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De acordo com esta notícia, o Cardeal Christoph Schönborn, arcebispo de Viena, afirmou que a Igreja Católica deve examinar o tema do celibato eclesiástico na procura de explicações para os actos de pedofilia cometidos por membros do clero.
Independentemente da associação possível que se queira fazer entre celibato e pedofilia, que abre a porta ao cenário fim do celibato-fim (ou grande diminuição) da pedofilia por parte de membros do clero, a verdade é que a desculpa monstruosa para uma discussão interna na ICAR sobre o tema não deixará de animar quem, não abandonando a sua fé, há muito que luta por regras diferentes relativamente a esta e a outras matérias.
São católicos que se fazem ouvir, porque sabem que não faz sentido, em pleno século XXI, insistir numa Instituição ocidental que segrega mulheres e que solta para o mundo uma mensagem aterradora sobre a sexualidade, por exemplo, o que não é, propriamente, apelativo para "pescadores de homens".
O "Movimento Internacional Nós Somos Igreja", que tem representação em Portugal, é muitas vezes injustamente esquecido, nomeadamente quando se trata desta questão obsoleta do celibato dos membros do clero e da inexplicável (e sem sustentação teológica) proibição da ordenação de mulheres. É ler o texto do Movimento com o belo título "Não ter Medo do Povo de Deus".
São vozes que não se calam, sobre muitas questões, com o mérito de decidirem ficar, tentando reformular a sua Igreja por dentro em vez de partir, porque, no essencial, a sua fé mantém-se, mas não conseguem deixar de reagir quando, por exemplo, após este caso, o silêncio do Vaticano ditou a aprovação deste comunicado.
E são muitos outros os documentos e os comunicados. É ir ler.
Acusam-me, nas poucas vezes que escrevo sobre a ICAR, de confundir o Vaticano com os fiéis (mal, parece-me). Ora aqui está um exemplo de pessoas, de fiéis, que "também são a Igreja". E que perante, por exemplo, um arcebispo que excomunga todos os envolvidos num aborto realizado a uma criança de nove anos, violada pelo padrasto (este último "salvo" da excomunhão) não ficam calados.
PS Pedro, compreendo a sua posição, mas uma disposição de direito (canónico, no caso) não é «meramente administrativa» embora nos pareça que, como quem o aprova é quem o aplica, a coisa pode ter uma elevada discricionariedade ou ser vista de forma meramente instrumental (um pouco como os antigos tribunais tributários, muito «plenários» na sua inspiração). Mas sabemos que a natureza do divino leva a que nada no direito canónico seja apenas o que lá está. Se outras confissões não acabaram com o problema com que queriam acabar, tal não impede que entre os católicos, a solução comece, ainda que não termine, no fim do celibato dos padres. Pela parte que me toca, enquanto mulher que nunca terá acesso ao sacerdócio, por mais que achasse ter vocação, não diminuo os meus direitos já demasiado diminutos se defender o celibato. Mas para a hierarquia, introduziria uma igreja «a duas velocidades». Na realidade trata-se também de optar entre ter «padres» ou «pastores» e aqui será preciso começar, creio, por analisar o que serve melhor Deus dentro do quadro real que apenas conta com actores humanos (de humanos para humanos, de gente que erra e que ama para gente que erra e que ama). E que cedências cada opção implica. E ninguém vê, nunca, a igreja sair do pedestal para discutir esta questão doméstica mas crucial.
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