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Um PM em acumulação de funções

por Rogério Costa Pereira, em 24.06.12

Ouvi agora o PM (até custa a acreditar, mas o homem é mesmo PM) dizer que o coiso é resultado da crise e não das medidas para a combater. 
A culpa é da crise, só da crise, e não da Austeridade, não da Política de Empobrecimento que este "governo" proclama, pratica e de que tanto se orgulha. 
Da doença, não da cura. 
Ele sabe que é falso o que diz, nós sabemos que ele sabe e ele sabe que nós sabemos e que nós sabemos que ele sabe.
Um PM que acumula funções, portanto. Mente à descarada numa questão que nem sequer é controversa (a culpa do coiso) e atenta contra a inteligência de um povo que chupa até aos ossos.

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publicado às 20:45


A crise mina a confiança dos europeus na UE

por Luis Moreira, em 31.05.12

Artigo de El País

 

A crise mina a confiança dos europeus na UE”, titula El País, um dia depois da publicação do relatóriodo Pew Research Center no final de uma sondagem realizada em março e abril em oito países europeus (Reino Unido, França, Itália, Alemanha, Espanha, Grécia, Polónia e República Checa). Entre as conclusões: apenas um em cada três europeus pensa que a integração económica foi positiva para a economia do seu país enquanto 37% acham que o euro não tem qualquer incidência positiva. A sondagem revela ainda que

A Alemanha e a Grécia são os dois polos da UE atual. Quanto à Alemanha e aos alemães, incluindo a chanceler [Angela Merkel], há uma larga opinião favorável (o país mais admirado, a líder mais respeitada, os mais trabalhadores, os maiores partidários da integração económica e da UE, os menos corruptos), perante uma Grécia sobre a qual ninguém tem boa opinião, a não ser os próprios gregos.

O jornal madrileno sublinha ainda que:

A Espanha, tradicionalmente adepta da ideia pró-europeia é, com a eurocética República Checa, o país mais desiludido da União Europeia. Hoje, pouco mais de metade dos espanhóis acredita que a UE foi positiva para o país. A nível europeu, o euro continua a ser apreciado pelos europeus que o veem com um mal menor: preferem mantê-lo em vez de o perderem.


 

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publicado às 17:00


O PCP e o BE tambem ajudaram à festa

por Luis Moreira, em 23.05.12

O PCP e a CGTP, e os seus sindicatos afundaram as empresas públicas em 17.000 milhões de passivo (só nas transportadoras. Para todo o universo andará pelos 30 000 milhões) para encherem os seus camaradas sindicalizados com salários chorudos e mordomias, pagos pelo contribuinte que ainda por cima sofre na pele greves repetidas .
O  PCP e o BE, ajudaram o PS a aprovar um TGV que já nos custou 300 milhões só em papelada, e vai custar outro tanto em indemnizações.

Esquecemo-nos muitas vezes que basta estar na mesma "cesta" para ficarmos contaminados. O problema é mesmo a falta de estratégia nacional. Para que uns usufruam das rendas excessivas outros há que beneficiam de contratos como as PPP. Para que bancos sejam vazadouros de dinheiros públicos há que pagar desperdícios e monopólios que custam milhões. Corporações que reivindicam muito para além do razoável impelidas por sindicatos politicamente alinhados.

Ninguém está de mãos limpas! O interesse nacional não é previligiado nas decisões que se tomam aos vários níveis.

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publicado às 14:15

Os índices são consistentes e já vêm de dois ou três meses. A Europa não afundou e a viragem para a retoma já se iniciou. Em Fev/Março a grande expectativa era se os índices avançados de Verão estariam em linha com o que já aí se antevia. E estão! Claro que ainda pode acontecer muita coisa má mas hoje essa probabilidade é muito baixa.

No vídeo que podem ver seguindo o link, Peres Metelo, que vimos meses a fio muito preocupado, também já admite a retoma. Tal como o FMI que pressiona a Alemanha para o relançamento da economia e, muito importante, as eleições em França. Merkel começou a dizer que "não é uma talibã da austeridade" o que quer dizer que vai manter a pressão para que as reformas em curso não sejam interrompidas mas a componente "relançamento" está em cima da mesa. 

O importante é que a viragem está a acontecer de forma global o que trará grandes ajudas para Portugal que apresenta também índices muito promissores.

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publicado às 11:00


Merkel ignora o fator social

por Luis Moreira, em 27.04.12

O rigor é necessário. No entanto Merkel ignora o factor social :

"A Alemanha contra o resto do mundo.” Com esta constatação, o jornal Handelsblatt interroga-se sobre o papel de mestre da austeridade desempenhado pela Alemanha. O Governo Merkel está preocupado com as questões económicas e esqueceu-se do prefixo "sócio", lamenta o diário económico:

A Alemanha tem uma perspetiva demasiado simplista da crise, se considera um reflexo antieuropeu e nacionalista a oposição à política de austeridade por parte dos partidos populistas de direita e de esquerda. A crise envolve muitos elementos, nomeadamente a contestação de uma política de austeridade que exige sacrifícios às pessoas, sem lhes dar perspetivas de um futuro melhor. Na receita para redução da dívida, essas considerações sociopolíticas não contam. Em política, são cruciais. Quem não consegue falar às pessoas fica sozinho e condenado ao fracasso.

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publicado às 09:00

Vejam o que diz António José Seguro : António José Seguro, reiterou hoje a necessidade de a Europa se focar no crescimento e no emprego, pois se tal não suceder "corre o risco de ser responsabilizada por uma crise mundial". Isto é, não há crise mundial!

Mesmo na Europa, há países que não estão em crise : Alemanha, França, Holanda, Belgica, Suécia, Dinamarca, Suécia, Noruega, todos os países das ex-repúblicas soviéticas ( em boa verdade estas nunca de lá saíram) Suiça, Reino Unido...e, seria mais fácil listar os que estão realmente em crise.

Os Estados Unidos (está já a criar emprego) , o Brasil, A China, a Índia...crescem a dois dígitos.

O que Vitor Gaspar diz é que as dificuldades dos países em crise resultaram de uma política de obras públicas financiadas com dívida externa muito para além do razoável. Razão comum a todos os países em resgate ou em vias disso. Não serei eu a desmenti-lo embora não tenha informação suficiente para lhe dar razão sem reservas.  

Mais dificil é admitir que quem governou 13 anos nos últimos 16 não tenha culpa nenhuma. Como é dificil não ver que este governo está a aproveitar para lançar políticas neo-liberais muito para além do que é razoável num país com tanta pobresa e tanta desigualdade. Mas isso são contas de outro rosário.

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publicado às 16:35

"Tentar provar o futuro é muito mais interessante do que poder conhecê-lo. Como no jogo, não o ganhar, mas o poder ganhar. Porque nenhuma vitória se ganha se se não puder perder." Vergílio Ferreira

Com o título :

“Futuro procura-se desesperadamente Portugal encontra-se perante o colapso. A crise cada vez mais grave também coloca em questão o ditado de austeridade de Berlim”

A jornalista Stefanie Bolzen publicou no prestigiado jornal alemão “Welt am Sonntag” de Domingo da Páscoa um artigo muito objectivo e realista do  qual junto a tradução da peça central (ver abaixo).

Infelizmente tudo indica que o meu vaticínio se vai cumprir: comprou-se tempo e face às medidas mecanicistas impostas por Bruxelas e Berlim, não se fez nada para reorganizar a orientação estratégica do país, virando-o de dentro para fora. Naturalmente a situação de penuria, desencanto e desespero que assim se está a criar, exerce sobre as mentes das pessoas a mesma atracção que uma pilha de loiça suja por lavar. O futuro é adiado, ficando apenas a negra perspectiva da continuação da aceleração da espiral negativa. Com efeito: os novos horizontes a rasgar e a necessária fé, esperança, auto-confiança e entusiasmo que requerem arte de governação, nem vê-los. E enquanto a UE continuar a tratar um por um os problemas de “descarrilamentos” singulares em vez de atacar a causa central – a visão egocêntrica reinante - , a um crescente número de parceiros vai acontecer o mesmo.

 

 

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publicado às 20:00


Isabel do Carmo - já vivi num país assim...

por Rolf Dahmer, em 26.02.12

“Lamentos são um desperdício de tempo. Eles são o passado minando o presente. Frances Mayes - Em fala de sua personagem Katherine no filme Sob o Sol da Toscana *

A descrição da Dra. Isabel do Carmo dos tempos da outra senhora é excelente. Todavia: os lamentos não conduzem a nada, apenas “minam o presente”. Em contrapartida, o reconhecimento do princípio “cá se fazem, cá se pagam”, seguido de uma análise válida e não linear (!) do porquê da situação em que o país se encontra e, consequentemente, pela elaboração de uma estratégia de saída sistémica, conduz a uma solução.

Todo o resto, nomeadamente o que actualmente fazem os governos da UE e a troika para combater a crise, conduz ao renascimento dos “ismos” e dos “istas”, os quais, bipolarizando-se, não fazem outra coisa senão atiçar a espiral negativa.

* http://www.ronaud.com/frases-pensamentos-citacoes

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publicado às 19:00

Passos está a mudar o discurso porque o essencial das medidas já foram digeridas pelas vítimas. Até Junho Passos vai continuar a meter o pé no acelerador mas cada vez mais levemente até que, lá por Junho, vai arranjar mais tempo ou mais dinheiro. Os alemães já o admitem pela boca de responsáveis que nunca o fariam agora se não fosse assunto já assente.

Depois de Junho vamos ver redistribuir pelos que ganham menos o que foi agora tirado à classe média. É que o dinheiro que for entregue aos que ganham menos vai contribuir para uma procura interna de produtos cuja importação é menos penosa para a nossa balança comercial. As exportações estão a portar-se bem e desde há muitos anos que não tinhamos uma balança comercial equilibrada como a que temos agora.

Com esta primeira parte sobre controlo podemos avançar para o serviço da dívida, pedindo mais tempo para pagar e baixar juros. Desta forma libertamos dinheiro para injectar na economia. A Comissão de técnicos europeus que aí vem tratar do apoio financeiro das PMEs é mais um sinal que as coisas já estão a andar.

Claro que o primeiro ministro já ouve a contestação a subir de tom e, mais, as pessoas já sabem que os alemães estão dispostos a ajudar. Seria um suícidio se Passos Coelho fizesse ouvidos de mercador. Portanto meus caros, uma boa hipótese é meio subsídio de férias ser devolvido. Chega para ir até ao Algarve ou ao Douro ( e à Caparica) mas não chega para ir para mais longe e, isso, é uma alavanca poderosa para o Turismo interno e para a restauração.

Empregam muita gente!

E, Passos quer chegar aqui: " Defendeu também que, no actual contexto económico, os bancos “precisam cada vez mais de dar menos crédito” para a habitação, para as empresas públicas e para o consumo.
“Precisam de dar mais crédito para a agricultura, para a indústria, para as empresas que têm capacidade exportadora e que, de um modo geral, não conseguem ir buscar mais do que seis por cento do crédito que os bancos conseguem dar”, disse.
Na opinião do líder nacional do PSD, em Portugal é preciso “financiar menos o imobiliário e mais a indústria e a agricultura”.

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publicado às 12:30


A Grécia não está só!

por Luis Moreira, em 14.02.12

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publicado às 14:30


Uns cortam nos feriados outros nos domingos...

por Luis Moreira, em 13.02.12

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publicado às 19:45

“Os lucros são tão necessários como é o ar para respirar. Contudo, seria tão mau se explorassemos empresas só com o fim de obter lucros como seria mau se só vivessemos para respirar.” Hermann Josef Abs (1901 – 1994), Presidente vitalício do Deutsche Bank

Acabei de ler, na integra e em alemão, o artigo de capa "USA Against Deutsche Bank" na versão print do DER SPIEGEL 3/2012.

Más nóticias para todos aqueles que consideravam o Deutsche Bank um último porto seguro no meio da crise de sentido, económica, financeira dos estados e dos bancos, que não pára de alastar. O Deutsche Bank que até aqui foi tido com o “bom da fita” no meio da confusão, começa a ser desmascarado e vai entrar em águas muito agitadas, correndo o risco de ser condenado ao pagamento de mega-indemnizações relacionadas com os seu papel-chave no escândalo dos subprime nos EUA. Hoje, o Deutsche Bank parece estar em maus lençois.

Longe vão os tempos do saudoso e equilibrado Presidente vitalício do Deutsche Bank, Hermann Josef Abs, que nos seus tempos manteve os carapaus de corrida afastados das altas direcções da banca alemã e da economia em geral.

http://www.dialoginternational.com/dialog_international/2012/02/der-spiegel-cover-story-us-against-deutsche-bank.html

 

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publicado às 11:00


Mário Soares : novos modelos. novas políticas

por Luis Moreira, em 29.01.12

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publicado às 16:30

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publicado às 18:39


Uma visão sobre a crise do euro

por Luis Moreira, em 12.01.12

 

 

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publicado às 14:00

E, agora, que já todos (uns mais outros menos) diziam que a crise era de todos, que tinha estourado em 2008, com origem nos US com o rebentamento da bolha do imobiliário, vem Krugman e diz que Portugal e a Grécia eram os únicos países que já estavam em crise antes disso. Os outros, sim, Itália, Irlanda...é que entraram em crise com a CRISE!

"Nunca vi uma interpretação tão abusiva como esta. Li o post do Krugman que convenientemente o boy laranja que escreve a notícia não "linka" e não diz nada disso. Já se percebe que a vergonha dos boys deste governo não tem limites.Fica o link para o post do Krugman para que possamos pensar pela nossa cabeça o que ele diz e não pela cabeça de um boy laranja disfarçado de jornalista e, aliás, nada como regressar a sócrates para não deixar a escandaleira da Loja Mozart pesar sobre o PSD.krugman.blogs.nytimes.com/2012/01/05/european-fiscal-history/"

Como podem ver por cada opinião de um Nobel há logo quem veja um jornalista disfarçado de boy laranja. Olhem, leiam ( este diz o contrário) e decidam vocês!

 

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publicado às 14:00

Discurso veemente no Parlamento Europeu, que faz a denúncia desta falperra* pseudodemocrática em que vivemos a fingir que se resolve a crise

Quem fala assim não é gago !!! O discurso aponta a direcção certa: União Política da UE. Só que como os governos nacionais ainda não estão preparados para darem este passo, os povos da UE, enquanto não chegam lá, precisam de alguma coisa que faça sentido para se entreterem. Já sabem: New Deal!

* falperra |ê|

s. f.

s. f.

1. Lugar infestado por salteadores.

2. [Figurado]   [Figurado]  Diz-se do comércio pouco escrupuloso que explora a clientela.

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publicado às 17:00


Nem para jovens, nem para idosos...nem para ninguém

por Francisco Clamote, em 17.12.11
"Este país não é para jovens" é o título da crónica anteontem publicada no JN pelo Manuel António Pina que se interroga no final: "Como sobreviver porém, física e moralmente, à guerra que se abate hoje sobre os jovenscondenados sem fim à vista à precariedade, à humilhação e à desesperança, impedidos de constituir família ou de ter vida própria?"
Tem toda a razão o brilhante escritor que é Manuel António Pina. Só que, no ponto em que as coisas estão, este país também não é, nem para idosos, nem  para desempregados, nem para trabalhadores, todos eles, duma maneira ou de outra, fustigados pelas medidas deste (des)governo. E, pelo caminho para o qual a direita nos empurra, não tarda nada que este país não seja bom para ninguém. 

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publicado às 00:42


A crise a sério!

por Luis Moreira, em 10.12.11

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publicado às 10:00


Ao menos, Raspar(es), limpe(m)-se

por Rogério Costa Pereira, em 01.12.11

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publicado às 02:11


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