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No dia 8 de Março de 1983 morreu, em La Mortella, na Itália, o maestro e compositor inglês William Walton, cujo estilo, caracterizado pela vitalidade rítmica, foi influenciado pelas obras de Stravinsky e Prokofiev e também pela música de jazz. Tinha nascido no dia 29 de Março de 1902, em Oldham, Lancashire, na Inglaterra.

O seu pai era o director do coro da igreja local e, ao integrar o coro, Walton familiarizou-se com grande parte do repertório coral, que incluía “A Criação”, de Haydn e “O Messias”, de Haendel. Aos dez anos foi admitido como corista na Catedral da Universidade de Oxford. Mais tarde foi estudante nessa Universidade e familiarizou-se com a música de mestres contemporâneos como Stravinsky, Bartók, Prokofiev e outros.
Apesar dos sacrifícios financeiros da família, William Walton não acabou o curso, em Oxford. Quando saiu, em 1920, Edith Sitwell, uma poetisa e crítica literária britânica, convidou-o a ir viver com ela e com as irmãs. Walton aceitou e, como resultado, conheceu e tornou-se amigo de alguns dos mais importantes músicos da época, como Ansermet, Busoni, Delius, entre outros. A família Sitwell também o apresentou a figuras literárias como T. S. Elliot e Ezra Pound.
Walton compôs a banda sonora de vários filmes, incluindo “Henrique V”, o primeiro de três filmes baseados em obras de Shakespeare, realizados por Laurence Olivier e nomeado para um Óscar. Passou os últimos anos da sua vida na Ilha de Ischia, ao largo da costa de Nápoles.
No dia 7 de Março de 1983, William Walton telefonou a um amigo, participando-lhe o seu entusiasmo em escrever um coral Stabat Mater. Mas veio a falecer no dia seguinte, na sua casa, em Ischia.

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