Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Diz o the studio, em comentário a este post da Fernanda: «Oliveira Salazar foi um dos mais conceituados catedraticos Portugueses em Economia, nao foi alguem que fez uma licenciatura por fax. Durante o periodo em que esteve ‘a frente do governo, Portugal teve o maior crescimento economico de desde que ha’ registo. Portanto, com os dados disponiveis, so’ poderemos concluir que caso Salazar continuasse no governo ate’ hoje, viveriamos melhor que vivemos. (...) E sim, o Mario Machado esta’ preso pelas suas opinioes politicas. O primeiro dia de julgamento foi exclusivamente dedicado “ao que ele pensa” e nao “ao que ele fez”» Sei que este tipo de opiniões praticamente se auto-contestam e que, portanto, não carecem de qualquer tipo de réplica. Encaro, pois, este meu comentário ao comentário em causa como um desafio: tentar perceber quem é o the studio e, aproveitando o ensejo, expor algum do meu pensamento, para que não tomem a nuvem por Juno, a árvore pela floresta. A identidade deste blogue é resultado da soma dos agires e pensares de quem nele escreve em cada momento. O 5 dias, permitam-me, e não é à toa que o digo cerca de um mês depois do meu primeiro post, agora que já tomei o pulso à maioria dos meus colegas, perdão, camaradas, não fala em uníssono, não reúne em comité central antes de cada um escrever o que quer que seja. O 5 dias é um endereço onde se podem ler fulano, sicrano e beltrano. Existe a floresta, e nessa não deixa de haver alguma identidade, claro, diverso seria insustentável, mas nela há arvores de todo o tipo. Atentem nelas. O nome que encima o artigo não está lá por acaso. Voltando à vaca fria, que neste caso assina the studio, não será despiciendo referir que, pela forma como acentua, facilmente se depreende que está além fronteiras, e que, pela forma como não acentua, e como a trabalha, facilmente se conclui que a língua portuguesa se apresenta, aos olhos do ser, com aura de mistério insondável. Mas isso, embora revelador, é mero formalismo que pouco é para aqui chamado. Interessa-me, isso sim, o discurso circular e básico, a lógica do razoamento, se assim lhes posso chamar - à lógica e ao razoamento. Comecemos pelo fim. Diz o moço que Mário Machado está preso pelas suas opiniões políticas. E como se alcança tal conclusão? Por uma perfeita aberração analítica: «O primeiro dia de julgamento foi exclusivamente dedicado “ao que ele pensa” e nao “ao que ele fez”». Como é óbvio, para qualquer ser pensante, os pensamentos levam às acções, embora neste caso se revele um fenómeno algo paradoxal: dificilmente se pode chamar "pensamento" ao que subjaz às acções do indivíduo em questão. Tratar-se-á de um fenómeno qualquer, absolutamente diverso de pensar, mas que por comodidade de raciocínio concederei em chamar de pensamento. O the studio não sabe, e talvez nem lhe seja exigível, mas a verdade é que a maior parte dos seres racionais pensam antes de agir, daí o, para ele, inusitado, interesse em tentar conhecer o pensamento do individuo, antes de, daí, tentar encontrar uma causalidade adequada entre o dito pensamento e as alegadas acções, estas, verdadeiramente, a única coisa que realmente está em apreciação. Se o tal de Machado tivesse passado a vida a apregoar alhos e viesse agora acusado de bugalhos, isso, para além de estranho, servir-lhe-ia para lançar a dúvida na mente do julgador. Porém, se as coisas se identificam, escusado será dizer da respectiva relevância.
Daqui poderia avançar para o conceito de Estado de Direito, mas concedo que problemas já tem o the studio – simplifiquemos, portanto. O simples facto de ele poder dizer, como se em ágora, tais enormidades, é bem revelador da diferença entre os dois regimes que tenta comparar. A verdade é googlável. A quantidade de sites e blogues de autores com alopécia total e dormência na mão direita é assaz reveladora da diferença entre o actual regime e o regime que o the studio parece propor. No dele, este blogue não existiria. Mais, seria impossível, de Marvão, eu ter sequer acesso à www. Hoje, todos escrevem o que se lhes afigura e nem por isso têm um qualquer sucedâneo da PIDE a bater-lhes à porta - à parte, obviamente, a intrínseca, e não desprezível, principal característica da norma jurídica: a violabilidade, qual jogo com regras pré-definidas, afinal, a principal diferença entre democracia e ditadura. Os crimes contra a honra são sustentáculo perene de qualquer democracia, que se quer moderna e eficaz, sem que isso possa justificar a judicialização do debate político - mas isso é outra conversa. De resto, justiça, temos hoje regime bem diferente temos daquele que, não fora o 25 de Novembro, nos teria entrado porta adentro. Com o doloroso PREC, o comunismo à portuguesa provou ser a outra face da moeda que circulou por mais de 40 anos. Mais do mesmo viria. Para reconhecer a verdade destas palavras basta remontar a esse vero case study no terreno em que se traduziu a guerra civil de nuestros hermanos. De ambos, comunismo e fascismo, os factos provam-no, a democracia, esse mal menor, sempre andou alheada. No que respeita ao exuberante crescimento económico que parece ter-se dado durante Estado Novo, que o the studio, do alto dos seus, aposto, não mais que vinte anos, caso contrário é deveras preocupante para o cujo, parece querer testemunhar, como de ouvir dizer, e da sustentabilidade de manter esse crescimentos até à actualidade, estamos conversados. É facto notório que seria impossível, nos tempos que correm, um regime que industriava o "orgulhosamente sós" singrar no mundo moderno. Assim como, também acredito, mais, tenho a certeza, que a transição que se verificou em Espanha também se teria dado em Portugal. O regime, caduco que estava, cairia por si. Por dentro, de podre e insustentável. Os secretos a voces dos nossos vizinhos serviriam bem para nós - em igual medida. Não desconsidero, ainda assim, o 25 de Abril, nem a grandeza que lhe está subjacente, mas também não esqueço que o povo pouco teve a ver com ele. E isso é revelador. Voltando a outro lugar comum: há que não esquecer que a populaça que o vaiou, no quartel do Carmo, foi a mesma que o aplaudiu, de pé, dias antes, em Alvalade, no estádio – falo de Marcello Caetano. Em suma, o 25 de Abril atalhou as coisas, mas não as suavizou o que devia. Atalhos são, não é por acaso, sinónimo de trabalhos acrescidos e evitáveis. A tentativa de tomada do poder pelo PC, que se traduziria num "mais do mesmo", a verdadeira rebaldaria, vulgo PREC, que se seguiu ao 25 de Abril, pela qual ainda hoje pagamos juros capitalizados, qual anatocismo não contratualizado, podiam ter sido evitados. Porém, a história descambou para aí, e a verdade é que a história tem sempre razão. Cada preso político que aquela Quinta-Feira libertou talvez justifique a revolução, vista daqui, passados que foram meros 34 anos. Daqui por 100 anos, longe da fulanização, talvez seja possível racionalizar as coisas e concluir que o 25 de Abril ter-se-ia dado, por dentro, por si, com menos cravos, menos pompa, menos fontes luminosas, mas de forma mais eficaz. Um ano, quiçá dois, não duraria mais. Mas que difícil é, falar com tantos testemunhos vivos das agruras do estado que, estafado à nascença, em termos ideológicos, se quis chamar de “novo”. A verdade é que, o redondo raciocínio do autor do comentário que conduziu a este post não faz, obviamente, qualquer sentido, basta tentar imaginar Cuba no extremo ocidental da Europa - em 2008. Parece paradoxal, a comparação, mas não é. O resto tira-se de letra.
BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Saudações da temporada, eu sou David e sou um hack...
MARTINS HACKERS have special cash HACKED ATM CARDS...
I wanna say a very big thank you to dr agbadudu fo...
Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...
God is great i never thought i could ever get loan...
I am Edwin Roberto and a construction engineer by ...