Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Não havia de ser nada. Afinal, já se ia habituando. Há mas é que dormir – fechar os olhos em faz-de-conta, que esta raça não dorme. Amanhã, as chaves haviam de voltar-lhe ao bolso. Já não era a primeira vez que os maus lhe faziam dói-doi. Aqueles aplausos mudos – mas se ele os via? – faziam-lhe salto alto. Andas (daquelas que permitem caminhar acima do solo) no espírito de um anão. Havia de lhe voltar tudo; a ele, que havia estudado na terra-do-nunca (tinha fotos que provavam a sua proximidade material aos irmãos iluminados, daqueles que não há cá).
Torpor, próximo das horas em que os homens dormem.
Canta o galo.
Ergue as pálpebras com alívio por mais aquelas horas que se tinham ido e esfrega os olhos. Sentia-se como novo. Arrastou-se (a coluna fazia-lhe falta) até à casa de banho e, com o piaçaba, esfregou os dentes na água da sanita, como sempre fazia desde a identificação plena que naquele sabor podre o seu permanecer havia encontrado.
Olhou-se e viu azulejo. No espelho da mamã – presente de aniversário – viu apenas a parede fronteira. Papel de parede a fingir azulejo. Virou à direita. À esquerda, depois. Enganava-se muitas vezes e se havia alguém a quem o admitia era ao seu amigo espelho-da-mamã. Procurou. Esfregou-se – e aos olhos. Viu de viés a moldura do espelho. Estava no primeiro sítio onde se havia olhado. Inspirou fundo e expirou de encontro à palma da mão para saborear o bafo – aquele som a merda que o mantinha vivo e lhe dava fomes. Ergueu-se do chão de alcatifa, onde repousavam minúsculos os seus contumazes irmãos acarídeos, e tentou de novo. Nada! Mais daquele amarelo eterno.
Estás estragado, marrano, viraste-te contra mim. Também tu. Dá-me as minhas cores pálidas de volta ou arrisco os sete anos de má-fortuna. À mamã digo que te encontrei assim.
Foi tomar os comprimidos, esperou pela moca, e voltou. Devolveu-lhe mais amarelo, o amigo da onça. Traidor.
Queixo-me à mamã, espécie de vidro mal parido, que este ser e não-ser não é razão para me negares. São cá coisas entre mim e deus-nosso-senhor-virgem-santíssima.
(Foi pedir conselhos aos inimigos dos seus inimigos, que amigos era coisa que não tinha)
Voltou cheio de unhas.
Devolve-me o meu reflexo!, ordenou.
(mais amarelo)
Arrancou-o da parede (contigo posso eu) e arremessou-o contra o linóleo roto atrás do bidé onde de noite se abluía e por donde já se erguiam ervas-daninhas (era o seu jardim possível); aquele chão que a moderna alcatifa não tinha conquistado (a mamã havia consentido, ordenando àquele homem, belo e hábil de mãos, para ali não chegar – atrás do bidé).
Antes de morrer, cortados os pulsos num estilhaço rombo do judas que imaginou partido, ouviu o espelho (continuava integro na parede) dizer: teve de ser. Tive que ser, fazer por mim, que um espelho é feito para mudar o reflexo que oferece à velocidade mansa dos anos que passam. E anos não são dias, como tu me fazias crer. Passavas demasiado depressa. Dou imagem a homens, lamento; um ser como tu que um dia é lusco (ao menos) outro dia é fusco não me devia ter violado dessa forma.
Devias ter-te limitado aos deleites que te davam o teúdo e manteúdo buraco de tijolo que guardas debaixo da almofada. Arriscaste-me a essência.
Lamento. Pela tua mamã.
(também aqui)
BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Saudações da temporada, eu sou David e sou um hack...
MARTINS HACKERS have special cash HACKED ATM CARDS...
I wanna say a very big thank you to dr agbadudu fo...
Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...
God is great i never thought i could ever get loan...
I am Edwin Roberto and a construction engineer by ...