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Aí está uma sondagem de hoje que coloca o socialista Hollande à frente do actual presidente Francês. É uma margem confortável e não parece que em França ou na Europa algo de muito importante vá acontecer para inverter esta tendência. Como venho dizendo, a importância destas eleições mede-se também por acabar com o eixo MerKozy e influenciar a política de austeridade "custe o que custar".
Com Hollande, cujas medidas que apresenta aos eleitores vão no sentido de atenuar a austeridade e reactivar a economia, tudo será diferente um ano antes do que se pode esperar do actual eixo franco-alemão.
Merkel está a destruir a Europa, a Democracia e a coesão social diz ex-ministro das Finanças de Gerhard Schroeder,
Merkel está "a destruir a Europa, concretamente a democracia na Europa, mas também a coesão social", disse Lafontaine, candidato à presidência do estado federado de Sarre (sudoeste) pelo partido A Esquerda (Die Linke), para o qual mudou depois de mais de duas décadas no social-democrata SPD.
Lafontaine, que foi ministro das Finanças entre 1995 e 1999, no governo de Gerhard Schroeder, acusou Merkel de esbanjar milhares de milhões dos contribuintes alemães e afirmou que os programas de resgate elaborados pela União Europeia com intervenção da chanceler a "não são mais que bombas de fragmentação contra a justiça social".
O ex-ministro, que falava num comício em Kiel, acusou o sector financeiro de querer acabar com a democracia a nível mundial e exigiu "o fim da guerra dos bancos contra os povos europeus".
Lafontaine defendeu como medida prioritária para enfrentar a crise da dívida um imposto europeu para os milionários e propôs a criação de um banco público que conceda empréstimos aos países endividados, proposta que foi aprovada pelos 200 deputados da Esquerda no Bundestag (câmara baixa do parlamento alemão), no Parlamento Europeu e nas câmaras regionais alemãs que assistiam ao comício.
"Assim se acabaria com os mercados financeiros e as agências de notação financeira", afirmou.
Todos sabem menos quem tem o poder de o fazer! Há melhor prova que os Estados estão nas mãos dos mercados financeiros especuladores?
Merkel dá como exemplo de dinheiros mal aplicados os túneis do Alberto João. Quem viu a Madeira antes dos milhões de euros lá terem chegado percebe o que Merkel quer dizer.
"Quem já esteve na Madeira, deve ter ficado convencido que os fundos estruturais europeus foram bem aplicados na construção de muitos túneis e autoestradas, mas isso não conduziu a que haja mais competitividade", observou a chefe do governo alemão, numa palestra proferida perante alunos, na Bela Foundation, em Berlim, noticiada esta noite pela RTP.
A União Europeia aprovou a distribuição de cerca de 350 mil milhões de euros de fundos estruturais pelos estados membros no período entre 2007 e 2013, cabendo a Portugal cerca de 25 mil milhões de euros."
Temos o maior número de autoestradas por habitante e, é claro, que as primeiras tiveram uma contribuição importante para a competitividade da economia, mas as seguintes foi dinheiro deitado às construtoras de "mão beijada" e não servem para nada, como se verifica agora que , com o pagamento das portagens, perderam 40% do tráfego.
Chama-se a isto a "rentabilidade marginal" de um projecto - o que ganho eu se construir mais uma autoestrada? Quem não quis ver tem agora a senhora Merkel a gozar com o Tuga . Não chegava pagar os juros para castigo?
As condições que a China colocou à senhora Merkel. O eixo do poder financeiro a rodar. A China a colocar condições sem as quais "não brinca". Portugal que o diga!
Xu Hongcai é muito claro sobre o problema. A intervenção de Pequim requer "três ingredientes fundamentais":
- primeiro, a atuação do "Banco Central Europeu como emprestador de último recurso", facto a que "a Alemanha se tem oposto, atrasando o processo";
- segundo, os líderes europeus têm de tornar o FEEF "operacional e seguro para investidores de fora", já que o que os chineses observam é que a notação do FEEF perdeu o triplo A (na recente decisão da agência Standard & Poor's), os alemães resistem a aumentar o valor envolvido, e faltam "detalhes operacionais";
- terceiro, os chineses preferem "ajudar a Europa através do Fundo Monetário Internacional (FMI)", apesar de "ainda ninguém ter dado uma resposta aos chineses", em virtude dos fatores de "rigidez dentro da governação do FMI e da preferência por certos países-chave".
Em suma, diz um dos homens fortes do CCIEE, "os países europeus e o FMI têm de apresentar um mecanismo de investimento credível à China (e a outros possíveis investidores) ".
"Um dos sinais de declínio político é a importância que o político atribui à adversidade da comunicação social. (...) A realidade virtual inexpressiva criada pela comunicação social em torno de um político ou de um partido é interiorizada por estes, acabando por consumi-los."
António Pinto Leite (Expresso – 29.01.2005)
Mais uma vez fui deitar uma vista de olhos às vozes críticas que reflectem o estado da sociedade alemã – e com ela o da sociedade europeia em geral. Um novo texto do colunista Georg Diez (SPIEGEL ONLINE) desta vez foca o contexto entre a celeuma em torno do Presidente Federal Alemão, Christian Wulff, e as “artes” de (des)governação da Chanceler Angela Merkel.
Como é óbvio, devido ao grande peso da Alemanha na UE, esse comportamento de Angela Merkel esvaziado de sentido, enfim o sistema ‘Merkozy’, afecta grandemente a União Europeia no seu todo – para mal. Repito: com a actual estratégia uma coisa a Sra. Merkel conseguirá de certeza: uma drástica mudança de paradigma. Isto em si seria altamente desejável e louvável se o caminho escolhido pela Sra. Merkel não fosse um caminho cheio de perigos que faz prever o pior. Como sabem, existe outro caminho incomparavelmente mais eficaz e seguro: o da conversão das actuais tensões destruidoras em forças que fomentem um novo crescimento genuíno.
Abaixo, passo a traduzir algumas passagens.
“Merkel embala a Alemanha
Conhece o ‘vácuo Merkel’ ? A chanceler esvaziou o ar a este país. Fechou-lhe o espírito. A perfídia dessa táctica é visível no caso
Wulff*. De repente criou-se a impressão de se tratar de um problema daqueles que querem diálogo e esclarecimento – os media.
Nuvens de pequenez sobre o país: não apenas os agentes políticos encolhem mas também o modo como se fala deles. Talvez devido à índole do escândalo, no fim todos se mancham com aquilo que censuram aos outros. Mas aqui já não se trata do comportamento escorregadiço de Christian Wulff. Trata-se, sim, do vácuo que a chanceler criou. Ela esvaziou o ar a este país. Ela fechou-lhe o espírito. Ela embalou-o com o seu silêncio. Ela pura e simplesmente negou-se ao diálogo, como desde há anos, de um modo empolgante. Ela é a Chanceler calada num país e num tempo em que a migração, imigração, demografia, energia, Europa, euro, o futuro da sociedade industrial, a índole do capitalismo, a forma como queremos conviver, colocam a todos nós e à política tão grandes questões. O vácuo é o seu instrumento de poder. Aqui ela consegue agir, aqui pode deixar dançar as suas marionetas...
...É como no carnaval, uma confusão total. Também isso é um resultado desse vácuo Merkel... (...)” http://www.spiegel.de/kultur/gesellschaft/0,1518,808914,00.html
„A Europa encontra-se bastante virada para dentro. Consegue ver para além do bordo do próprio prato mas já não para além dos lados da mesa. A Europa perdeu um pouco a visão global.” Karel (Príncipe de) Schwarzenberg Ministro dos Negócios Estrangeiros da República Checa
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“Europe has become very introverted. It looks beyond the edge of the plate, if you will, but not beyond the edge of the table. Europe has lost something of its global perspective.” Karel Schwarzenberg - Ministro dos Negócios Estrangeiros da República Checa SPIEGEL ONLINE de 09.01.2012
Vai abaixo o link para uma entrevista efectuada pelo magazine alemão DER SPIEGEL com o actual Ministro dos Negócios Estrangeiros e candidato a Presidente da República (2013), Karel Schwarzenberg.*
Este político, amigo e – temporariamente – chefe de gabinete do saudoso Presidente Vaclav Havel e intitulado pelo SPIEGEL como “um dos mais fascinantes políticos contemporâneos”, tem uma visão certa sobre o futuro da Europa e os actuais erros e problemas da mesma. Para tal, basta ler a citação em epígrafe, extraída do texto da entrevista.
Presumivelmente, este influente e carismático político checo seria muito receptivo em caso de ser contactado por congéneres da UE, no sentido dos parceiros mais pequenos da UE se juntarem para exigir em Bruxelas – sugeri isto – um debate sério sobre uma radical mudança de estratégia com vista de virar a União Europeia para fora (NEW DEAL). Um acto destes, face à actual situação da UE que vai de mal em pior, seria um contributo decisivo para assegurarem não só a sua própria sobrevivência mas também o futuro da Europa.
P.S. Interessante a opinião de Karel Schwarzenberg sobre a Chanceler alemã Angela Merkel:
„Ms. Merkel is a very tough politician. She knows when it is best to wait until one's opponent destroys himself. This is a great art, which I acknowledge. Does she have a vision for Europe? Perhaps. But I for one am not aware of it.”
Está tudo dito!
* http://pt.wikipedia.org/wiki/Karel_Schwarzenberg
SPIEGEL ONLINE, 01/09/2012
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SPIEGEL Interview with Czech Foreign Minister: 'We Have to Move Away from a Europe of Small Minds'
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In a SPIEGEL interview, Czech Foreign Minister Karel Schwarzenberg attacks European politicians for lacking vision, describes the resentment felt by small EU members at the dominance of Germany and France and warns the Germans against megalomania in their defense of the euro.
You can download the complete article over the Internet at the following
URL:
http://www.spiegel.de/international/germany/0,1518,807933,00.html
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