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O que é que leva um fulano a ser deste ou daquele clube? As influências ou o facto de as querer negar, um primeiro jogo que vimos, a cor da camisola, um animal favorito, um jogador, um treinador, a localização, a história, os gostos que não se discutem, a ponderação dos sentires proporcionados pelos cinco sentidos. Tudo e nada. Não faço ideia qual destes factores me fez ser do Sporting, assim como desconheço que raio de coisa se nos pega de tal forma que nos impede de deixar de ser dum clube, quando, passados todos estes anos, reconhecemos que em nada nos identificamos com as pessoas que o formam ou que o vêm formando, com o percurso que seguem. No meu caso, tenho feito um esforço sério para deixar de me interessar por esse moedora cerebral que é o Sporting, gerido não sei bem por quem nem para quê. Olhando para os resultados — e não falo de bolas que entram na baliza ou param no poste —, parece-me evidente que estão deveras empenhados num objectivo. Embora ainda não tenha identificado completamente esse propósito, parece-me evidente que estão a conseguir realizá-lo. O Sporting vai no caminho que lhe escolheram, que, definitivamente, não é o meu, nada tem a ver comigo. Como uma amizade que se larga porque afinal nunca existiu, como uma mulher que se deixa porque nada tem a ver connosco, ou um familiar que se passa a ignorar porque o sangue não é tudo e os caprichos da fortuna nada podem, assim não é na bola. Mas o mais estranho nisto tudo é que todas aquelas outras coisas que atrás referi são notoriamente mais importantes do que o raio da bola na baliza, empurrada por gajos vestidos com uma camisola que, vá-se lá saber a razão, se nos entranhou. Nem sequer ligo muito ao futebol — e ainda que assim não fosse — e anuiria sem pensar duas vezes — numa daquelas distracções infantis que se nos colocam — na extinção do raio do clube em troca da salvação uma amizade, de uma mulher, de um familiar, da vida de alguém que não conheço (daquelas que se perdem todos os dias sem sequer nos darem notícia). As coisas sem valor facial têm um valor deveras estranho. Neste raciocínio que aqui vou traçando enquanto escrevo, acabo por concluir que na verdade não fui eu que escolhi o Sporting e só pode ter sido o Sporting que me escolheu a mim. O que me aborrece ainda mais, pois sinto-me parasitado. Concluo igualmente que não lhe quero o suficiente para o deixar. Que não me sinto suficientemente magoado com nada do que dali venha e essa é a razão para não o largar. Em suma, é coisa com pouca importância para me fazer gastar energias daquelas que se devem reservar para as coisas realmente importantes da vida. Ainda assim, e já consciente do tipo de maleita que me atenta, gostava muito de carregar no botão que me permitisse desligar de um conjunto de pessoas que não me interessam — já fiz isso noutras circunstâncias com outro tipo de coisas, e fico pasmado pela dificuldade que tenho para o fazer neste caso. Se a equipa de futebol do Sporting trocasse de traje com a do Porto, de emblema, de campo de cidade, de dirigentes, eu continuaria a ser do Sporting? Estranho, muito estranho. No entanto, já termino, é coisa que me interessa pouco. Só me chateia não perceber algo que tem a ver com as minhas entranhas.
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