Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
As raízes da crise bancária atual mergulham no pensamento antieconómico que domina no país desde a Reconquista e da descoberta da América e que impediu o seu desenvolvimento. Um estado de espírito que a adesão à União Europeia, em 1986, não veio alterar. Excertos.
Que se passa em Espanha? Durante o mandato de José María Aznar como primeiro-ministro (1996-2004), o país ainda era tido como aluno modelo da UE em matéria de crescimento. Os fundos estruturais europeus afluíam à quarta economia da zona euro ao nível dos 150 mil milhões de euros.
Mas, dos terrenos pobres da Andaluzia e de Castela não brotaram empresas florescentes e, sim, projetos de investimento ruinosos, cujos vestígios se encontram hoje tão degradados como os castelos da época do Cid. Uns e outros são a expressão de um modelo social antieconómico que caracteriza a Espanha desde há meio século.
A Espanha viveu o período dos tempos modernos num isolamento voluntário, que só terminou nos anos 1960 do século passado, quando o ditador Francisco Franco abriu o país ao turismo. Assim, a Espanha entrou tarde e penosamente na modernidade, "nervosa e apressada como um convidado que chega atrasado a um banquete e que tenta, como pode, recuperar o que perdeu" – escreveu, em 1969, Juan Goytisolo, em "Espanha e os espanhóis", um ensaio que se mantém atual.
Foi com a mesma pressa que, vinte anos mais tarde, a Espanha começou a gastar o maná caído do céu, sob a forma dos fundos estruturais europeus. No entanto, em vez de investir numa sociedade produtiva, quis fazer parte da Europa o mais rapidamente possível e modernizar-se, o que queria dizer ter um ar moderno. Ao princípio, o dinheiro foi gasto com discernimento mas, mais tarde, passou a ser utilizado com uma precipitação alimentada pela política fundiária ultraliberal de José María Aznar.
A execução do programa segue bem e há resultados salientados por instituições internacionais. A economia segue bem melhor que o esperado e os juros caem
ao contrário da Espanha e Itália.
"A agência salienta que se deu um aumento homólogo de 2,8% nas receitas com impostos directos, apesar de o desemprego ter subido para o máximo histórico de 14,9%. Isto enquanto o PIB caiu a uma taxa anualizada de menos de 1%, contra uma contracção de quase 5% no quarto trimestre. "Uma contracção muito menor do que a registada em países como Itália e Espanha."
"Além disso, com o levantamento de depósitos a afectarem outros países da Zona Euro, especialmente a Grécia, os depósitos em Portugal continuam a subir", nota a Moody’s."
As rendibilidades pedidas pelos investidores para negociar títulos de dívida portuguesa estão a intensificar as descidas. Nos prazos mais curtos, os deslizes são superiores a 10 pontos base.
Oxalá isto se endireite!
Diz Jardim Gonçalves em entrevista ao jornal (i). : ""Estamos aqui num ciclo perverso, vicioso, não virtuoso, de destruição de valor. Iremos capitalizar os bancos com falso capital, porque é dívida do Estado outra vez. O Estado vai entrar nos bancos para os capitalizar, mas é com dinheiro que acumulou com a cobrança de impostos, com dinheiro legítimo que tem amealhado, que está nos cofres do Estado? Não! O Estado vai buscar fundos emprestados e a única garantia que dá é que se os bancos não pagarem esse capital o transforma em acções. Quando se sabe de antemão que os bancos não vão gerar resultados, nem vão criar condições para virem investidores do exterior substituir esse empréstimo"
O que Jardim Gonçalves não diz é que são os bónus milionários de accionistas e administradores por entre operações nunca explicadas que colocaram os bancos nesta situação. Era bom que se percebesse porque têm os bancos estas garantias do estado que mais nenhuma empresa tem.
O Presidente da República da Islândia em entrevista no Expresso. A Holanda e o Reino Unido com o apoio da UE tentaram empurrar os prejuízos de um banco privado para os braços dos contribuintes irlandeses . Nós dissemos, chega! Porque razão os bancos são tão sagrados que lhes damos mais garantias do estado do que a qualquer outra empresa? Quando os bancos têm lucros reservam para si enormes bónus mas quando têm prejuízos são os contribuintes a pagar. Porquê ? (Cá em Portugal há muito governante que é capaz de responder a esta pergunta).
A Islândia cresce a 2,5% ao ano seguindo o seu caminho para a recuperação enquanto nos países europeus é o que se vê. Aceitamos um programa do FMI mas já acabou. O FMI não se teria ido embora se o nosso país não seguisse estável.
Não aderimos à UE por causa da miserável política da PAC. Não nos podemos dar ao luxo de seguir as políticas falhadas da UE no que diz respeito às pescas ( em Portugal abatemos os barcos ), uma indústria estratégica para o país. Os nossos jovens mais capazes não emigram a nossa economia está a dar respostas positivas.
O euro:
Esqueça o dilema de austeridade ou crescimento: o futuro da moeda única joga-se no setor bancário. Com a crise, os Estados e a banca tornaram-se tão interdependentes que acabam por se enfraquecer mutuamente.
Não é possível tirar o crescimento da produção de uma cartola, como por magia, e não há de facto dinheiro para investimentos. Por isso Daniel Gros ficou estupefacto com a forma como os políticos europeus, encabeçados pelo novo Presidente francês, martelam uma simples palavra: crescimento.
Para o economista alemão do grupo de reflexão de Bruxelas CEPS, a dicotomia "austeridade ou crescimento" é um "falso debate", que não faz avançar um passo na solução da crise do euro. O verdadeiro debate, segundo ele, deve centrar-se nos bancos, especialmente os do Sul da Europa, que estão muito pior do que se pensava.
"Os bancos gregos e espanhóis estão sentados numa pilha crescente de dívidas”, explica Gros. “Só a Europa os pode salvar, os Governos grego e espanhol são demasiado fracos. É um problema europeu da maior importância."
No ano passado, depois de forte pressão política, os bancos europeus aceitaram cortes no pagamento da dívida do Estado grego, através de um perdão parcial. Depois disso, os mesmos bancos retiraram-se do Sul da zona euro, antes de novos cortes. Espanha, Itália e Portugal foram massivamente abandonados pelos investidores estrangeiros. Na Grécia, a fase seguinte já começou: até os gregos colocam o seu dinheiro no exterior. De acordo com Gros, trata-se de uma imensa fuga de capitais. "Quatro, cinco, seis mil milhões de euros por mês. Ninguém os consegue travar."
Esta evolução acompanha a par e passo outra, igualmente prejudicial: devido à saída dos bancos do Norte da Europa, os do Sul vão-se afundando cada vez mais em dívidas. As obrigações de que os investidores estrangeiros se estão a livrar são compradas precisamente por bancos europeus do Sul. Fazem-no por pressão dos governos, mas também porque ganham dinheiro com isso. É que, em troca desse favor, os governos contratam novos empréstimos, a taxas de juros mais interessantes para os bancos.
Taxas de juro mesmo muito vantajosas. No inverno passado, o Banco Central Europeu concedeu créditos muito baratos para mil milhões de euros, a fim de manter as trocas de empréstimos europeus. Os bancos da Europa do Sul aproveitaram estes créditos de muito boa vontade, a uma taxa de juro de 1%, para depois emprestarem aos governos cobrando-lhes 6% ou mais. Um ato patriótico que lhes permite ir tendo grandes lucros. Parece ser uma solução, mas cria uma dinâmica perversa: os bancos e os governos tornam-se de tal modo interdependentes que se enfraquecem mutuamente.
Segundo Daniel Gros, "os bancos gregos estão absolutamente desgraçados". Parece ser um problema nacional. Mas isso é uma ilusão de ótica. O que vai acontecer se, de repente, os bancos do Sul não pagarem (não conseguirem pagar) os seus empréstimos ao BCE? "Por causa do euro, estamos todos no mesmo sistema", explica Thierry Philipponnat, do grupo de pressão Finance Watch.
Indiretamente, o BCE somos nós. Todos nós, de todos os países do euro. Se as coisas correrem mal no Sul da Europa, outros países da zona euro terão de ajudar, para salvar a união monetária europeia. O BCE está, pois, sob forte pressão da Alemanha e da Holanda, no sentido de impedir esses empréstimos especulativos. O mercado financeiro interno é a base do euro. A fuga de capitais do Sul para o Norte destrói esse tecido. "A integração financeira da Europa está a recuar, pela primeira vez desde o início dos anos 1980", explica Ignazio Angeloni, conselheiro do BCE em Frankfurt.
Os franceses têm uma palavra maravilhosa para isso: “détricotage” [desfazer o tricô]. Os bancos retiram-se para as suas fronteiras, como um tricô a ser desmanchado: para serem mais fortes num país, deixam de conceder empréstimos a outro.
Os bancos centrais são mais rigorosos no Norte do que no Sul. "Subitamente, a geografia ganha importância", salienta o lobista Philipponnat. Um banqueiro de Londres observou isso mesmo recentemente, durante a visita de uma delegação chinesa. A primeira questão dos chineses foi: "Como podemos distinguir uma nota grega em euros das alemãs?"
Há muito quem diga que só uma união bancária europeia pode livrar a banca e os governos deste sufocante abraço. Uma união bancária com um fundo de salvação alimentado pelos próprios bancos, de modo a que os governos deixem de estar obrigados a compensar falências: isso permitiria resolver o dilema atual do "too big to fail" [demasiado grande para cair], que faz com que os grandes bancos façam o que lhes apetece, porque têm a certeza de serem salvos pelo governo quando a situação lhes correr mal. Se forem penalizados pelos seus atos, passam a avaliar os riscos de forma diferente.
A Comissão Europeia preparou uma proposta. Mas a sua publicação já foi adiada dois anos porque os Estados-membros não a querem. Porque implica uma vigilância europeia forte. Isso equivale a uma transferência de soberania nacional, o que é, para muitos países, difícil ou tema tabu.
A Europa não sabe como dar a volta à situação. Como os governos não querem um sistema europeu de forte regulação financeira, aumenta o risco de o contribuinte levar com uma série de faturas europeias, sob a forma de ações de recuperação financeira, no valor de muitos milhares de milhões de euros. E resta muito pouco dinheiro para estimular o tal crescimento económico de que François Hollande é atualmente o paladino.
"A maior ameaça para a estabilidade financeira da Europa é o facto de os países da zona euro serem financiados por bancos que, se forem à falência, estarão dependentes dos governos aos quais emprestam dinheiro", defendeu recentemente Philipponnat, numa conferência organizada pelo BCE. "Todos sabemos que isso não tem futuro.
Uma importante decisão de um juiz do tribunal de Portalegre. O imóvel que serve de garantia no contrato de empréstimo é suficiente para pagar a dívida ao banco. Até aqui ganhava o banco. Executava a hipoteca e se o valor da venda não fosse suficiente para cobrir a dívida o devedor mantinha-se em dívida pela diferença.
A partir de agora é como funciona em Espanha e é nesse sentido que a proposta do BE aponta. Aliás, percebe-se mal que no contrato a avaliação tenha sido feita pelo banco e que este agora aceite receber um valor inferior à sua própria avaliação. E propiciava jogadas pouco claras. Para não lhe chamar outra coisa.
É mais um alerta que chega a Portugal, desta vez pela voz do diretor do departamento europeu do IFI, o “lobby” da banca internacional, que deixa bem claro que o Governo português não deve ir além das medidas necessárias de austeridade podendo nesse caso prejudicar o crescimento económico.
Jeffrey Anderson considera que a redução no défice orçamental já alcançada por Portugal é "já é muito substancial" e "nalguns aspetos mais do que é consistente com a retoma atempada do crescimento económico", um dos motivos de preocupação mais recentes dos mercados financeiros em relação à zona euro.
"Um dos riscos na Europa é demasiada austeridade, que cria o risco de que comece um ciclo muito negativo com atividade económica fraca por causa de ajustamento orçamental", adianta Anderson.
"Portugal ainda não teve este problema, mas é importante que ao aderirem aos alvos do programa de ajustamento fazerem-no com mínimo de danos ao crescimento que seja possível", adiantou.
Anderson sublinha que o Governo está de modo geral a cumprir o programa, tal como é expresso nas avaliações periódicas da "troika", mas que mesmo assim é prejudicado pelo ceticismo dos mercados em relação à zona euro em geral.
"A melhor coisa para o Governo nestas circunstâncias é continuar a cumprir o programa, seguir em frente o mais forte que puder com as privatizações e reformas estruturais. Não diria que faz grande sentido exagerar no ajustamento orçamental", disse.
Anderson afirma que responder às questões dos investidores em dívida soberana é "sempre importante", mas a atual desconfiança "não é realmente culpa do governo português", mas de "falta de informação de entendimento sobre as escalas das dificuldades" dos países da periferia do euro em geral.
"Acho que Vítor Gaspar tem uma boa história para contar. Era bom se houvesse um mercado mais recetivo a isso, mas há implicações negativas para Portugal de maneira como a dívida foi reestruturada na Grécia e das expetativas que muitas pessoas têm", afirma o responsável do IFI.
Anderson depara-se com este desentendimento ao discutir com investidores o "sucesso de empresas portuguesas entrarem em novos mercados, de maior crescimento", mas também no facto de o orçamental português no ano passado ter sido "até melhor que o da Irlanda".
Aí está, a não ser de uma coisa é de outra, o pobre do homem acha que é o sindicato que governa a Educação. Não é, embora a tenha co-governado desde há muitos anos, não podendo por isso, fazer de conta que nada tem com a actual situação.
Luta contra tudo o que mexe na educação. Contra a avaliação, contra os rankings, contra a autonomia das escolas, contra o quadro próprio de professores ...
Um burocrata do pior e ao nível dos que também têm banca no ministério da Educação. É só mesmo o que falta em frente do ministério, uma banca e uma barrica para não se perder tempo a montar e a desmontar o "estaminé" tantas são as manifestações.
Quer para a educação o programa do PCP que nunca ganhou nas urnas. Mas pior que tudo é que a classe dos professores , a troco de um prato de lentilhas, se deixa manipular quando a maioria dos seus membros não concorda com as ideias destes alucinados.
Ficamos então assim. Eles ficam em "festa" e deixam as escolas trabalhar.
Sem dinheiro as empresas estão sujeitas a OPAs e a mudar de mãos. Os bancos recebem muitos milhões que não fazem chegar à economia porque precisam deles. As exportações vão crescendo e aumentando os mercados para onde vendem lá fora. Veja o vídeo!
Uma burla de contornos ainda pouco esclarecidos mas que assenta na compra de dezenas de farmácias, ultrapassando as quatro admitidas, com o uso de empresas fictícias, obtenção de elevados empréstimos junto da banca para concretizar a compra (nunca pagos) e calote a fornecedores de medicamentos. Ainda o recebimento da comparticipação do estado.
Como se vê a protecção do sector não passa de uma forma de afastar interessados e com eles a concorrência .
Fraude fiscal, associação criminosa, falsificação de documentos e burla são os crimes sob suspeita no estratagema a funcionar há pelo menos quatro anos e que envolverá montantes de "muitos milhões de euros", acrescentou a mesma fonte contactada pela agência Lusa.
O processo iniciava-se com a aquisição de farmácias, através de crédito bancário, nalguns casos mais do que as quatro permitidas por lei a cada proprietário, recorrendo à ocultação da verdadeira identidade do comprador, através de "testas de ferro".
O passo seguinte era a aquisição de medicamentos a fornecedores, a quem nunca eram pagos, e posterior venda ao público, recebendo ainda a parte referente à comparticipação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), sem o pagamento dos devidos impostos.
As verbas reunidas eram todas encaminhadas para a aquisição de “luxuoso património mobiliário e imobiliário”, já que não pagavam qualquer dos créditos obtidos nem pagavam impostos, acrescentou a fonte da PJ.
Os grandes investimentos dos Estado com a envolvência dos bancos custa-nos trinta mil milhões que é quanto a banca tenta agora receber. Este dinheiro devia ser canalisado para a economia, para as milhares de Pequenas e Médias Empresas.
Estava-se então nos anos 90, ainda muito perto da adesão de Portugal à Comunidade Europeia, em 86, com os mercados inundados de fundos. António Barreto, sociólogo e presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, disse que “portámo-nos como novo ricos”, para explicar o nível de endividamento de Portugal, sobretudo nos últimos tempos. “A partir de certa altura, foi-se percebendo que Portugal não tinha os recursos suficientes para a vida que estava a fazer, sobretudo para os projectos, e começou a empurrar e a acumular dívida para a geração seguinte. Isto é válido, a meu ver, a partir de meados dos anos noventa. Começou-se a gastar por conta do que se ia crescer nos 20 anos seguintes. Simplesmente, não crescemos!”
O Estado e o parque das empresas públicas absorvem uma parte desproporcionada dos fundos disponiveis deixando sem apoio as trezentas mil Pequenas e Médias Empresas que garantem 80% do emprego e 60% das exportações!
Como reflexo da classificação financeira do país de ontem aí está a Fitch na continuação do trabalhinho. Agora com os bancos. Quanto ao BCP, até nos andam a avisar que podemos ser presos até um ano se colocarmos a hipótese de falência do banco. Sempre quero ver o que é que vão fazer à Fitch que em vez de o falir lhe chama lixo.
Quanto ao BPI é para mim uma surpresa mas a CGD é mais que uma surpresa é uma ameaça que a situação esteja bem pior do que nos contam.
Em vez de ameaças as administrações dos bancos "lixo" deviam vir a público dizer a verdade ou então que seja o Banco de Portugal para não sabermos por outros o que lhes compete a eles dizerem-nos.
Estão com medo que o povo ignaro não perceba, o mesmo povo que deposita o seu dinheiro e lhes dá a ganhar milhões? Ou há pecados que de tão graves não podem ser contados? Os técnicos da Troika não andaram a fazer testes aos bancos? Quais foram os resultados? E se os 12 mil milhões de euros entrarem nos bancos a situação resolve-se? Ou isso não interessa nada e o que interessa é quem fica a mandar ?
Não nos tratem como atrasados mentais...
Estão a ser substituídos políticos eleitos por tecnocratas nomeados pelos mercados financeiros!
"A democracia européia se converteu em uma democracia de banqueiros. A vontade das maiorias foi substituída por dirigentes saídos do coração dos bancos e que jamais se expuseram ao voto nem conquistaram nunca um mandato eletivo. O medo das urnas, ou seja, que o eleitorado rejeite os ajustes e a guilhotina social, conduz a colocar marionetes dos bancos à frente do Estado. Nunca como agora a ditadura dos mercados havia forçado o destino dos povos. As agências de qualificação desfazem as maiorias eleitas e as substituem por representantes da racionalidade financeira, as contas sem déficits e artesãos da decapitação social. "
O nosso principal problema é os bancos não terem dinheiro diz o gestor. E, assim sendo, não há dinheiro para apoiar a economia. Este é um problema de liquidez de curto prazo, o que também tira um activo muito importante - tempo!
A banca mandou (manda?) em governos, está cheia de benesses, mal acostumada, fica com os lucros para si e para os seus accionistas e atira com os prejuízos e com o risco do negócio para cima dos outros agentes do mercado.
Agora que os mercados não estão interessados em meter dinheiro nos bancos, vão levar com o Estado como accionista e vão deixar de fazerem o que querem, mas isso é como arrancar os dentes aos banqueiros. A banca não pode estar acima da Lei nem dos poderes eleitos democraticamente!
Quem não tem dinheiro não aluga "palhaços"! É bom que a banca perceba isso de vez!
O estado e a banca andaram em namoro proibido, o primeira a vender dívida e a segunda a mamar altas taxas de juro. Agora o estado, traste dos trastes, tem 12 mil milhões para meter nos bancos mas quer mandar e ser accionista, quando bastava pagar o que deve. Cinquenta mil Milhões!
E, é isto, que é o tal braço de ferro com cartas a fazer queixinhas para Bruxelas. A banca recebe o dinheiro e não o mete na economia e, por isso, a troika, desconfiada que o "fartar" volte e a economia não veja um "tusto", não cede nas condições que impôs.
É uma bulha digna, não é?
Mas olhando para o comportamento da Caixa Geral de Depósitos, com um só accionista, o Estado, é mesmo de ter medo em ter o estado dentro dos bancos privados. Andou a financiar os Berardos e os Finos, a especular, a tomar de assalto o BCP! Quem é que não teria medo?
BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Saudações da temporada, eu sou David e sou um hack...
MARTINS HACKERS have special cash HACKED ATM CARDS...
I wanna say a very big thank you to dr agbadudu fo...
Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...
God is great i never thought i could ever get loan...
I am Edwin Roberto and a construction engineer by ...