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Como não pode deixar de ser ( Jornal i ) . Maior autonomia e maior responsabilidade. Até o meu pai me dizia quando eu vim para Lisboa estudar e deixei o aconchego da casa natal. Liberdade e responsabilidade !
Professores, funcionários, alunos, pais e outros agentes locais serão os avaliadores do trabalho do Director.
Os directores ( as escolas ) poderão decidir os horários das disciplinas e organização dos tempos lectivos; bem como terão liberdade para definir créditos horários e gerir o tempo dos docentes.
Para tudo isso, haverá um reforço da figura do director de escola, acrescenta Nuno Crato. Os directores serão eleitos pelo conselho geral – orgão da escola onde está representada toda a comunidade – o que lhes dará "maior legitimidade". Além disso, deverá ter formação em gestão escolar. "O que queremos é que, progressivamente, o corpo de directores do país tenha maior formação específica em aspectos que têm a ver com gestão e não directamente com a docência", explica o ministro. O director não tem de ser um professor do agrupamento, mas poderá ser escolhido fora da escola."
Enfim passos decisivos para uma escola autónoma e responsável com avaliação dos objectivos alcançados e previamente negociados..
Aí estão as novas regras negociadas pelo governo e pelos sindicatos. Sempre é possível chegar a um acordo que distinga os que são mais capacitados e mais interessados. Acabou, enfim, aquela reivindicação absurda de todos chegarem ao topo da carreira, as quotas existem e vão ser cumpridas.
E o que se pretende? quais são os objectivos? ... indica-se que o novo modelo de avaliação dos professores se pretende "orientado para a melhoria dos resultados escolares" e para a "diminuição do abandono escolar".
Simples, normalíssimo e há muito testado em variados países com quem só temos que aprender. É com um certo prazer que lembro aquele tempo em que tinha uns senhores professores muito assanhados comigo porque eu dizia que avaliar pessoas em organizações que prestam serviços (caso das escolas) era feito há muito tempo e há métodos objectivos e mensuráveis há muito consagrados.
Com a maior autonomia escolar, o modelo ainda se torna mais simples, ninguém como os próprios conhece melhor as capacidades dos elementos do quadro de professores.
E, introduzir factores de correcção nos rankings das escolas também é simples, tornando a classificação mais justa e com maior significado. Tudo é possível se formos capazes de colocar o interesse dos alunos à frente dos interesses corporativos da classe.
O Ascenso Simões vê neste "Bom" maravilhas!Diz ele que se não tivéssemos "nogueiras sindicalistas" teríamos exaltados professores aí à solta pelas ruas. O que seria, evidentemente, um perigo, gente sem açaimo, sem palavras de ordem, sem estarem devidamente "perfiladas" e agrupadas!
E, claro, lá vai dizendo que o "BOM" é mais que merecido, não como sindicalista que não é essa a sua profissão, mas como professor que não é, porque não dá aulas há vinte anos, digo eu.
Então, como pode ser, o "nogueira sindicalista" perderia a sua antiguidade e a sua classificação? Isso é o que querem os que não gostam de sindicatos, conclui.
Por acaso, digo eu, é mesmo ao contrário. Em primeiro lugar não tínhamos mentiras. Em segundo não tínhamos professores que se dedicam á escola e saem prejudicados com avaliação mais baixa e, mais que tudo, o "nogueira sindicalista" percebia que não se deve estar vinte anos na mesma função pública.
E, se quer ser sindicalista a tempo inteiro que coma o "lombo" mas também o "osso". Avaliado como professor é que é uma mentira sem nome!
Há muito que se sabe que os sindicatos cumprem uma função de "controlo" dos trabalhadores, sendo uma correia de transmissão de partidos políticos ou de corporações poderosas ou, até mesmo do governo. Parece que o Ascenso Simões ainda não leu nada sobre isso. Há muitos anos que existe um livro que se chama "A mentira dos Sindicatos"!
Há poucos professores excelentes nas escolas diz a capa do (i). Como há poucos maus. A maioria são suficientes, bons e muito bons (embora estes rareiem). Como em todas as profissões, afinal!
"... até há escolas e agrupamentos que quase nem precisam de limitar as classificações de topo porque conseguem adequar a procura à oferta. O sucesso estará na capacidade de saber definir os critérios"
São os próprios membros das Comissões de Avaliação a confirmar o que se sabe há muito tempo, - em cada escola ou agrupamento haver um júri composto por cinco elementos que definem os critérios, os objectivos e os instrumentos a usar na avaliação de todos os docentes no agrupamento encurtando-se de forma categórica a subjectividade - até porque ninguém conhece melhor os seus colegas do que quem trabalha todos os dias ao seu lado.
Quem, numa escola, não sabe quem são os seus colegas excelentes e os maus?
Na escola de Oeiras, "há professores fantásticos" diz a Directora, mas nenhum foi excelente.
O que vai mudar tornando o sistema mais fiável?
Ciclos mais longos: os ciclos de avaliação passam a coincidir com as mudanças de escalão; Aulas assistidas: avaliação externa para o "excelente" e os "insuficientes"; avaliação interna: Os objectivos e as metas da avaliação interna são definidos pela direcção da cada escola. Os critérios de avaliação externa serão definidos pela tutela.
Tudo o que está aí em cima encontra-se num qualquer livrinho sobre "Gestão por Objectivos" e faz-se há mais de trinta anos!
Serviu para quê o rídiculo de uma luta que negava a possibilidade de a profissão de professor poder ser avaliada? Mas, em paralelo, exigiam que todos chegassem ao topo da carreira! E, os outros funcionários públicos seus colegas, licenciados como eles, também chegam todos ao cimo da tabela?
É isto o que acontece quando não há avaliação por mérito, mas há progressão automática na carreira. Chega-se lá acima por velhice e antiguidade, faça ou não faça, mereça ou não!
Os mais jovens bem podem ser competentes e trabalhar, apresentar resultados que não contam para nada. O melhor mesmo é sentarem-se e esperar que o tempo passe. Veja o que eles dizem, os mais novos:
Vergonha
"Mais precisamente os baldas, aqueles que subiram e chegaram ao topo por decreto no tempo de Guterres que acabou com a prova de acesso ao 8º escalão. Os incompetentes, esses, não são avaliados. O Ministro Nuno Crato não sabe a realidade."
"Os maiores parasitas não são avaliados e são precisamente os que ocupam cargos de maior relevo nas escolas. Depois dizem que o sistema educativo em Portugal está antiquado, e fingem que não sabem porquê."
Os professores jovens também descem a avenida a protestar e não percebem que a corporação está instalada. A ideia é que a antiguidade é um posto, quando o mérito é que devia ser o factor decisivo na progressão!
O governo já apresentou a nova versão do modelo de avaliação para os professores. Os sindicatos já vieram dizer que discordam de algumas das propostas, o que é natural. Mas estão abertas as negociações e o que era impossível é agora possível e está em cima da mesa das negociações. A seguir avançar para maior autonomia das escolas, e manter a co-existência das escolas estatais, privadas, em associação e sociais.
Acabar com os poderes paralisantes do ministério e com o centralismo conservador.
A Frenprof que sempre tem lutado contra a avaliação, face ao consenso (mesmo entre os professores) que a avaliação é fundamental. aposta agora na sua irrelevância.
A avaliação não serviria então, para nada. Ainda ontem aqui reproduzi a opinião de um Director de escola que diz que a avaliação, feita numa escola com autonomia, seria um processo simples, em que facilmente se encontrariam "os excelentes professores que existem e os que precisariam de ajuda e que depois, se não obtivessem resultados, seriam convidados a sair por não terem condições para ensinar". "E que só um corpo de professores excelentes poderá dar a volta ao mau ensino que temos".
Mas, os sindicatos não estão interessados numa escola excelente, estão interessados em usar os professores para a luta política.
"A avaliação deve ser sempre de "um processo" e não de "um produto", defende a Fenprof, para quem a avaliação nunca deve contar para "seleção, recrutamento, ingresso ou mobilidade".
Pois, claro!
Nuno Crato, continua a sua batalha pela avaliação , convicto como está, que sem avaliação não haverá melhorias assinaláveis na educação.
"Numa audição na Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, Nuno Crato indicou que a avaliação externa -- que se traduz nas aulas assistidas -- tem "algumas limitações", só se fazendo "em alguns escalões" e "para quem a requeira".
"Nuno Crato, não querendo desvendar tudo o que vai fazer, vai avisando desde já que as "quotas são a regulamentação para toda a administração pública". É o mesmo que dizer que os professores não são casos especiais nem merecem regimes de excepção: "Se calhar temos de regulamentar até como uma forma de incentivar os melhores."
Anos e anos perdidos, em discussões estéreis, quando em toda a Europa a avaliação é uma realidade há muito tempo.
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