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Dívida pública:mentiras e verdades

por Francisco Clamote, em 23.10.12
O ministro da Economia, do Emprego e sei lá do que mais, Álvaro do Santos Pereira, na sua última intervenção na Assembleia da República, a que já me referi noutro local, afirmou, servindo-se do seu habitual estilo comicieiro, para não dizer de carroceiro, que "o Orçamento do Estado mais difícil dos últimos anos" "é a factura da festa da governação socialista", dando, com tal afirmação, dupla prova de que não é pessoa séria, pelo menos, politicamente,  uma vez que é economista e tem, por isso, obrigação de saber do que fala. Não pode, por isso mesmo, ser levado a sério. 
Na verdade, os factos mostram à evidência que o agravamento das medidas de austeridade contidas no Orçamento  apresentado pelo governo para o próximo ano, são, em primeira linha, resultado da acção deste governo que, não obstante o generalizado aumento dos impostos e do preço dos mais variados serviços e o corte de dois subsídios aos funcionários e reformado e pensionistas, foi incapaz de consolidar as contas públicas; de reduzir a dívida pública; e de conter o défice nos limites acordados com a troika.
Mas mais grave ainda é a falsificação a que procede em relação à história do aumento da dívida pública que ele atribui à festa socialista. É que, como o demonstra, com gráfico e números, este artigo de Manuel Caldeira Cabral, se "festa" houve, ela é, antes de qualquer outra coisa, uma "festa" cor de laranja.

Cito:
 "Nos últimos 30 anos, a despesa pública aumentou de 29% para 45% do PIB. Um aumento do peso do Estado na economia de 16,3 pontos percentuais, dos quais 12,1 p.p. (75%) aconteceram em governos liderados pelo PSD e apenas 4,2 em governos PS."

Volto a citar:
"Observa-se que os três períodos com maiores contributos para o aumento do peso da despesa pública no PIB foram os da Aliança Democrática (+4,4), os governos de Cavaco Silva (+4,3) e os governos PSD-CDS (+3,4).
Em conjunto, estes três períodos governativos deram um contributo acumulado de crescimento de 12,1 pontos percentuais do total de 16,3 p.p. de aumento do peso da despesa pública verificado nas últimas três décadas. O contributo líquido dado pelos governos liderados pelo PS foi muito menor - apenas 4,2 pontos percentuais (2,2 +3,0 +0,8 -1,8 = 4,2), cerca de ¼ do total.
Façam-se as contas como se fizerem, o contributo dos governos PSD representou entre 74% e 76% do aumento total, um valor três vezes superior ao acumulado pelos governos PS."

E, para surpresa das surpresas, importa citar: 
O governo de Sócrates destaca-se com uma descida do peso da despesa pública até 2008.

O gráfico, para confirmar:

O que ainda não percebi, culpa minha, por certo, é a razão por que, sempre que algum tonto vem com a história da "herança" recebida, não leva da parte do PS a devida e merecida resposta. Não digo que lhe enfiem aqueles números e o gráfico pela cabeça abaixo, mas, ao menos, que lhos plantem à frente dos olhos. E, já agora, que façam divulgar a verdade a toda a hora e em tudo o que é sitio. Doutra forma, as pessoas  são levadas a crer que são verdadeiras as aldrabices ditas pelo "Álvaro" e por mais uns quantos tontos. 
Será pedir muito?

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publicado às 16:24


A fé move montanhas

por Rogério Costa Pereira, em 23.10.12
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http://www.facebook.com/EscritoresAteos (via Elfo Mor)

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publicado às 01:04


Robert Merrill – Barítono americano

por António Filipe, em 23.10.12

No dia 23 de Outubro de 2004 morreu um barítono que se sentia tão à vontade na noite de estreia no Metropolitan Opera como no dia de abertura do campeonato no Estádio dos Yankees. Tinha 85 anos e chamava-se Robert Merrill. Morreu na sua casa, em New Rochelle, enquanto assistia, pela televisão, a um jogo de baseball. Tinha nascido no dia 4 de Junho de 1919, em Brooklyn, Nova Iorque. Era filho de um vendedor de sapatos e de uma cantora de ópera que o guiou nos primórdios da sua aprendizagem musical. Cresceu em Brooklyn e despertou para a música quando assistiu a uma interpretação da ópera “Il Trovatore”, de Verdi. O jovem barítono pagava as lições com dinheiro que ganhava a jogar baseball, como semi-profissional.
Merrill, que foi uma vez descrito na revista Time como “um dos melhores barítonos do Met” tornou-se também famoso entre os fãs dos Yankes por cantar o hino nacional na abertura dos jogos, uma tradição que começou em 1969. Nos 31 anos de temporadas consecutivas no Metropolitan Opera, Robert Merrill interpretou quase todos os papéis de barítono no repertório operático. Deixou o Met em 1976, mas regressou aos seus palcos em 1983, quando a companhia celebrou o centésimo aniversário. Ganhou admiração pelas suas interpretações de dúzias de papéis, incluindo Escamillo, na Carmen e Fígaro, no Barbeiro de Sevilha. Sabe-se que esta última era a sua ópera favorita. Dizia que a ópera é a arte mais difícil. “É um instrumento humano. A tua voz, tantas palavras, tanta música… Há muita emoção.”


Canção do Toreador, da ópera “Carmen”, de Bizet
Barítono: Robert Merrill

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publicado às 00:01


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