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A liberdade de consciência é a minha pérola. É a minha liberdade "preferida". Quem leu um livro que se chama "A nossa necessidade de consolo é impossível de satisfazer", do Stig Dagerman, lembra-se, como eu, do final esplendoroso daquelas poucas páginas, em que o Autor concluía que a única liberdade que é impossível de ferir é, precisamente, a liberdade de consciência. Isto, na perspectiva do silêncio.
Quem, em boa verdade, pode esfaquear as minhas convicções? Podem forçar-me a dizer o que não quero, torturarem-me ao ponto de confessar o que não fiz, mas quem, quem pode roubar-me a intimidade de uma convicção, de uma norma pessoal?
Impossível.
Por isso mesmo, em termos constitucionais, esta liberdade tão bonita abrange o tal espaço íntimo de formação das nossas convicções, mas também um outro aspecto a que Dagerman não se referia, a exteriorização da nossa decisão de consciência, por exemplo pintando um quadro, por exemplo escrevendo um texto, por exemplo compondo uma música. Depois, é-nos garantida a liberdade de agir segundo a nossa consciência, por acção, ou por omissão.
Esta liberdade não tem restrições constitucionalmente previstas. É uma das liberdades que não pode ser suspensa nem sequer em estado de sítio ou em estado de emergência. Isto é muito sério. Qualquer tarefa de ponderação entre bens conflituantes exige as máximas cautelas.
Mas regresso a Dagerman e à sua convicção de que é impossível faca alguma ferir a liberdade de consciência. A afirmação é correcta se a agressão à mesma não passar por métodos caros a certos regimes, os quais, precisamente, inutilizam a capacidade de se ter uma consciência.
Às vezes leio por aí uns textos e lembro-me de doutrinação, de lavagens ao cérebro e de hipnoses.
Isabel
Hannah Arendt, por muitos criticada e por outros citada, tem uma caracterização que a mim me diz muito, do que é um regime totalitário, por contraposição a um regime autoritário, ditatorial, tirânico. Citando de cor, o que ela basicamente diz é que numa ditadura não totalitária, os indivíduos são atirados para o «isolamento», referente à esfera política, enquanto no totalitarismo, eles seriam atirados para a «desolação», que remete para a esfera das relações humanas, sociais e privadas. Nesse sentido, no totalitarismo, até a liberdade de consciência mais íntima não existiria. Por exemplo: aqui há anos vi um filme húngaro sobre a revolta na Hungria contra o estalinismo e há uma cena em que duas mulheres, presas políticas “conversam”, na sua cela. Uma delas diz que está presa por discordar politicamente do regime e está revoltada, enquanto outra diz que está presa porque infringiu a linha do Partido Comunista, e muito bem presa, segundo ela, que não revela qualquer tipo de revolta, porque o Partido é que sabe o que se deve fazer. Que, no seu caso, é mantê-la presa. Esta mulher já não pensa por si, mas só pelo Partido, não tem liberdade de consciência. É isto o totalitarismo.
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