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Não, obrigado! Eu não tenho vergonha de ser professor, nem sinto incómodo em pertencer à minha classe profissional, à qual reconheço uma identidade própria e interesses específicos.
Lamento ter representantes que aparentemente se envergonham de uma coisa e não reconheçam as outras como legítimas.
Sem surpresa para ninguém, o líder sindical dos professores classificou de “mais do mesmo” a proposta apresentada por Nuno Crato para o regime de avaliação da classe docente no ensino público. E o inquietante não serão tanto as razões porque os professores poderão voltar ao conflito com o ministério que os tutela – é que o ressurgir das divergências entre o Governo e a classe fosse e seja mais do que esperado.
Quando Cavaco, logo no discurso da sua posse em Março, incitou à rebelião nas ruas e assim deu o sinal que estava na hora de dar o golpe final para derrubar o Governo de José Sócrates, o inteligente Paulo Portas e o obediente Passos Coelho lançaram-se a cortejar os professores, a mais organizada classe no exercício do direito de manifestação. Com o mesmo “automatismo” com que as falanges da ‘jota’ laranja saltaram para a cabeça das manifs dos ‘indignados’, o caudilho erigia o lema para campanha eleitoral – “Há limites para os sacrifícios” – e o candidato Passos Coelho tinha mais certezas da razão dos professores do que sobre se as medidas do PEC que a UE enviou por Sócrates eram demasiado severas ou se as mesmas medidas que a UE enviou pela ‘troika’ eram demasiado brandas. Tão certo como a razão dos professores, só a terminante aversão ao aumento de impostos.
Sócrates foi derrubado e a aliança CDS-PSD entronizada. A velocidade da aprendizagem sobre os verdadeiros efeitos da crise (que era mero resultado da incompetência governativa interna, mas passou a ser uma calamitosa fatalidade internacional) essa velocidade intensificou-se – mas com sentido inverso.
Tão claro como a urgente necessidade de aumentar impostos, tão claro como a imperiosa mudança de atitude dos indignados para resignados, tão indiscutível como o apoio aos governantes que Cavaco passou a ditar aos portugueses – tão claro como isso tudo é, agora, que os professores têm de ser comedidos, que têm sido arbitrariamente promovidos na carreira, que têm de se submeter à mesma austeridade que os demais portugueses não governantes. E que têm de ser avaliados.
Avaliados e seriamente avaliados. Todos. Todos os que exercem a docência no Ensino Público. No ensino de empresa privada, regem os princípios do livre – libérrimo – critério do empresário empregador. O empresário pode contratar, promover, despedir e privilegiar quem quiser, que era o que faltava intrometer-se o Estado na confiança que o empresário de ensino tem ou deixa de ter nos professores seus assalariados ou colaboradores. Aí, o Estado só tem que transferir o dinheiro público, arrecadado dos impostos de todos, para a eficiente gestão do empresário privado. E, com a mesma imperatividade da paciência que têm de ter os professores do Ensino Público diante da austeridade, preferiu a impaciente urgência de aumentar os donativos públicos aos empresários privados do ensino – não vá a austeridade apanhá-los, por contágio.
Pelo meio, veio a devolução do BPN (que a rede de Cavaco entregou ao Estado cheio de lixo tóxico e agora recebeu do Estado, ‘limpinho’ de problemas) à inefável gestão privada que José Sócrates fora tão negligente a apoiar. Só mais um sinal, afinal, de que o Presidente da República de todos os portugueses – os 20% que nele votaram e os 80% que nada disso – não mudou de convicções da primavera para o verão.
Há um limite para o sacrifício, sim. Há uma linha de limite, traçada através dos portugueses. E o sentido e os contornos dessa linha nunca foram tão claros.
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