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Passos adia afastamento de Alberto João

por Luis Moreira, em 28.01.12

Uma escola da Madeira deixou de servir almoços aos alunos por não pagar o gás. Vários centros de saúde foram encerrados à noite. Mas Jardim continua a subsidiar os partidos ( cinco milhões de euros / ano) e já garantiu que vai continuar a  subsidiar o "Jornal da Madeira" (quatro milhões/ano). Outro tanto para as equipas de futebol.

Passos deixou que Jardim explicasse aos cidadãos madeirenses o resultado das negociações. Ele aproveitou, como sempre, para dizer  que se não fosse ele a conta seria muito maior. Mas a verdade é que o líder madeirense iniciou a ronda a exigir três mil milhões e apenas levou metade. Por enquanto, com dinheiro, jura que vai cumprir e até lança desafios " vamos ver quem cumpre melhor" mas já teve um desabafo "tive que me vergar" que junto com os quatro anos de carência do pagamento do serviço da dívida( os quatro anos que lhe faltam para acabar o mandato) mostram bem que Jardim só espera o momento. E, já deixou cair que quer 2,5% das receitas das privatizações.

Jardim está num beco sem saída, sempre julgou que com o folclore habitual conseguia que lhe pagassem as contas, mas quem não tem dinheiro não tem vícios, e desta vez é o lugar que não o larga.

Há mesmo quem diga que Jardim com as condições que conseguiu a curto prazo, tem o oxigénio necessário para se manter e sair daqui a quatro anos com dignidade deixando para o sucessor todos os problemas.

Quem fica a perder é, como sempre , o povo madeirense. É que o seu mandato é eterno, não tem ínicio nem tem fim, vai pagar todas as dívidas! 

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publicado às 22:10


O acordo com a Madeira é secreto?

por Luis Moreira, em 26.01.12

Não se percebe realmente e nisso o PS tem razão. O acordo não é apresentado e não há assinatura formal. Porquê ? Será que a realidade é um murro no estômago ainda maior do que estamos a prever? Ou Passos Coelho está a dar a oportunidade a Jardim de controlar os estragos?

"«Não se compreende o que leva o primeiro-ministro a não falar sobre este acordo. Não se compreende por que é que Alberto João Jardim apresentará este acordo em conferência de imprensa [na sexta-feira] e não na Assembleia Legislativa Regional da Madeira e toda a sensação que nos dá é que se pretende esconder dos madeirenses a verdadeira dimensão da factura a pagar», sustentou o presidente da bancada do PS."

Na verdade isto na "política o que parece , é !" dizia o "botas" .

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publicado às 15:00


Garantidos 60% do financiamento à Madeira

por Luis Moreira, em 26.01.12

Passos garante 60% do financiamento que a Madeira necessita. É muito, é pouco, não sabemos, mas parece ser uma solução Salomónica. Sem dramas Jardim tem que se acomodar, baixar o despesismo . Tem duas equipas na 1ª divisão de futebol, para uma população que nunca preenche os estádios, todos compreendem que ou se juntam ou os contribuintes não podem andar a pagar jogadores de futebol. Com sócios a pagar já ninguém tem nada a ver com isso.

Estradas, túneis, piscinas, portos, helioportos que ninguém utiliza mas que nunca travaram a sanha de Jardim. Agora vai ser mais comedido.

"O programa de assistência e ajustamento financeiro da Madeira está fechado e implicará um envelope financeiro do Governo central da ordem dos dois mil milhões de euros. " Amanhã, o presidente do Governo Regional apresentará os detalhes dos sacrifícios que os madeirenses terão de suportar para fazer face à dívida acumulada de 6,5 mil milhões."

Alberto João vai ter agora de mostrar que sabe governar sem gastar dinheiro. Nada fácil!

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publicado às 09:00


O Alberto João hoje vai assinar. Mas cumpre?

por Luis Moreira, em 25.01.12

O Alberto João assinar, assina, mas cumpre? Vai ficar até ao fim do acordo como presidente da Madeira? Ou vai assinar e a seguir deixa o lugar a um "sobrinho" que depois vem dizer que não assinou nada e, por isso, não cumpre? Perdeu autonomia? Sem dúvida, todos os países da Zona Euro perderam autonomia, é natural que a Madeira também perca.

E, com este resgate financeiro, há alguma alteração de políticas ou vai continuar a fazer túneis, autoestradas e obras inúteis? E encher a "barriga" aos  agora empresários milionários que vivem dos neg´cios com o governo regional?

É preciso que o acordo hoje assinado à tarde contenha limites, orientações gerais, estratégias e prioridades sem o que, daqui a meia dúzia de anos, estaremos na mesma situação. A pagar! 

Porque o "regabofe" não foi só culpa do Alberto João, os governos nacionais tiveram muita culpa na cobardia como (nunca) enfrentaram o homem, e o PSD mais que todos por ter medo de perder os votos dos "deputados madeirenses acorrentados" !

Logo à tarde, com gente como esta, é só uma formalidade!

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publicado às 09:00


Concertação social: alguém ganhou?

por Francisco Clamote, em 21.01.12
Se é que alguém ganhou com o acordo, em sede de concertação social, não foram seguramente os trabalhadores, pois as medidas gravosas pendem todas para o seu lado (mais dias de trabalho, perda de remuneração, emprego menos estável, diminuição do montante e da duração do subsídio de desemprego).
Assim sendo, seria suposto que o governo e o patronato tivessem obtido algum ganho: pelo lado da diminuição da conflitualidade laboral e pelo lado do aumento da produtividade e da competitividade da economia. 
Os ganhos podem, no entanto, revelar-se ilusórios, a breve trecho, e não falta quem, desde já, o antecipe. 
De facto, não parece que a participação da UGT na assinatura do acordo sirva para o legitimar perante os trabalhadores. E sendo assim, não estou a ver como é que o acordo vai estancar ou diminuir a conflitualidade laboral. Mais provável é, a meu ver, que o envolvimento da UGT sirva de incentivo à radicalização das posições da CGTP, a central sindical com maior implantação e, de longe, com maior influência no mundo do trabalho.
Não falta também quem considere que o acordo não vai trazer melhorias no plano da produtividade e da competitividade. Alega-se, e com razão, que uma e outra passam, antes de mais, pela motivação dos trabalhadores, pela capacidade da gestão, por uma boa organização empresarial e pela inovação. Os baixos salários podem agradar a alguns patrões, mas têm, exactamente, o efeito contrário: desmotivam os trabalhadores* e são um incentivo para que as empresas pouco eficientes não inovem, nem melhorem a sua gestão. Nestas condições, para que uma tal receita traga benefícios à economia portuguesa, seria preciso um milagre. E, francamente, estes já passaram de moda.

* O acordo não contribuiu para a desmotivação dos trabalhadores apenas através da baixa dos salários. O governo encontrou ainda outra forma que foi diminuir o número de dias de férias aos trabalhadores mais empenhados e, logo, mais assíduos. Se não estamos perante uma aposta forte e propositada na desmotivação, até parece.

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publicado às 21:15


Balança, precisa-se. Urgente

por Francisco Clamote, em 18.01.12

Precisa-se, com urgência, duma balança equilibrada para entrega imediata em São Bento, pois, se o respectivo inquilino considera equilibrado para todas as partes um acordo que faz pender a balança só para um dos lados, é porque tem a balança avariada.


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publicado às 16:32


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