dinheiro que o BCE injectou nos bancos a economia não está a ser apoiada. Os bancos têm utilizado esse dinheiro para comprar dívida pública. As empresas e as famílias não estão a ter o necessário acesso ao crédito. Mesmo que pontualmente apareçam sinais ( como o aumento de crédito para habitação).
Em Dezembro e Fevereiro, o BCE concedeu aos bancos 1,02 biliões de euros de liquidez a três anos, com objectivo de prevenir um ‘credit crunch' na zona euro. No entanto, ao invés de chegar à economia real, este capital tem sido fortemente utilizado na compra de dívida soberana e também de obrigações emitidas por bancos. Portugal não é excepção a esta conjuntura, com os bancos portugueses a aumentarem a sua exposição à dívida pública em 4,2 mil milhões de euros em Fevereiro - para um novo recorde de dívida pública nos balanços, superior a 29,8 mil milhões de euros - aos quais se somam mais 4,2 mil milhões de euros investidos em dívida emitida por bancos. Já para o financiamento às empresas, através da compra de títulos de dívida, foram reservados apenas 600 milhões de euros no último mês.
Desta forma como vai a economia crescer como espera Passos Coelho?
A notação podia e devia ser dada por instituições financeiras reputadas e independentes como o FMI, o BCE ou a Reserva Federal Americana, mas a verdade é que países e empresas estão nas mãos das três grandes. Todas de raiz anglo-saxónica!
O processo já arrancou mas para que se alcance uma real concorrência é preciso que os investidores acreditem na nova agência e que grandes empresas, bancos e países adiram ao projecto. Tem um ás de trunfo:
Trata-se de um estudo da Roland Berger que mostra que a Moody's e a McGraw-Hill – a casa mãe da S&P – são propriedade das mesmas sociedades de investimento norte-americanas: Vanguard, Capital World, State Street, BlackRock, para citar apenas algumas. Estas ligações levantam a questão do conflito de interesse, porque as agências também classificam as empresas que são suas acionistas. Depois, o estudo sublinha a existência de “estruturas de caráter monopolista” no mercado de notação de crédito, dada a interpenetração do setor e das quotas de mercado dos seus atores.
Nada vai ficar como estava, apesar das três grandes terem margens de lucro de 40% e terem na mão os mercados financeiros com quem há muito trabalham.
O BCE já vai na segunda operação de injeção de dinheiro nos bancos. Qual é a vantagem para a economia real?
Para já os bancos substituem empréstimos a curto prazo por créditos a três anos mantendo ou baixando as taxas de juro. Uma belíssima oportunidade de fazer lucros imediatos. E, as PMEs ?
"Financiamento à economia foi prioridade da segunda LTRO
Mario Draghi disse na última conferência de imprensa que sobretudo esta segunda operação de cedência de liquidez a longo prazo seria um apoio para as pequenas empresas. Pelo menos à escala do euro, a ambição de Draghi poderá ser conseguida. Os dados de Janeiro do BCE sobre a circulação de moeda (M3) e sobre os empréstimos ao sector privado já mostraram alguns sinais de que o primeiro leilão já teve efeitos positivos discerníveis na economia real. Em Portugal, esse particular torna-se mais complexo porque, por força do esforço de desalavancagem a que a banca nacional está obrigada, os efeitos poderão ser limitados. Em concreto, a banca comprometeu-se a ter um rácio de transformação (depósitos vs crédito) de 120% até 2014. Nesta altura, em média, esse rácio ronda os 140%, o que significa que a banca terá de angariar mais depósitos e conceder menos créditos a empresas e famílias.
"Estas operações não resolvem os problemas estruturais ou de solvência que existem na Zona Euro, mas dão realmente aos investidores uma indicação de que o BCE está mais disposto a apoiar o sistema financeiro
Rudemente, sem rodeios, Mário Dragi o Presidente do BCE veio dar uma estocada que se não é final anda lá próxima. "Para Mario Draghi, antigo banqueiro na Goldman Sachs e novo comandante da moeda europeia, salvar o euro terá um preço elevado. Na sua opinião, não há “escapatória” possível e vai ser preciso pôr em prática políticas muito duras de austeridade em todos os países sobre-endividados e isso implica renunciar a um modelo social baseado na segurança do emprego e numa redistribuição social generosa."
Já não escondem, a meta é acabar com o Modelo Social Europeu!
"Esse modelo em que a Europa baseou a sua prosperidade desde a Segunda Guerra Mundial desapareceu (“has gone”), afirma Mario Draghi lembrando aos jornalistas do WSJ a fórmula do economista alemão Rudi Dornbusch: “Os europeus são tão ricos que se podem dar ao luxo de pagarem às pessoas para não trabalharem”.
Os estados membros acordaram em o BCE tomar uma posição central na confiança do sistema. "Num exemplo elucidativo, o BCE vai poder emprestar liquidez a 1% aos bancos quando o estado italiano pede a 6 ou 7%, ou seja o estado italiano poderá pedir aos seus bancos para financiar a dívida a uma taxa muito mais baixa. "Digo Itália mas podia dizer Espanha", que são exactamente os dois países não intervencionados mais castigados nos mercados." diz Sarkozy.
O poder de fogo de resgate na zona euro será assim reforçado em 500 mil milhões em 2012 mas também contando com uma nova participação do FMI.
" "David Cameron pediu o que entendemos ser inaceitável, um protocolo para exonerar o Reino Unido de algumas regras, com uma derrogação na regulação nos serviços financeiros: A falta de regulação foi uma das razões da actual crise", disse o francês.
Vamos lá ver se é desta que os estados regulam e fazem cumprir a Lei que é proteger a generalidade da sociedade e não os especuladores.
Parece que ao fim desta desgraça toda os Eurobondes vão aparecer, não de um dia para o outro, porque a sua emissão pelo BCE vai exigir mexidas nos tratados e novos compromissos entre os estados membros, mas dá ideia que se convenceram, face ao desastre eminente.
A União Europeia a duas velocidades? Um núcleo de países bem comportados, a crescer e, outro, incluir os relapsos? Não creio que isso seja possível tais são os tremendos problemas daí resultantes. Mas acredito que os países em dificuldades, com acordos, passem a ser controlados directamente pelo BCE.
Orçamentos nacionais sob controlo férreo, uma única instituição financeira ( a criar e dedicada só aos países em dificuldades e com acordos) para resgatar as dividas e o BCE, actuando como credor de último recurso na compra ilimitada de obrigações .
É uma tremenda machadada na soberania dos países mas "não há almoços grátis", são os credores que estabelecem as regras e as condições.
Alternativa? juízo!
- Oh Sô Antunes explique lá isso do Banco Central Europeu, aqui à rapaziada do Café.
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