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QUE SE LIXE A TROIKA!
O POVO É QUEM MAIS ORDENA!
COVILHÃ: https://www.facebook.com/events/251437774989391/
2 DE MARÇO, 15 HORAS - PRAÇA DO MUNICÍPIO
Será para aí a primeira ou segunda vez que não subscrevo na íntegra um artigo do Ferreira Fernandes, pelos menos nos últimos dois anos. Refiro-me, no caso do artigo infra reproduzido, à última frase. A culpa não é apenas dos "estúpidos e venais da classe política". É acima de tudo nossa. A ocasião faz o ladrão. Não nos temos portado à altura, deixámo-los à solta, e assim fizemos a ocasião. Também por isso vou ao 2 de Março.
"Um pouco como se nas legislativas de 2043 tivéssemos o Falâncio dos Homens da Luta a preparar-se para formar Governo... É aí que estão os italianos. Há trinta anos, Beppe Grillo era um humorista de televisão a dar show em dia de eleições. Ontem, apareceram vídeos desses tempos passados, em que os humoristas contavam piadas e os políticos contavam votos. Numa noite eleitoral de 1983, de descalabro da já falecida Democracia Cristã (DC), Grillo saltou para a cena: "Calma! Ainda faltam os votos da Nossa Senhora de Lurdes e de Fátima!" Ontem, Beppe Grillo era o líder e profeta do Movimento 5 Estrelas, 26 por cento, primeiro partido de Itália e, se contarmos as coligações, a terceira força italiana e aquela sem a qual não se governa. Nessa posição de força, a que apelou o Movimento 5 Estrelas? A um método não muito diferente do humorista Grillo de 1983, que gozava com a mania de a DC em acreditar em milagres: se não reza às santas, confia na Internet! É, as decisões do partido charneira da política italiana vão ser avalizadas por consultas online. Cada aprovação de lei vai pedir a aprovação, não do digníssimo público, como se diz nos circos, mas aos cibernautas. Beppe Grillo, o italiano que tem um dos dez blogues mais influentes do mundo, tem o teclado poderoso. Vivemos um admirável mundo novo e os perigos são evidentes. Aos estúpidos e venais da classe política podemos agradecer o laboratório onde nos meteram."
Eu saio à rua no dia 2 de Março porque em pouco mais de um ano e meio deixei de conhecer o país em que nasci, vi a pré-instalação de um paradigma que ninguém votou nem ninguém quer, de um paradigma que oprime e limita os direitos e liberdades dos cidadãos e da sua dignidade, vi a desigualdade, o desemprego e a pobreza aumentarem, vi pessoas doentes com cancro e seropositivas que deixaram de receber medicação e tratamentos para não haver gastos de dinheiro, vi deficientes acamados a pernoitarem em frente à Assembleia da República a lutar pelos seus direitos, vi famílias carenciadas que deixaram de ter qualquer apoio social entregues a si próprias, vi jovens a serem agredidos pela polícia por não terem pago um bilhete a um cão, vi uma idosa a pedir esmola nas ruas porque os filhos e netos ficaram desempregados, vi duas pessoas serem constituídas arguidas por distribuírem simples panfletos, vi pobres a ficarem mais pobres e ricos a ficarem mais ricos, vi a serem instaladas as palavras-chave “Austeridade, Precariedade, Competitividade” por toda a Europa, vi a esperança desaparecer do rosto das pessoas, vi uma canção ser cantada na Assembleia da República, vejo actualmente um Governo e um Presidente em fuga e com medo dessa canção.
O povo é quem mais ordena.
[Imagem via António Costa Santos]
A estratégia da bicharada mandatada pela troika, daqui até ao 2 de Março, é simples: fazer de cada iniciativa do povo que lhes ordena silêncio um ataque à Democracia.
Que lhes ordena silêncio, sim. Um povo "levantado do chão", do chão sob o qual já o julgavam haver enterrado. E que lhes exige silêncio, como quem cospe na boca aberta de um tirano.
Com a força de um hino não encomendado, que se impôs naturalmente, porque nasceu para o ser; Hino de Abril e de Hoje. Hino de Sempre. Porque quem o pariu para isso o fez.
Grândola do Povo, pelo Povo, para o Povo.
Pobres maquiaveis de algibeira. Bem podeis estrebuchar. Dizer que a Grândola também é vossa. Que o sentir também é vosso. "Been there, done that, bought the T-shirt", digo-vos eu.
Sois filhos dos fachos que Abril não extinguiu. O vosso grito em prol da Democracia que nunca exerceram é a vossa imagem cuspida e escarrada. Como quem saca duma arma que nunca manuseou e aponta a culatra a quem se lhe atravessa no caminho.
Continuai por aí, sim; é esse o trilho que o povo vos ordena. Sempre em frente. Em direcção àquela ratoeira que vocês mesmo montaram naquele fim de túnel. Era para ser para nós. Mas o vosso tempo chegou ao fim. Comam o queijo, disparem a arma e não descansem em paz. Temos a força dos 99%, vocês agem em nome do 1% que vos paga a avença.
E é assim que acabará esta estória, com a roda da História a atropelar-vos.
O vosso pequeno-almoço, almoço, lanche, jantar e ceia. Se aguentam? Não me parece...
[Imagem daqui: That awkward moment between birth and death]
Evento na Covilhã: https://www.facebook.com/events/251437774989391/
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