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Isto da crise, dos mercados, da troika, do governo-fantoche. Isto desta democracia que de democracia mantém apenas o nome, em que o povo vota e é o próprio governo eleito, bem sei que não se elegem governos, e é o próprio governo eleito que abdica de governar, aceitando ser testa-de-ferro de um casal franco-atirador, perdão, franco-alemão. Casal que, por sua vez, é a voz de donos bem mais poderosos. Isto é tudo uma farsa. Petróleo e armas, tudo se resume a isso, é certo. E nem ousem chamar-me ingénuo, vós que acreditais em mercados sem ser os do peixe e da carne; vós que por eles se governam. Outra ficção. A democracia funciona, que Não restem dúvidas, a questão é que já há muito que não vivemos em democracia. A ilusão da liberdade de expressão, com essa é que eles nos levaram. Por aí nos deixámos perder. Deram-nos a ilusão da vitória, a ilusão que contamos para a decisão. E enquanto olhávamos para outro lado, deliciados com tanta liberdade, não nos apercebemos que nos iam enfiando uma camisa de onze varas (são onze, não sete) e conduzindo como um rebanho. Para aqui. E aqui chegados, para aqui empurrados, pintam-nos as casas de azul e nós dizemos que sim, depois arrancam-nos o tecto e rebentam com as paredes. E nós que sim. Que a gente cá se governa, mal ou bem, cá se vai andando. Afinal se nos juntarmos todos, assim muito juntinhos, nem sentimos o frio. É mesmo necessário, não é? Então seja. Levem o que quiserem. Os dedos? Se tiver de ser, que já não tenho anéis e não preciso dos dedos para nada. Levem, levem. E se me apanharem a pisar a relva, abatam-me. É a lei que diz. Agora não se pode pisar a relva. É um dos muitos crimes ora punidos com a pena capital. Parece que tem de ser, que a pirâmide inverteu-se e estamos a viver demasiado tempo e depois somos um estorvo para o Estado. É muita gente dependente, gente que já não produz. E o Estado Social assim não se aguenta. Agora puseram-nos este chip explosivo na cabeça com relógio a apontar para os 65. Que temos de compreender. E a gente compreende, caramba. Há que respeitar o défice. São uns números que têm de ser assim pequeninos, percebem? E as empresas fecham e as pessoas morrem à fome ou com falta de ar; agora que se paga para respirar há muitos a quem cortam o ar. Sem pré-aviso. Diz no contrato que já vinha assinado nos dois lados. Que nos cortavam o ar. Um vizinho meu morreu assim, depois de ter sobrevivido duas semanas a respirar-me o ar que se me fugia pela porta mal calafetada. Mas a gente habitua-se a tudo, até às injecções na testa que agora temos de levar todos os dias. É tudo pelo país, catano. É para trabalhar mais tempo sem que nos venha o sono, que as dezoito horas diárias afinal não chegam e tiveram de passar para as vinte e duas. E nós vamos andando, de sorriso tatuado no focinho, que também saiu uma lei que a isso obriga. E o trabalho liberta. E agora chamam-me para o banho; espero que seja desta, espero que seja desta, espero que seja desta... Tem sido uma desilusão ver água sair daquelas torneiras. É que começo a ficar cansado, dói-me o corpo todo. E tenho saudades do início deste post, em que a vida era mais fácil.
Isto é tudo uma farsa, percebem? Nada disto é fado, basta acreditar que é possível uma só pessoa mudar o mundo. E se forem duas já são duas. E assim por diante. É que isto é tudo uma farsa, percebem?
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