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Com um brilhozinho nos olhos
Dissemos, sei lá
Tudo o que nos passou p'la tola


Sérgio Godinho — Com um brilhozinho nos olhos

Foi com o brilhozinho nos olhos, do Sérgio, que encarei as alternativas em congresso. E o caso não é para menos: se dúvidas houvesse, este evento chegaria para demonstrar que este Povo tem mais, muito mais, do que a massa crítica necessária para superar uma das maiores crises da sua História.

Soube-me a pouco, e estou certo que não foi só a mim. Não adianta falar em "esquerdas", enquanto não existir uma alternativa política, capaz de se apresentar como viável, para aquela vasta maioria que encheu as ruas e as praças, no passado mês de Setembro. A cópula do PS não é capaz de dizer "...o rei [da austeridade] vai nú"; veja-se a distinção semântica de Ana Gomes entre renegociar e denunciar. A cópula do PS não consegue afastar as suas próprias aspirações (perfeitamente legitimas) aos altos cargos do funcionalismo europeu, do caminho da regeneração do País.

Em vez duma, podiam existir várias. Para já e por mais esforçadas que se revelem, o resultado final está no título.

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publicado às 21:58


Um filme de terror

por Francisco Clamote, em 10.10.12
"Portugal continuará, até 2017 inclusive, a ser um dos países do mundo com menor crescimento, com mais desemprego e a economia continuará a perder posições no ranking do poder de compra per capita indica o Fundo Monetário Internacional (FMI). Ou seja, cada português, continuará a descer (a empobrecer) quando se olha para a lista dos mais de 180 países analisados pela instituição.

De acordo com as projeções do Fundo, que é um dos elementos da troika no país que tem estado a desenhar, juntamente com o Governo, o programa de ajustamento económico e financeiro,Portugal chega a 2017 em pior situação económica relativa do que estava em 2011."

(Luís Reis Ribeiro; "Ajustamento falha e Portugal cai nos rankings do FMI até 2017". Na íntegra: aqui)
***
O que os dados do Relatório de Outono das Perspectivas Económicas Globais (World Economic Outlook) do FMI (a que o artigo, parcialmente reproduzido, se refere) revelam é um filme de terror, o que, para os portugueses, nem sequer é novidade, pois não só estão a ver o filme, estão a vivê-lo.
Mesmo assim, não deixa de causar calafrios constatar que, segundo as previsões do FMI, "Portugal chega a 2017 em pior situação económica relativa do que estava em 2011." 
A dimensão da traição ocorrida nos idos de Março de 2011 está para além da tragédia, é o que estas previsões anunciam com total limpidez. 
E, pelos vistos, Portugal, ao contrário de Roma,  até paga a traidores, se bem que só a alguns.  Eu não pago e não perdoo a nenhum: nem aos que agiram por oportunismo político, nem aos que actuaram por ânsia de poder, nem a quem apadrinhou e fomentou a traição. Pelo menos, enquanto não vir um qualquer sinal de arrependimento.

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publicado às 18:05

Aqui vos deixo o filme (em 4 partes) da Vigília e Arruada Pela Liberdade, Contra o Conformismo e o Situacionismo, organizadas pelo blog “Pegada”, nos dias 4 e 5 de Outubro de 2012, no Fundão.
 

1ª Parte:

2ª Parte:
3ª Parte:
4ª Parte: 

A todos os que participaram e compareceram um enorme BEM-HAJAM.

 

 

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publicado às 17:46


48

por n, em 10.10.12

É difícil perceber a ligação existente entre a ideia “exigências no mundo digital” e a ideia “redução da estrutura de custos” que é apresentada neste comunicado.

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publicado às 17:10


O caminho

por António Leal Salvado, em 10.10.12

‎1. O Borges, lacaio-mor da Goldman Sachs, inventou o roubo na TSU para mandar o lacaio-menor Relvas mandar o lacaio-aprendiz Passos gamarem o Povo - E o Povo deu-lhes um aviso - E eles meteram o rabo entre as patas.
2. O Borges mandou o fantoche Gasparvo aldrabar uma outra maneira de fazer a mesma roubalheira - E o Povo marcou novas demonstrações de mãos-de-ensino à canalha do Cavaco - E os lacaios Relvas e Passos já dizem que vão repensar a roubalheira do OE 2013.
3. O Povo continua a sair à rua e a quadrilha de gatunagem do Cavaco e do Borges já se esconde acobardada nos gabinetes e debaixo do rabo dos gorilas-seguranças.
4. Os militares já anunciaram que estão associados e que estarão ao lado da população contra o roubo a que o Borges e os patrões dele mandam os lacaios Relvas-Passos-Gasparvo chamar de "austeridade".
OU SEJA
SE OS HOMENS E MULHERES DESTE PAÍS CONTINUAREM A MOSTRAR QUE NÃO TÊM MEDO DA CAMBADA DE GATUNITOS DESMIOLADOS, PORTUGAL VAI MESMO LIVRAR-SE DESTA BANDIDAGEM QUE O BORGES PAGA PARA OCUPAR O TERREIRO DO PAÇO.
E o Cavaco mais a sua quadrilha do BPN vão a seguir - e arriscam-se a irem para o lugar que há muito merecem: a CADEIA.

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publicado às 10:10


Cogitações de uma rapariga loira

por Ariel, em 10.10.12


1. Como é possível que ao fim de dois anos de políticas de austeridade duras com efeitos desastrosos na economia, no emprego, na qualidade de vida e dignidade das famílias, o FMI venha agora dizer que se enganaram de forma colossal quanto às medidas impostas aos países sob assistência financeira? 

2. Porque carga de água o Ministro das Finanças promove uma conferência de imprensa com pompa e circunstância para apresentar um programa devastador de aumento generalizado de impostos, que mais parecia uma cena sado de castigo dos portugueses, em que por exemplo a retirada da cláusula de salvaguarda do  IMI provocou o pânico generalizado dos contribuintes, para agora como facilmente percebe, se preparar da adocicar a pastilha? Então primeiro fazem um filme de terror para depois com medidas de cosmética o transformarem num filme de suspense? Mas esta gente anda a gozar connosco?

3. Na confusão em que se transformou a elaboração do orçamento para 2013, veio agora a lume a possibilidade do despedimento de cerca de 50.000 funcionários públicos com contratos a prazo. Querem ver que o governo se prepara para dispensar a catrefa de assessores que contratou para os gabinetes ministeriais, aos quais pagou os subsídios de férias e de natal que retirou aos funcionários públicos e pensionistas?

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publicado às 00:03

No dia 10 de Outubro de 1813 nasceu em Roncole, Itália, Giuseppe Verdi, um compositor de óperas do período romântico italiano, sendo na época considerado o maior compositor nacionalista da Itália, tal como Richard Wagner era na Alemanha.
Teve uma vida cheia de sucessos, mas também recheada de dissabores. Logo aos 18 anos, foi impedido de ingressar no Conservatório de Milão – não por falta de talento, mas por excesso de idade. Teve de regressar à sua pequena cidade e trabalhar como mestre de capela e maestro de banda – mas receberam-no com inveja e hostilidade… e voltou para Milão.
Em 1840, quando tinha 27 anos, perdeu de seguida os dois filhos e a jovem esposa, ao mesmo tempo que a sua segunda ópera era um fracasso. Prometeu que nunca mais comporia – e só o Director do Teatro La Scala o conseguiu demover. Compôs então a ópera Nabuco. A ária “Va pensiero su ali dorate” foi considerada um símbolo nacional pelos italianos, que estavam sob repressão de austríacos e franceses e, por isso, se reviam no famoso Coro dos Escravos.
Convidado a representar o seu país na Grande Exposição Internacional de Londres, em 1862, o compositor deu asas à sua militância política. Escreveu uma cantata exaltando a fraternidade universal e demonstrando que só a união entre os países colocaria fim à opressão dos desprotegidos pelos poderes maiores. Aos sucessos internacionais correspondia a glória nacional. A música de Verdi acompanhou a transformação da península italiana em Estado independente, livre e unitário.
Foi membro correspondente da Academia de Belas-Artes de Paris, deputado em 1861, e senador, nomeado por Vítor Manuel, em 1874 A palavra V.E.R.D.I. foi usada como acrónimo para "Vittorio Emmanuelle Rè de Italia" como propaganda nacionalista. Em 1895, recebeu do rei o título de Marquês de Busseto. No seu testamento, o octogenário deixou a sua grande fortuna a uma fundação para ajudar jovens músicos pobres.
Verdi construíu um fabuloso património musical, sobretudo no domínio da ópera. Ernani, Rigoletto, Don Carlos, Um Baile de Máscaras, O Trovador, Otello e Falstaff são apenas exemplos. As suas últimas obras são as quatro nobres peças sacras: Stabat Mater, Laudi, Te Deum e Ave Maria.
Verdi morreu em Milão a 27 de Janeiro de 1901.


Coro dos ciganos, da ópera “O Trovador”, de Verdi
Coro da Ópera Estatal da Hungria
Maestro do Coro: Máté Szabó Sipos
Orquestra da Ópera Estatal da Hungria
Maestro: Géza Török

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publicado às 00:01


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