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Não posso dizer que o "governo" tenha perdido legitimidade democrática. Mesmo considerando este patético e humilhante pedido de "assistência técnica" ao FMI, anunciado num programa de televisão por um não-sei-quê do regime, não posso afirmar tal coisa. A razão é simples. Não se pode perder o que não se tem. O que nunca se teve. Ninguém me rouba o que não é meu. Algo assim.
Parcialmente explicadas as minhas razões, passo ao ponto seguinte. Ou anterior. Com este sistema eleitoral, e tendo em conta o grau de intimidade (igual) dos partidos controleiros do regime com a troika, com este eleições-e-vira-o-cartão-e-toca-o-mesmo, governo que saia de novas eleições nunca terá legitimidade democrática. O sistema eleitoral vigente não o permite.
Peguemos em Castelo Branco, por exemplo. Aqui, vote eu em quem votar (e refiro-me apenas aos partidos de esquerda que poderiam ter o meu voto -- o PS não é de esquerda e agrega a essa condicionante o facto de ser um partido de boys e tachos) é certo que o meu voto, considerando o parêntesis anterior, irá parar ao vazio. Por Castelo Branco são eleitos quatro (!) deputados e o resultado é inevitavelmente o mesmo, vote eu em quem votar. Dois para a rosa, dois para a laranja. E o resultado seguinte é também sempre o mesmo! Dizem os tais representantes eleitos de fresco: "Castelo Branco, Covilhã, Fundão?, isso come-se?".
E qual a razão para, perante esta evidência, o povo não votar massivamente diverso?, qual a razão para insistir no voto colorido? Caciquismo, dependência, medo de perder o emprego, um tacho por um voto, medo do bicho-papão representado pelos demais partidos, maus-hábitos, confusão entre partidos e clubes de futebol, voto-pavlov, e outras maleitas semelhantes.
Dito isto, voltemos ao meu "voto-inútil". Enquanto não for possível que o dito voto seja útil, vote eu em quem votar, enquanto não for possível que o meu voto se vá juntar aos demais "votos-inúteis" a nível nacional e com eles se transforme em útil e gere um representante que fale por quem o elegeu e que não se limite a ir sentar-se, de mordaça e trela, nas bancadas do meio do partido monstro pelo qual foi eleito, enquanto tudo isso não for possível não há legitimidade democrática. Há, digamos, uma ilegitimidade desde a urna ao caixão.
Em suma, mudemos (não disse mudem, atentem bem) o sistema eleitoral, inutilizemos os votos inúteis transformando-os em úteis, e, então sim, falemos em legitimidade democrática. Para o outro peditório já dei vezes demais. Não contem mais comigo. Mas venham as eleições tal-qual está, venham elas. Por uma vez mais, que seja. Saberei aproveitá-las. Eu, pelo menos eu, direi em voz alta o que digo atrás deste monitor sussurrante. E vou votar e tudo, garanto, mas antes farei por não me esquecer de fazer e dizer uma série de outras coisas.
Como disse atrás, mudemos pois o sistema eleitoral. Eles, a mudá-lo, é para pior, como já vêm anunciando sem medo da bengalada, tamanha é a falta de vergonha.
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