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Quando eu falei em "maldições fósseis", estava a tentar usar o termo no sentido da tragédia grega clássica. Neste ponto, tenho que me render à evidência: eu não sou Sófocles. Mas isso também não tem importância porque, ao contrário dos heróis gregos, amaldiçoados pelos deuses, a única coisa a respeito da qual é possível ter a certeza, é que a maldição será superada.

Neste Mundo, há os que têm e os que nada têm. Não há nada de novo nisto, sempre assim foi. A única diferença é que, pela primeira vez na História Humana, os verdadeiros actores são os que nada têm, os despojados. Vocês, são "os que têm", uns mais outros menos, claro, mas vocês são os possidentes e eu não quero saber de vocês para nada. Vocês já não contam, porque os despojados herdarão a Terra. Como eu sou um coração de manteiga, vou dar-vos uma última chance mas, e sem qualquer ironia, é a última, e não há nada que eu, ou quem quer que seja possa fazer a esse respeito.

A energia é a condição primordial para a existência de grupos sociais organizados. A energia e a água, mas a água é um assunto diferente, deixemos a água de lado. O facto é que existem dois Universos, um é o Macrocosmos da nossa experiência e, por mais irritante que consiga ser, transmite-nos sempre o conforto da familiaridade. O outro é mais misterioso, cheio de paradoxos e surpresas, mas é onde, em última análise tudo se decide. O Microcosmos é estranho, mas é também "muito arrumadinho", cheio de simetrias e regularidades e, acima de tudo, extremamente estruturado. Ora, o Microcosmos revela-nos que a energia não é o fenómeno elementar que a nós, seres macrocósmicos, nos parece ser. Energia é um fenómeno extremamente estruturado e só pode existir a partir dum limiar mínimo. Daí para baixo, existem forças e existem momentos, energia ainda não; e no nível mais elementar de todos, existem apenas interacções.

Para além disto, e ao contrário de tudo o resto, que é regido por leis conservativas, x + y = x + y, e nada se cria nem nada se perde, a energia é regida não por uma, mas por duas leis. A primeira é confortavelmente conservativa, "A soma do que entra, menos o que sai, mais o que já lá estava, menos o que lá fica, é igual a zero". (1)

A outra é muito mais potente e a lei mais geral de todo o Universo. A 2ª Lei já não é conservativa, é dissipativa, e diz-nos terminantemente que a energia não é conservável. Apenas a podemos manter em equilíbrio.

Ou então não. Uma das inúmeras facetas da 2ª Lei, é que existem apenas dois tipos de processos espontâneos. Uns são endorgónicos, usam a energia disponível e tornam o total disponível menor. Nós, seres humanos mais os nossos primos, próximos ou afastados, somos apenas processos endorgónicos. Nós, mais virtualmente tudo o que temos vindo a fazer, desde o início da Revolução Industrial: limitamo-nos, literalmente, a "ira ao baú". Os outros processos espontâneos são exorgónicos, usam uma fonte livre de energia para encherem o baú. É isso que a evolução natural fez por nós e que a massa verde do Planeta continua a fazer todos os dias. A 2ª Lei da Termodinâmica diz-nos apenas que a única forma segura de existência, é perto de equilíbrio. Quando a soma dos processos endorgónicos e exorgónicos é aproximadamente igual a zero.(2)

Ou então não sobrevivemos. A situação actual é apenas o produto da crença, muito arreigada, de que podemos continuar indefinidamente a ir ao baú, sem cuidarmos também de o encher. No entanto, as alterações climáticas geradas pela actividade humana, são apenas o pano de fundo perante o qual o drama humanos se desenrola. E o facto simples é que o problema é ainda muito maior do que vocês pensam e, por mais paradoxal do que pareça, isto são boas notícias. Vocês vão ser salvos, não que o mereçam pelo vosso comportamento passado e presente, mas vão ser salvos por aqueles que nada têm, pelos despojados deste Mundo. O problema é a energia, a condição primordial para a existência de grupos sociais organizados. Para o compreendermos, temos que fazer algo simples: temos que parar de falar em energia.

Que fique claro: eu não quero saber "...como vocês se sentem...", ou o que é que "...vocês acham...", ou aquilo em que vocês acreditam. O meu argumento é estritamente analítico e assim será enunciado. Vamos começar por dividir tudo pelo tempo, e estamos a falar em potência. Como se perguntássemos "...qual é a potência daquela lâmpada?". A partir daqui, energia é apenas aquele número a multiplicar pelo tempo que ela estiver ligada.(3)

Qual é então o tamanho da nossa lâmpada global? Um pouco mais de 14 TW, vamos dizer 15 TW, o equivalente a 15 mil milhões de lâmpadas de 100 Watt. Pois muito bem, por volta de 2050, daqui a cerca de 40 anos, irá aumentar para cerca do dobro, 30 TW. Será que o problema começa a revelar a sua grandeza? A energia é a condição primordial para a existência de grupos sociais organizados, mas o que isto significa, neste particular é que, obviamente, a Revolução Industrial não começou do zero; no que respeita a magnitude, a diferença não faz diferença. Demorámos cerca de 250 anos até laboriosamente, sermos capazes de acumular aquele primeiro total. Agora, temos menos de quarenta anos para lhe acrescentar outro tanto.

"É sempre muito difícil fazer previsões, em especial a respeito do futuro...", já lá dizia Niels Bohr, mas esta previsão peca apenas por ser excessivamente conservativa. Assume apenas que vocês, os que têm, vão ser capazes de conservar tudo o que têm. Fora dum quadro de conservação perfeita (o único razoável), o total será ainda maior. Esta é também a tal última oportunidade de que falei anteriormente. Mas este é um assunto analítico e o meu argumento é estritamente analítico. Vejamos, pois, aquilo que está ao nosso dispor.

Disponibilidades nucleares, cerca de 8 TW. Como um reactor nuclear representa aproximadamente 1 GigaWatt de potência, estamos a falar de 8 000 reactores nucleares. A serem construídos durante os próximos quarenta anos, em média 200 por ano; ou cada um novo a ser concluído a cada dia e meio que passe. Acontece também que estes equipamentos têm um período de vida útil de cerca de 40-50 anos, pelo que, quando chegássemos ao fim, estaria na altura de começarmos a descomissionar o primeiro a ser concluído. Por outras palavras, estaríamos a construir ad eternum, sempre ao mesmo ritmo, um novo reactor nuclear concluído a cada 1,5 dias, apenas para provermos a metade das nossas necessidades globais. Mas já todos ouvimos falar, por esta altura, da Three Gorges, a central hidroeléctrica das "Três Gargantas", no Yang-Tse. É a maior do Mundo, cerca de 24 GW de potência instalada, ou seja, pela minha mnemónica, o equivalente a 24 reactores nucleares. A Three Gorges demorou cerca de 17 anos a ser construída, será que me começo a fazer entender?

A energia é a grande singularidade, aquilo que fazemos diferente de tudo o que vimos vindo a fazer, desde o início da Revolução Industrial. E tudo se resume a dois verbos, tão intuitivos que não me recordo de alguma vez os ter ouvido serem mal utilizados. Os verbos são construir e fabricar. Só construímos aquilo que não somos capazes de fabricar. E tudo o que construímos, tem três características: é muito grande, extremamente pesado e extremamente caro. Para além disto (e eis que regressa a Three Gorges), extremamente demorado para concluir. Quando precisamos de algo em grandes quantidades, fabricamo-lo. No entanto, as quantidades de um qualquer produto, que conseguimos fabricar, dependem dos mesmos três factores. Os despojados necessitam de enormes quantidades de produtos de energia, pequenos, leves e, acima de tudo, baratos (custo por quilograma de produto final). E será isso que eles irão ter. Mas antes de consubstanciar esta última afirmação, importa esclarecer quem são afinal os tais despojados que irão herdar a Terra.

São aqueles cerca de três biliões de seres humanos que ainda não têm acesso, ou muito pouco, a bens de energia; mais os cerca de três biliões que irão nascer, até cerca da metade do século, a vasta maioria em países onde esse acesso é ainda mínimo. Ainda não é claro porque é que eles são os verdadeiros actores históricos do nosso tempo? Vamos estão esclarecer este aspecto. John Kenneth Galbraith escreveu, entre outros, um livro chamado A Sociedade da Pobreza. É um livro muito fininho e quando o vi pela primeira vez, perguntei aos meus botões se tal assunto caberia em tão poucas páginas, mas o autor esclarece logo na primeira que o âmbito do livro não é a pobreza, em todas as suas múltiplas vertentes, mas um aspecto muito específico. Galbraith foi um dos especialistas convidados pela ONU para acompanharem aquilo que, pelos anos sessenta do século passado ficou conhecido como a revolução verde, ou seja, a alteração radical das técnicas agrícolas por todo o Sul e Sudoeste da Ásia, com o propósito de responder à explosão demográfica do pós-guerra. Galbraith foi crítico da forma como o assunto era apresentado aos seus destinatários finais e da interpretação que era dada pelos seus colegas à resistência dessas populações àquelas mudanças. É ainda demasiado cedo para explicar porquê, mas fica um dado estatístico quase inacreditável, citado pelo autor. Por aquela altura, uma família de camponeses indianos, vivendo na margem das grandes florestas (elas próprias em recessão) gastava em média, cerca de dezoito horas por dia, para prover apenas a duas necessidades básicas: água potável e lenha para cozinhar. Aqueles dois requisitos elementares para a existência de grupos sociais organizados, mas é óbvio que, naquelas condições, o único modelo social que pode permitir a sobrevivência, é a família alargada, multi-geracional.

Acontece também que há, pelo menos, Vinte e três coisas que eles não te dizem a respeito do capitalismo, uma delas sendo que, obviamente, a máquina de lavar é mais importante do que a Internet. É óbvio que os homens também podem lavar roupa à mão, mas o autor explica isto melhor do que eu. A constrição é a mesma, ou seja, o tempo. Quais seriam os modelos sociais possíveis sem a máquina de lavar? Aqueles que existiam antes, e é apenas um truismo, mas o problema é nós esquecemos como é que as coisas se faziam (!). Por outro lado, o senhor Chang começa, dalguma forma, "demasiado acima".

C2H6O . Será que esta forma canónica diz algo? Chamamos-lhe éter di-metílico (DME) e é um combustível quase perfeito. Quase, mas só pode ser obtido por síntese. Inclusive, é a opção da Iniciativa Europeia dos Combustíveis do Futuro, que engloba todos os construtores automóveis da Europa e que, no presente, produz pouco mais do que aquele silêncio ensurdecedor do arrastar de pés. Na actualidade, a grande produção mundial de DME é a chinesa -- por meios estritamente convencionais, destilando metanol a partir do gás natural e depois desidratando o metanol. O DME é um combustível com um espectro de aplicações muito largo, incluindo o facto de ser um substituto natural do GPL, do butano e do propano. Mas o senhor Chang começa muito acima, porque a máquina de lavar é já um produto de energia muito estruturado. A sua primeira exigência é a existência duma rede eléctrica. Ora, a minha própria memória conta-me como, neste país e já durante o meu tempo de vida, o primeiro produto de energia a que muitos portugueses tiveram acesso foi, simplesmente, o fogão a gás. Simples, pequeno, leve e barato. Requer apenas uma botija de gás. Será que se percebe, neste ponto, porque é que a China se dá àquele trabalho? Fogões a gás. Para eliminar parte daquelas dezoito horas diárias, necessárias para recolher lenha; para que os seus camponeses-de-subsistência se possam tornar, pelo menos, em camponeses-produtores-de-excedentes-alimentares.

Mas é claro que não se vão ficar por aí. Para que os camponeses-produtores-de-excedentes-alimentares, ou pelo menos muitos, se possam transformar em operários fabris — e fabricar, por exemplo, camisolas de algodão, para o Martim depois estampar — necessitam também de máquinas de lavar e isso requer uma rede eléctrica. Máquinas de lavar, mas também frigoríficos, e pelo mesmo motivo que levou o senhor Galbraith a discordar dos seus colegas. Os camponeses indianos não eram ignorantes nem atrasados; eram o repositório milenar de um certo tipo de conhecimento, chamamos-lhe os processos adaptativos e estes implicam o esquecimento. Tão rápido que, lhe chamamos esquecimento exponencial.(4) Eles sabiam que existia um ponto crítico, a partir do qual já não conseguiriam sobreviver pelas estratégias antigas e ainda não sabiam se conseguiam sobreviver, usando as novas. Exactamente como a minha falecida mãe já não se lembrava "como se faziam as coisas", no tempo em que não existiam frigoríficos.

Não existe aqui qualquer margem para ingenuidades. Não tenho a menor dúvida de que, se fosse possível alimentar televisões a fadinhas da confiança e outros seres etéreos, essa seria sempre a primeira escolha dos governantes chineses. Mas como não é possível e eles são decisores racionais, os seus camponeses irão ter fogões a gás e os seus operários fabris irão ter frigoríficos e máquinas de lavar. Os chineses e os indianos, pois a forma mais correcta de nos referirmos àquele espaço imenso é chamar-lhe apenas Chíndia. E os dirigentes indianos são mais democráticos, mas continuam a ser suficientemente racionais, e não existe qualquer intenção irónica nesta frase.

Os despojados da Chíndia irão ter fogões a gás e irão ter bens de energia alimentados a electricidade, incluindo acesso à Internet e incluindo (se tiverem o mau gosto suficiente para isso, e é o mais provável), muitos dos iPhones que eles próprios fabricam. E será nesse ponto, quando a Chíndia for um espaço quase normal, como por exemplo o Brasil, que já quase consegue aumentar o seu PIB per capita, sem que para isso tenha de aumentar significativamente o seu consumo energético per capita, que a sua vitória será consumada. E tudo isto, com fontes de energia baseadas em produtos fabricados, pequenos e leves e, acima de tudo, baratos, os únicos que podem ser fabricados nas quantidades necessárias. Neste ponto e da maneira mais arrogante possível, vou escrever apenas quod erat demonstrandum.



Fica apenas por dizer qual é aquela última chance que o meu coração de manteiga vos concede. Trata-se nada mais e nada menos, de economia de merceeiro. É política oficial do FMI que cada tonelada de dióxido de carbono injectada na atmosfera representa um subsídio implícito de $25 dólares — aquilo a que os economistas chamam "externalidades" — que os governos de todos os países do Mundo dão (!) aos produtores de combustíveis fósseis. Acontece também, que existe um relatório brilhante, inicialmente escrito para ser apenas lido pelo senhor Barack Obama, mas posteriormente desclassificado, que estabelece, e aprecie-se a coincidência, um custo de $25 dólares por tonelada de dióxido de carbono a ser capturado da atmosfera e segregado em estratos geológicos apropriados. Existe uma terceira alternativa e tem exactamente o mesmo custo, $25 dólares por tonelada de dióxido de carbono a não ser emitido. Foi neste ponto que eu perguntei ao merceeiro da minha rua qual das três alternativas é a melhor. Fez-me apenas uma pergunta: qual das três é que gera mais emprego e mais actividade económica? Respondi que a primeira não gera nada, consiste apenas em deixar tudo como está; a segunda gera alguma coisa, mas tão pouco emprego, que quase nem vale a pena falar nisso; a terceira, essa sim gera ambas as coisas e com números muito elevados. "A terceira" e agora contem piadas a respeito de merceeiros.(5)

A China e a Índia foram e durante muitos séculos, responsáveis por mais de metade do Produto Interno Bruto do Planeta, algo que os USA apenas conseguiram aproximar durante e imediatamente após a 2ª Guerra. Pessoalmente, acho o caso chinês o mais interessante. Quando a China conseguiu libertar-se do jugo mongol, os novos dirigentes decidiram que a China não precisava mais do exterior, precisava isso sim, de se proteger das ameaças externas. O resultado foi a construção da Grande Muralha e vários séculos de isolamento e decadência. Quando os centros de gravidade, económicos e políticos — e a respeito dos culturais, a questão é apenas o "quando" — regressam ao Oriente, estão apenas a reocupar aquela que foi a sua posição natural, durante muito tempo.

A Grande Muralha da China é a única construção humana visível a partir do espaço, para os chineses representou uma tragédia, mas da qual se estão a libertar. Vocês, europeus (incluindo os que não sabem que o são, ou que não o querem saber) estão à beira da mesma decadência, e a vossa nem sequer requer barreiras físicas. A vossa última oportunidade para a evitar é europeia e é a última. Por isso, FAÇAM AS VOSSAS ESCOLHAS!



(1) Isto não é um enunciado minimamente aceitável da 1ª Lei da Termodinâmica. É apenas uma mnemónica, que contém todos os termos que têm que ser considerados num balanço energético. E a soma desses termos tem que ser sempre igual a zero.

(2) "Processos espontâneos" são apenas aqueles que ocorrem naturalmente. A 2ª Lei não proíbe os outros -- a que podemos chamar "inteligentes". Apenas impõe que esses têm que produzir um Delta S negativo, uma variação negativa de entropia. É exactamente isso que fazemos todos os dias, em muito pequena escala, com os nossos frigoríficos e as nossas máquinas de ar condicionado. O que proíbe o "equilíbrio-fora-de-equilíbrio", de Ilya Prigogine, é apenas a natureza física muito específica dos combustíveis fósseis.

(3) Trata-se apenas duma tautologia. Genial, digo eu, mas não menos tautológica por isso:

Ê = N x (PIB / N) x (Ê / N)

Se multiplicarmos algebricamente aqueles três termos, o resultado é apenas Ê = Ê, em que Ê denota a consumo anual estimado dum país, dum grupo de países ou do Mundo inteiro. No entanto, se tratarmos aqueles termos entre parêntesis como parâmetros empíricos que podemos obter, de forma confiável, por exemplo a partir dos dados do Banco Mundial, então o consumo anual de energia é apenas função duma única incógita, N, o tamanho da população. O segundo termo é apenas o PIB per capita e o terceiro é a intensidade de energia, assunto que eu já por aqui abordei, sem o ter explicado. Como todos os dados empíricos têm base anual, basta dividir por 365 dias, depois por 24 horas e a seguir por 3 600 segundos numa hora: o resultado é potência e depende apenas da população. Nós próprios, em termos biológicos, somos muito aproximadamente "lâmpadas de 100 Watt". O resto, são os nossos produtos de energia.

(4) A Teoria dos Sistemas Dinâmicos, define Processo Adaptativo como aquele que é capaz de gerar respostas novas a solicitações não encontradas anteriormente. O preço pago por essa capacidade, é exactamente o esquecimento exponencial. Nas sociedades humanas, estamos a falar de corpos de conhecimento não estruturados, transmitidos verbalmente, ou apenas pelo exemplo. Uma vez essa cadeia quebrada, o esquecimento é irreversível.


(5) Os "30% de energia eléctrica", produzidos por fontes renováveis, do senhor Sócrates, não são dele. É um limite físico e é de toda a justiça chamar-lhe o limite de Ummels. Acontece que o Bart Ummels foi mais longe e estabeleceu também quais são as condições necessárias e suficientes para ultrapassar esse limite. Não substancialmente, apenas mais 5-6-7%. No entanto, cada ponto percentual a mais, para além do limite de Ummels, representa cerca de 1 Gigatonelada de dióxido de carbono a não ser injectada na atmosfera. Considerando aquele valor oficial do FMI (excessivamente baixo e não importa), estamos a falar de 150 mil milhões de euros de investimento anual europeu em infraestruturas, aquilo que se designa por "Rede esperta", durante pelo menos 10 anos.

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