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Paulo Rangel fala bem, articula o discurso, surge seguro a falar sobre os temas que lhe são caros. Depois, pretende passar uma imagem de estadista, de homem sério, falou de ruptura (suponho que também com a isolada Manuela Ferreira Leite, de quem é sócio na derrota) , o que foi tão elogiado por Pacheco Pereira, e por outros seus apoiantes, gente que escreve muito sobre decência na política, sobre o horror que tem à demagogia, pois, gente que procura políticos sérios, que não mintam, que não distraiam os portugueses do que realmente os preocupa, gente que despreza, com linguagem do pior do PREC, quem com eles se atreve a discordar.
Tudo por Rangel, nada contra Rangel, como é seu timbre.
Embora reconheça as qualidades acima descritas a Rangel, há factos que não esqueço, e que me espanta serem indiferentes aos moralistas do regime.
Não me esqueço que em 2001 foi aprovada a lei de programação militar, uma lei orgânica, e que o Presidente da AR transmitiu ao PR, Jorge Sampaio, como tendo sido aprovada com o quórum necessário, de acordo com a Acta. Ainda não existia votação electrónica. De repente as televisões mostraram uma alegada falta de quórum, o que faria da lei uma lei inexistente.
Qualquer jurista ou político com um mínimo sentido institucional sabe que Jorge Sampaio não poderia promulgar a lei olhando para a televisão a contar cabeças. Não lhe compete. Fez o que tinha de fazer. Confiou na palavra do Presidente da AR que fez fé sobre a Acta daquele dia e promulgou alei, ou teria de chamar de mentiroso ao PAR e, talvez, não sei, dissolver a AR.
Que fez o estadista Rangel, sendo certo que neste caso pode haver fiscalização preventiva da lei? Foi institucional, teve razoabilidade, cuidou da calmia entre os órgãos de soberania? Não: pediu a demissão de Jorge Sampaio. Este foi o primeiro dia do retrato de Rangel.
Mais tarde, revela-se um traidor, o que é uma boa qualidade para vir a ser PM. Candidatou-se, passando a perna a Aguiar-Branco, contra o que tinha sido combinado. Mas que mal tem isso, não é? O outro (futuro candidato) estava (só) ocupado com o orçamento, dava tanto jeito dizer que sim, que só se canditaria depois, mentir e e antecipar a candidatura, que mal há em não se ser confiável? Em que é que isto pesa quando escolhemos apoiar um candidato?
Rangel mostrou o seu sentido de estado máximo, o seu rigor, todo o esplendor, quando, em pleno Parlamento Europeu, afirmou que Portugal já não era um Estado de direito. A afirmaçao é especialmente arrojada quando em debate anterior defendera que esse tipo de Estado existe na Itália de Berlusconi.
Dos outros não sei. Sei de mim e tudo isto diz-me bastante sobre Rangel. E diz-me bastante sobre quem o apoiou e sobre os escritos acusatórios, totalitários, ameaçadores para outros, dessa mesma gente.
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