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desenganos [131]

por António Leal Salvado, em 31.01.13

É a irracionalidade da ganância que tem valido ao liberalismo a revolta das populações e a indignação dos intelectuais honestos. A irracionalidade de apagar a função do Estado abandonando cada cidadão a si próprio – e, depois de entregar os serviços sociais básicos ao lucro dos privados, impor austeridade e brutalidade fiscal para que os custos desses serviços sejam financiados… pelo Estado.

E o cúmulo da aberração já aí está, nos hospitais e nas escolas.

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publicado às 13:30


1891

por Ana Bento, em 31.01.13
A primeira grande tentativa republicana de derrube da monarquia.

31 de Janeiro de 1891, no Porto.

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publicado às 12:40


Um Poema

por Rogério Costa Pereira, em 31.01.13
Jornal do Fundão, 31.1.2013

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publicado às 10:46

No dia 31 de Janeiro de 1921 nasceu, em Filadélfia, o tenor norte-americano Mario Lanza, filho de emigrantes italianos.

Atingiu grande sucesso nas décadas de 1940 e 50, principalmente pelas suas participações no cinema. Foi considerado o mais famoso tenor dos Estados Unidos, mas durante toda a carreira enfrentou problemas com o excesso de peso, o consumo de álcool e de estupefacientes. Influenciou vários cantores, tanto clássicos como populares, e o próprio Elvis Presley declarou, numa entrevista, na década de 1970, que foi um dos seus maiores fãs.
Aos quinze anos, começou a estudar para ser cantor profissional. Estreou-se como tenor, no dia 7 de Agosto de 1942, no festival de música de Berkshire, em Tanglewood. Foi aqui que escolheu o nome artístico de Mario Lanza, adoptando o nome da mãe. O seu nome de baptismo era Alfredo Arnold Cocozza. A sua carreira artística, interrompida pela segunda guerra mundial, foi retomada em Setembro de 1945, num concerto em Atlantic City, com a Orquestra Sinfónica da NBC.
Nos anos de 1947 e 48, fez uma digressão de 86 concertos, pelos Estados Unidos, Canadá e México. Depois de um recital no Hollywood Bowl, em 1947, Mario Lanza assinou um contrato de sete anos com Louis Mayer, um dos donos da MGM, que tinha visto o concerto e ficou impressionado com a sua voz. Nunca outro cantor de ópera se adaptou e enquadrou tão bem no cinema e na vida de Hollywood. Em 1951, interpretou o papel principal no filme “O Grande Caruso”, que foi o seu maior sucesso.
Em 1958, fez algumas gravações na Ópera de Roma, onde chamou a atenção do director artístico, que lhe ofereceu o papel de Canio, na ópera “I Pagliaccci”, na temporada de 1960-61. No entanto, a saúde de Mario Lanza estava a degradar-se e, em Abril de 1959, sofreu um ataque de coração, seguido de uma pneumonia, em Agosto. Faleceu no dia 7 de Outubro de 1959, em Roma.
Apesar da sua morte precoce, a carreira de Mario Lanza exerceu forte influência em toda uma geração de cantores líricos, em que se incluem Luciano Pavarotti, Placido Domingo e José Carreras; e fez dele exemplo e ídolo para muitos grandes intérpretes – desde Elvis Presley, que verdadeiramente o adorava, até José Carreras, que um dia lhe dedicou postumamente um espectáculo e, na ocasião, afirmou: “Eu nunca teria sido um cantor de ópera, se não tivesse existido Mario Lanza”.


Santa Lucia – Canção Napolitana
Tenor: Mario Lanza

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publicado às 00:01


desenganos [130]

por António Leal Salvado, em 30.01.13

Ficou evidente que para um Governo liderado por um mau aprendiz obcecado com a oposição e para uma Oposição liderada por um mau aprendiz de governação foi muito foi muito incómodo o aparecimento de um homem que dá sinais de saber governar se ganhar e de saber fazer oposição se perder.

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publicado às 02:15


Walter Damrosch – Compositor e maestro americano

por António Filipe, em 30.01.13
No dia 30 de Janeiro de 1862 nasceu, em Breslau, na Alemanha, o compositor, maestro e professor de música Walter Damrosch, filho do maestro e compositor Leopold Damrosch.

Estudou piano e composição na Alemanha e em Nova Iorque, para onde foi, com a família, em 1871. Entre 1884 e 1891 foi maestro assistente na Metropolitan Opera e, em 1885, sucedeu ao pai como maestro da Oratorio Society e da New York Symphony Society.
Desempenhou um importante papel na persuasão de Andrew Carnegie para construir o Carnegie Hall e convidou Tchaikovsky para a sua inauguração, em 1891. Também dirigiu a estreia das Sinfonia nº 4 e 6, daquele compositor, respectivamente, a 1 de Fevereiro de 1890 e a 16 de Março de 1894.
Em 1920, Damrosch fez uma digressão pela Europa, com a Orquestra da New York Symphony Society. Foi a primeira vez que um agrupamento americano atravessou o Atlântico. Durante a sua estadia na Europa ajudou a estabelecer um Conservatório americano em Fontainebleau, perto de Paris.
De volta aos Estados Unidos, foi pioneiro no campo da transmissão de concertos pela rádio e, em 1927, foi nomeado consultor musical da NBC e foi também pioneiro na produção de material de educação em música clássica para crianças.
Walter Damrosch faleceu em Nova Iorque, no dia 22 de Dezembro de 1950.


Sinfonia nº 2, op. 73, de Brahms
Orquestra Sinfónica de Nova Iorque
Maestro: Walter Damrosch

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publicado às 00:01


desenganos [128]

por António Leal Salvado, em 29.01.13

O mais tragicamente bizarro do regresso ao antigamente é o despudor com que o governo e os seus autarcas apresentam como principal ”folha de serviço” o investimento ‘enorme’ na multiplicação de cantinas, ajudas e caridades para a pobreza que todos os dias fazem aumentar.

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publicado às 16:30


Estou cheio de mazelas na alma e roubaram-me o cilício

por Rogério Costa Pereira, em 29.01.13

Umberto Pachec.jpg

«Opus Dei proíbe 79 livros de autores portugueses. A organização da Igreja Católica tem uma listagem de 33 573 livros proibidos, com diferentes níveis de gravidade, sendo que nos três níveis mais elevados encontram-se 79 obras de escritores portugueses, revela o Diário de Notícias. José Saramago e Eça de Queirós são os mais castigados pela “lista negra”.» [Fonte] 

 

Hoje, durante a noite, numa ida à casa de banho, fui barbaramente atacado pela Relíquia e pelo Memorial do Convento. A opus devia ter-me avisado antes. Estou cheio de mazelas na alma e roubaram-me o cilício. Hoje, lá estavam os demónios, emprateleirados ao lado dos maninhos de autor; tudo como se nada houvesse sido. E os Virgílios riam-se, três prateleiras abaixo. Peguei em duas cópias do Fahrenheit 451 e encomendei-lhes o sermão. E vou comprar mais uma dúzia de exemplares para espalhar pela casa. Ocorreu-me entretanto que alguém terá de guardar os Fahrenheit 451, também eles um ajuntamento de perigosas folhas cheias de letras em riste. Estava a pensar no velho testamento, esse manual de bons costumes e de amor ao próximo. E nuns alhos, também...

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publicado às 14:26


Frederick Delius – Compositor inglês

por António Filipe, em 29.01.13
No dia 29 de Janeiro de 1862 nasceu, em Bradford, no Yorkshire, o compositor inglês Frederick Delius, considerado uma das figuras mais significativas no renascimento da música inglesa no final do século XIX.

Filho de um industrial alemão, estudou em Londres e, após ter trabalhado na firma do pai, acabou por partir, em 1884, para a Florida, dedicando-se à música, nos tempos livres. Depois da sua estadia nos Estados Unidos, o pai finalmente concordou em deixá-lo prosseguir uma educação musical. Foi então estudar para o Conservatório de Leipzig, onde conheceu Edward Grieg, que o encorajou e do qual se tornou amigo para o resto da vida. A partir de 1897, Delius instalou-se definitivamente em Paris. Compôs numerosas obras, apesar da cegueira e da paralisia que o atingiram com tenra idade, devido à sífilis, obrigando-o a deslocar-se numa cadeira de rodas. Muitas dessas obras suscitaram interesse principalmente na Alemanha na primeira década do século XX. Só mais tarde alcançou reputação no Reino Unido.
Frederick Delius morreu no dia 10 de Junho de 1934, em Grez-sur-Loing, na França. O enterro foi pouco habitual: não houve padre, nem orações, nem música. Um ano depois, o seu corpo foi trasladado para a Inglaterra e, no dia 24 de Maio de 1935 realizaram-se novas cerimónias fúnebres, desta vez com a participação de um padre anglicano e de uma grande multidão e, depois do funeral, teve lugar um concerto por uma secção da Orquestra Filarmónica de Londres.


“A Song before Sunrise”, de Frederick Delius
Royal Philharmonic Orchestra
Maestro: Sir Thomas Beecham

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publicado às 00:01


Cilício

por Luís Grave Rodrigues, em 28.01.13

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publicado às 00:28


desenganos [127]

por António Leal Salvado, em 28.01.13

Haja bonomia e ingenuidade para esperarmos o dia em que aqueles que hoje incitam e “encorajam” os portugueses à emigração o façam emigrando eles próprios – porque enquanto os não virmos nessa atitude estarão desmascarados na hipocrisia, na desumanidade e no oportunista egoísmo que são os seus verdadeiros móbeis. Porque não fazem mais do que tentarem ver-se livres daqueles de quem o país devia cuidar e, afinal, ficarem eles próprios com campo livre para aproveitarem o que resta deste monte de escombros em que o neo-fascismo opera o golpe de retrocesso civilizacional.

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publicado às 00:10

No dia 28 de Janeiro de 1935 morreu, em Moscovo, o compositor, maestro e professor russo, Ipolitov Ivanov. Tinha nascido a 19 de Novembro de 1859, em Gatchina, perto de S. Petersburg, onde o pai era mecânico no Palácio.

Estudou música em casa e fazia parte do coro da catedral de Santo Isaac, onde teve alguma formação musical, antes de entrar para o Conservatório de S. Petersburgo, em 1875. Em 1882 completou os estudos de composição como aluno de Rimsky-Korsakov, cuja influência é notável nas suas composições. O primeiro cargo de Ippolitov-Ivanov foi o de director da Academia de Música e maestro da Orquestra de Tbilisi, a principal cidade da Georgia, onde permaneceu durante sete anos.
Em 1893 Ippolitov-Ivanov assumiu o cargo de professor do Conservatório de Moscovo, do qual foi director entre 1905 e 1924. Foi maestro do Teatro de Bolshoi, em 1925 e prestou um grande contributo à radiodifusão e ao jornalismo musical. A produção de Ippolitov-Ivanov inclui óperas, música orquestral, música de câmara e um grande número de canções. Nas suas composições transparece o interesse pela música dos vários grupos étnicos que fazem parte do império russo. As suas obras são raramente ouvidas, com excepção da suite orquestral “Esboços caucasianos”.


“Procissão do Sardar”, da suite orquestral “Esboços caucasianos”, de Ipolitov Ivanov
Orquestra Filarmónica da Arménia
Maestro: Loris Tjeknavorian

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publicado às 00:01


Que se lixe a Troika, O Povo é quem mais ordena - Covilhã

por Rogério Costa Pereira, em 27.01.13

Covilhã

Em Setembro, Outubro e Novembro enchemos as ruas mostrando claramente que o povo está contra as medidas austeritárias e destruidoras impostas pelo governo e seus aliados do Fundo Monetário Internacional, da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu – a troika. 
Derrotadas as alterações à TSU, logo apareceram novas medidas ainda mais gravosas. O OE para 2013 e as novas propostas do FMI, congeminadas com o governo, disparam certeiramente contra os direitos do trabalho, contra os serviços públicos, contra a escola pública e o Serviço Nacional de Saúde, contra a Cultura, contra tudo o que é nosso por direito, e acertam no coração de cada um e cada uma de nós. Por todo o lado, crescem o desemprego e a precariedade, a emigração, as privatizações selvagens, a venda a saldo de empresas públicas, enquanto se reduz o custo do trabalho.
Não aguentamos mais o roubo e a agressão. 
Indignamo-nos com o desfalque nas reformas, com a ameaça de despedimento, com cada posto de trabalho destruído. Indignamo-nos com o encerramento das mercearias, dos restaurantes, das lojas e dos cafés dos nossos bairros. Indignamo-nos com a Junta de Freguesia que desaparece, com o centro de saúde que fecha, com a maternidade que encerra, com as escolas cada vez mais pobres e degradadas. Indignamo-nos com o aparecimento de novos impostos, disfarçados em taxas, portagens, propinas… Indignamo-nos quando os que geriram mal o que é nosso decidem privatizar bens que são de todos – águas, mares, praias, território – ou equipamentos para cuja construção contribuímos ao longo de anos – rede eléctrica, aeroportos, hospitais, correios. Indignamo-nos com a degradação diária da nossa qualidade de vida. Indignamo-nos com os aumentos do pão e do leite, da água, da electricidade e do gás, dos transportes públicos. Revolta-nos saber de mais um amigo que se vê obrigado a partir, de mais uma família que perdeu a sua casa, de mais uma criança com fome. Revolta-nos o aumento da discriminação e do racismo. Revolta-nos saber que mais um cidadão desistiu da vida.
Tudo isto é a troika: um governo não eleito que decide sobre o nosso presente condicionando o nosso futuro. A troika condena os sonhos à morte, o futuro ao medo, a vida à sobrevivência. Os seus objectivos são bem claros: aumentar a nossa dívida, empobrecer a maioria e enriquecer uma minoria, aniquilar a economia, reduzir os salários e os direitos, destruir o estado social e a soberania. O sucesso dos seus objectivos depende da nossa miséria. Se com a destruição do estado social a troika garante o financiamento da dívida e, por conseguinte, os seus lucros, com a destruição da economia garante um país continuamente dependente e endividado. 
A 25 de Fevereiro os dirigentes da troika, em conluio com o governo, iniciarão um novo período de avaliação do nosso país. Para isto precisam da nossa colaboração e isso é o que não lhes daremos. Porque não acreditamos no falso argumento de que se nos “portarmos bem” os mercados serão generosos. Recusamos colaborar com a troika, com o FMI, com um governo que só serve os interesses dos que passaram a pagar menos pelo trabalho, dos bancos e dos banqueiros, da ditadura financeira dos mercados internacionais. E resistimos. Resistimos porque esta é a única forma de preservarmos a dignidade e a vida. Resistimos porque sabemos que há alternativas e porque sabemos que aquilo que nos apresentam como inevitável é na verdade inviável e por isso inaceitável. Resistimos porque acreditamos na construção de uma sociedade mais justa.
A esta onda que tudo destrói vamos opor a onda gigante da nossa indignação e no dia 2 de Março encheremos de novo as ruas. Exigimos a demissão do governo e que o povo seja chamado a decidir a sua vida. 
Unidos como nunca, diremos basta.
A todos os cidadãos e cidadãs, com e sem partido, com e sem emprego, com e sem esperança, apelamos a que se juntem a nós. A todas as organizações políticas e militares, movimentos cívicos, sindicatos, partidos, colectividades, grupos informais, apelamos a que se juntem a nós. De norte a sul do país, nas ilhas, no estrangeiro, tomemos as ruas! 
QUE SE LIXE A TROIKA. O POVO É QUEM MAIS ORDENA!

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publicado às 10:23


sem perdão

por Rogério Costa Pereira, em 27.01.13

podem sugar-me o sangue
comer-me a carne
chupar-me os ossos
cear-me o cérebro


nada disso me assusta

tenho cu e tenho medo
e dou graças por isso
que o meu corpo mantém-se vivo

nas veias correm-me lágrimas
a minha carne é feita de dor
os meus ossos são em forma de mágoas
o meu cérebro é um mar chorado

mas tenho os meus olhos

deles escorre o sangue que ninguém suga
a carne que ninguém come
os ossos que ninguém chupa
o cérebro que vos envenena

a nossa dor é a vossa contrição
será a vossa perdição

sem perdão
que não nos tiram a lembrança

este Abril não será de cravos
há-de ser de rosas
e os espinhos são todos vossos

sem perdão

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publicado às 04:51


Édouard Lalo – Compositor francês

por António Filipe, em 27.01.13
No dia 27 de Janeiro de 1823 nasceu, em Lille, no norte da França, Édouard Lalo, compositor francês, de ascendência espanhola.

Durante a juventude, frequentou o Conservatório de Lille. Depois, com dezasseis anos, foi estudar para o Conservatório de Paris. Durante vários anos foi professor na capital francesa. Juntou-se com alguns amigos e formou o Quarteto Armingaud, onde tocava viola e violino. As primeiras obras de Edouard Lalo que sobreviveram foram canções e música de câmara. Duas sinfonias, anteriores a estas peças, foram destruídas.
A Sinfonia Espanhola, para violino e orquestra, de Édouard Lalo ocupa um lugar importante no repertório para o violino. Lalo é também conhecido pelos seus concertos e pela ópera “Le Roi d’Ys”. A mesma lenda bretã que inspirou a ópera “Le Roi d’Ys”, também influenciou a criação de obras de câmara e da sinfonia em sol menor.
Em 1865, Édouard Lalo casou-se com Julie Besnier de Maligny, uma contralto que o encorajou a compor música para o palco. Infelizmente as obras que Lalo escreveu foram consideradas demasiado progressistas e wagnerianas e, inicialmente, não foram bem recebidas, apesar da sua frescura e originalidade. Isto fez com que o compositor dedicasse a maior parte da carreira a escrever música de câmara e obras para orquestra. Embora Lalo não seja um dos nomes mais conhecidos da música francesa, o seu estilo característico ganhou-lhe algum grau de popularidade.
O estilo de Edouard Lalo é notável pelas suas fortes melodias e orquestrações coloridas, com uma solidez bastante germânica que distingue este compositor da maioria dos seus compatriotas.
Lalo só adquiriu fama como compositor quando já estava perto dos cinquenta anos. “Le Roi d’Ys”, a sua obra mais conseguida e complexa, foi rejeitada durante dez anos e não foi levada à cena até 1888, quando o compositor já tinha 65 anos. O seu sucesso abriu as portas a Édouard Lalo, no entanto a sua imaginação e o desejo de compor estavam a diminuir. Lalo morreu em Paris, no dia 22 de Abril de 1892, com 69 anos, deixando várias obras incompletas.

Sinfonia espanhola, de Edouard Lalo
Violino: Vadim Repin
Orquestra Filarmónica da Rádio Francesa
Maestro: Myung-Whun Chung

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publicado às 00:01


desenganos [126]

por António Leal Salvado, em 26.01.13

Num ano como este, não tarda o reconhecimento dos autarcas da situação pela “excelência” da comunicação social local,

entretanto empenhada em descobrir no discreto anonimato uma raridade de “valorosos cidadãos”,

que "por amor à terra” acham chegada a hora de “dar a cara” num "conselho de voluntários", consultivo ou económico-social,

o qual nos vai garantir que “aceite o sacrifício” de se recandidatar o autarca no poder,

que, por não “virar costas às dificuldades” – e depois de tão solicitado pelos “ilustres cidadãos empenhados na região” – se disporá a “servir o bem público nesta hora tão difícil”.

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publicado às 21:00

No dia 26 de Janeiro de 1790, no Burgtheater, em Viena, estreou-se a ópera “Cosí fan tutte”, de Wolfgang Amadeus Mozart.

“Così fan tutte” (“Assim fazem todas” ou “A escola dos amantes”) é a antepenúltima ópera de Mozart e o libreto é de Lorenzo da Ponte. É a terceira e última ópera de Mozart para a qual da Ponte escreveu o libreto (as outras duas colaborações tinham sido “As bodas de Fígaro” e “Don Giovanni”). A composição desta ópera foi sugerida pelo imperador austríaco José II. O libreto foi originalmente destinado a Antonio Salieri, compositor contemporâneo de Mozart, mas o compositor italiano só escreveu algumas partes do 1º acto e desistiu do trabalho.
A ópera “Cosi fan tutte”, concebida por Mozart em 1790, é uma acesa crítica aos costumes do seu tempo. "Assim fazem todas" - diz Don Alfonso a Ferrando e Guiglielmo ao apostar com eles que não existe mulher capaz de ser fiel. Com a ajuda da criada Despina, resolvem disfarçar-se e testar as raparigas, ficando cada um com a namorada do outro, o que resulta numa grande confusão.


Terceto “La mia Dorabella”, da ópera “Così fan tutte”, de Wolfgang Amadeus Mozart
Tenor: Anson Austin
Barítono: Thomas Allen
Baixo-barítono: Frantz Petri
Orquestra Filarmónica de Londres
Maestro: John Pritchard

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publicado às 00:01


desenganos [125]

por António Leal Salvado, em 25.01.13

Para pagarmos a nossa dívida, os países amigos concederam-nos que contraíssemos uma dívida, com a condição de financiarmos o pagamento da nova dívida por meio de emissão de dívida – e, assim, solucionarmos o problema da dívida criando uma acrescida e maior dívida.

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publicado às 23:55


Não se vende ? Estrangula-se.

por Francisco Clamote, em 25.01.13
Frustrada a privatização da RTP e o mirabolante negócio da venda de 49%, com entrega da gestão à Newshold, nem por isso o ministro Relvas ficou desempregado e muito menos se pode considerar um derrotado, ainda que o seja aparentemente.

Pelo contrário, o ministro tem já entre mãos o "processo ambicioso, muito exigente e doloroso” de proceder à “reestruturação profunda” da RTP, reestruturação que, a confirmarem-se as notícias, passa pelo despedimento de 600 trabalhadores, numa operação que representa, nem mais nem menos, que o estrangulamento da empresa pública de televisão e de radiodifusão.

Um processo que pode ser visto como uma espécie de "vingança do chinês", ou melhor, uma vingança do Relvas, o único ministro que é capaz de levar a cabo o "doloroso" processo com todo o gosto e que, através desta manobra, consegue transformar a aparente derrota, às mãos de Portas, em mais uma vitória.

As notícias que davam o Relvas de saída do governo, após após a resolução do imbróglio da privatização, eram, não só manifestamente exageradas, como completamente erradas. Relvas, de ministro indescartável pela sua nunca explicada ligação a Coelho, passou também a ser imprescindível. Não só pela razão supra, mas também porque o governo, sem Relvas, podia ainda ser uma espécie de governo, mas não era a mesma coisa. Relvas e o governo, até nas equivalências, se conjugam: se Relvas é equivalente a um licenciado, o governo é equivalente a uma comissão liquidatária.

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publicado às 17:41


Business as usual [por Fernando Felizes]

por autor convidado, em 25.01.13

Esta semana um relatório da Agência Europeia do Ambiente alertou para potenciais riscos ambientais das novas tecnologias, criticando governos e empresas que têm ignorado vários sinais de risco, tendo levado a danos evidentes para a saúde humana e para o ambiente. O relatório acusa directamente o sector privado de ter manipulado a opinião pública em vários momentos, através de cientistas contratados ou comentadores nos órgãos de comunicação social. “Fabricar a dúvida, desrespeitando as evidências científicas sobre os riscos e alegando excesso de regulação, parece ser uma estratégia deliberada de alguns grupos industriais e think tanks para minar o processo de decisão baseado no princípio da precaução”, alega o relatório. Já Lester Brown chamava a isto a mentalidade do “business as usual”, fazer negócios como de costume, o que interessa são as palavras-chave empreendedorismo e inovação em vez das palavras segurança e sustentabilidade, empreender e inovar não se sabe bem para quê nem para quem, mas é preciso manter a máquina do mercantilismo a rodar, e colocar produtos nos mercados para serem consumidos, mesmo que provoquem Cancro ou a doença de Alzheimer não importa, são os chamados danos colaterais. E é devido a esta mentalidade do “business as usual” que estamos como estamos, em que as pessoas são tratadas como meros danos colaterais, em que só há espaço para o consumismo e deixou de haver espaço para a humanidade.

Fernando Felizes

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publicado às 15:35

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