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Esta sondagem da Universidade Católica parece demonstrar que, finalmente, uma boa parte dos que votaram nos partidos da actual coligação governamental se deu conta de que nas últimas eleições legislativas se deixou cair no "conto do vigário".

Digo finalmente, embora muito tarde, porque, face aos dados já, na altura, disponíveis, era evidente o logro, pelo que a queda no logro não é nada abonatório da clarividência dos logrados e acaba por, simultaneamente, pôr a nu a sua excessiva credulidade.

Talvez, por isso, como é habitual, nestes casos, as vítimas do "conto do vigário", por vergonha de se terem deixado enganar, não se assumem como vítimas. Não é, por isso, nada fácil encontrar quem tenha votado nesses dois partidos. Até já admito que nem a própria Manuela Ferreira Leite, anterior líder do PSD, tenha votado neles. Pois não desferiu ela, há poucos dias, um forte ataque contra a política deste governo liderado pelo seu próprio partido?

E às tantas, perante tanta negação, tenho de admitir como possível que estes partidos estão no poder pela simples razão de que eu e muitos outros como eu, que nem ao longe os podem ver, nos enganámos a colocar a cruzinha no boletim de voto.

Já não digo nada.

Ou melhor, digo: o PSD cai a pique, mas ainda tem muita margem para descer até ao zero que é o único algarismo capaz simbolizar a nulidade deste governo que o PSD lidera.

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publicado às 23:42


Pedro à paulada, Paulo à pedrada

por António Leal Salvado, em 19.09.12

O 15 de Setembro
O mar de manifestantes em Lisboa, o talvez outro mar de somados manifestantes em tantas outras cidades de Portugal, fazem um oceano de indignações.
Há, nisto, nestas manifestações, uma quantidade e há também, claro, uma qualidade. Uma representatividade. Uma singularidade. Uma espontaneidade que potencia a representatividade.
Há nisto, já, o lado de lá do limite. Avista-se já, nisto, o lado de lá do limite.
Temos de estar muito zangados para estarmos zangados assim.
Os números, que, no caso, foram esmagadores, tendem já a ser, no debate, um álibi por parte daqueles contra os quais estas foram feitas.
Portanto, se foi meio milhão, terá sido, para os habilidosos, apenas meio milhão. Se foi um milhão, terá sido, para os autocolantes partidários, apenas um milhão.
(…)
Lembrem-se do 15 de Setembro!
E de que o ano tem trezentos e sessenta e cinco 15s de Setembro!

-------------------
Portas
Paulo vem solene e vem fungando. Chegou por uma porta à qual chegou por outra e por outra. Olha em redor e conta sete portas. Uma dá para onde ele talvez queira. Outra, para onde se verá. Outra, para outra que dá para outra que dá para outra. Outra que parece que está fechada mas está entreaberta. Outra, entre fechada e encostada. Com três voltas, se fechada. Com quatro, se aberta. Embora reste saber para que lado abrem as portas, se para fora, se para dentro. Não são sete portas, são setenta portas. Setenta espelhos. Todos ele. Todos giratórios. Paulo ali está; o labirinto é a sua natureza. Pedro, esse, está triste. Está triste porque já sabia. E, sabendo, tinha perdido a chave. Pior, tinha-a deixado ao alcance de Paulo. (...)

* Citação de Artur Portela (Jornal do Fundão online, 19.Set.2012)

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publicado às 19:30


Conversas com Deus

por Luís Grave Rodrigues, em 19.09.12

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publicado às 01:44


Bravo, Mário!, e os mariani que decidam pelo povo!

por Rogério Costa Pereira, em 19.09.12
manif Lx.jpg

«Mário Soares entende que o Governo deve tomar a iniciativa de sair numa altura em que está «moribundo» e sugeriu que o chefe de Estado deve nomear um novo Executivo sem recurso a eleições antecipadas.»

Olha, Mário!, aquilo ali em cima?, na foto? Serão formigas, Mário? E não me venhas com a treta da estabilidade-necessária-ai-tão-necessária. Alguém com dois dedos de testa pode chamar estabilidade às consequências da tua proposta? Queres ir de mau para mau? De burro para asno? Queres mesmo um governo de tecnocratas prontos para ladrar ao som das campainhas da troika e do Goldman Sachs? Vamos pôr quem nas Finanças? Deixa-me adivinhar... Vítor Bento? Não? Espera, já sei! António Borges! Acertei? Como ajudou a mascarar a dívida grega, experiência não lhe falta. Melhor, e se acabássemos com esta pantomina e o Schauble despachasse directo por vídeoconferência? Hum, Mario?

Afinal, parece que o interessa, Mário!, é pôr o Seguro a fazer de conta que é o microfone-mor. Ele até já veio dizer que não aceita ir para o Governo sem eleições. É como o código postal, Mário! É meio-caminho andado...para dar o dito por não-dito. De resto, tratar-se-ia de um Governo de Salvação Nacional, certo? O que é uma palavra de Honra perante tal emergência?

O pais não aguenta três meses parado à espera de eleições? Aguenta, Mário, aguenta! A troika fecha a torneira? Não fecha, Mário, não fecha! Os alemães não se podem dar a esse luxo. Precisam do nosso dinheiro e para isso é necessário que o tenhamos!

Percebes, Mário? 'tá fixe, Mário? Deixa o assunto com as formigas e manda os mariani bardamerda.

Ok, próximo assunto de merda...

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publicado às 01:14


O ajuste de contas

por Ariel, em 19.09.12


Devagar, devagarinho, vêm  a lume os detalhes picantes da preparação da comunicação fatal do primeiro ministro sobre a medida da TSU. Nesta história indecorosa, é evidente a construção de uma narrativa com a intenção de entalar os ministros do CDS-PP que não podiam sair pior na fotografia, e  de mostrar que foram os ministros do PSD que levantaram dúvidas quanto à medida.  Esta história não vai acabar assim....

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publicado às 00:02


Sinfonia nº 7, de Gustav Mahler

por António Filipe, em 19.09.12

No dia 19 de Setembro de 1908 estreou-se, em Praga, a Sinfonia nº 7, de Gustav Mahler. Escrita entre 1904 e 1905, sofreu várias revisões. Às vezes é conhecida como "Canção da Noite", título com o qual Mahler nunca concordou. A partitura acabada tinha a data de 15 de Agosto de 1905 e a orquestração só foi terminada em 1906. A estreia, mais de 2 anos depois, aconteceu durante um festival para comemorar as bodas de diamante do Imperador Francisco José.


Final da Sinfonia nº 7, de Mahler
Orquestra Filarmónica de Viena
Maestro: Leonard Bernstein

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publicado às 00:01


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