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Jardim chegou ao fim mas a Madeira não

por Luis Moreira, em 14.01.12

Jardim aí está com o terrorismo verbal habitual. Não quer pagar a factura de trinta anos de governo. A culpa e os méritos são seus, não há aqui repartição. A classe política do continente é que criou o "monstro". Julgaram que mantendo-o preso à ilha no meio do Atlântico o domesticavam. Pelo contrário , animal enjaulado, sem saída, torna-se perigoso.

Podiam ter-lhe aberto uma porta para Bruxelas ou para uma carreira internacional, ou mesmo a nível nacional, mas fecharam-lhas todas. João Bosco do Amaral fez o seu trabalho e depois veio para o continente e para Presidente da Assembleia da República. Carlos César já anunciou que a sua tarefa chegou ao fim nos Açores.

Jardim afunda-se numa economia que não existe, na sua própria cegueira que não o deixa ver que ele, Alberto João, não é a Madeira. E a Madeira já nas anteriores eleições  lhe sussurrou: vai-te embora! Entre deixar o cargo e um programa financeiro dificil que não o deixa gastar como quer, grita, enquanto se prepara para assinar o programa que vai mostrar ao povo Madeirense que os culpados,  estão todos a sacar há décadas. E vivem todos no Funchal!

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publicado às 12:00

Como bem se percebe, se a off-shore da Madeira fecha ou perde os incentivos mas todos os outros espalhados pelo mundo continuam, o resultado é que as empresas fogem  da Madeira para outros paraísos fiscais. Já fugiram mais de 500 empresas .

"Jardim alega que a ZFM representa 20% do Produto Interno Bruto (PIB) da Madeira e que em 2012 está prevista uma receita de IRC à volta dos 150 milhões. Para o presidente do Governo regional, "acabar com a zona franca beneficia outros países concorrentes, forças políticas que querem terra-queimada e satisfaz o ego anti-Madeira de vários altos quadros da administração pública central". Jardim diz ainda que o fim do 'offshore' vai colocar em causa 2.800 postos de trabalho director e indirectos."

Aí está! vamos lá conversar com Bruxelas! Retomar os benefícios, nivelar por todos os outros que isto da teoria é uma coisa mas na prática é outra.

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publicado às 11:00

Alberto João Jardim

Aos naturais custos da insularidade, os madeirenses lograram somar mais um, que eles próprios inventaram. Tem nomes próprios e apelido: Alberto João Jardim. Eleição após eleição, a Madeira permitiu-se acreditar que o "é-fartar-vilanagem" que lhes ia prometendo (e cumprindo) o seu sempiterno chefe não teria um fim. Que a factura de tamanha inconsciência seria sempre paga pelos cubanos...ou então...!

Ou então, nada; bem se vê agora no rugido miado de quem tão alto troava. Acabou-se o pagode; a Madeira dançará de ouvido o bailinho de anos de folia, que a banda já não toca a crédito. Não me dá prazer nenhum alinhavar estas palavras, embora haja que reconhecer que a Madeira se limita ao inevitável, alcançando-o, deitando-se na cama que tão afincadamente fez.

Conheço razoavelmente a realidade madeirense e bem sei que a frase "os cubanos que paguem a crise" era uma espécie de pirete apontado aos céus usado por quase todos, erguido a cada despautério, a cada túnel, a cada obra sem tino ou razão. Apenas porque sim e "aponta a conta no tecto, que alguém há-de pagar"; eles pagam!

Pois "eles" já não pagam mais. Agora, as contas da Madeira, a tal gota no oceano do défice português, serão (também) pagas por quem as avalizou a cada eleição, pelos madeirenses. E como é apenas uma gota, não devia custar nada. Mas vai custar, bem sei que vai; sei-o porque vivo numa ilha chamada interior, onde nunca houve pão para malucos, bem mais distante e esquecida do que a ilha da folia.

Tudo isto para dizer que as maiorias absolutas de Jardim não cairam do céu aos trambolhões. Tudo isto para dizer que não há almoços grátis. Agora somem as parcelas, peguem na lista telefónica da ilha e digam o nome completo do responsável pelo fim da autonomia da Madeira. Será mais rápido e fácil decorar o nome de todos os habitantes da Madeira do que recuperar o que hoje se perde. Os culpados são todos os madeirenses que se limitaram a olhar para onde ele apontava. Sem nunca questionar, sem nunca ter a decência de reconhecer a indecência. Sem nunca dizer não. E são também os continentais que nunca ousaram pisar o risco que havia que ser pisado: uma mera limitação de mandatos teria sido suficiente.

A Madeira perdeu a autonomia mas ganhou a independência tantas vez alarvemente usada à laia de ameaça. A independência de quem se faz homem e paga as suas contas no fim do mês.

Bem-vindos ao mundo real!

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publicado às 23:44

Chegou ao ponto! Na Madeira querem a independência mas também querem continuar a receber os subsídios dos cubanos do continente!Por isso, não querem o separatismo!

Se os Jardins quisessem a separação e não a independência ainda se percebia, ficaríamos estilo Commonwealth, o Presidente da República passaria a ser uma espécie de Rainha de Inglaterra (desculpem, não houve já alguém que reivindicou este papel?). Mas assim é mais uma originalidade do Alberto João.

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publicado às 12:00


Na Madeira a greve é pequenina...

por Luis Moreira, em 24.11.11

Dá demasiado nas vistas, tudo aquilo é pequenino e o Alberto João tem olhos e ouvidos distribuidos pela Ilha, assim, só está em greve quem trabalha para empresas nacionais onde o Alberto João manda menos.

Os sindicalistas estavam à espera de maior adesão mas esqueceram-se desse pormaior, é que grande parte dos trabalhadores e,mesmo das empresas, dependem do "Pai" e sem a benção do "pai" e do dinheirinho que "saca sem cessar" não há palhaços. E, sem palhaços não há greve!

Uma tristeza!

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publicado às 16:00


Por favor não insultem a Guiné Equatorial

por Francisco Clamote, em 23.11.11
 
"Um deputado do PSD pode votar por 25 na Madeira"
É com este título que o "Público" (edição impressa e on line) nos dá a notícia de que a 'Assembleia Regional da Madeira, por proposta do PSD ontem aprovada com votos contra de toda a oposição, decidiu que nos plenários “os votos de cada partido presente são contados como representando o universo de votos do respectivo partido ou grupo parlamentar”'.
Em comentário, na coluna "Sobe e desce", na edição impressa do mesmo jornal, escreve-se: "Era uma vez uma assembleia onde um partido aprovou uma proposta sui generis que vale para todos os partidos mas beneficia mais o seu, que tem a maioria: se só estiver um deputado seu no plenário, o voto vale por todos os votos do partido. Assim garante que a oposição não consegue aprovar propostas caso existam ausências na sua bancada. Será a Guiné Equatorial? Não. É a Madeira."
Calma aí, que é preciso ter cuidado com as comparações, digo eu. É que não sei se a Guiné Equatorial é capaz de ir tão longe quanto o PSD da Madeira. Além do mais, não conheço nenhum outro partido cujos deputados se consideram a si próprios como bonecos.

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publicado às 16:07


Um erro providencial

por Francisco Clamote, em 22.11.11
Um erro entretanto detectado no Orçamento de Estado vai permitir que, por decisão da maioria parlamentar e do governo, as transferências do Estado para Madeira sejam aumentadas em detrimento dos Açores. Se o erro existia, justa é a correcção, mas nem por isso deixa de poder ser considerado um erro providencial que vai permitir que o senhor Jardim espatife mais uns milhões em iluminações de Natal e em fogo de artifício e num  "programa de animação que (...) terá início a 9 de Dezembro e se prolonga até 6 de Janeiro". E, assim, lá vão borda fora mais 5 milhões de euros que é, mais ou menos, o mesmo valor gasto nos últimos dois anos.
Já vi, por aí, uma alma a justificar mais este despesismo desregrado do senhor Jardim com o argumento de que "o turismo é uma indústria fundamental na Madeira" e que "ingleses, alemães e afins nórdicos com frio pagam para ir especificamente à Madeira, e não ao fim-de-ano de Moreira de Cónegos, ou do distrito de Portalegre".
Tudo isso é verdade, mas a mesma alma não só não quer saber que os municípios de todo o país estão a conter as despesas com iluminações e afins, como parece ignorar que mesmo cidades como Lisboa e Porto,  onde a indústria do turismo também tem grande relevância económica, vão reduzir as despesas de 850 mil euros para 150 mil, no caso de Lisboa, e para metade do gasto nos anos anteriores, no caso do Porto.
Isto, para além de, com aquele discurso, estar a passar em branco todo o escândalo que rodeou a adjudicação: por ajuste directo a uma empresa liderada por um ex-deputado do PSD e que vai receber mais meio milhão de euros em relação ao valor anual da sua própria proposta apresentada num concurso, entretanto, anulado.
Muito edificante, como se vê.
O que tudo isto quer dizer muito simplesmente é que o senhor Jardim pode continuar a fazer o que muito bem entender e a gastar à tripa forra, quando toda gente é obrigada a conter despesas, situação que é tanto mais acintosa quando se sabe que a Madeira tem uma dívida pública acumulada (e durante anos dolosamente escamoteada) de milhares de milhões de euros que o senhor Jardim, por este andar, não pensa pagar. 
E, pelos vistos, haverá sempre uma alma que ache bem. 
Eu, por acaso, não acho, mas, à conta do senhor Jardim, cá vai mais um foguete.

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publicado às 15:13

Na Visão! Se não conseguir ler eu dou o exemplo mais simples que lá vem. A mercadoria sai de Amesterdão ( por exemplo), e a factura é emitida como valendo 100. A empresa do off shore que trata deste assunto, recebe essa factura e emite outra de 1 000 para o destinatário . O destinário  depois vende por 1 100. Como não há imposto a pagar na off shore por estar isento (  estão isentos 900 - diferença de 100 para 1 000) ) o vendedor final só paga imposto sobre 100. Num negócio de 1 100 paga imposto sobre 100!
E é assim, que a Madeira se farta de exportar e tem um PIB per capita que é o segundo maior de Portugal a seguir a Lisboa!
Somos pouco trouxas, somos...
Esta é uma das operações, depois há as contas bancárias "numéricas" que ninguem sabe de quem são e que não pagam nenhum imposto, ninguem faz perguntas...

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publicado às 14:00

É legítimo perguntar. Jardim recebeu menos votos que os outros partidos todos juntos. Não teve a maioria dos votantes. O método de Hondt como se sabe, contribui muito para isso, os pequenos partidos precisam de mais votos para elegerem cada um dos seus deputados. Mas que dizer do quase desaparecimento do PC e do BE?

Será que os votantes destes partidos que costumam ser tão fiéis não gostaram de ver Nogueira ao lado de Jardim? Ou perceberam o sinal como "vota neste "? É que aparecer um sindicalista, que lidera uma classe com 200 000 pessoas, notório e confesso comunista ao lado de Jardim não foi por acaso e teve consequências. E, Nogueira,  a Intersindical e o PCP sabiam que ía ter consequências! Então como se explica isto?

Os jogos do poder têm uma lógica própria e não é por serem melhores, ou mais "éticos" que os que habitualmente estão longe do poder não façam o que é preciso para lá chegarem!

O tiro às vezes (quase sempre) sai pela culatra!

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publicado às 22:00


'When smoke gets in your eyes'

por Rogério Costa Pereira, em 10.10.11

"(...) Lá fora, em alguns locais da cidade, da ilha, da Região, os festejos continuam. Pelos votos, pela maioria dos deputados, pela cor que continua dominante. Lá fora, congemina-se o próximo ataque, o próximo insulto, a próxima ameaça, velada pelo poder de um cartão que confere imunidade a qualquer custo. Lá fora continua uma enorme 'cortina de fumo', que esconde o que está para vir, que tapa os cortes, o fim dos subsídios, o aumento das taxas, o adeus às benesses com que vivemos durante tantos (muitos) anos.

Mas lá fora, quando o dia nascer, do fumo dos festejos não restará vestigíos e para todos os madeirenses, começará o mais duro acordar de sempre. E aí não haverá megafones nem 'granadas de fumo' que valham..."

Ana Luísa Correia

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publicado às 11:40


Entretanto na Madeira

por n, em 10.10.11

É de mim ou andar tempos infinitos a falar de algumas famílias e nas ligações existentes destas com o Governo Regional da Madeira e empresas públicas regionais não se coaduna com a eleição de uma filha?

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publicado às 09:50


E na Madeira, a normalidade recrudesce

por Rogério Costa Pereira, em 09.10.11

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publicado às 15:02


Vais votar em mim, pois sim, pequenino?

por Rogério Costa Pereira, em 09.10.11

gigantones chocalhos.jpg

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publicado às 13:40


E as eleições são já Domingo

por Rogério Costa Pereira, em 07.10.11

Repórter da SIC - Por que é que vai inaugurar se [a obra] ainda não está completa?

João Jardim - Porque ela até ficar completa ...!

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publicado às 14:18


Com a bênção da igreja e o sim do povo...

por Rogério Costa Pereira, em 04.10.11

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publicado às 21:20


Madeira - veja aqui como ninguem sabia de nada

por Luis Moreira, em 26.09.11
Como se vê isto não é política é um circo onde há palhaços que se divertem a fazer o que lhes passa pela cabecinha oca. Fazem Leis sem ideia nenhuma do que estão a fazer e das suas consequências e, pior, são os mesmos que agora arrancam os cabelos a pedirem prisão para o Alberto João.
A Assembleia da República cria o monstro, o Presidente da República abençoa-o, o governo então em funções não é ouvido e clama no deserto.
É, assim, sempre foi assim e vai continuar a ser assim, enquanto as autoridades financeiras externas não nos tratarem como inimputáveis e os cidadãos de uma vez por todas peçam responsabilidades.
Enquanto não houver uma sociedade civil forte, estes senhores farão tudo e o seu contrário para nada lhes interessando o bem nacional.
Coitado do Teixeira dos Santos, bem pregava o único que fazia contas!

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publicado às 18:00


Independência ou morte!

por Rogério Costa Pereira, em 24.09.11

galinha da madeira 2.jpg

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publicado às 20:27


Independência para a Madeira?

por Rogério Costa Pereira, em 24.09.11

«O presidente do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, disse nesta sexta-feira que se o Estado português olha para a Madeira e o Continente como “dois países”, então que dê a independência ao arquipélago madeirense.»
Há que não ir na cantiga deste indivíduo. Os meus desprezos estão todos centrados nele, nunca na Madeira, mesmo porque as razões para esta estar como está são indissociáveis do ser em questão. Não confundo um toco de árvore com a floresta. A Madeira não é Jardim.

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publicado às 13:19


Há muito que o PSD estava na cadeia

por Luis Moreira, em 23.09.11

Ontem na Quadratura do Círculo , António Costa disse que com "a Lei do enriquecimento ílicito há muito que o PSD Madeira estaria na cadeia", referindo-se "à entourage" de Jardim.

Afirmou que não basta que Jardim não tenha enriquecido pessoalmente, porque toda a sua governação assentou num modelo que permitiu que os seus próximos tivessem enriquecido nos últimos trinta anos.Questionado, afirmou que "não há índicios" que Jardim se tenha apropriado de dinheiro da Região.

Mais uma polémica e que polémica!

Garantiu não compreender que as autoridades nunca tenham levado a sério os avisos constantes do Tribunal de Contas.

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publicado às 16:00


Última Hora: PGR abre inquérito crime a Jardim

por Luis Moreira, em 21.09.11

Parece que desta vez o Alberto João abriu a boca a destempo ao admitir que escondeu as contas da região. O PGR, por uma vez, segue em frente, embora só depois de ponderar todos os apoios .

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publicado às 16:02


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