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Confesso que não assisti ao discurso de Jerónimo de Sousa na abertura do XIX Congresso do PCP, tendo apenas lido os relatos publicados nos órgãos de informação, on line. Não ouso, por isso, dizer que Jerónimo de Sousa se limitou a repetir a "cassete", até porque, segundo creio, a "cassete" já caiu em desuso. Certo, no entanto, é que, tendo em conta os citados relatos, não se descortina, no discurso do secretário-geral do PCP, o mínimo resquício de novidade.
Se não me engano na leitura, diria que o discurso de Jerónimo de Sousa se caracteriza, antes de mais, por um evidente irrealismo das soluções propostas e pela completa ausência de auto-crítica.
Não existe no discurso, a menor referência ao facto de o PCP ter contribuído para a ascensão do governo de direita ao poder. O escamotear das responsabilidades do PCP em tal matéria tem como efeito contribuir para retirar credibilidade às soluções que propõe para o momento que o país vive, credibilidade que o irrealismo das soluções, em boa verdade, só por si, já não consente.
Defende o PCP, pela voz de Jerónimo de Sousa, a demissão do governo, a realização de novas eleições e a formação de um novo governo (de esquerda, presumo), mas sem a participação do PS. Construir castelos no areia é fácil e a proclamação de tal intenção até pode servir para entusiasmar fiéis, mas, como é evidente, tais edifícios levam mais tempo a construir do que a desfazer-se.
Hostilizando, uma vez mais, o PS, desvalorizando a contribuição do Bloco de Esquerda e desconfiando dos movimentos sociais, como de novo ficou claro, com que votos contará o PCP para construir um Governo de esquerda? Só com os votos dos fiéis? Manifestamente, são muito poucos para tamanha ambição.
Não, por este caminho, nem o PCP, nem a esquerda chegam lá. É pena, porque, desta forma, vamos ter que assistir, impávidos, ainda que não serenos, à destruição do país às mãos duma direita que já revelou até onde pode levar a insânia e o fundamentalismo de que se sustenta. Repito: é pena.
(imagem daqui)
O mais antigo feriado civil (criado na segunda metade do século XIX) é comemorado amanhã pela última vez. Já não me espanta. Tiraram-nos a República, tiram-nos o pão da boca, só não há meio é de nos tirarem a merda que todos os dias nos é atirada olhos dentro.
Para quem não se recorda (àqueles gajos que gostam de se pavonear no poleiro), o 1º de Dezembro marca o dia em que Portugal restaurou a independência, em relação a Espanha. Talvez tenham razão e o dia não deva ser comemorado. Talvez fosse melhor sermos espanhóis. Teríamos mais sangue na guelra e o Coelho andava a toque de caixa. Eu estou como o Rogério. O meu único consolo é saber que está cada vez mais careca e magro. Já não se assemelha em nada a um coelho, antes a um pito careca, a um peru bêbado.
Alguém referiu há pouco tempo que a abolição do 1º de Dezembro é considerado um “murro ao patriotismo”. Qual patriotismo? A minha pátria não é isto. Reza a história que somos um país de conquistadores, de lutadores, de heróis. Agora a história é contada de outra forma. Somos um povo de ladrões, de fdp que tudo permitem às escuras. Uma pátria onde se permite que crianças cheguem aos hospitais em estado de subnutrição. Matam-nos à fome. Fechem as portas desta merda e liguem as câmaras de gás…
Tinha nascido em Recanati, no dia 20 de Março de 1890. Estreou-se como Enzo, na ópera Gioconda, de Ponchielli, a 15 de Outubro de 1914. Em Novembro de 1918 cantou no La Scala de Milão, na ópera Mefistófeles de Arrigo Boito, sob a direcção de Arturo Toscanini. No dia 26 de Novembro de 1920 estreou-se no Metropolitan Opera de Nova Iorque, novamente com Mefistófeles, seguida de Andrea Chérnier, de Umberto Giordano, que cantou durante onze temporadas consecutivas, La Bohème, de Puccini, O Elixir do Amor, de Donizetti e outros sucessos. Foi o tenor principal do Metropolitan Opera durante doze anos, sucedendo ao mito italiano, Enrico Caruso.
Em 1955 fez a tournée de despedida dos Estados Unidos, com três concertos, em Abril, no Carnegie Hall. O último concerto da sua vida foi em 25 de Maio de 1955, no Constitution Hall de Washington.
No dia 29 de Novembro de 1963 morreu, em Santa Cruz de Tenerife, nas Ilhas Canárias, o pianista e compositor cubano Ernesto Lecuona, cuja música influenciou o mundo latino-americano, da mesma maneira que George Gershwin influenciou a música nos Estados Unidos. | ![]() |
Tinha nascido em Havana, Cuba, no dia 6 de Agosto de 1895. Filho de um jornalista espanhol radicado em Cuba, começou a estudar piano com a sua irmã, Ernestina. Realizou o seu primeiro recital aos cinco anos de idade e, aos treze, compôs a sua primeira marcha, intitulada “Cuba y América”.
Lecuona estudou música no Conservatório Peyrellade, em Cuba, com Antonio Saavedra e Joaquín Nin. Licenciou-se no Conservatório Nacional de Havana aos dezasseis anos, com uma medalha de ouro de interpretação. Fora de Cuba, começou a sua carreira em Nova Iorque, em 1916. Em 1924 fez uma digressão por Espanha, com a violinista Maria de la Torre.
Os seus recitais em Paris, em 1928, tiveram grande sucesso e coincidiram com um aumento de interesse na música cubana. Era um prolífico compositor de canções, música para o teatro e bandas sonoras. As suas obras incluem zarzuelas, ritmos cubanos e afro-cubanos, suites e muitas canções que, ainda hoje, são famosas.
Em 1960, descontente com o novo regime de Castro, Ernesto Lecuona foi viver para Tampa, na Flórida.
Gera apenas crianças-homem; Pois não pode a tua natureza destemida compor outra coisa senão machos.
— Macbeth, Acto 1, Cena 7
«RELATO DA MANIFESTAÇÃO DE 14 DE NOVEMBRO
Ao contrário do que muitos possam pensar eu não tenho qualquer sede de protagonismo ou vontade de me expor, antes pelo contrário, há até alturas em que prefiro honestamente passar despercebida, mas esta altura não é (porque não pode ser) uma delas.
Decidi escrever este texto porque como cidadã sinto-me não só no direito como na obrigação de relatar o que realmente aconteceu na passada manifestação de 14 de Novembro na Assembleia da República, e digo realmente porque infelizmente mais uma vez a comunicação social preferiu manipular e ocultar a verdade, já para não falar das nojentas e falsas declarações da PSP.
Cheguei a São Bento acompanhada do meu namorado e dois amigos por volta das 16:00/16:30 quando o Arménio Carlos da CGTP ainda estava a discursar. Mantive-me lá alguns instantes, tendo depois chegado outra amiga nossa. Entretanto desloquei-me com uma amiga ao Mini Preço e qual não foi o meu espanto ao ver quando voltámos que já as grades tinham sido derrubadas e já um enorme alvoroço ocorria. Quem esteve presente não pode mentir e ser hipócrita dizendo que não houve violência da parte dos manifestantes pois é claro que houve, durante duas horas os polícias do corpo de intervenção foram agredidos com pedras da calçada, balões de tinta, garrafas de cerveja, etc. Foram agredidos sim, mas por uma MINÚSCULA minoria dos que estavam presentes na manifestação! No meio de milhares de pessoas talvez só umas 10 (e bem visíveis) arremessavam pedras e outros objectos. Independentemente da agressão que sofreram NADA justifica o que se passou em seguida
de repente, sem qualquer aviso prévio, (embora a comunicação social e a PSP insistam que houve um aviso feito através de megafone quem esteve presente na manifestação sabe tão bem quanto eu que não se ouviu absolutamente nada e que não foi feito qualquer esforço para que se ouvisse
) a polícia carregou sobre os manifestantes com uma brutalidade sem medida e que eu jamais tinha visto na vida. Como todos os outros comecei a correr e encostei-me à parede, de seguida várias dezenas de pessoas (muitas de idade avançada) se juntaram a mim e tentámos todos proteger-nos uns aos outros. A maioria das pessoas chorava e gritava PAREM! PAREM POR FAVOR! NÃO FIZEMOS NADA! e a polícia continuava a espancar toda a gente sem dó nem piedade e ainda com mais força! Vi velhotes a serem espancados, sei de pessoas que viram pais a serem espancados com os filhos pequenos ao colo, sei de pessoas que viram a polícia a tentar espancar uma pessoa de cadeira de rodas e vários manifestantes a rodeá-lo apanhando a pancada por ele para o protegerem. No meio de tanta violência, confusão e multidão histérica tentando sobreviver o melhor que sabia, consegui fugir com o meu namorado mas acabámos por nos perder dos nossos amigos. Continuámos sempre a fugir em direcção à Avenida Dom Carlos I, várias vezes parámos pelo caminho pensando que a polícia já não vinha atrás de nós, e várias vezes tivemos que fugir novamente pois a perseguição continuava. Acabámos por encontrar novamente um dos nossos amigos e depois de vários chamadas telefónicas soubemos que as duas meninas nossas amigas tinham ficado retidas pela polícia, marcámos um ponto de encontro e passados uns minutos elas lá conseguiram fugir e encontrámo-nos todos. Daí para a frente o nosso único objectivo era conseguirmos perceber o que se estava a passar mas acima de tudo assegurarmos também a nossa segurança, mas rapidamente percebemos que tal não seria possível. A polícia pura e simplesmente não parava de perseguir os manifestantes! Continuámos sempre a fugir, parando pelo meio para curtos descansos pois a perseguição continuava
já na Avenida 24 de Julho pensámos estar safos mas que mera ilusão, aí ainda foi pior! A Polícia continuava atrás de nós e de muitos outros mas desta vez disparando balas de borracha! Todos corremos apavorados o máximo que podíamos até que de repente mesmo ao pé da estação de comboios fomos interceptados por um grupo de polícias à paisana que violentamente e chamando-nos todos os nomes e mais alguns nos obrigaram a encostar às grades da estação enquanto mandavam ao chão e agrediam outras pessoas. Lá ficámos sendo enxovalhados e revistados vezes e vezes sem conta. Os rapazes foram todos algemados (uns com algemas e outros com braçadeiras) e separados das raparigas e de seguida fomos obrigados a sentarmo-nos todos no chão sem saber o que ia acontecer pois os polícias só nos intimidavam e não respondiam a nada. Devo frisar que devíamos ser cerca de 15/20 pessoas todos na sua maioria jovens adultos (18/20 anos) e inclusive um rapazinho de 15 anos! Lá fui posta dentro da carrinha com as minhas duas amigas, com o meu namorado e com mais 6 jovens (um dos amigos que tinha ido connosco conseguiu fugir), ou seja 9 pessoas dentro de uma carrinha com capacidade para 6. Fomos dentro da carrinha (os rapazes todos algemados) sem nunca nos ter sido fornecida qualquer informação sobre o lugar para onde íamos ou sobre o que nos ia acontecer. Chegando ao local estivemos uns intermináveis minutos todos fechados dentro da carrinha até que com intervalos pelo meio nos foram tirando de lá um a um, até no final só ficar eu. Fora da carrinha agarraram em mim sempre a gritarem BAIXA A CABEÇA! OLHA PARA O CHÃO CARALHO!. Já dentro da esquadra (Tribunal de Monsanto, o que por si só representa uma ilegalidade) fui escoltada por uma mulher polícia até à casa de banho onde me obrigaram a despir INTEGRALMENTE, onde me obrigaram a colocar-me de cócoras para verem se tinha algo escondido na vagina ou no ânus, onde me obrigaram a tirar todos os brincos, anéis, pulseiras, atacadores dos sapatos e os próprios sapatos! Fui obrigada a dar o meu nome e data de nascimento. Ficaram com todos os meus pertences (incluindo o telemóvel que antes me tinham obrigado a desligar) e fui levada até à cela de meias num chão gelado! Lá á minha espera estavam as minhas duas amigas e outras duas meninas que também tinham sido detidas. O que se passou a seguir foram duas horas e meia ridículas e sem qualquer sentido
foram-nos sempre negados os telefonemas para casa, sempre que alguém falava nisso alegavam que não sabiam de nada, nunca nos disseram porque estávamos ali, nunca nos respondiam concretamente a nada, apenas mandavam bocas estúpidas! Ficámos na cela duas horas e meia ao frio, sem comer, sem beber, descalços e vá lá que nos deixaram ir à casa de banho embora às meninas tenham dito espero que tenham aproveitado pois só lá voltam amanhã. Passadas essas duas horas e meia fomos sendo chamados um a um para recolhermos os nossos pertences e para serem feitas as identificações. Foram preenchidas folhas em que nos eram pedidos todos os nossos dados (BI, nome dos pais, morada, telemóvel, telefone fixo, profissão, etc.
) tendo que assinar no final, caso não o fizéssemos não sairíamos dali. Lá fomos embora, vendo-nos todos no meio do Monsanto muitos sem saberem sequer como ir para casa.
No dia 28 de Novembro de 1811 realizou-se na Gewandhaus, em Leipzig, a estreia do Concerto nº 5, op. 73, em mi bemol maior, para piano e orquestra, de Beethoven. O solista foi Friedrich Schneider. Em 1812, Carl Czerny, outro aluno de Beethoven, estreou a obra em Viena. | ![]() |
Mais conhecido como “Concerto do Imperador”, foi o último concerto, para piano, escrito pelo compositor. Foi composto entre 1809 e 1811, em Viena, e foi dedicado ao Arquiduque Rudolf, patrono de Beethoven.
O subtítulo de “Concerto do Imperador” não foi atribuído por Beethoven, mas por Johann Baptist Cramer, o editor inglês desta obra. De facto, o compositor nunca concordaria com esse nome, devido à sua conotação com Napoleão Bonaparte, mas foi esse o nome que prevaleceu através dos tempos e pelo qual ainda hoje é conhecido.
Este concerto é composto por três andamentos e, tal como outros concertos de Beethoven, desta época, o 1º é relativamente longo.
Embora os primeiros quatro concertos tivessem sido interpretados, em palco, pelo compositor, Beethoven nunca chegou a interpretar o nº 5. O facto de deixar de escrever concertos deve-se à sua surdez cada vez mais acentuada e ao declínio da sua carreira, como pianista, que daí resultou.
Depois de se ter pronunciado e votado contra o Orçamento de Estado (OE) hoje aprovado na Assembleia da República pela maioria (paralamentar) de direita, António José Seguro que, de seguro, pelos vistos só tem o nome, esquivou-se a pronunciar-se sobre uma possível iniciativa de deputados do PS tendente a requerer ao Tribunal Constitucional a apreciação da constitucionalidade do OE para 2013.
Em vez de responder directamente à questão, desviou a conversa, limitando-se a dizer que "É no terreno político que continuarei a lutar contra este orçamento".
António José Seguro tem obrigação de saber que a luta contra este Orçamento, "no terreno político", terminou com a provação do OE na Assembleia da República pela maioria de direita. Resta-lhe, se quiser continuar a luta, o recurso ao Tribunal Constitucional.
Se recusar a única forma de luta de que, nesta altura, pode dispor, é justo dizer que, tal como para a direita que desgoverna o país, também para António José Seguro, a Constituição da República não passa de papel de embrulho.
E a ser assim, lamento dizê-lo, mas sou forçado a dar razão a quem tem afirmado que Seguro, não é tanto o líder de que o maior partido da oposição precisa, porque é, antes de mais, o seguro de vida deste Governo.
Quem tiver olhos, que veja e quem tiver ouvidos, que ouça!
(citação e imagem daqui)
"A maioria parlamentar aprovou terça-feira o mais estúpido Orçamento do Estado que Portugal alguma vez conheceu.
É estúpido porque parte de um quadro macroeconómico completamente irrealista, com base numa recessão prevista de 1 por cento, quando no mesmo dia a OCDE apontou para -1,8% e todas as previsões conhecidas, nacionais e internacionais, se fixam claramente acima do valor definido pelo Governo e pela troika.
É estúpido porque o défice do próximo ano não será cumprido, assim como não foi o deste ano, já que parte de pressupostos que não se vão verificar.
É estúpido porque insiste no caminho de um fortissimo aumento de impostos para tentar alcançar o défice quando o resultado final será a devastação da economia e a correspondente quebra de receitas fiscais, gerando a necessidade de voltar a aumentar impostos para atingir o défice e aprofundando ainda mais a recessão.
É estúpido porque as expectativas de cumprimento deste orçamento são nulas - e isso é mais um passo para ele não ser cumprido.
É estúpido ainda porque não aproveita as janelas abertas pelos responsáveis do FMI para aliviar a carga fiscal e as metas do défice.
E é estúpido porque depois da decisão do Eurogrupo sobre a Grécia se tornou claro que a própria troika começa agora a admitir que este caminho de austeridade sobre austeridade não conduz ao paraíso mas ao inferno e é contrário aos objetivos que pretende atingir.
Este orçamento é um nado-morto, que será alvo de remendos ao longo do ano. É um orçamento contra os contribuintes, que estimula a economia paralela, a fuga e a evasão fiscal devido à injustissima carga fiscal que lança sobre os contribuintes. É um orçamento contra a economia. E é um orçamento estúpido porque nos conduz a um abismo económico - mas apesar dos avisos e dos alertas, insiste em caminhar nesse sentido.
Verdadeiramente, este orçamento não merece vir a conhecer a luz do dia. Não merece entrar em vigor. E os contribuintes portugueses estão muito longe de merecer o flagelo fiscal que este orçamento lhes quer impor."
Nicolau Santos, Expresso
Após a aprovação do OE, eis que fica nas mãos de quem começou a abrir o buraco tapá-lo. Não tenho dúvidas que o fará -- com o país lá dentro --, promulgando a ignomínia, cumprindo-se a si mesmo. Resta, pois, a fiscalização sucessiva. E o TC. Mas a esperança é pouca. Este TC é acima de tudo um tribunal político. Palavra ao povo!
Este não é o pior Orçamento de que há memória. Este não é um Orçamento. É um Testamento! Deixamos tudo aos boches e aos especuladores internacionais.
No dia 27 de Novembro de 1955 morreu, em casa, em Paris, de ataque de coração, o compositor Arthur Honegger. Tinha nascido em Le Havre, França, no dia 10 de Março de 1892. | ![]() |
Um dia afirmou: “Sempre amei locomotivas apaixonadamente. Para mim, são criaturas vivas e gosto delas como outros gostam de mulheres ou de cavalos.” O seu poema sinfónico “Pacific 231”, um retrato de uma locomotiva a vapor, deu-lhe notoriedade em 1923.
Inicialmente, estudou harmonia e piano em Paris e, depois de uma breve estadia em Zurique, voltou à capital francesa, para estudar com Charles-Marie Widor e Vincent d'Indy. No princípio dos anos 20, Honegger adquiriu fama com o seu salmo dramático “O Rei David”, que ainda hoje faz parte do repertório coral. Entre as duas guerras mundiais, Honegger foi muito criativo. Escreveu nove bailados e três obras vocais, entre muitas outras composições. Além disso, colaborou com Jacques Ibert, numa ópera e numa opereta.
Após a primeira guerra mundial associou-se, mais por amizade do que por identificação estética, ao Grupo dos Seis, um núcleo de músicos que se propunha, sob a direcção espiritual de Jean Cocteau, a criar uma música autenticamente francesa e desprovida de romantismo. Mas, mais tarde, o estilo do jovem compositor mudou radicalmente. A sua música é mais pesada e solene do que a dos seus colegas do Grupo dos Seis. Longe de reagir contra o romantismo alemão, como fizeram os outros membros do grupo, as obras de Honegger foram influenciadas por ele. Apesar dos diferentes estilos, era amigo íntimo de Darius Milhaud, com quem estudara no Conservatório de Paris. Milhaud dedicou a Honegger o seu quarto quinteto de cordas e Francis Poulenc dedicou-lhe a Sonata para clarinete.
As últimas quatro sinfonias de Honegger figuram entre as mais poderosas obras sinfónicas do séc. XX. Destas, a segunda, para cordas, que, no último andamento, inclui um solo de trompete que toca um coral de Johann Sebastian Bach, e a terceira, chamada “Sinfonia Litúrgica”, evocando a Missa de Requiem, são, provavelmente, as mais conhecidas.
Honegger nunca perdeu o contacto com a Suiça, país de origem dos pais, mas o início da guerra e a invasão nazi impediram-no de deixar Paris. Juntou-se à Resistência Francesa, mas nunca sofreu represálias por parte dos nazis, que o deixaram continuar a trabalhar, sem grande interferência. Em 1953, Honegger escreveu a sua última composição: uma Cantata de Natal.
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