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(A predição de Lorca)
A mais fascinante e tenebrosa ciência do séc. XX foi o marketing. E a mais brilhante e traiçoeira criação do marketing foi a palavra "novidade". Em política, o conceito de novidade foi transvertido para o conceito de 'alternância'. Tão brilhantemente atrativo como o termo que lhe serviu de matriz, tão traiçoeiramente eficaz quanto aniquilador da mais inteligente e humana arma da política séria: a alternativa.
Na(s) moda(s) como na política, 'novidade' e 'alternância' foram mortiferamente eficientes para se fazerem crer sucedâneos de qualidade e alternativa. Na moda, não importa se é melhor, é novo: Em política, não interessa se há alternativa, há alternância.
Portugal foi em Junho às urnas, com o nacional-conformismo de quem conserva às costas a canga que Salazar lhe legou.
Espanha, que tem autonomias regionais, patriotismo cultural, cidadania para construir um movimento de indignados - Espanha foi a votos com atitude diferente, mas com igual decisão suicida.
Talvez a pátria espanhola, hoje triste e indignada pátria de diversas nações, tenha cumprido como predição o pensamento de Federico Garcia Lorca:
"El más terrible de los sentimientos es el sentimiento de tener la esperanza perdida".
Uma coisa me faz compartilhar aqui o texto que se segue: é que, pasme-se (pasmo eu, por certo), concordo com quase tudo. De resto, e a propósito, haveria muito a dizer sobre o que moveu (e move) o cerco a Garzón. Ou talvez não, que está lá tudo. Nas linhas e nas entrelinhas. Entretanto, nós por cá (aqui me incluo) andamos como que algo sedados com o novo Governo: "é preciso dar-lhes tempo". Pois será, mas a verdade é que não vai adiantar nada. Para efeitos de raciocínio, vamos acreditar que eles estão imbuídos da melhor das vontades e que irão fazer o maior dos esforços. Mas para quê? À custa de quê? E de quem? De quantas gerações? Por onde andará o filho do meu filho? Virá a existir? Que língua oficial falará? Que moeda usará? Andará de cabeça erguida? Ou de chicote no lombo? Aí vamos, para onde quer que seja, empurrados por uma Alemanha e uma França cegas e de olhos bem abertos e que conhecem bem a inevitabilidade do que aí vem. Mas valerá a pena ir para a rua? O que se passa na Grécia demonstra que também não é esse o caminho. Não há rua que os faça parar, aos mercados. Não há esforço, não há medidas orçamentais, não há apertar de cinto, não parece haver nada. A decisão já está tomada há muito. O galgar diário das taxas de juro está aí para o provar. E, isto é óbvio, se a Alemanha e a França quisessem evitar o que vai acontecer já o teriam feito. Ora, perante o inevitável, para quê seguir por este caminho? Para voltarmos a ser o bom aluno da Europa?, com a diferença que no fim teremos por certo um "no can do, sorry". E talvez um ossito? Até parece, agora que releio o que acima deixo, que conheço de cor o caminho, que estes, da ilusión compartida", sabem para onde querem ir. Nada disso, o único que eu sei - e já não é pouco -, é que este, o actual, não leva a lado nenhum. Perante tal, dou por mim a pensar numa certa jangada de pedra, "ancorada" ali entre África e a América do Sul. Grande Saramago, muito tu gritaste, muito continuas a gritar.
«UNA ILUSIÓN COMPARTIDA
El descrédito de la política y las quejas asiduas sobre la corrupción de la vida democrática no pueden dejar indiferentes a las conciencias progresistas. Son muchas las personas que, desde diferentes perspectivas ideológicas, se han sentido indefensas en medio de esta crisis económica, social e institucional. La izquierda tiene un problema más grave que el avance de las opciones reaccionarias en las últimas elecciones municipales. Se trata de su falta de horizonte. Mientras los mercados financieros imponen el desmantelamiento del Estado del bienestar en busca de unos beneficios desmesurados, un gobierno socialista ha sido incapaz de imaginar otra receta que la de aceptar las presiones antisociales y degradar los derechos públicos y las condiciones laborales.
Es evidente que los resultados electorales han pasado una factura contundente al PSOE. Pero las otras alternativas a su izquierda no han llegado a recoger el voto ofendido por las medidas neoliberales y las deficiencias de una democracia imperfecta. Y, sin embargo, no es momento de perder la ilusión, porque la calle y las redes sociales se han puesto de pronto a hablar en alto de política para demostrar su rebeldía. Esta energía cívica, renovada y llena de matices, tiene cuatro preocupaciones decisivas: la regeneración democrática, la dignificación de las condiciones laborales, la defensa de los servicios públicos y el desarrollo de una economía sostenible, comprometida con el respeto ecológico y al servicio de las personas. Son las grandes inquietudes del siglo XXI ante un sistema cada vez más avaricioso, que desprecia con una soberbia sin barreras la solidaridad internacional y la dignidad de la Naturaleza y de los seres humanos.
La corrupción democrática se ha mostrado como la mejor aliada de la especulación, separando los destinos políticos de la soberanía cívica y descomponiendo por dentro los poderes institucionales. Hay que devolverle a la vida pública el orgullo de su honradez, su legitimidad y su transparencia. Por eso resulta imprescindible buscar nuevas formas de democracia participativa y sumar en una ilusión común los ideales solidarios de la izquierda democrática y social.
Los poderes financieros cuentan con nuestra soledad y nuestro miedo. Sus amenazas intentan paralizarnos, privatizar nuestras conciencias y someternos a la ley del egoísmo y del sálvese quien pueda. Pero la energía del tejido social puede consolidar una convocatoria en la que confluyan las distintas sensibilidades existentes en la izquierda y encontrar el consenso necesario para crear una ilusión compartida. Debemos transformar el envejecido mapa electoral bipartidista. El protagonismo cívico alcanzado en algunos procesos como el referéndum sobre la permanencia de España en la OTAN, el rechazo a la guerra de Irak o el 15-M, nos señalan el camino.
Se necesita el apoyo y el esfuerzo de todos, porque nada está escrito y todo es posible. El mundo lo cambian quienes, desde los principios y el compromiso cívico, se niegan a la injusticia, rompen con la tentación del acomodo y se levantan y pelean dando sentido a la ilusión. La memoria de la emancipación humana exige una mirada honesta hacia los valores y el futuro. Nosotros estamos convencidos de la necesidad de reconstruir el presente de la izquierda. ¿Y tú?» (Publico.es)
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