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Um anúncio* também pode dizer mais que mil palavras

por Francisco Clamote, em 04.09.12

 

(* publicado pela Cáritas na última edição do "Expresso")

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publicado às 15:27

No dia 4 de Setembro de 1824 nasceu, em Ansfelden, uma pequena cidade junto de Linz, o compositor austríaco Anton Bruckner.
Foi um conceituado organista e professor no Conservatório de Viena, mas ficou conhecido principalmente como compositor. Célebre pelas suas sinfonias, era um devoto católico, o que terá influenciado também a quantidade e a qualidade das missas e peças sacras que compôs.
Amigo pessoal de Richard Wagner e contemporâneo de Brahms (que era nove anos mais novo e morreu no mesmo ano) Bruckner continuou as tradições sinfónicas austro-germânicas, conseguindo várias sinfonias de grande riqueza orquestral, sobretudo graças a apuradas técnicas de composição e de improviso formal – em boa parte influenciadas pela sua mestria de organista.
Morreu em Viena, no dia 11 de Outubro de 1896.


4º andamento da Sinfonia nº 4, de Bruckner
Staatskapelle Berlin
Maestro: Daniel Barenboim

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publicado às 00:01


Ai, meu Deus!

por Luís Grave Rodrigues, em 03.09.12

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publicado às 23:49


As duas Pitonisas

por Licínio Nunes, em 03.09.12
As noticias, hoje, parecem transportar-nos ao passado. Parece que a troika quer que os gregos trabalhem seis dias por semana, e não só. Continuam sem perceber que os seus indicadores predilectos, indicam exactamente o oposto do que eles pensam; continuam a teimar.

Continuam a bater com a cabeça na parede, como se a parede se fosse comover com o absurdo dos seus actos. Teimam.

Sei bem que, perante estes factos, a vasta maioria das pessoas irá pensar que estamos perante uma separação essencial dos seres humanos entre os que tudo têm e os que para o nada caminham. E no entanto, isso não explica o essencial. Porque é que eles teimam? Foi neste ponto que uma história muito antiga me veio à ideia.
No início da Guerra do Peloponeso, os espartanos estavam convencidos que a sua cultura marcial facilmente lhes traria a vitória sobre os fracos atenienses. Contudo, e perante a série de derrotas iniciais, tiveram que reconsiderar a sua análise simplista. Descobriram que o comandante ateniense, Alcibiades, nunca iniciava uma campanha, sem antes se deslocar a Delfos. Ora, por essa altura, existiam duas pitonisas no Oráculo de Apolo: Cassandra era conhecida pela correcção das suas previsões; Moseilima falhava sempre.

Embora aterrados com a profanação que iam cometer, os líderes de Esparta não hesitaram e organizaram o rapto de Cassandra, pensando ter assim despojado o seu inimigo da sua arma mais poderosa. Nada conseguiram. Alcibiades continuou a dirigir-se ao Oráculo de Delfos antes de tomar qualquer decisão estratégica. A única diferença, é que passou a fazer exactamente o contrário do que Moseilima lhe dizia para fazer.

Os austeritários acreditam nos seus oráculos. E não são nenhuns Alcibiades. Claro que os seus interesses pessoais contam, mas o facto simples — o qual a maioria dos seres humanos, racionais por definição, tem dificuldade em aceitar — é que eles são estúpidos. Muito estúpidos; terminalmente estúpidos.



Em face desta estupidez, e perante a impossibilidade de nos livrarmos da pitonisa louca, não vale a pena perguntar o que aconteceu ao sonho. Temos que nos livrar dos que a adoram.

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publicado às 23:26


Opereta “O moinho vermelho”, de Victor Herbert

por António Filipe, em 03.09.12

No dia 3 de Setembro de 1906 realizou-se, em Buffalo, Nova Iorque, a antestreia da opereta, em dois actos, “The red mill” (O moinho vermelho), do compositor irlandês Victor Herbert. Com libreto de Henry Blossom, a opereta “O moinho vermelho” estreou-se no Teatro Knickerbocker, na Broadway, no dia 24 de Setembro de 1906, onde se manteve durante 274 actuações. Foi apresentada novamente, no dia 16 de Outubro de 1945, no Teatro Ziegfeld, desta vez, com 531 representações. O espectáculo também foi apresentado em Londres e teve várias digressões. Em 1906, quando “O moinho vermelho” estava em cena, o produtor Charles Dillingham fez história na Broadway, ao colocar, em frente do Teatro Knickerbocker, um moinho iluminado, que funcionava a electricidade. Este foi o primeiro sinal iluminado e com movimento da Broadway.


Excertos da opereta “O moinho vermelho”, de Victor Herbert
Coro de Homens do Grupo Coral de Robert Shaw

 

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publicado às 00:01


E eis a nova Procuradora Geral da República

por Rogério Costa Pereira, em 02.09.12
"Portugal não é um país corrupto". Diz Cândida Almeida na Universidade de Verão do PSD. "Nós sabemos que o senhor está lá e que tem essa vida". Diz Cândida Almeida na Universidade de Verão do PSD, referindo-se a Sócrates.
Passou na entrevista. Não há corrupção e lança a suspeita sobre a origem de todos os males? Habemus PGR.

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publicado às 20:22


A culpa, obviamente, é da "troika"

por Francisco Clamote, em 02.09.12

5,3%? Upa, upa!

6,9% é que é! Isto no final do 1º semestre, porque no final do ano ainda estamos para ver. E não vai ser lindo, está mais que visto, tal o descontrolo da execução orçamental.
Culpada disto tudo é troika, diz Cavaco e não há que duvidar.
De facto, não foi a troika quem elaborou o Orçamento do Estado e o fez aprovar na Assembleia da República, pela maioria governamental (PSD/CDS)?
E, por acaso, não foi também a troika quem promulgou a Lei do Orçamento do Estado, enquanto Cavaco se entretinha a fazer uns rabiscos nuns papéis enviados pela Assembleia da República? 

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publicado às 14:36


Estrela de açúcar

por Rogério Costa Pereira, em 02.09.12
estrela de mel.jpg

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publicado às 06:56

No dia 2 de Setembro de 1853, Robert Schumann inicia, em Düsseldorf, a composição da Fantasia em dó maior, op. 131, para violino e orquestra, que viria a terminar cinco dias depois.
A composição desta obra foi o resultado directo de uma visita do maior violinista do século XIX ao compositor, numa altura em que este já se encontrava doente e a poucos meses da sua morte. Joseph Joachim, a quem a obra foi dedicada, foi o protagonista da sua estreia, em Outubro de 1853. A Fantasia afasta-se do tradicional diálogo concertante entre a orquestra e o solista, dando a este último toda a primazia.
O início desta fantasia, em modo menor, com a sua tristeza e melancolia, evoca o grande escritor de lieder, que tinha sido Robert Schumann. O violino introduz o seu canto e virtuosismo, afastando-se, imediatamente, para ritmos de dança. O solista dialoga com a orquestra até nos conduzir à cadência. Aqui, nota-se, claramente, a influência de Mendelssohn, nos arpejos orquestrais, característicos do concerto em mi menor daquele compositor.


Fantasia em dó maior, para violino e orquestra, de Schumann
Violino: Heesun Shin
Orquestra Sinfónica Ossia
Maestro: Orlando Alonso

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publicado às 00:01


O Ovo e a Galinha

por Licínio Nunes, em 02.09.12
Uma das características que melhor identificam uma sociedade e uma civilização em fase terminal, é o afã e o entusiasmo com que a sua intelligentsia se entrega a profundos dilemas filosóficos. Um, em particular, entrou na linguagem: quando os canhões otomanos martelavam os muros da cidade ("...são apenas trovões..."), os sábios de Bizâncio discutiam a natureza do entre-pernas dos anjinhos. Seria uma pilinha ou um pipizinho? Fosse lá o que fosse, foi o suficiente para os manter ocupados, até que o fio das espadas turcas acabasse com a sua miséria.

Ora nisto de dilemas profundos, há pelo menos um que está sempre à mão de semear, ou seja, aquele contido no título; sempre disponível para permitir a exibição dos dotes argumentativos dos filosofantes. Veja-se um exemplo: será que o baixo crescimento económico produz a desigualdade social, ou será que a desigualdade social produz o baixo crescimento económico? Wow! Causa e efeito. Duplo Wow!! Causalidade. Será que algo consegue ser mais profundo do que isto? Bem, permitam-se ser um desmancha-prazeres: a Teoria do Controlo de Sistemas produz uma definição simples:
Um Sistema diz-se causal, se exibir uma demora finita entre o instante em que é sujeito a um qualquer estímulo e o instante em que, de alguma forma, responde a esse mesmo estímulo.
E lá se foi o dilema! Será que foi? Bem..., não exactamente. Quando falamos de Economia, estamos a falar do conjunto de processos pelos quais os bens e serviços existentes numa sociedade são criados, e da quantidade e forma de transacções a que são sujeitos. E o ovo e a galinha vingam-se, porque é como se quiséssemos discutir temperatura, mas apenas fossemos capazes de falar de termómetros.

Veja-se, no entanto, que os termómetros têm grande utilidade. Mesmo se, ou quando, alguém resolveu chamar-lhes "parquímetros", por exemplo. Os Custos Unitários do Trabalho, que tanto apoquentam as nossas cavalgaduras de longas orelhas, pertencem a esta categoria de parquímetros, visto que este, em particular, reflecte apenas a parte do trabalho no valor acrescentado total. Veja-e esta imagem, e constate-se a terrível realidade que reflecte: os rendimentos do trabalho aumentaram, na Europa, até 2007. Malandros! Madraços!! É óbvio que algo tinha que ser feito para corrigir esta situação..., e vamos mudar de assunto que estas bestas dos parquímetros já me enojam.


Em vez disso, vamos voltar à vaca fria do título. Será que é preciso que o crescimento aumente, para que a desigualdade diminua, ou será que é necessário que a desigualdade caia para que o crescimento aumente? Hmmm! Será que alguém ouviu trovões ao longe, recentemente? Talvez umas noticias dumas privatizações do que, por definição é público — como em Serviço Público de Radiodifusão — ou outras a respeito das desventuras punitivas do Crato, ministro mas pouco? "São trovões, Meu Senhor, são trovões". Canhões turcos, não, porque isso poderia incomodar a rentrée do nosso (o que é que se há-de fazer?) Presidente. O facto simples, é que as correlações bastam. Atente-se neste exemplo.

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publicado às 00:00


Leiam e divulguem

por Licínio Nunes, em 01.09.12
Peço a todos os leitores que, caso tenham conhecimento de actos de violência contra membros de grupos de heavy metal, ou de miúdos a que chamamos normalmente "góticos", durante os próximos dias, o comuniquem. Se esses factos ocorrerem, existem chances elevadas de que tenham sido anunciados online. Aqueles que tiverem uma conta no Facebook, podem fazê-lo nesta página ou nesta. Também podem usar directamente a página criada pela Polícia Judiciária para este efeito. Não faço ideia quais possam ser as localizações mais críticas, mas suponho que se pode falar em toda a área da Grande Lisboa. O email deste blog está também à vossa disposição.

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publicado às 16:44

No dia 1 de Setembro de 1653, nasceu, em Nuremberga, o compositor alemão Johann Pachelbel. Desde cedo, demonstrou talento musical e, incentivado pelo pai, iniciou os estudos com o músico Heinrich Schwemmer e, posteriormente, com o organista Georg Caspar Wecker. Aos 15 anos, começou a frequentar a Universidade de Altdorf. Foi organista na Igreja de S. Lourenço, mas, em menos de um ano, abandonou o cargo, por falta de dinheiro.
Na primavera de 1670, matriculou-se no Gymnasium Poeticum, em Regensburg, para continuat a estudar música com Kaspar Prentz, que o apresentou à música italiana. Em 1673, decidiu voltar para Viena, onde passaria alguns anos como vice-organista da Catedral de Santo Estevão e, depois, um ano como organista da corte em Eisenach, na Alemanha.
Em Junho de 1678, foi nomeado organista da Protestant Predigerkirche, em Erfurt, cargo que manteve durante 12 anos. No decorrer deste período, alcançou sucesso extraordinário como organista, compositor e professor.
Depois de deixar Erfurt, em 1690, passou breves períodos como organista em Estugarda e Gotha. No verão de 1695, voltou a Nuremberga para trabalhar, durante os últimos 11 anos de vida, como organista na Sebalduskirche.
Johann Pachelbel faleceu, aos 53 anos, no dia 3 de Março de 1706.


Canon em ré maior, de Pachelbel
Agrupamento “Voices of Music” 

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