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custa muito ser diferente. a inês é a única pessoa na sua família que acredita em deus. decidiu, com 20 anos, ser baptizada e pediu aos pais e aos quatro irmãos para estarem presentes. a família da inês tomou-a por estúpida e irracional e fez essa coisa que devia ser crime, a troça. a inês entrou para a sua nova família sem ninguém que a vira crescer ao seu lado. custa muito ser diferente.
a rita, pelo contrário, nasceu numa família de 7 irmãos, na ilha de são miguel, uma família conservadora, católica, de missa diária. a rita apaixonou-se pelo miguel e ficou grávida com 20 anos. a sua mãe disse-lhe que nunca ultrapassaria tamanha vergonha social, a sua filha pecadora, sentenciou-lhe um casamento, a filha recusou, isso valeu-lhe umas bofetadas e vários insultos. a rita abortou espontaneamente e a família ficou feliz.. a rita saiu de casa e foi viver com o miguel, no porto. passaram 3 anos e nunca mais disse ou ouviu mãe e pai. custa muito ser diferente.
o joão ganhou uma bolsa e frequenta uma universidade privada cujo nome não interessa. o joão gosta de vestir-se de preto. porque sim. lembra-lhe o avô, que usava uma camisa escura. o joão não tem dinheiro para ir aos jantares de turma, nem para comer sandes e sumos nos intervalos, nem para ir sair de bar em bar nessas noites que custam não menos de 30 euros. o joão tem borbulhas na cara e ténis da feira. as suas notas acima do 14, coisa rara no curso de direito, não chegam para fazer amigos, para entrar num grupo. custa muito ser diferente.
custa muito não ser diferente mas tratarem-nos como diferentes. a inês, a rita e o joão são a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Caro Euroliberal,
Embora não partilhe a sua opinião, seria com imenso agrado que veria surgir alguém que elevasse o debate com argumentos e verdadeira discussão de ideias. Infelizmente, apesar de auto-proclamar um oponente à altura da Isabel Moreira, não creio que esse seja o seu caso. Nem através da expressão escrita conseguiu sequer aproximar-se da capacidade de expressão e da clareza da Isabel. É pena. E mais uma vez se confirma a sabedoria popular: presunção e água benta, cada um toma a que quer.
Deixe-me ainda que lhe diga que ao afirmar: “Quem reduz o casamento aos “afectos”, necessariamente efémeros, inconsequentes, caprichosos, instáveis, NÃO PERCEBE a verdadeira natureza do casamento como instituição jurídica.” Deixa bem clara qual a sua posição perante o casamento e qual o respeito que o mesmo lhe merece. Na minha opinião, nunca a essência de um conceito ou entidade lhe pode ser subsequente. Como sabe, acontece que o casamento apenas a tem natureza jurídica, porque as sociedades sentiram necessidade de enquadrar e legislar a relações, direitos e deveres que o mesmo estabelece. Sendo por isso, o casamento o precedente, a essência, e o casamento como instituição jurídica algo que deve servir num determinado referencial sócio-cultural. É também verdade que a verdadeira natureza do casamento, pelo menos na forma como é entendida actualmente pelas sociedades modernas e desenvolvidas, se encontra nas relações que se estabelecem com base em sentimentos e afectos, que não têm de ser nem devem ser efémeros, instáveis e muito menos inconsequentes ou caprichosos. A verdade, é que é quem assim pensa, que por perverter o principio básico do casamento, que deveria ser impedido de ter acesso a essa instituição.
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