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A "arraia miúda" não desiste!

por Luis Moreira, em 29.05.12

Na Grécia são levantados dos bancos 600 a 700 milhões de euros por dia numa fuga desordenada que ameaça destruir o que ainda resta de pé.

Em Portugal são os grandes patrões que deslocam as sedes das suas empresas para paraísos fiscais para fugirem ao fisco. Mas a "arraia miúda" que fez rei D. João I, não desarma, não foge, acredita no seu país. Coloca as poupanças, resultado de uma vida de trabalho, nos bancos permitindo que estes possam ter liquidez para financiar as empresas exportadoras que tão boa conta têm dado de si mesmas.

Esta atitude é uma tremenda prova de confiança, porque estes depósitos bancários são, na sua maioria, a garantia de uma velhice sossegada.

Entretanto, há cada vez mais evidências que o dinheiro que se refugiou nas off shores e paraísos fiscais está de volta ao investimento. A Alemanha paga taxas de -1 e zero para guardar o dinheiro e empresta-o a taxas bem mais elevadas. Muito dinheiro tem ganho a Alemanha com esta crise. Não tem pressa nenhuma.

Pois não...

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publicado às 21:23


O PCP e o BE tambem ajudaram à festa

por Luis Moreira, em 23.05.12

O PCP e a CGTP, e os seus sindicatos afundaram as empresas públicas em 17.000 milhões de passivo (só nas transportadoras. Para todo o universo andará pelos 30 000 milhões) para encherem os seus camaradas sindicalizados com salários chorudos e mordomias, pagos pelo contribuinte que ainda por cima sofre na pele greves repetidas .
O  PCP e o BE, ajudaram o PS a aprovar um TGV que já nos custou 300 milhões só em papelada, e vai custar outro tanto em indemnizações.

Esquecemo-nos muitas vezes que basta estar na mesma "cesta" para ficarmos contaminados. O problema é mesmo a falta de estratégia nacional. Para que uns usufruam das rendas excessivas outros há que beneficiam de contratos como as PPP. Para que bancos sejam vazadouros de dinheiros públicos há que pagar desperdícios e monopólios que custam milhões. Corporações que reivindicam muito para além do razoável impelidas por sindicatos politicamente alinhados.

Ninguém está de mãos limpas! O interesse nacional não é previligiado nas decisões que se tomam aos vários níveis.

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publicado às 14:15


A "fruta" verde do Sporting...

por Luis Moreira, em 12.04.12

Num país onde há tanta fruta, tantas escutas, tantos penalties mal assinalados, cartões vermelhos e amarelos, conforme os jogadores sejam ou não importantes nos jogos a seguir, ser apanhado pelas câmaras de vigilância de um banco só mostra que o Sporting não ganha campeonatos por ser anjinho.

Agora conta-se que houve alguém que no mesmo dia apanhou um avião em Lisboa para o Funchal , que essa pessoa depositou 2 000 euros em notas, foi filmada e a seguir há alguém que faz a denuncia. Ora isto não é ingenuidade! Isto é feito de propósito!

Primeira prova, o bilhete do avião; segunda prova as filmagens; terceira prova o depósito em dinheiro na conta do fiscal de linha; quarta prova a viagem para Lisboa. E, claro, o próprio Sporting denuncia o caso ( até fomos nós que avisamos a PJ...) e, evidentemente, o fiscal de linha não tem nada a ver com o assunto, não sabe, qualquer um pode depositar dinheiro na conta dele e vai oferecer o dinheiro a uma casa de caridade.

Dirigentes do Sporting com tanta falta de jeito o melhor mesmo é comprarem um bom defesa central e um melhor ponta de lança. Ou deixem a "fruta" amadurecer, há aí quem tenha "fruta" durante todo o ano, gostosa e à mão de semear, mas nunca foi apanhado a comê-la.

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publicado às 22:00

O negócio é para os bancos. "Schäuble & Cie salvaram os credores, não os gregos. São os bancos, as companhias de seguros e os fundos de pensões na Alemanha, na França e na Grã-Bretanha quem lucrará com isso. Em caso de falência [grega], teriam perdido tudo. [...] Os credores privados, que, segundo Schäuble deveriam também ter prestado garantias, são, na verdade, muito favorecidos. É um belo negócio para os credores, um péssimo negócio para a Europa."

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publicado às 23:13

Na Islândia o povo não foi na conversa habitual. Lançaram um referendo para saber o que fazer. Não há resgate para os bancos que se meteram em trapalhadas, responderam os irlandeses.

Dois anos depois, o que o povo do país compreendeu de imediato, está agora a ser apoiado por dois prémios Nobel

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publicado às 22:05


Banco e o Pack de pontos

por n, em 23.11.11

Um dos e-mails de publicidade do meu Banco escapou ao spam. Felizmente que escapou ao spam! Eis o que me propõe: adquiro uma nova casa, assim como quem vai ali ao supermercado comprar atum em lata, assino o contrato de compra e venda, recebo uma data de pontos, os quais passam a constar de uma "conta de pontos", procedo à escritura e, finalmente, gasto os pontos em packs de produtos. Confesso que estou indeciso entre o pack da cómoda wengue e o pack do aparador wengue. O pack pavimentos, o pack pintura plus, e o pack azulejos não devo precisar, afinal a casa a comprar será nova, embora só tenha até ao final de Dezembro para me decidir. Se sobrarem pontos talvez os troque pelo pack Ar Condicionado. 

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publicado às 17:50


Empréstimos aos bancos são dívida pública

por Luis Moreira, em 05.11.11

Os bancos (alguns) preparam-se para se socorrerem dos 12 mil milhões de euros previstos no memorando da Troika. O Estado quer entrar como accionista e com direito a colocar lá um gestor, o que os restantes accionistas privados vêm com horror. Os dividendos, com o Estado lá dentro, vão ser muito mais parcimoniosos. Era bem melhor o estado emprestar o dinheiro por um período de cinco anos a uma determinada taxa e deixar-se de brincar aos banqueiros.

Mas a verdade é que nos últimos anos os bancos desbarataram dinheiro em negócios que pouco ou nada tinham a ver com o financiamento da economia e sem a monitorização do Estado, é muito real a possibilidade de o dinheiro do empréstimo não chegar às empresas.

Verdade se diga que o que se passou na Caixa Geral de Depósitos, apesar de o Estado ser o único accionista, também não deixa descansar ninguém.

"O Estado vai emprestar dinheiro aos bancos privados. Tornando-se seu accionista. Talvez mesmo maioritário. Mas não vai mandar. Faz sentido? Dito assim, não. Mas ainda bem que assim é. Para vergonha, já basta a Caixa."

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publicado às 16:30


O verdadeiro problema é financiar a economia

por Luis Moreira, em 23.10.11

As empresas públicas deviam pagar o que devem aos bancos para estes, por sua vez, financiarem as Pequenas e Médias Empresas. Sem isto a economia não arranca e é muito urgente que as empresas que produzem bens e serviços transaccionáveis, nomeadamente as exportadoras, sejam financiadas.Viabilizar o pagamento dos débitos das empresas públicas à banca é o primeiro passo.

Quarenta mil milhões de Euros será a quantia que pesa nas empresas públicas que terá de ser suportada pelo Estado e paga aos bancos. Estes têm um problema de liquidez e não de capital e sem resolver esta questão não saímos do círculo vicioso. A capacidade de conceder crédito por parte dos bancos à economia é, hoje, a chave da recuperação a curto prazo. Espera-se que a aprovação do Orçamento (este ou outro) abra caminho a esta medida para financiar a economia.

O estrangulamento actual está no financiamento das empresas!

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publicado às 18:00

Os bancos não têm dinheiro para financiar a economia, e também não têm dinheiro para se auto financiarem, resta o estado meter lá o dinheirinho. Mas os bancos querem o dinheirinho mas não querem o estado como parceiro. O que se compreende. Então?

A Caixa Geral de Depósitos que tem como único accionista o estado, está fora destas filosofias, pelo que o estado pode lá meter os tais 12 mil milhões previstos no acordo da troika.

Claro, que não é para financiarem as jogadas do Joe nem para ir a correr meterem-se nas jogadas tipo BCP, BPN ou BPP (estes já prescreveram?), é mesmo para financiarem as Pequenas e Médias Empresas. Outro perigo é que os bancos andaram a meter dinheiro nas empresas públicas e agora estas não pagam, estão descapitalizadas (andaram a investir triliões no Brasil e no mar do Norte) e, há a tentação de o estado meter a massa nestas empresas para estas irem pagar aos bancos.

Só para se ter uma ideia, o atraso dos pagamentos do estado aos fornecedores, destrói por ano 14 000 empregos e 2,9 mil milhões de riqueza que se podia produzir mas que, assim, sem dinheiro, não se produz. Para não falar que obriga as empresas a pagar o IVA (23%) sobre valores que as empresas só cobram 40 dias depois.

O estado, interveniente na economia, como é o nosso, é um factor de ineficiência e de pobreza. Junte-se-lhe a burocracia que atrasa por anos decisões cruciais para o desenvolvimento económico e para a criação de postos de trabalho!

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publicado às 21:33

Primeiro eram mil milhões, depois passou a  mil e seiscentos milhões, a seguir ( com a Madeira) a cerca de 3 mil milhões e agora já se fala nos 4 mil milhões!

E, se, este buraco cada vez maior não resulta de divida escondida pelo governo anterior mas, antes, resulta já da austeridade que este governo introduziu nos últimos seis meses?

Tirando dinheiro ao pessoal que compra menos, não havendo procura cai o IVA, caindo o IVA há menos receita para o estado(tudo a curto prazo) e, os cortes na despesa só causam efeito a médio prazo. Logo , buraco a curto prazo (a prazo de um mês) e contenção na despesa a 6 meses. Estamos sempre com um buraco de 4/5 meses.

Os bancos não querem o estado como accionista mas querem os 12 mil milhões da Troika. Se o governo vai nisso é o fim, mesmo! Os 12 mil milhões têm que ser dirigidos à economia, para as Pequenas e Médias Empresas e para a exportação! E, junte a este montante o que vier a amealhar com as privatizações, mais ou menos 6 mil milhões. Dá 18 mil milhões mas repartidos por dois ou três anos, não é muito mas é melhor que nada.

E os bancos deixem de andar a ganhar no "casino" não têm dimensão nem dinheiro, juntem-se e ficamos com a Caixa Geral de Depósitos, o Santander e o que resultar do BES, BCP e BPI ( o BCP deve lá ter um buraco do outro mundo...).

Depois há uns pequeninos que servem para "nichos" de mercado, não estão no grande retalho.

Mas de uma vez deixem de andar a enganar o "pagode" e a armar em grandes capitalistas que não são! Ou antes são na ganância mas falta-lhes "músculo"... 

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publicado às 13:00

Teixeira dos Santos avisou que chegada a taxa de juro aos 7% devíamos pedir ajuda externa. Como sempre acontece neste país, há os que estão à manjedoura e ouvem mas não estão interessados e há os que por razões ideológicas fazem que não ouvem. Quem tem razão não ganha nada com isso porque como bons Lusitanos só paramos à beira do abismo.

Durante esses dois anos o estado alimentou-se dos bancos,  que foram comprando títulos da dívida pública, financiando obras sem sustentabilidade, emprestando a um sector público empresarial que corria louco à deriva.

Este dinheiro faltou às pequenas e médias empresas, aos jovens empreendedores, à exportação.

Agora o "monstro" prepara-se para engolir os bancos que não têm dinheiro e não são capazes de financiar a economia. Mas, claro, que há outras maneiras de financiar a economia. Por exemplo, o estado pagar a quem deve. Aos fornecedores que desesperam e que não recebendo também não pagam a quem devem e, isto, é uma bola de neve rebolando montanha abaixo. O estado devia encontrar forma do sector empresarial publico limpar a casa pagando a quem deve (andaram a investir biliões no Brasil), reembolsando os bancos.

Isto é, estamos à beira de termos o estado como accionista dos bancos, recapitalizando-os, o mesmo estado que os descapitalizou.

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publicado às 18:30

...quem arca com a diferença? O Joe diz que não pediu nada, foram os bancos que lhe ofereceram o empréstimo para ele (Joe) comprar as acções do BCP naquela golpada da tomada do Banco. Deu como garantias as próprias acções que agora valem 70 milhões. Já foi obrigado a prestar mais uma garantia de 75% da colecção  de arte que está no CCB , mas há quem não acredite no valor atribuído à colecção.

Manteve as quintas onde tem o negócio do vinho fora destas "jogadas de casino" e os activos que tem fora do país, mas isto não vai acabar bem.

O Joe, agora que viu os amigos abandonarem os lugares do poder vai "dar com a boca no trombone" e vamos saber "o que competia a outros dizer-nos" como diria o Salazar - ou o estado amoucha e troca o silêncio por uns largos milhões...

É, assim, que se fazem milionários cá no burgo!

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publicado às 14:00


O BCP é uma bomba que vai rebentar

por Luis Moreira, em 11.09.11

 

A cotação das acções do BCP chegaram a 0,22 cêntimos do euro. Após o golpe de mão levado a efeito pelo governo anterior, com os empréstimos milionários feitos aos amigos pela CGD e com a gestão do banco nas mãos de gente da cor, tudo se encaminha para a detonação.

Vem aí uma OPA de um qualquer banco estrangeiro? Vai aparecer mais um buraco sem fundo que o Estado vai ter que encher? E, qual será a reacção de quem comprou milhões de acções com o desígnio de tomar o banco? Vai pagar as menos valias brutais entre o que pagou e o valor actual das acções?

A Troika anda aí a saber o que aconteceu às garantias dos empréstimos dos cinquenta maiores devedores de cada banco. Se as imparidades não tiverem sido cobertas, os balanços dos bancos vão levar um abano que nem um "tsunami".

Para já andam a vender os anéis na Polónia e no Brasil a ver se conseguem chegar aos índices exigidos pelo BCE e pela Troika.

O BCP e a CGD foram palco de "jogos de casino". Precisamos de saber quem ganhou e quem perdeu! E quanto!

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publicado às 12:00


Que venham os bancos fora da banca!

por António Leal Salvado, em 20.08.11

Terminei o 1º round de leitura dos blogues com um post a roer-me que nem aquelas melodias que nos saltam do ouvido no banho matinal e não conseguimos exorcizar o dia inteiro. Estou deveras impressionado com as buscas, leituras e reflexões que nas últimas horas me provocou a leitura de UM BANCO QUE NÃO COBRA JUROS NOS EMPRÉSTIMOS, que Rolf Dahmer publicou ao final da manhã de hoje, aqui na Pegada.

Sem negligenciar o cumprimento (antes que me esqueça!) a quem já anteriormente tinha lido sobre e divulgado o tema, confesso e declaro publicamente a satisfação e o entusiasmo que a clareza do meu companheiro Rolf Dahmer e as portas por ele abertas me despertam.

O extraordinário modelo mutualista que os suecos (quem havia de ser) mantiveram e desenvolveram nestas décadas, se não é uma invenção, é sim uma extraordinária criação - criação prática, comme il faut - a demonstrar que é possível o combate à usura, que há meios de o financiamento privado defrontar, pelo mutualismo puro e eficaz, o crescendo de extorsão que a ganância da concentração oligopolista do capital há tantos anos impõe ao mundo (quantas vezes o mundo da miséria injusta) e nas últimas décadas se tem exibido tão tristemente na nossa desfigurada Europa.
Não cola, comigo, o papão do 'juro encoberto'. Qual quê?! Façamos as contas e concluimos facilmente que os custos de um modelo tão eficaz como justo, como é o caso, são não só comportáveis mas insignificantes.
É claro que o cooperativismo (é disso que se trata, nada mais) depende do espírito cooperativo dos seus mentores e diretores. Por isso a gente não se atreve a dizer que temos cá disto, por isso a gente nem fala dos montepios, dos créditos agrícolas, etc.. 

Apetece dizer "Ponham aqui os olhos, portugueses!", mas a gente lembra-se de que os suevos passaram por cá ao de leve (isto ficava-lhes muito longe, como hoje) e os lusitanos mais os muçulmanos foram muito mais fortes na imposição da 'marca' Tuga.

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publicado às 15:00


Um banco que não cobra juros nos empréstimos

por Rolf Dahmer, em 19.08.11

Sem dúvida uma boa performance de engenharia financeira. Esperemos que frutifique e se expanda por cá...
A razão porque este tipo de banco não se instala é a mesma razão pela qual os donos do actual sistema colocam os seus empregados bem comportados no poder político.

Um banco que não cobra juros nos empréstimos!

Era uma vez uma cooperativa com 36 500 membros que também eram proprietários de um banco no qual esses membros emprestavam dinheiro uns aos outros sem taxa de juro.

Não se trata de um conto de fadas, esse banco existe, situa-se na Suécia e chama-se JAK Medlemsbank.  

Além de ser uma banca, esta associação é sobretudo um movimento social criado em 1965 e reconhecido oficialmente como banco em 1997. Este sistema financeiro inovador está assim muito próximo da economia real, não necessita de ir buscar dinheiro nos mercados financeiro, prova que é possível emprestar dinheiro sem juros e que existem soluções para uma sociedade mais justa.

O sistema é relativamente simples, um associado que necessita de um empréstimo, terá, ao mesmo tempo o que o reembolsa mensalmente, de criar uma conta paralela de poupança de igual montante durante o mesmo período do empréstimo. No fim, quando acabar de pagar o empréstimo, poderá levantar a totalidade dessa sua conta paralela de poupança. Durante esse período, o banco vai utilizar essa conta poupança para financiar outros associados. No final o empréstimo não terá sido sujeito a qualquer taxa de juros.
Um exemplo prático:
Um dos sócios, com um depósito nulo no banco, necessita de 14 000 euros para um período de 11 anos. Vai ter de pagar:
15 euros por mês de despesas de funcionamento
106 euro por mês de reembolso do empréstimo
106 euros por mês numa conta poupança obrigatória
No total deverá pagar por mês 15 + 106 + 106 = 227 euros por mês

Ao fim de 11 anos, o empréstimo estará pago e simultâneamente, a sua conta poupança terá 14 000 euros, que poderá levantar ou deixar para a eventualidade de ter de vir a pedir outro empréstimo e nesse caso terá que criar uma conta poupança obrigatória de um montante inferior.

Numa economia como a nossa, baseada nas taxas de juros, o dinheiro é transferido dos mais pobres para os mais ricos, até se concentrar nas mãos de uma minoria. Actualmente a massa total do dinheiro que circula no mundo, é constituída, quase exclusivamente, pelo dinheiro proveniente das dividas e das suas taxas de juros. Este dinheiro especulativo não assenta em qualquer valor real, isto é em bens e serviços. 

É o crescimento exponencial dessa massa monetária especulativa que irá acabar por atingir um ponto de rotura e provocará o desmoronamento da economia mundial tal como a conhecemos actualmente.

Esta iniciativa bancária prova que é possível construir uma economia sustentável e mais equitativa.

http://jak.se/international/international

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publicado às 12:00


Como dois banqueiros conduzem a Europa à ruína

por Luis Moreira, em 11.08.11

(Por Jérôme E. Roos;   texto publicado originalmente em ROAR)

Durante um ano, o Deutsche Bank e o Banco Central Europeu fizeram-nos acreditar que o que se passa na Grécia seria desastroso para a Europa. Estavam a mentir com quantos dentes têm na boca.

Em Frankfurt, dois dos homens mais poderosos da Europa sentam-se, virtualmente, um de cada lado da rua, nos arranha-céus sede de duas das mais importantes instituições no continente.    Ninguém elegeu estes homens para que governem sobre nós.    Ninguém votou nas suas instituições para que ditassem a nossa política económica. No entanto é o que fazem.

Apresentamos Jean-Claude Trichet e Josef Ackermann. O primeiro é o líder do Banco Central Europeu, está de saída, e foi recentemente considerado pela Newsweek uma das cinco pessoas mais importantes do mundo. O segundo é o líder do maior banco privado da zona euro, o Deutsche Bank, e foi recentemente considerado pelo New York Times "o banqueiro mais poderoso da Europa".   Nenhum deles foi eleito para liderar a economia.    No entanto, juntos é o que fazem.

De facto, ambos têm sido decisivos na definição da resposta a dar pela União Europeia à grave crise da dívida que continua a assombrar a zona euro. Como noticiou o Times numa poderosa análise, o senhor Ackermann "encontra-se no centro do círculo mais concêntrico do poder, mais do que qualquer outro banqueiro do continente". De facto, ele aconselha regularmente políticos e decisores políticos sobre os assuntos económicos mais candentes do momento:   a latente crise da dívida grega;   a crescente tensão entre economias europeias fortes, como a Alemanha, e as mais fracas como a Irlanda e Portugal;   e o futuro da Europa como união económica e monetária e esse grande e expressivo empreendimento, o euro.

Ao mesmo tempo, nota o NYT,  Ackermann é também "possivelmente o mais perigoso" banqueiro na Europa.    Afinal, "não é segredo onde estão as alianças financeiras do senhor Ackermann:   nos bancos". Por exemplo, Ackermann "tem insistido que seria um grave erro proporcionar algum alívio à dívida Grega".

Qual seria o problema da reestruturação da dívida da Grécia? 

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publicado às 10:00


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