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Apenas os pequenos segredos precisam de ser ocultados. Os grandes, esses, ficam mais protegidos à vista de todos, tornados invisíveis pela incredulidade geral.
– Marshall McLuhan
Freedom's just another word for nothing left to lose,
Nothing don't mean nothing honey if it ain't free.
And feeling good was easy, Lord, when Bobby sang the blues,
You know feeling good was good enough for me,
Good enough for me and my Bobby McGee
Este é o momento de parar. Até um dia!
P.S. - Este "Até um dia" é naturalmente uma opção pessoal, a qual em nada víncula os restantes autores deste espaço de opinião e debate! (adenda inserida às 16h11)
O pianista Harold Samuel ouviu-o, quando tinha 13 anos, e encorajou os pais a deixá-lo viajar até Londres, para ser seu aluno. Estudou na Escola de Westminster e ingressou no Royal College of Music, em 1924, para estudar composição com Ralph Vaughan Williams. Também estudou composição com Malcolm Sargent.
O primeiro sucesso de Ferguson como compositor foi a 1ª sonata para violino. Mas, chegou à conclusão que nunca conseguiria ganhar a vida só como compositor. Dedicou-se, então, à música de câmara, formando um trio de piano, violino e violoncelo, em que ele era o pianista. Este trio seria, mais tarde, ampliado para formar o Ensemble Players. Em 1933 compôs, para este agrupamento, a obra que o tornou famoso: o octeto para 2 violinos, viola, violoncelo, baixo, clarinete, fagote e trompa.
Durante a 2ª guerra mundial, Ferguson ajudou Myra Hess a organizar os populares concertos diários na National Gallery, em Londres, para levantar o moral dos ingleses. Entre 1948 e 1963 foi professor de composição na Royal Academy of Music.
Depois de compor "The Dream of the Rood", em 1958-59, Ferguson abandonou a composição, para se dedicar à musicologia. Afirmou que, nas poucas obras que compôs, tinha dito tudo o que queria dizer. A sua obra publicada inclui unicamente 20 composições.
Paulo – Refundamos!
Pedro – Refundar…?!
Paulo – Refundir!
Pedro – Refundir??
Paulo – Refundir!
Pedro – … a coligação?
Paulo – Refundimos a coligação?
Pedro – Refundamos então!
Paulo – Coligação refundida!
Vitor – E o pote?
Paulo - Refundamo-lo!
Pedro - Refundimo-lo…
Vitor – Refundamos!
Pedro – Re…fundamos?!
Paulo – Refundimos, irra!
Vitor - Refundamos então o pote!
Paulo - Refundamos, (salvo seja) irmãos!
Vitor - ... e refogamos
Pedro – Refoguemo-lo!
Paulo – E o Contribuinte?
Pedro – Refundimo-lo…
Paulo – Refundamo-lo!
Vitor – Re-afundamo-lo…
Pedro – Reafundemo-lo! Refundimo-lo e refogamo-lo!
Vitor – E, cruzes canhoto, o Estado?
Pedro – Refundimo-lo e refogamo-lo
Paulo – … e revogamo-lo!
Pedro – Revoguemo-lo!
Vitor – Revogamo-lo?!
Pedro – Revogamo-lo. Reafundamos, refundimos e refogamos!
Paulo – Refogamos?
Pedro – … e afogamos!
Vitor – … e afogamos?
Pedro – Afogamos! Reafundamos, refundimos, refogamos e revogamos!
Vitor – E o contribuinte? Refogamo-lo?!
Coro – Refodamo-lo!
Embora tardiamente, Passos Coelho concluiu, finalmente que chegou ao fim do caminho que tem vindo a trilhar. Só uma tal conclusão explica que tenha vindo agora a falar em "refundação", conceito que só pode ser visto como a última tábua de salvação a que um náufrago, como ele, pode lançar mão para não se afogar de vez. A "refundação" mais não é, pois, do que uma proposta de revisão da Constituição a realizar sob os auspícios da troika. Só que uma tal tarefa não a conseguirá ele levar a cabo sem a cooperação do PS, pois contando embora com a maioria dos deputados no hemiciclo de S. Bento, não dispõe da maioria qualificada de dois terços.
O PS já manifestou, por várias vezes, a sua indisponibilidade para colaborar nessa manobra e não seria de esperar outra coisa. Além de lhe cumprir salvaguardar o estado e a coesão social, até aos limites do possível, sob pena de se desmentir enquanto partido socialista, contemporizar com uma tal iniciativa seria o mesmo que aceitar que "Roma" pode pagar a "traição dos idos de Março", uma segunda vez.: a primeira com a vitória eleitoral em Junho de 2011 e a segunda com uma revisão da Constituição oferecida de bandeja.
Diga-se, com toda a clareza, que um tal cenário (o da colaboração do PS numa revisão constitucional, nestas circunstâncias) nem sequer me parece possível, a menos que o PS esteja disposto a cometer suicídio.
Não significa isto que Passos Coelho, chegado ao fim do trilho, não tenha outros caminhos e um deles até está nas suas mãos. Coelho pode, de facto, provocar a realização de novas eleições, demitindo-se. Quem sabe se, em novas eleições legislativas, não consegue os almejados dois terços para conseguir destruir a Constituição que tantos engulhos lhe tem causado desde a primeira hora.
Tem, aliás, boas hipóteses de alcançar o seu objectivo. Gente distraída é o que, neste país, não falta e com dinheiro à fartura e cobertura na comunicação social também pode contar. O Fernando Ulrich do BPI e o Nuno Amado do BCP, pelo menos, estão, pelo que tenho lido, dispostos a abrir os cordões à bolsa e dinheiro do BES estou em crer que também não faltará. E quanto à comunicação social sabe-se que está, na generalidade, do seu lado e há sempre um Mário Crespo, um Camilo Lourenço, um Henrique Monteiro, um Zé Manel e mais uns quantos "fanáticos", incluindo do sexo feminino (Maria João Avilez e Graça Franco, por exemplo) dispostos a dar uma ajudinha.
Mesmo assim, admite-se que o resultado não são favas contadas, pois os eleitores, por vezes, conseguem não se deixar cair na esparrela, por muito bem que esta tenha sido montada.
Mas nem um eventual insucesso deve preocupar Passos Coelho, pois mesmo derrotado tem emprego assegurado numa qualquer das empresas que já privatizou ou tenciona privatizar. Deixo aqui, desde já, algumas sugestões que Passos pode aproveitar. Por exemplo: electricista na EDP, ou na REN ou empregado de cabina na TAP. Ainda ponderei sugerir o lugar de piloto na TAP, ou o de gestor nalguma das empresas privatizadas, mas acho que tais cargos estão fora de questão, pois não se entregam cargos de chefia ou de gestão a quem já deu provas, enquanto primeiro-ministro, que não tem competência, nem perfil para o desempenho de tais cargos. Duvido mesmo que, perante a inábil actuação, o "padrinho" Ângelo Correia o aceite de volta.
Mesmo na pior das hipóteses, não há razão para Passos Coelho desanimar. Há gente neste país, bem mais qualificada do que ele, que não encontra emprego, porque, graças à sua política de empobrecimento, Portugal já conta com mais de um milhão de pessoas desempregadas. Como último recurso, seguindo o seu próprio conselho, pode sempre emigrar. E cá estarei, numa tal eventualidade, a desejar-lhe boa viagem.
(imagem daqui)
Durante a infância, René Jacobs descobriu o gosto pela música como cantor na catedral de Ghent. Depois de frequentar a Universidade de Ghent, estudou canto em Bruxelas e complementou a sua formação em Haia. Gustav Leonhardt, Alfred Deller e os irmãos Kuijken encorajaram-no a especializar-se como contratenor. Ao fim de poucos anos, tornou-se num dos mais eminentes cantores neste domínio, dando recitais em toda a Europa, nos Estados Unidos e no Extremo Oriente. Fascinado pela música barroca e pelo seu vasto repertório, dedicou-se com paixão à redescoberta das primeiras óperas e de outras grandes obras esquecidas, começando a dirigir as partituras no momento em que a sua carreira de cantor atingia grande popularidade.
Ao fim de pouco tempo, René Jacobs ganhou grande reputação como maestro. É convidado regularmente por teatros e festivais de prestígio por todo o mundo. Em 1998, recebeu o Grand Prix para "Melhor Actuação Lírica do Ano", pelo Orfeo de Monteverdi, que dirigiu no Festival de Aix-en-Provence. No ano seguinte, foi nomeado "Personalidade Musical do Ano", nomeadamente pelas suas gravações de Così fan tutte, de Mozart e de Il primo Omicidio de Alessandro Scarlatti. Em 2000, recebeu o Grand Prix du Disque da Academia Charles Cros. René Jacobs gravou mais de 250 discos. Scarlatti, Gluck, Monteverdi e Mozart foram os compositores que mais vezes interpretou e que lhe valeram prémios de prestígio. Fez gravações consideradas históricas, como “As Bodas de Fígaro” e “Cosi Fan Tutte”, de Mozart.
"Os quatro principais diários portugueses vendem hoje a capa a um banco. Trata-se de uma verdadeira capa e não de uma capa falsa, que pode ser arrancada do jornal como é costume. Um dos jornais até põe o nomes dos directores na publicidade. O estertor do jornalismo numa banca perto de si..." [António Granado]
o o
"Posso compreender que é difícil equilibrar orçamentos do Estado, mas há limites à dignidade humana. Será que algum governante já tentou viver com o que pensar pagar-se num mês de subsídio mínimo de desemprego? E ainda pensa reduzi-lo? O que pensa um governante quando olha ao espelho e diz em voz alta que vai pagar esse valor em subsídio?"
Sabem os meus amigos quem foi o autor de tão arrojada escrita de pendor subversivo, este perigoso esquerdista? Pois trata-se nem mais nem menos do que João Duque na sua coluna "Confusion de Confusiones" no Caderno de Economia do Expresso.
Chegados a este ponto, quando destacados membros da elite que ajudou Passos Coelho e tutti quanti a chegar ao poder, sentem repulsa e necessidade de se demarcar claramente da política de traição praticada por fanáticos, irresponsáveis mentirosos incapazes de lidar com a realidade, quando o Presidente da República se mantém num pesado silêncio desistindo de ser o porta-voz do povo que sofre, não restam dúvidas de que já fomos engolidos pelo abismo.
Um pouco à imagem do exemplo da sua própria carreira, que apenas quis iniciar depois dos 30 anos, por exigência de um trabalho de aperfeiçoamento da voz que nunca achava completo…
Por esse trabalho muito sério e pelos excepcionais dotes vocais que tinha, Franco Corelli foi reconhecido e aclamado como um dos maiores tenores do séc. XX. Um tenor que tinha tudo para ser o preferido de muitos dos críticos e melómanos do século: voz potentíssima, de agudos claros e fortes, excelentes atractivos físicos, presença de palco carismática.
O compositor preferido de Corelli era Puccini. Com dotes únicos de “casar” a voz com a orquestra, ele deslumbrava todos com a “cor” que dava aos personagens, com a perfeição de harmonia entre a personalidade da voz e o acompanhamento da música.
Nasceu em Dublin a 28 de Outubro de 1909, viria a morrer em Madrid em 1992. Francis Bacon foi um dos pintores da Nova Figuração. A sua trajetória artística caracterizava-se por uma profunda independência, ocupando assim um lugar à parte que dificilmente se relacionava com algumas das mais distintas tendências artísticas do pós guerra, nos anos 70. Francis Bacon viria a influenciar os artistas do Movimento Pop Inglês.
O pintor tinha uma visão atormentada da realidade, o que acabaria por chamar a atenção de um público traumatizado pela experiência da guerra.
As fantasias masoquistas, a pedofilia, o desmembramento de corpos, a violência masculina ligada à tensão homoerótica, as práticas de dissecação forense, a atracção pela representação do corpo (um especial fascínio pelos fluidos naturais: sangue, bílis, urina, esperma etc.) e, no geral, com tudo o que está directamente ligado à transgressão seja relacionada com o sexo, a religião (são paradigmáticos os seus retratos do Papa Inicêncio X que efectuou a partir da obra de Diego Velasquez) ou qualquer tabu, foram as peças com as quais Bacon construiu a sua visão "modernista" do mundo.
Bacon acreditava que o homem, ao fazer uso da sua liberdade, acbava por libertar a besta que havia em si. Para o pintor, o homem era tal como qualquer outro animal, quer na satisfação das suas necessidades, como o sexo e a defecação, quer na solidão, como a morte. O homem não passava, para ele, de um pedaço de carne.
A popularidade das obras de Boismortier permitiu-lhe sempre uma certa independência económica, sem ter necessidade de recorrer a patronos, recurso muito utilizado na sua época. Poucas contêm dedicatórias e, quando estas existem, enfatizam sempre uma estreita relação entre o compositor e a pessoa a quem é dedicada a obra, nunca revelando uma atitude servil ou bajuladora.
Embora tenha composto com o principal objectivo de atingir popularidade rapidamente, o que fez com que Boismortier tenha enriquecido em pouco tempo, as suas obras não são de menosprezar. Um teórico musical da época escreveu, em tom de crítica: "Contente anda o Boismortier, cuja caneta fértil consegue dar à luz, sem dor, uma peça de música por mês". A tal crítica, consta que Boismortier simplesmente respondeu: "Estou a ganhar dinheiro...".
Recentemente, a sua obra tem vindo a ser redescoberta e as suas composições de câmara são de tal nível e em tal quantidade que lhe têm valido a alcunha de "Telemann francês". Tal como o seu colega alemão, Boismortier conhecia, a fundo, os instrumentos para os quais compunha e o seu texto musical é sempre fluente e equilibrado.
Quero agradecer aos associados do SLB que votaram massivamente, uma vez mais, em Luis Filipe Vieira. Espero ver, mais uma vez, o benfica, numa final europeia, tal e qual foi anunciado pelo presidente, treinador, e afins, ao longo dos últimos doze anos.
Obrigado, mais uma vez!
Adquiriu fama no Reino Unido quando, em criança, aparecia com regularidade na televisão. Ao entrar na adolescência, Vanessa-Mae rompe a influência que tinha com os pais e torna-se conhecida pela sua aparência e estilo sensual e glamoroso nos videoclipes de música. Apareceu com Janet Jackson no álbum The Velvet Rope a tocar violino solo.
Foi recebida com aclamação e elogiada pelo seu estilo e talento pessoal, mas também gerou muita controvérsia. Alguns críticos disseram que as suas habilidades técnicas e musicais são de facto rudimentares e que ela é apenas um produto típico da indústria da música a tentar usar o sex appeal para vender música clássica. Outros há que acham que ela está a prestar um mau serviço à música clássica. Ela contrapõe, dizendo que estes críticos são demasiado tradicionais e elitistas e incapazes de apreciar a sua fusão de música clássica com música pop.
Vanessa-Mae foi a mais jovem solista a gravar os concertos de Tchaikovsky e Beethoven. Gravou ambos com, apenas, 13 anos.
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