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Depois de se ter pronunciado e votado contra o Orçamento de Estado (OE) hoje aprovado na Assembleia da República pela maioria (paralamentar) de direita, António José Seguro que, de seguro, pelos vistos só tem o nome, esquivou-se a pronunciar-se sobre uma possível iniciativa de deputados do PS tendente a requerer ao Tribunal Constitucional a apreciação da constitucionalidade do OE para 2013.
Em vez de responder directamente à questão, desviou a conversa, limitando-se a dizer que "É no terreno político que continuarei a lutar contra este orçamento".
António José Seguro tem obrigação de saber que a luta contra este Orçamento, "no terreno político", terminou com a provação do OE na Assembleia da República pela maioria de direita. Resta-lhe, se quiser continuar a luta, o recurso ao Tribunal Constitucional.
Se recusar a única forma de luta de que, nesta altura, pode dispor, é justo dizer que, tal como para a direita que desgoverna o país, também para António José Seguro, a Constituição da República não passa de papel de embrulho.
E a ser assim, lamento dizê-lo, mas sou forçado a dar razão a quem tem afirmado que Seguro, não é tanto o líder de que o maior partido da oposição precisa, porque é, antes de mais, o seguro de vida deste Governo.
Quem tiver olhos, que veja e quem tiver ouvidos, que ouça!
(citação e imagem daqui)
Ontem parecia noite europeia de futebol, acaba Seguro, começa Passos. Depois de ouvir os dois decidi deixar de ler "A Grande Guerra pela Civilização", de Robert Fisk, e fui reler o "Nascido para Mandar - Guia prático para chegar ao Poder em Portugal", de José de Pina.
O que ficou da importante declaração do António José Seguro, via sic notícias: o Luan Santana vai actuar em Novembro em Portugal.
(desconheço o autor da imagem)
Seguro y sus muchachos discursam em Penafiel. Criticam as novas medidas de austeridade. Se passarem das palavras aos actos e resolverem votar contra o OE 2013 será o fim da calculista abstenção violenta e o início do calculista voto contra.
O tempo é o deles, não o meu. Não esqueço e não perdoo. E não, não "temos pena". Nem isso.
O PS, seja com que cara for, é um partido de cartão, de vira o disco e toca o mesmo, de "'péra aí que eu arranjo-te qualquer coisita". Acabou, "caros" boys em forma de rectângulo e que pensam em forma de rectângulo. Sois demasiado "grandes" e isso faz-vos demasiado pequenos. Deviam ter "calculado" melhor.
Não farei campanha por nenhum partido mas farei campanha aberta contra a direita e contra vocês, que representam igualmente a direita (por acção e omissão).
Se houvesse tempo e um dia virassem à esquerda... Demasiado tarde. São os tais dos "timings", sabem? A razão da minha teimosia? Os que elegeram essa coisa que faz que fala e faz que pensa e faz que se preocupa serão os mesmos a eleger o tal que "virará à esquerda". No fundo será tudo a mesma treta.
Outra vez: são os tais dos "timings", sabem? Os tempos, pá, os tempos. O comboio já passou e vocês não estavam na estação. E eu não me esqueço disso. E não perdoo quem ajudou a tirar o pão ao povo!
E como votou Pedro Nuno Santos a reforma do Código? Hum? Pois!, a famigerada disciplina partidária. OK, não sejamos mauzinhos; afastar-se daquela gente já é um bom princípio. E reconhecer que a austeridade é um erro outro ainda melhor.
Por outro lado, começa a debandada. O último apaga a luz.
Seguro, lá terás de mudar de apelido.
Esta vou assistir de cadeira, lembrando-me sempre (de sorriso, confesso) de como um teu compagnon de route me asseverou que ainda me havias de surpreender. Não se enganou. Nunca pensei ver o PS descer tão baixo.
"Um dia ele ainda te vai surpreender, vais ver. Tu não estás a par, não sabes da missa metade". Perdi a aposta; realmente, nem nos meus piores sonhos esperei algo assim. Este homem, seguro de nome, é a personificação do coxear político, do medo em geral e também do medo de honrar o partido do qual é secretário-geral presidente. Do medo de ser gente, apenas porque não quer ser igual à oposição grega (excelente referência). Eis pois refeita a União Nacional, nome escolhido por Salazar para o silêncio, que entendia que "partidos" eram sinónimos de partir.
À falta de partidos, esse excesso democrático, fica a Petição em defesa da democracia, da equidade e dos serviços públicos, que de seguida assino. Eis alguns dos actuais 1902 subscritores, tudo gente insana, que nada sabe de números, nem da importância que uma percentagem tem na nossa vida: Alfredo Barroso, Ana Benavente, André Freire, António Arnaut, António Costa Pinto, António Avelãs, Elísio Estanque, Eurico Figueiredo,Frei Bento Domingues, João Caupers, Jorge Miranda, Jorge Reis Novais, José Adelino Maltez, Marina Costa Lobo, Nuno Portas, Pedro Adão e Silva, Pedro Marques Lopes. Abaixo subscrevem, para além do mais: "Essas medidas, que comprimem brutalmente o nível de vida dos portugueses, são múltiplas: a eliminação dos subsídios de férias e de Natal dos servidores públicos e dos pensionistas, em 2012 e 2013; a eliminação das promoções e progressões na carreira, bem como o corte de salários (entre 5 e 10 por cento), apenas para a função pública (FP); o aumento de meia hora de trabalho diário para o sector privado; o brutal aumento da carga fiscal, sobretudo sobre consumidores e assalariados, ampliando o fosso de rendimentos entre capital e trabalho e as desigualdades sociais, num dos países mais desiguais da UE."
«Brutal», «excessivo», «iníquo», «desproporcionado», «desrazoável», «gravíssimo», «punitivo», eis o Orçamento de Estado 2012. Não o subscrevam, caso queiram, aqui.
Assim comentou Maria Monteiro, no facebook da pegada, o meu post "O PS escolheu-se, em detrimento do país": «já começou a poupar no carimbo: JS»
E eu, como militante que não sou, não vou aceitar a escolha. Obviamente, não poderei fazer mais do que ir por aqui mandando umas postas de pescada, mas a verdade é que Portugal encontra-se, neste singular momento, na singular posição de não ter uma oposição -- e se ela era precisa (reitero que o PC e o aglomerado de que o Anacleto Louçã é dono não entram nestas contas, por motivos por demais notórios e que não carecem de prova).
Sinto-me magoado e desnorteado, sem saber para onde me virar. Temo pelo futuro do meu filho e começo a ter receio de não ter meios para o ir visitar no país que ele vai escolher para viver (olhai a espécie de parábola, por favor). Sócrates disse um dia que com Passos Coelho tinha finalmente alguém para dançar o tango. Passos Coelho estará agora a abrir uma garrafa de espumante do Lidl, sabendo que, doravante, pode dançar o tango sozinho. A merda, a grande merda, é que o tango dança-se a dois.
Diz-me que Governo tens e que Oposição tens e dir-te-ei quem és. Neste momento, a resposta é a que é.
PS - Começou, neste preciso instante, a dança das cadeiras. Muitos boys estarão a tremer (e ainda bem), outros esfregam as mãos de contentes (excluo daqui as pessoas sérias -- como o meu grande amigo JPP --, que se limitaram a apostar no cavalo errado). É assim em todos os partidos, foi assim no PSD, será assim no PS. É natural? A porra é que é natural. Mas é um facto da vida, que temos de aceitar enquanto abanamos o rabinho para receber a festa do dono. Assim é Portugal, onde o mérito de nada vale.
PPS - Este post foi escrito com muita mágoa e à desgarrada; se um dia o tiver que dar por mal-dito, assim farei (é, aliás, esse o meu desejo).
Pelo que me vai chegando, daqui e dali, parece já ser certo que Seguro vai ganhar as eleições internas do PS (e não vai ser por pouco). Lamento imenso; lamento que um dos melhores tribunos e parlamentares de sempre seja assim relegado para um plano secundário; lamento que o PS afunde um homem que foi fazendo a “ponte impossível” entre Sócrates e a realidade; lamento que Assis, empenhado no país, perca para Seguro, empenhado no aparelhismo; lamento, mais que tudo, que o PS queira à força afastar-se da realidade: o gentio que vota não conhece Seguro e admira Assis. Lamento, em suma, que o PS ouse pensar que Seguro algum dia será Primeiro-Ministro (tal jamais acontecerá). E, mais que tudo, lamento que alguns dos que vão votar Seguro o façam pensando que este líder é para queimar; e que Assis é para guardar. Os próximos tempos vão ser duros para Passos Coelho e o próximo secretário-geral do PS poderia vir a ser Primeiro-Ministro. Poderia, se fosse Assis. Termino, lamentando − hoje estou uma carpideira – que os seis anos de luta de Assis pelo País não batam os seis anos de “guerrilha” de Seguro pelo PS.
Ainda uma última coisa, à laia de “para bom entendedor…”, Seguro não é o Passos Coelho do PS e Assis jamais seria a continuação de Sócrates − basta ver que o afamado Luís Bernardo, braço esquerdo e direito de Sócrates (o do “ó Luís, fico melhor assim ou assim?”), apoia Seguro.
Para mim, que não sou militante, é extremamente revelador que Seguro pouco se mostre, que Seguro não queira debater, em sinal aberto, com Assis. Percebo-o; Seguro está seguro que, além-partido, seria cilindrado na praça pública e que isso teria reflexo nos resultados finais.
Em Portugal (e Portugal é um “pouquinho” maior que o PS), Seguro não é ninguém. Assis é Assis.
*Em vésperas das eleições no PS, aproveito para puxar cá para cima os posts que, a propósito, publiquei. O primeiro é o de cima; deixo os links para os que se lhe seguiram: cinturão vermelho; Bem calçado vai para a fonte. Tó-Zé, pela calada; vai seguro e afectuoso; Assis vs Seguro, o debate (o tal que Seguro permitiu). E, já agora, fica também a pouco concorrida sondagem, cujo resultado até agora (Assis, 67% - Seguro 33%), ao que tudo indica, ficará como wishful thinking.
Do lado esquerdo da imagem, o "Novo Ciclo", alguém que assevera que um oceano inteiro o separa de Passos Coelho (nesta parte, lamentei que a coisa não fosse geograficamente verdade). Numa coisa Seguro tem razão, ele nada tem a ver com o actual PM. Fica a léguas dele. Com Seguro na liderança do maior partido da oposição, simplesmente não vamos ter oposição (o PC e o partido propriedade do Louçã não entram nestas contas).
Mas, afinal, que propõem Seguro e o seu peregrino laboratório de ideias? Um PS "fiel à sua matriz fundacional", "uma grande identidade ideológica". Tudo coisas que só uma mente brilhante se lembraria de, em pleno 2011 e no meio de uma crise como esta, trazer para uma campanha eleitoral interna. Já estou a ver os adeptos da "esquerda reinventada": "ele vai voltar a fidelizar-nos à nossa matriz fundacional! É mesmo isto que é preciso!"
Bem, se Seguro trouxe a cartilha e leu o primeiro mandamento, Assis desceu ao concreto e explicou como deve o PS enfrentar os próximos quatro anos. Como deve o PS enfrentar o próximo mês e o mês seguinte. Em suma, Seguro manteve-se fiel à ideia que eu já tinha dele: trata-se, politicamente, de um diseur de vacuidades, sempre de piscadela de olho armada para o aparelho que o governa. Assis foi Assis; deixou o laboratório em casa e trouxe as propostas para a mesa de debate. Dizer que isto se equiparou a um combate desigual é, portanto, dizer pouco. Quem não viu, visse! Para quem vai votar Seguro e dar-lhe a vitória: "Fizeste a cama agora deita-te nela".
PS: a propósito, a sondagem que aqui lancei há uns tempos e que ficou algo esquecida nas catacumbas, vai assim.
Miguel Sousa Tavares qualificou o que Seguro tem feito no PS, durante os últimos seis anos, como caciquismo. Na verdade, e como já disse algures por aqui, enquanto Assis deu a cara pelo PS nos piores momentos, Seguro terá andado de porta em porta, oculto ao país, a espalhar a tal da política dos afectos. Doutra forma, não se percebe como raio aparece agora nesta posição de quase-vencedor, recusando debates com Assis e fechando ao país dois do três que ele próprio decretou. Para este carismático, afectuoso e futuro líder da oposição, as eleições parecem não passar de um mero formalismo. E se ele, que domina o aparelho, tem tanta certeza de que será assim é porque será mesmo assim. Seguro vai seguro. Portanto, e como as palavras valem o que valem, parece-me adequada a escolha que MST fez para qualificar a acção de Seguro. O que mais me entristece é que o PS vá nisto e escolha para líder um imenso lugar-comum. Serão quatro anos de uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma. Na minha qualificação, pesa também a noite da derrota de Sócrates, a mesma noite em que Seguro puxou para si, da forma como o fez, os holofotes que ali se encontravam para o funeral do, então recente, ex-PM.
*Vê-se que o Luís Bernardo ainda não começou a trabalhar.
Até 23 de Julho, esta mini-sondagem vai andar aqui por cima (quando me der na telha, uma vez por semana ou isso, puxo-a para cá). Não a coloco na coluna da direita por motivos óbvios: este é um blogue que ronda as 100 visitas diárias. Trata-se de uma aposta que fiz comigo: quem perder paga um jantar. Peço-vos apenas (pedir não custa) que votem naquele que considerem ser o melhor (no poder ou na oposição) para o país, ou para o que resta dele, não naquele que é melhor para o vosso partido ou, em sendo o caso, para a vossa, digamos, situação profissional...
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