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Pirataria

por António Leal Salvado, em 18.12.12
Não vejo nada de anormal que um país reflita se deve ter uma companhia aérea;
Não acho uma tragédia um Estado ocidental moderno ponderar a concessão a privados do serviço de transportes aéreos;
Mas sinto vergonha e desolação por me ver num país que tolera que, impunemente, a corja de fascínoras instalados se mancomune com uma quadrilha de criminosos internacionais para entre si repartirem o saque do património acumulado em décadas pelo esforço de uma Nação inteira.
E voto à ignomínia os porcos que fazem disso, ainda, uma parte do que é reduzirem uma Pátria de boa gente e História ilustre à condição de sub-humanos abandonados ao analfabetismo e condenados à doença apenas porque gerações antecedentes permitiram que os gangs do dinheiro sujo usurpassem escolas e hospitais construídos com sangue, suor e lágrimas de milhões de portugueses.
Quem dera que o deus que tanto jeito lhes tem dado existisse mesmo, omnipotente e justo... Era-lhes bem feito!
* também publicado em http://quadratim.blogspot.com 

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publicado às 02:00


Bjinhos

por António Leal Salvado, em 08.12.12



tipo "toma lá um beijo e dá cá a carteira"

(ou é Judas ou é g'anda nóia)

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publicado às 23:23


BERLIM-lisboa-PEQUIM

por António Leal Salvado, em 06.12.12

 

 

 

Também publicado em http://quadratim.blogspot.pt 

“A situação a que chegámos não foi uma situação do acaso.
A União Europeia financiou durante muitos anos Portugal para Portugal deixar de produzir. Não foi só nas pescas, não foi só na agricultura, foi também na indústria – por ex. no têxtil.
Nós fomos financiados para desmantelar o têxtil porque a Alemanha queria – a Alemanha e os outros países como a Alemanha queriam que abríssemos os nossos mercados ao têxtil chinês, basicamente porque ao abrir os mercados ao têxtil chinês eles exportavam os teares que produziam, para os chineses produzirem o têxtil que nós deixávamos de produzir.
E portanto, esta ideia de que em Portugal houve aqui um conjunto de pessoas que resolveram viver dos subsídios e de não trabalhar e que viveram acima das suas possibilidades é uma mentira inaceitável.
Nós orientámos os nossos investimentos públicos e privados em função das opções da União Europeia: em função dos fundos comunitários, em função dos subsídios que foram dados e em função do crédito que foi proporcionado. E portanto, houve um comportamento racional dos agentes económicos em função de uma política induzida pela União Europeia.
Portanto, podemos todos concluir e acho que devemos concluir que errámos. Agora eu não aceito que esse erro seja um erro unilateral dos portugueses.
Não, esse foi um erro do conjunto da União Europeia e a União Europeia fez essa opção porque a União Europeia entendeu que era altura de acabar com a sua própria indústria e ser simplesmente uma praça financeira.
E é isso que estamos a pagar!”
[António Costa, Quadratura do Círculo, 4.Dez.2012]

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publicado às 22:00


O silêncio dos indecentes

por António Leal Salvado, em 14.11.12

Há o falar e o falar. E os palpites eram de que aconteceria hoje. Para exortar à paz social, à produtividade da Nação, ao espírito de boa compreensão pelo 'público' utente dos serviços máximos...

Mas avançou D. Policarpo - e logo suspeitei que ainda não era desta...

 

"Quando não gostava do governo, o senhor professor viu a bestial calinada de se combater a crise com aumento de impostos e cortes na despesa. E, por Deus!, era grave não denunciar tal asneira. Diante dos seus alunos.
O irónico (e luminosamente esclarecedor) é que essa é precisamente a razão porque agora fica calado, sempre calado, obstinadamente calado, num silêncio ensurdecedor – diante dos portugueses.

(...)"

* Extrato de http://quadratim.blogspot.pt -

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publicado às 20:20


Civilizações complementares

por António Leal Salvado, em 14.11.12

.

"Uma imagem vale mais que mil palavras"

- para quem a vê...

.

.

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publicado às 20:15


Roubo e lucros gigantescos no Estado Social

por António Leal Salvado, em 09.11.12

Um grupo de 18 investigadores, economistas e historiadores, publicou em livro o estudo que conclui que o Estado Social é integralmente pago pelos trabalhadores – e até tem lucro com isso. Os descontos e impostos tributados sobre o trabalho “pagam o suficiente para todos os gastos sociais do Estado”, demonstram os investigadores, com os números preto no branco.

 Com base nos dados reais do INE e do Eurostat, os investigadores põem a claro o sistema de finanças português: os impostos pagos pelos trabalhadores são postos à disposição dos grandes capitalistas, através da ficção que é a chamada ‘dívida pública’.

Com a dívida pública o Estado emite títulos e por eles paga uma boa renda fixa aos capitalistas. O problema é que essa renda fixa é paga com o dinheiro recebido dos impostos. “Isto num país em que os trabalhadores recebem o equivalente a 50% do PIB, mas da massa total de impostos que entram no Estado, 75% vem do rendimentos dos trabalhadores e não do capital”.

Entre muitos exemplos, os investigadores citam o que se passa na Saúde: mais de metade do que os portugueses pagam para o serviço nacional de saúde é transferido para hospitais de gestão privada.

Eis o que o livro “Quem Paga o Estado Social em Portugal?” põe a nu:

“É um capitalismo sem risco. Não é aquela ideia do capitalista empreendedor que corre riscos para ganhar lucro. É a ideia do capitalista que não vive sem a cobertura do Estado. (…) As grandes empresas vivem à conta dos impostos do Estado. Ou seja, não sobrevivem nem têm lucros se não contabilizarmos a massa de valor que é transferida para estas empresas através de esquemas, que são muitos”.

* Também publicado em http://quadratim.blogspot.pt 

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publicado às 21:00


A caridade do banco

por António Leal Salvado, em 08.11.12

"vivemos de uma maneira completamente idiota (...) Em Portugal não temos miséria"
Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar contra a Fome

O banco de Isabel Xonet

existe afinal contra quê?

Sobrealimentada
de nestum “esta gente” horrível
(ingrata, pe’cebe?, o mais possível)
com prole viciosa e janota
tem vida de tal maneira ‘idiota’
que no meio de fartura tanta
está a ‘nossa’ caridade santa
enfastiada!

De tanto inútil papel
na economia alimentar
a quem dará de mamar
o banco da tia Isabel?!

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publicado às 22:00


Chuva de sotainas a sul

por António Leal Salvado, em 04.11.12

Acabo de saber, pelo Facebook do meu amigo e companheiro António Filipe, que o Jornal da Diocese do Algarve noticiou que "católicos algarvios voltam a rezar dia e noite para que surjam padres".

À parte o exagerado desvelo diurno-noturno, acho a metodologia destes fieis muito lógica e coerente.
Comparo-a à célebre atitude de Antero de Quental, de relógio em punho: "Se Deus existe, tem um minuto para me fulminar!". Eu próprio vejo a questão religiosa  pelo seguinte raciocínio: sou um homem de boa vontade e quero muito um mundo melhor - então, se Deus existe, que me dê o 'dom' da fé (se não mo dá, ou é porque não existe ou é porque é inepto e imperfeito - e não é Deus).
Como é consabido, Antero de Quental morreu muitos anos depois de expirado o tal minuto de prazo. E eu, que já há muitos anos fiz a Deus o desafio de me iluminar, continuo ateu...
Com toda a piedade por quem faz pios sacrifícios dia e noite, estou em crer que a resposta às preces dos fiéis algarvios seja idêntica à que me coube a mim e a Antero.

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publicado às 04:11


A reafundação da trindade

por António Leal Salvado, em 30.10.12

Paulo – Refundamos!
Pedro – Refundar…?!
Paulo – Refundir!
Pedro – Refundir??
Paulo – Refundir!
Pedro – … a coligação?
Paulo – Refundimos a coligação?
Pedro – Refundamos então!
Paulo – Coligação refundida!
Vitor – E o pote?
Paulo - Refundamo-lo!
Pedro - Refundimo-lo…
Vitor – Refundamos!
Pedro – Re…fundamos?!
Paulo – Refundimos, irra!
Vitor - Refundamos então o pote!
Paulo - Refundamos, (salvo seja) irmãos!
Vitor - ... e refogamos
Pedro – Refoguemo-lo!

 

Paulo – E o Contribuinte?
Pedro – Refundimo-lo…
Paulo – Refundamo-lo!
Vitor – Re-afundamo-lo…
Pedro – Reafundemo-lo! Refundimo-lo e refogamo-lo!
Vitor – E, cruzes canhoto, o Estado?
Pedro – Refundimo-lo e refogamo-lo
Paulo – … e revogamo-lo!
Pedro – Revoguemo-lo!
Vitor – Revogamo-lo?!
Pedro – Revogamo-lo. Reafundamos, refundimos e refogamos!
Paulo – Refogamos?
Pedro – … e afogamos!
Vitor – … e afogamos?
Pedro – Afogamos! Reafundamos, refundimos, refogamos e revogamos!
Vitor – E o contribuinte? Refogamo-lo?!
Coro – Refodamo-lo!

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publicado às 21:00


Cambalachos da austeridade

por António Leal Salvado, em 30.10.12

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publicado às 01:44


Vai longe o tarde

por António Leal Salvado, em 29.10.12
Hoje não são palavras demonstrativas de que a Política foi mandada enterrar a um lambe-botas, de que as leis da Ciência Económica estão a ser rasgadas por uma manada de asnos, de que a Ética foi sequestrada por bandoleiros que escarram na Ciência por um canudo, de que a Cidadania abafa as forças debaixo de um reles cabresto. Há dias em que um homem, cansado de tão malbaratada ciência, já não cabe em palavras frias.

o o

Este território já não é o solo de uma Pátria – é o balcão de uma agência
Aqui não há poemas – há contas
e as contas não se prestam – ajustam-se
Não há administração – há ajustamento
Não há governantes – há cobradores
porque não há mandato – há mandança
porque não há salários – há juros
porque não há cêntimos para repartir – há milhões para pagar
António, João e Joaquim não são nomes – são dígitos;
A1, A23 e A25 não são estradas – são fitas de máquina registadora
Subsistência não é trabalhar – é emigrar
Não há homens – há recursos
Não há famílias – há encargos
Não há doentes – há despesa
Não há idosos – há sustentabilidade
Não há exemplo de cima para ir mais acima – há tirania para baixo e para ir mais fundo
Não há templos a garantir a esperança do céu – há sacristias a apontar o pavor do inferno
Não há o direito à alimentação – há o dever da dieta
Não há o ónus de evoluir – há a sujeição ao sacrifício
E não há limites para os limites
Não há o direito a querer viver – há a imposição de deixar-se morrer

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publicado às 01:30


As palavras que eu nunca diria

por António Leal Salvado, em 26.10.12
Francisco Louçã deixou ontem o Parlamento. E que o deixou mais pobre parece consensual. Em tempo de oposição mais necessária, em tempo de oposição meramente adjetiva quando não insípida ou contraproducente, o pensamento profundo e claro de Louçã faz falta, ainda mais falta, e a oratória assertiva e contundente do ex-dirigente bloquista parte deixando uma trincheira mais desmoronada.

Tudo, portanto, na hora em que, ao longo de toda a sua carreira de parlamentar, mais necessária era a continuação do seu combate.

No discurso de despedida, Francisco Louçã fez questão de declarar que renuncia aos benefícios económicos a que tem direito pela atividade que desenvolveu como deputado. Quis dar e deu exemplo do espírito de serviço que deve ter quem defende convictamente o que pensa melhor para o seu país - e da honra pessoal que constitui a única retribuição adequada a esse serviço. Esta declaração foi, a meu ver, o menos coerente e louvável de toda a sua atitude. A renúncia às polémicas mordomias de deputado foi uma tomada de posição nobre e exemplar. Mas, não deixando de o ter sido por aquilo em que dela discordo, foi menos exemplar e menos nobre do que seria se não tivesse sido publicitada no discurso. Até porque pode trazer e certamente trará uma nota de equívoco e até de duvidosa coerência na postura que o deputado cessante tem mantido na vida política nacional.

Por mais que se questione a seriedade dos nossos políticos em exercício, por mais que se propugne uma mudança de regime eleitoral e representativo em Portugal - e eu alinho firmemente em ambas essas posições - é pelo menos perigoso desvalorizar o papel do deputado no estado democrático. Dizer-se o que Louçã disse e publicitar-se como e no momento em que o publicitou pode centrar a mensagem de cessação num "vou-me embora e nada quero pelo que aqui fiz", o que permite a leitura de que isso que ali fez não foi trabalho, não importou sacrifício de outras actividades profissionais que legitimamente lhe proporcionassem remuneração, tempo de aposentação e carreira. E isso, nos tempos de mais que suspeita da honradez de quem exerce cargos políticos, como são estes que vivemos, apenas dá mecha no populoso fácil de quem cavalga a legítima revolta popular contra o oportunismo dos carreiristas para demagogicamente propor a extinção do Parlamento ou a redução do número de deputados - como se as minorias não merecessem ser protegidas (e cada vez mais), como se as desgraças do país se resolvessem com os 60 cêntimos que aos impostos de cada português custa manter o poder legislativo na Assembleia da República.

Quem entende a atividade política como a mais generosa disponibilidade para com o próximo não pode deixar de admirar o gesto de Francisco Louçã. Mas, pelo próprio fundamento dessa admiração, também não deixará de pensar: "eu renunciaria como ele renunciou, mas não o publicitaria como ele publicitou". Até porque quem já exerceu funções públicas e renunciou a todas as vantagens e mordomias dela decorrentes sabe que o momento em que se sente mais nobre essa renúncia é aquele em que ela se pratica e se silencia. Confiando que o exemplo sempre vem ao de cima. Com a beleza e a força de significado de vir pelo seu próprio pé. De ser um exemplo completo.

* Também publicado em http://quadratim.blogspot.pt -

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publicado às 19:00


Outubro negro

por António Leal Salvado, em 13.10.12

Austeritarismo/13

Os interesses que insistem em dominar esmagando uma Europa (ainda apenas?) moribunda estão cada vez mais sitiados pela força dos números.
Os números da vergonha e da verdade já não são apenas os traduzidos pelos marcadores de gráficos e estatísticas – agora são os de multidões crescentes na revolta.
A fome, a desumanidade e acima de tudo a perda da dignidade social mínima saíram à rua. E desta vez não arredam pé. Porque já não podem suportar o insuportável.

o
o

Em tempo de indignidade, a Academia Sueca atribuiu o Nobel da Paz à União Europeia, como que numa irónica restituição à Paz que os europeus perderam como nunca, numa guerra mais sinistra e irracional que nunca.
Em tempo de desvergonha, o canalha Relvas regressou a público, calçando pantufas miseravelmente urdidas pela despudorada corja da perfídia anti-portuguesa.

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publicado às 21:00


O riso do elefante e a memória da hiena

por António Leal Salvado, em 12.10.12

(desmemórias para não esquecer)

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publicado às 00:30


O caminho

por António Leal Salvado, em 10.10.12

‎1. O Borges, lacaio-mor da Goldman Sachs, inventou o roubo na TSU para mandar o lacaio-menor Relvas mandar o lacaio-aprendiz Passos gamarem o Povo - E o Povo deu-lhes um aviso - E eles meteram o rabo entre as patas.
2. O Borges mandou o fantoche Gasparvo aldrabar uma outra maneira de fazer a mesma roubalheira - E o Povo marcou novas demonstrações de mãos-de-ensino à canalha do Cavaco - E os lacaios Relvas e Passos já dizem que vão repensar a roubalheira do OE 2013.
3. O Povo continua a sair à rua e a quadrilha de gatunagem do Cavaco e do Borges já se esconde acobardada nos gabinetes e debaixo do rabo dos gorilas-seguranças.
4. Os militares já anunciaram que estão associados e que estarão ao lado da população contra o roubo a que o Borges e os patrões dele mandam os lacaios Relvas-Passos-Gasparvo chamar de "austeridade".
OU SEJA
SE OS HOMENS E MULHERES DESTE PAÍS CONTINUAREM A MOSTRAR QUE NÃO TÊM MEDO DA CAMBADA DE GATUNITOS DESMIOLADOS, PORTUGAL VAI MESMO LIVRAR-SE DESTA BANDIDAGEM QUE O BORGES PAGA PARA OCUPAR O TERREIRO DO PAÇO.
E o Cavaco mais a sua quadrilha do BPN vão a seguir - e arriscam-se a irem para o lugar que há muito merecem: a CADEIA.

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publicado às 10:10


a esta hora

por António Leal Salvado, em 30.09.12

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publicado às 04:00

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publicado às 22:00


Pedro à paulada, Paulo à pedrada

por António Leal Salvado, em 19.09.12

O 15 de Setembro
O mar de manifestantes em Lisboa, o talvez outro mar de somados manifestantes em tantas outras cidades de Portugal, fazem um oceano de indignações.
Há, nisto, nestas manifestações, uma quantidade e há também, claro, uma qualidade. Uma representatividade. Uma singularidade. Uma espontaneidade que potencia a representatividade.
Há nisto, já, o lado de lá do limite. Avista-se já, nisto, o lado de lá do limite.
Temos de estar muito zangados para estarmos zangados assim.
Os números, que, no caso, foram esmagadores, tendem já a ser, no debate, um álibi por parte daqueles contra os quais estas foram feitas.
Portanto, se foi meio milhão, terá sido, para os habilidosos, apenas meio milhão. Se foi um milhão, terá sido, para os autocolantes partidários, apenas um milhão.
(…)
Lembrem-se do 15 de Setembro!
E de que o ano tem trezentos e sessenta e cinco 15s de Setembro!

-------------------
Portas
Paulo vem solene e vem fungando. Chegou por uma porta à qual chegou por outra e por outra. Olha em redor e conta sete portas. Uma dá para onde ele talvez queira. Outra, para onde se verá. Outra, para outra que dá para outra que dá para outra. Outra que parece que está fechada mas está entreaberta. Outra, entre fechada e encostada. Com três voltas, se fechada. Com quatro, se aberta. Embora reste saber para que lado abrem as portas, se para fora, se para dentro. Não são sete portas, são setenta portas. Setenta espelhos. Todos ele. Todos giratórios. Paulo ali está; o labirinto é a sua natureza. Pedro, esse, está triste. Está triste porque já sabia. E, sabendo, tinha perdido a chave. Pior, tinha-a deixado ao alcance de Paulo. (...)

* Citação de Artur Portela (Jornal do Fundão online, 19.Set.2012)

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publicado às 19:30


"um rapazola..."

por António Leal Salvado, em 12.09.12

 "é possível chegar aos 47 anos com a experiência social de um adolescente, a cargos de responsabilidade com o currículo de jotinha, a líder partidário com a inteligência de uma amiba, a primeiro-ministro com a sofisticação intelectual de um cliente habitual do fórum TSF e a governante sem nunca chegar a perceber que não é para receberem sermões idiotas sobre a forma como vivem que os cidadãos participam em eleições."
Daniel Oliveira, Expresso online 

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publicado às 18:00


Lógica, clareza e coerência

por António Leal Salvado, em 12.09.12

No último freak show pré-futebolístico de transmissão conjunta das televisões portuguesas, apresentado ontem à tarde, esteve de serviço o gasparvo (anormal de fachina aos estúdios, enquanto não podem sair à rua o da educação e o da economia e o das ongoings, enquanto não querem aparecer à escuridão do dia o dos estrangeiros e a da agricultura, enquanto não cresce o da vespa, enquanto não toma posse o da cultura-que-deus-haja.
Soletrauteou o colossal desviado, baixo e reles som para os ecrans que o quisersm aturar, que sim senhor se confirma que "2013 é o ano da retoma", o do bom-com-distinção dos bons alunos (garantia de última hora da Lusófona), o do completo extermínio desta cambada de 10  milhões a viver acima das suas possibilidades, digamos o da solução final - e, por isso, lógica, clara e coerentemente, existem "sérios perigos para o país, que vive uma situação muito grave e difícil", donde as "severas e fortemente desincentivadoras" medidas de austeridade que urge tomar.
Pois é. No próximo ano já não haverá famílias, nem pequenas e médias empresas em crise. Nem sem crise.

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publicado às 02:00


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