Vastos, vastos, nove rios atravessam a China
E apenas um caminho de ferro de Norte a Sul
Mao Tse Tung — Para onde foi o Grou Coroado?
A merda e
a banha de cheiro, apenas à superfície o assunto é o mesmo. No primeiro caso, o autor convida-nos a chamar-lhe nomes. Convém que lhe façamos a vontade, de forma expedita e curta porque, embora os bits não tenham cheiro, o espectáculo da degenerescência é sempre desagradável e é isso que ali é exposto, ou seja, a mediocridade das "elites" que conduzem a Europa à sua nova Idade Média, não porque o queiram, não porque sejam mauzinhos; apenas porque forças mais altas o ditam. No segundo caso, o assunto é a China.
Sou suficientemente..., digamos que tenho a maturidade suficiente, para me recordar do tempo em que "transístores japoneses" designava produtos de baixo preço e baixa qualidade. Ali ao lado, os antepassados dos smartphones Samsung eram contrafacção, "cópias não autorizadas", enfim, em tudo diferentes do que são hoje. E provavelmente só os bisnaus como eu é que se recordam dos Datsun 1200, fortes, feios e muito razoavelmente baratos. Hoje em dia, tudo é diferente. Tudo é fabricado na China, certo?
Errado. Como exemplo, apenas cerca de 3% dos produtos consumidos nos Estados Unidos são fabricados na China; até serão
provavelmente os 3% mais importantes, mas esse é outro assunto, faz parte do que faz a decadência da Europa, e é outro assunto.
O assunto é a China e como o
Daniel Oliveira muito bem frisa, o mais certo é que venha aí tempestade. Com excepção da escala envolvida, tudo indica que o processo siga, qualitativamente, etapas análogas às de outras potências asiáticas. Não vejo nada que não sejam boas notícias para o Mundo. Quanto à política dos ditames e da forma mais taoísta possível, regressamos rigorosamente ao início: ...acontece.
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