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Começou a trabalhar lavando nas limpezas do Teatro Mariinsky de São Petersburgo, onde chamou a atenção do maestro Valery Gergiev, que se tornou o seu orientador vocal no Conservatório de São Petesburgo. Guiada por Gergiev, Netrebko estreou-se no Mariinsky como Susanna, na ópera “As Bodas de Fígaro”, de Mozart. Depois disso, interpretou, com aquela companhia, vários papéis como Pamina, da ópera “A Flauta Mágica”, de Mozart e Rosina, da ópera “O Barbeiro de Sevilha”, de Rossini.
Em 1995, aos 24 anos, Anna Netrebko fez a sua estreia nos Estados Unidos, como Lyudmila em “Ruslan e Lyudmila”, de Mikhail Glinka, na Ópera de São Francisco.
Em 2002, estreou-se no Metropolitan Opera como Natasha, na primeira produção da companhia de “Guerra e Paz”, de Prokofiev. No mesmo ano, participou no Festival de Salzburgo, sob a direcção de Nikolaus Harnoncourt.
Em 2003, lançou o seu primeiro disco gravado em estúdio, Opera Arias, que se tornou um dos discos de música erudita mais vendidos do ano. No ano seguinte, lançou outro disco, Sempre Libera. Em 2005, participou novamente no Festival de Salzburgo, interpretando Violetta Valéry, na ópera “La Traviata”, de Verdi, ao lado do tenor mexicano Rolando Villazón e sob a batuta de Carlo Rizzi.
Em Março de 2006 requereu a cidadania austríaca, que lhe foi concedida em Julho do mesmo ano. Mantém ambas as cidadanias, russa e austríaca, e, actualmente vive em Viena.
Em Abril de 2008, Netrebko anunciou que tinha casado com o baixo-barítono uruguaio Erwin Schrott mas, na verdade, o casamento nunca se realizou. O filho deles, Tiago, nasceu em Viena, no dia 5 de Setembro de 2008.
Em Setembro de 2011, surgiu a notícia de que Netrebko participará nas cerimónias de abertura e de encerramento dos Jogos Olímpicos de 2014, na Rússia, que se realizarão perto da sua cidade natal.
Ária “Meine Lippen sie Kussen so heiss”, da opereta “Giuditta”, de Franz Lehár
Soprano: Anna NetrebkoNo dia 7 de Agosto de 1893, faleceu, em Milão, o compositor italiano Alfredo Catalani. Tinha nascido em Lucca, a 19 de Junho de 1854. |
Ficou mais conhecido pelas suas óperas “La Wally” e “Loreley”. As suas outras óperas tiveram menos sucesso devido à menor qualidade dos libretos. Estudou no Conservatório de Milão com Antonio Bazzini, que também ensinou Puccini, e que acabaria por ser director do Conservatório. Catalani opôs-se à corrente chamada de “verismo”, que afirmava o direito do artista de representar a realidade com todos os seus contornos, sem restrições nem preconceitos, estilo que se popularizou por volta de 1880. Preferiu optar por um estilo de composição mais tradicional.
A maioria das suas obras já não faz parte do reportório actual dos teatros de ópera, preteridas pelas de Massenet e Puccini, de cujas obras a sua música mais se aproxima, bem como pelas de Amilcare Ponchielli, cuja influência também se pode sentir no trabalho de Catalani. Apesar de tudo, “La Wally” continua a ser apresentada ocasionalmente.
Alfredo Catalani morreu de tuberculose, em 1893, e foi enterrado no Cemitério Monumental, em Milão, onde Ponchielli e o maestro Arturo Toscanini também repousam. Toscanini, sendo um vigoroso defensor da música de Catalani, deu o nome de Wally à sua filha, em homenagem à ópera de maior sucesso do compositor e, em 1952, dirigiu a Orquestra Sinfónica da NBC, no Carnegie Hall, num concerto que incluiu o prelúdio do 4º acto da ópera “La Wally” e a “Dança das Ninfas Aquáticas”, de “Loreley”, que deu origem a uma gravação para a RCA Victor.
No dia 16 de Janeiro de 1891 morreu, em Paris, o compositor francês Léo Delibes. Tinha nascido em Saint-Germain-du-Val, na região da Flecha Francesa, no dia 21 de Fevereiro de 1836. |
Estudou no Conservatório de Paris e foi o ambiente da capital francesa que mais influenciou a sua obra. Entre 1865 e 1869 compôs operetas e óperas cómicas destinadas ao teatro comercial francês.
Em 1866, quando trabalhava como maestro substituto do coro da Ópera de Paris, granjeou fama como compositor de música para bailado, graças à suite “La Source”, em que colaborou com o maestro austro-russo Léon Minkus. Mas se é verdade que a música de bailado o tornou célebre – principalmente graças a “Copelia”, tida como a sua obra-prima – também na ópera escreveu música de grande qualidade. É o caso da intemporal “Lakmé”.
No dia 5 de Outubro de 1897 estreou, em Viena, na Áustria, a ópera “La Bohème”, de Giacomo Puccini que, devido à humanidade das suas personagens e à sua partitura, se tornou numa das óperas mais famosas do compositor.
“La Bohème” é uma ópera em quatro actos com libreto de Luigi Illica e Giuseppe Giacosa, baseado no livro de Henri Murger “Scènes de la vie de bohème”. A sua estreia absoluta realizou-se no Teatro Regio de Turim, a 1 de Fevereiro de 1896, sob a direcção de Arturo Toscanini. A história passa-se em Paris, por volta de 1830. La Bohème é um exemplo de uma ópera proletária. Até à época em que Puccini compôs La Bohème, quase todas as personagens de ópera tinham sido reis, príncipes, nobres, guerreiros, deuses ou heróis da mitologia grega. As personagens de La Bohème são intelectuais proletários que nem dinheiro têm para pagar a renda.
Assim como Violetta Valéry em “La Traviata”, de Verdi, a protagonista de “La Bohème” morre de tuberculose. Mas, ao contrário de Violetta, a bordadeira Mimi não é nenhuma cortesã dos salões elegantes de Paris, mas antes uma mulher pobre, da periferia. Até ao sucesso de “Manon Lescaut”, o próprio Puccini conheceu grande pobreza. A vida boémia que o compositor vivia na época também era muito semelhante à das personagens de “La Bohème”. Entusiasmou-se tanto com a sua obra que fundou o Club Bohème, onde, com um grupo de amigos, proclamava a divisa "viver bem e comer melhor".
Puccini havia de morrer triste e sem amigos, sem conseguir terminar uma obra de qualidade muito especial: a ópera Turandot.
No dia 23 de Setembro de 1835 morreu, em Puteaux, perto de Paris, o compositor italiano Vincenzo Bellini. Tinha nascido na Catânia, Sicília, no dia 3 de Novembro de 1801. A maior parte da sua aprendizagem musical primária veio do pai e do avô, ambos compositores e músicos. Aprendeu a tocar piano muito cedo e, aos seis anos, já tinha escrito a primeira composição. O seu avô, ávido para exibir o talento do neto, organizou as suas primeiras apresentações em igrejas e salões aristocráticos. Aos dezoito anos, Bellini ingressou no conservatório de Nápoles. Apesar de um começo vacilante, foi imediatamente notado e conseguiu apoio do compositor Niccolo Zingarelli, director da escola. No conservatório, Bellini aprendeu contraponto e solfejo e estudou minuciosamente os trabalhos de Haydn, Mozart e dos mestres napolitanos. No último ano, a sua primeira ópera, Adelson e Salvini, foi apresentada em público, com um elenco de estudantes do conservatório. Depois do sucesso da ópera, o compositor foi comissionado para escrever outra ópera, que foi apresentada no Teatro San Carlo, em Nápoles.
Bellini construiu uma reputação de excelente compositor, mas era lento - enquanto a maioria dos compositores da sua época levava somente um par de meses para escrever uma ópera, ele, geralmente, limitava-se a escrever uma obra por ano. Pouco depois de escrever I Puritani, Vincenzo Bellini adoeceu. Morreu alguns meses depois, com apenas 34 anos. Estava no auge do sucesso. Algumas das suas óperas, como Zaira, fracassaram terrivelmente, mas muitas outras tiveram um grande sucesso e continuam no repertório ainda hoje, como I Capuleti ed I Montecchi, La sonnambula e Norma.
No dia 20 de Junho de 1819 nasceu em Colónia, na Alemanha, o violoncelista e compositor Jacques Offenbach, que havia de animar, com a sua música, as orgias da mais alta sociedade parisiense do séc. XIX. Adoptou Paris como sua cidade, onde, em 1858 começou a afirmar a sua carreira de músico.
A crítica chamou-lhe o "Liszt do violoncelo", a par da apresentação de uma série de concertos nas principais capitais europeias, inclusivamente na corte de Londres, onde tocou para a rainha Victoria.
No séc. XIX, o Can-Can, um dos temas da sua opereta “Orfeu no Inferno” tornou-se a música mais badalada de toda a França e adquiriu fama internacional. Em Paris, Offenbach foi o “rei” dos palcos das orgias burguesas dos tempos do can-can.
A derrota dos franceses na guerra franco-prussiana de 1870 e os incêndios da comuna de Paris colocaram um final na temporada de danças, risos e champanhe. Offenbach, apesar das suas raízes alemãs, considerava-se um genuíno parisiense e entrou em profunda depressão. Sentia um amargo arrependimento por ter desperdiçado o seu talento a compor músicas populares e de gosto duvidoso. Atraído pelas histórias fantásticas do escritor alemão Ernst Hoffmann, lançou-se no empreendimento de compor uma ópera séria, que ficasse para a posteridade. Assim nasceu a sua obra-prima: “Os Contos de Hoffmann”.
Quando morreu em Paris, a 5 de Outubro de 1880, Offenbach tinha pronta a sua grande ópera. Mas já não assistiu à estreia dessa sua criação, que seria o maior evento da época.
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