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O Presidente da República, no dia em que se comemora a data que lhe deu o último nome, decidiu fugir do povo. Teve azar. O povo não está a dormir e foi à procura dele e encontrou-o no Pátio da Galé, em Lisboa, onde, à porta fechada e juntamente com os seus convidados, estava a comemorar o dia da Implantação da República. Ora, desde o dia 5 de Outubro de 1910, esta data nunca foi comemorada sem o povo. Hoje, o Presidente Cavaco decidiu esconder-se. Teve medo do povo, fechou-lhe as portas, trocou-lhe as voltas e, na companhia de alguns amigos, foi comemorar para um sítio diferente do habitual. Mas o povo foi ter com ele e manifestou-se. O Primeiro-ministro, esse fugiu para a Eslováquia, mas o povo fica à espera que regresse, esperando que não o faça. Para se manifestar contra ele. A mulher desta foto, Luísa Trindade, uma verdadeira representante do povo, foi uma das pessoas que foi ao encontro do Presidente e, bem alto, gritou por emprego, um grito que, infelizmente, está a ser dado (talvez em silêncio) por mais de um milhão de portugueses.
Na mesma altura, e acho que ao mesmo tempo, uma outra mulher, a cantora lírica Ana Maria Pinto, cantava a canção “Firmeza” de Fernando Lopes Graça. Aqui vos deixo a canção “Acordai”, que também faz parte das “Canções Heróicas”, de Lopes Graça, que contribuíram para exaltar a liberdade e dar força a todos aqueles que lutavam contra a ditadura de Salazar. A intérprete é a Ana Maria Pinto, a quem presto a minha homenagem pela sua coragem de gritar, em forma de canto, aquilo que muitos portugueses cantam, em forma de grito. Bravissimo, Ana!
Antes da cerimónia comemorativa da Implantação da República, na varanda da Câmara Municipal de Lisboa, várias entidades como o Presidente da República, o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, a Presidente da Assembleia e outras, olhavam para as nuvens, com ar de basbaques, sem notarem que o Presidente da República estava a içar a bandeira… “de pernas para o ar”.
Mas colocar a bandeira “de pernas para o ar” parece ser apanágio da direita portuguesa! Como demonstra esta foto. Mais basbaques de boca aberta, com o basbaque-mor do Paulo Portas a olhar para o relógio, talvez a pensar: “Vamos lá despachar isto, que já estou farto. Sou o único que notei que a bandeira está ao contrário, mas não digo nada, senão atraso ainda mais esta merda.”
Activismo de Sofá
Já há tempos escrevi, no Facebook, que vivemos num país em que o povo é contra o governo e o governo é contra o povo.
Só faltava que os símbolos nacionais se virassem uns contra os outros. Aconteceu hoje, nas comemorações do Dia da República.
Um dos símbolos nacionais (o Chefe do Estado) pendurou outro (a Bandeira Nacional) ao contrário!!!
O que virá a seguir?
Cantar o Hino Nacional de trás para a frente?
Cuidado!
É que, depois, só resta pendurar o outro símbolo nacional de pernas para o ar.
Ontem, contra ventos e marés, a Vigília pela Liberdade, contra o Conformismo e o Situacionismo, realizou-se, seguida de Arruada. Desculpem...a Vigília contra o Puf e o Sofá.
Fomos poucos, sim, mas como todos referiram fomos poucos mas muitos. E se no início a revolta me dominava, esta foi dando lugar ao conforto e a uma sensação de felicidade.
Felicidade, porque conheci o Xavier, que tem 17 anos, corta relva e não quer emigrar.
Felicidade, porque conheci o Filipe do Rogério, que tem idade para ser meu pai e continua a lutar por um 25 de Abril. Diferente do de outrora, mas que restitua a liberdade, a democracia e comemore a República.
Felicidade por ter conhecido tantos outros que me mostraram que eu não estou sozinha e que todos juntos somos um Cavalo de Tróia.
Para esses poucos muitos, o meu muito obrigada por me ajudarem a lutar por um mundo melhor para a minha filha, e para a filha daqueles que confortavelmente ficaram em casa a ver a "Casa dos Segredos" e ainda têm vergonha/preguiça/cobardia de sair à rua e lutar pelo que lhes pertence. Constatei que quando manifestações têm a garantia da presença dos órgãos de comunicação social, as pessoas saem à rua, porque é giro aparecer na Televisão.
O que essas pessoas não sabem, é que vai chegar o dia em que não há sofá, não há Puf, não há televisão...vai ser como naquela música..."Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada...". E depois? Depois PUF, fez-se o Chocapic... E depois? Depois NADA.
Há um ditado índio que diz que "A nossa terra não é uma herança dos nossos pais, é sim um empréstimo dos nossos filhos". E é para manter esse empréstimo nas minhas mãos que sairei à rua as vezes que forem necessárias, que desembainharei a espada e marcharei ao lado dos canhões (e não contra eles como diz a nossa Portuguesa).
Hoje Passos Coelho está em Bratislava. Ao que parece considerou a sua presença indispensável na reunião do grupo "Amigos da Coesão", faltando às comemorações do dia da Implantação da República. Acrescentou ainda que o fim do feriado não significa o fim das comemorações.
Enquanto existir Pegada, e penso falar por todos, as comemorações continuarão a ser feitas sim Sr. Primeiro Ministro. Porque o 5 de Outubro não é apenas uma data. O 5 de Outubro somos nós,os nossos valores, a nossa História.
Devo dizer que estou em estado de choque, depois de ouvir a notícia da morte da Jornalista Margarida Marante, aos 53 anos, vítima de ataque cardíaco.
No dia 5 de Outubro de 1897 estreou, em Viena, na Áustria, a ópera “La Bohème”, de Giacomo Puccini que, devido à humanidade das suas personagens e à sua partitura, se tornou numa das óperas mais famosas do compositor.
“La Bohème” é uma ópera em quatro actos com libreto de Luigi Illica e Giuseppe Giacosa, baseado no livro de Henri Murger “Scènes de la vie de bohème”. A sua estreia absoluta realizou-se no Teatro Regio de Turim, a 1 de Fevereiro de 1896, sob a direcção de Arturo Toscanini. A história passa-se em Paris, por volta de 1830. La Bohème é um exemplo de uma ópera proletária. Até à época em que Puccini compôs La Bohème, quase todas as personagens de ópera tinham sido reis, príncipes, nobres, guerreiros, deuses ou heróis da mitologia grega. As personagens de La Bohème são intelectuais proletários que nem dinheiro têm para pagar a renda.
Assim como Violetta Valéry em “La Traviata”, de Verdi, a protagonista de “La Bohème” morre de tuberculose. Mas, ao contrário de Violetta, a bordadeira Mimi não é nenhuma cortesã dos salões elegantes de Paris, mas antes uma mulher pobre, da periferia. Até ao sucesso de “Manon Lescaut”, o próprio Puccini conheceu grande pobreza. A vida boémia que o compositor vivia na época também era muito semelhante à das personagens de “La Bohème”. Entusiasmou-se tanto com a sua obra que fundou o Club Bohème, onde, com um grupo de amigos, proclamava a divisa "viver bem e comer melhor".
Puccini havia de morrer triste e sem amigos, sem conseguir terminar uma obra de qualidade muito especial: a ópera Turandot.
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