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tipo "toma lá um beijo e dá cá a carteira"
(ou é Judas ou é g'anda nóia)
Há o falar e o falar. E os palpites eram de que aconteceria hoje. Para exortar à paz social, à produtividade da Nação, ao espírito de boa compreensão pelo 'público' utente dos serviços máximos...
Mas avançou D. Policarpo - e logo suspeitei que ainda não era desta...
"Quando não gostava do governo, o senhor professor viu a bestial calinada de se combater a crise com aumento de impostos e cortes na despesa. E, por Deus!, era grave não denunciar tal asneira. Diante dos seus alunos.
O irónico (e luminosamente esclarecedor) é que essa é precisamente a razão porque agora fica calado, sempre calado, obstinadamente calado, num silêncio ensurdecedor – diante dos portugueses.
(...)"
* Extrato de http://quadratim.blogspot.pt -
Um grupo de 18 investigadores, economistas e historiadores, publicou em livro o estudo que conclui que o Estado Social é integralmente pago pelos trabalhadores – e até tem lucro com isso. Os descontos e impostos tributados sobre o trabalho “pagam o suficiente para todos os gastos sociais do Estado”, demonstram os investigadores, com os números preto no branco.
Com base nos dados reais do INE e do Eurostat, os investigadores põem a claro o sistema de finanças português: os impostos pagos pelos trabalhadores são postos à disposição dos grandes capitalistas, através da ficção que é a chamada ‘dívida pública’.
Entre muitos exemplos, os investigadores citam o que se passa na Saúde: mais de metade do que os portugueses pagam para o serviço nacional de saúde é transferido para hospitais de gestão privada.
Eis o que o livro “Quem Paga o Estado Social em Portugal?” põe a nu:
“É um capitalismo sem risco. Não é aquela ideia do capitalista empreendedor que corre riscos para ganhar lucro. É a ideia do capitalista que não vive sem a cobertura do Estado. (…) As grandes empresas vivem à conta dos impostos do Estado. Ou seja, não sobrevivem nem têm lucros se não contabilizarmos a massa de valor que é transferida para estas empresas através de esquemas, que são muitos”.
* Também publicado em http://quadratim.blogspot.pt
"vivemos de uma maneira completamente idiota (...) Em Portugal não temos miséria"
Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar contra a Fome
O banco de Isabel Xonet
existe afinal contra quê?
Sobrealimentada
de nestum “esta gente” horrível
(ingrata, pe’cebe?, o mais possível)
com prole viciosa e janota
tem vida de tal maneira ‘idiota’
que no meio de fartura tanta
está a ‘nossa’ caridade santa
enfastiada!
De tanto inútil papel
na economia alimentar
a quem dará de mamar
o banco da tia Isabel?!
Acabo de saber, pelo Facebook do meu amigo e companheiro António Filipe, que o Jornal da Diocese do Algarve noticiou que "católicos algarvios voltam a rezar dia e noite para que surjam padres".
À parte o exagerado desvelo diurno-noturno, acho a metodologia destes fieis muito lógica e coerente.
Comparo-a à célebre atitude de Antero de Quental, de relógio em punho: "Se Deus existe, tem um minuto para me fulminar!". Eu próprio vejo a questão religiosa pelo seguinte raciocínio: sou um homem de boa vontade e quero muito um mundo melhor - então, se Deus existe, que me dê o 'dom' da fé (se não mo dá, ou é porque não existe ou é porque é inepto e imperfeito - e não é Deus).
Como é consabido, Antero de Quental morreu muitos anos depois de expirado o tal minuto de prazo. E eu, que já há muitos anos fiz a Deus o desafio de me iluminar, continuo ateu...
Com toda a piedade por quem faz pios sacrifícios dia e noite, estou em crer que a resposta às preces dos fiéis algarvios seja idêntica à que me coube a mim e a Antero.
Paulo – Refundamos!
Pedro – Refundar…?!
Paulo – Refundir!
Pedro – Refundir??
Paulo – Refundir!
Pedro – … a coligação?
Paulo – Refundimos a coligação?
Pedro – Refundamos então!
Paulo – Coligação refundida!
Vitor – E o pote?
Paulo - Refundamo-lo!
Pedro - Refundimo-lo…
Vitor – Refundamos!
Pedro – Re…fundamos?!
Paulo – Refundimos, irra!
Vitor - Refundamos então o pote!
Paulo - Refundamos, (salvo seja) irmãos!
Vitor - ... e refogamos
Pedro – Refoguemo-lo!
Paulo – E o Contribuinte?
Pedro – Refundimo-lo…
Paulo – Refundamo-lo!
Vitor – Re-afundamo-lo…
Pedro – Reafundemo-lo! Refundimo-lo e refogamo-lo!
Vitor – E, cruzes canhoto, o Estado?
Pedro – Refundimo-lo e refogamo-lo
Paulo – … e revogamo-lo!
Pedro – Revoguemo-lo!
Vitor – Revogamo-lo?!
Pedro – Revogamo-lo. Reafundamos, refundimos e refogamos!
Paulo – Refogamos?
Pedro – … e afogamos!
Vitor – … e afogamos?
Pedro – Afogamos! Reafundamos, refundimos, refogamos e revogamos!
Vitor – E o contribuinte? Refogamo-lo?!
Coro – Refodamo-lo!
o o
Tudo, portanto, na hora em que, ao longo de toda a sua carreira de parlamentar, mais necessária era a continuação do seu combate.
No discurso de despedida, Francisco Louçã fez questão de declarar que renuncia aos benefícios económicos a que tem direito pela atividade que desenvolveu como deputado. Quis dar e deu exemplo do espírito de serviço que deve ter quem defende convictamente o que pensa melhor para o seu país - e da honra pessoal que constitui a única retribuição adequada a esse serviço. Esta declaração foi, a meu ver, o menos coerente e louvável de toda a sua atitude. A renúncia às polémicas mordomias de deputado foi uma tomada de posição nobre e exemplar. Mas, não deixando de o ter sido por aquilo em que dela discordo, foi menos exemplar e menos nobre do que seria se não tivesse sido publicitada no discurso. Até porque pode trazer e certamente trará uma nota de equívoco e até de duvidosa coerência na postura que o deputado cessante tem mantido na vida política nacional.
Por mais que se questione a seriedade dos nossos políticos em exercício, por mais que se propugne uma mudança de regime eleitoral e representativo em Portugal - e eu alinho firmemente em ambas essas posições - é pelo menos perigoso desvalorizar o papel do deputado no estado democrático. Dizer-se o que Louçã disse e publicitar-se como e no momento em que o publicitou pode centrar a mensagem de cessação num "vou-me embora e nada quero pelo que aqui fiz", o que permite a leitura de que isso que ali fez não foi trabalho, não importou sacrifício de outras actividades profissionais que legitimamente lhe proporcionassem remuneração, tempo de aposentação e carreira. E isso, nos tempos de mais que suspeita da honradez de quem exerce cargos políticos, como são estes que vivemos, apenas dá mecha no populoso fácil de quem cavalga a legítima revolta popular contra o oportunismo dos carreiristas para demagogicamente propor a extinção do Parlamento ou a redução do número de deputados - como se as minorias não merecessem ser protegidas (e cada vez mais), como se as desgraças do país se resolvessem com os 60 cêntimos que aos impostos de cada português custa manter o poder legislativo na Assembleia da República.
Quem entende a atividade política como a mais generosa disponibilidade para com o próximo não pode deixar de admirar o gesto de Francisco Louçã. Mas, pelo próprio fundamento dessa admiração, também não deixará de pensar: "eu renunciaria como ele renunciou, mas não o publicitaria como ele publicitou". Até porque quem já exerceu funções públicas e renunciou a todas as vantagens e mordomias dela decorrentes sabe que o momento em que se sente mais nobre essa renúncia é aquele em que ela se pratica e se silencia. Confiando que o exemplo sempre vem ao de cima. Com a beleza e a força de significado de vir pelo seu próprio pé. De ser um exemplo completo.
* Também publicado em http://quadratim.blogspot.pt -
Austeritarismo/13
Os interesses que insistem em dominar esmagando uma Europa (ainda apenas?) moribunda estão cada vez mais sitiados pela força dos números.
Os números da vergonha e da verdade já não são apenas os traduzidos pelos marcadores de gráficos e estatísticas – agora são os de multidões crescentes na revolta.
A fome, a desumanidade e acima de tudo a perda da dignidade social mínima saíram à rua. E desta vez não arredam pé. Porque já não podem suportar o insuportável.
Em tempo de indignidade, a Academia Sueca atribuiu o Nobel da Paz à União Europeia, como que numa irónica restituição à Paz que os europeus perderam como nunca, numa guerra mais sinistra e irracional que nunca.
Em tempo de desvergonha, o canalha Relvas regressou a público, calçando pantufas miseravelmente urdidas pela despudorada corja da perfídia anti-portuguesa.
(desmemórias para não esquecer)
1. O Borges, lacaio-mor da Goldman Sachs, inventou o roubo na TSU para mandar o lacaio-menor Relvas mandar o lacaio-aprendiz Passos gamarem o Povo - E o Povo deu-lhes um aviso - E eles meteram o rabo entre as patas.
2. O Borges mandou o fantoche Gasparvo aldrabar uma outra maneira de fazer a mesma roubalheira - E o Povo marcou novas demonstrações de mãos-de-ensino à canalha do Cavaco - E os lacaios Relvas e Passos já dizem que vão repensar a roubalheira do OE 2013.
3. O Povo continua a sair à rua e a quadrilha de gatunagem do Cavaco e do Borges já se esconde acobardada nos gabinetes e debaixo do rabo dos gorilas-seguranças.
4. Os militares já anunciaram que estão associados e que estarão ao lado da população contra o roubo a que o Borges e os patrões dele mandam os lacaios Relvas-Passos-Gasparvo chamar de "austeridade".
OU SEJA
SE OS HOMENS E MULHERES DESTE PAÍS CONTINUAREM A MOSTRAR QUE NÃO TÊM MEDO DA CAMBADA DE GATUNITOS DESMIOLADOS, PORTUGAL VAI MESMO LIVRAR-SE DESTA BANDIDAGEM QUE O BORGES PAGA PARA OCUPAR O TERREIRO DO PAÇO.
E o Cavaco mais a sua quadrilha do BPN vão a seguir - e arriscam-se a irem para o lugar que há muito merecem: a CADEIA.
O 15 de Setembro
O mar de manifestantes em Lisboa, o talvez outro mar de somados manifestantes em tantas outras cidades de Portugal, fazem um oceano de indignações.
Há, nisto, nestas manifestações, uma quantidade e há também, claro, uma qualidade. Uma representatividade. Uma singularidade. Uma espontaneidade que potencia a representatividade.
Há nisto, já, o lado de lá do limite. Avista-se já, nisto, o lado de lá do limite.
Temos de estar muito zangados para estarmos zangados assim.
Os números, que, no caso, foram esmagadores, tendem já a ser, no debate, um álibi por parte daqueles contra os quais estas foram feitas.
Portanto, se foi meio milhão, terá sido, para os habilidosos, apenas meio milhão. Se foi um milhão, terá sido, para os autocolantes partidários, apenas um milhão.
(…)
Lembrem-se do 15 de Setembro!
E de que o ano tem trezentos e sessenta e cinco 15s de Setembro!
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Portas
Paulo vem solene e vem fungando. Chegou por uma porta à qual chegou por outra e por outra. Olha em redor e conta sete portas. Uma dá para onde ele talvez queira. Outra, para onde se verá. Outra, para outra que dá para outra que dá para outra. Outra que parece que está fechada mas está entreaberta. Outra, entre fechada e encostada. Com três voltas, se fechada. Com quatro, se aberta. Embora reste saber para que lado abrem as portas, se para fora, se para dentro. Não são sete portas, são setenta portas. Setenta espelhos. Todos ele. Todos giratórios. Paulo ali está; o labirinto é a sua natureza. Pedro, esse, está triste. Está triste porque já sabia. E, sabendo, tinha perdido a chave. Pior, tinha-a deixado ao alcance de Paulo. (...)
* Citação de Artur Portela (Jornal do Fundão online, 19.Set.2012)
"é possível chegar aos 47 anos com a experiência social de um adolescente, a cargos de responsabilidade com o currículo de jotinha, a líder partidário com a inteligência de uma amiba, a primeiro-ministro com a sofisticação intelectual de um cliente habitual do fórum TSF e a governante sem nunca chegar a perceber que não é para receberem sermões idiotas sobre a forma como vivem que os cidadãos participam em eleições."
Daniel Oliveira, Expresso online
No último freak show pré-futebolístico de transmissão conjunta das televisões portuguesas, apresentado ontem à tarde, esteve de serviço o gasparvo (anormal de fachina aos estúdios, enquanto não podem sair à rua o da educação e o da economia e o das ongoings, enquanto não querem aparecer à escuridão do dia o dos estrangeiros e a da agricultura, enquanto não cresce o da vespa, enquanto não toma posse o da cultura-que-deus-haja.
Soletrauteou o colossal desviado, baixo e reles som para os ecrans que o quisersm aturar, que sim senhor se confirma que "2013 é o ano da retoma", o do bom-com-distinção dos bons alunos (garantia de última hora da Lusófona), o do completo extermínio desta cambada de 10 milhões a viver acima das suas possibilidades, digamos o da solução final - e, por isso, lógica, clara e coerentemente, existem "sérios perigos para o país, que vive uma situação muito grave e difícil", donde as "severas e fortemente desincentivadoras" medidas de austeridade que urge tomar.
Pois é. No próximo ano já não haverá famílias, nem pequenas e médias empresas em crise. Nem sem crise.
BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
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Saudações da temporada, eu sou David e sou um hack...
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I wanna say a very big thank you to dr agbadudu fo...
Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...
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