pegada

Durante a entrevista de hoje, não consegui deixar de imaginar o Belmiro e o filho, de volta dos artigos nas prateleiras do hiper com aquelas maquinetas com que antigamente se colavam as etiquetas dos preços...:"baixa paulinho, baixa"

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O que ficou da importante declaração do António José Seguro, via sic notícias: o Luan Santana vai actuar em Novembro em Portugal.

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Como podem verificar, o blog Que se Lixe a Troika, que servia de apoio ao 15 de Setembro, foi removido contra a vontade dos respectivos autores. Tirem as vossas conclusões e, sem mais comentários, volto a perguntar, agora aos berros, E tu, papá, onde estavas no 15 de Setembro? 

Fiquem em casa, fiquem, e um dia seremos nós os "removidos".

ADENDA: Neste momento a mensagem mudou. Está à espera de visto: "blog está sendo analisado devido a possíveis violações do Termos de Serviço do Blogger". À espera de ser visado pela censura...

ADENDA II: O blogue voltou. Em suma, exclusão liminar, visto prévio, aprovação. Fica o registo. E não, no pasa nada... 

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A resposta ainda está por construir. Mas um dia a pergunta, seja esta ou não A DATA, será feita. O passado desse futuro, desse dia, já começou! Quem perder este comboio, quem não se quiser meter "nisto" estará fora "disto" para todo o sempre. E será lembrado e apontado a dedo como tal. Pelos homens de bem e, um dia, pelos filhos e netos. O passado só se muda a partir do presente. E tu, papá, onde estavas no 15 de Setembro? Em qual dos dois lados? Então, papá, não dizes nada? 
Ah, é possível que o vosso filho acabe a conversa com algo parecido com o que vai dito em imagem. Também essa reacção está por construir e também ela depende só de vocês.

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O programa da manhã da TVI oferece hoje 20.000 euros, telefonem.

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Decididamente este País não é sério....é um amontoado de canalhas roubando miseráveis, ou seja, uma escumalha ...

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Até ao meio da semana passada, sempre achei que a frase do malogrado Miguel Portas, "A Grécia é o futuro de Portugal", continuava a revelar-se premonitória. Hoje tudo está diferente, o tempo do verbo pertence ao passado e podemos dizer que, a menos que os Portugueses se ergam e justifiquem a maiúscula, Portugal é o futuro dos Povos da Europa. Sei que há muitos que pensam que as medidas anunciadas pelo actual chanceler constituem um roubo. Não vamos brincar com as palavras: são muito mais do que isso, são uma tentativa de golpe de estado.

Estes são dias de ira e resposta. Não convidam a reflexões serenas a respeito de forma e conteúdo. Contudo, desenganem-se os que pensam estar a assistir a factos novos, ou a tendências modernas. Vejam-se estes quatro preceitos (i)legais, e que cada um ajuíze por si:

Para além dos preceitos estabelecidos pela Constituição, [as leis] podem ser levadas à prática por iniciativa exclusiva do Governo.

As leis de iniciativa do Governo podem desviar-se da Constituição, desde que não afectem as instituições [...]. Os poderes do Presidente mantêm-se inalterados.

As leis de iniciativa governamental serão emitidas pelo [manda-chuva?], e entrarão em vigor no dia imediatamente a seguir. Os prazos previstos na Constituição não se aplicam.

Os tratados e acordos internacionais que o Governo entender subscrever, dispensarão autorização parlamentar e permanecerão em vigor pelo tempo considerado necessário. O Governo da Nação implementará os regulamentos considerados necessários à sua aplicação.

Há muitos que pensam ter o nazismo sido o assalto directo ao poder por um bando de patifes. A patifaria está para além da discussão, mas aquele retrato é errado: foi a desconstrução sistemática e metódica da ordem jurídica vigente. Os quatro pontos acima são o essencial do Acto da Habilitação de Poderes. Poderiam descrever o golpe do actual chanceler; poderiam retratar o gosto dos organismos comunitários pelos poderes "tecnocráticos". Soam estranhamente familiares e ameaçadores.

Estes são dias de milagre e maravilha. Se os Portugueses se erguerem à sua condição de cidadãos, talvez nem seja preciso atirar o Miguel de Vasconcelos em funções pela janela fora; talvez nem o Relvas volte do Brasil, pobre país-continente, condenado pela sua dimensão a ser refúgio de indesejáveis; talvez estes sejam dias de lasers na selva.

Talvez as câmaras nos sigam em câmara lenta. Existe uma gravitas majestosa quando os Povos se tornam Soberanos. Não queiras que os teus filhos te perguntem "Papá/Mamã, onde estavas tu no 15 de Setembro? Porque ficaste em casa?"

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Pedro Passos Coelho, com aquela cara de lorpa  que Deus lhe deu, nunca lhe passou pela cabeça que a sua desastrada comunicação ao país na passada sexta-feira antes de ir cantar a Nini dos seus 15 anos, provocaria o levantamento indignado dos portugueses, insultados e enxovalhados pela selvajaria das propostas. Não contente com isso o Gaspar veio reforçar a dose. Perante o descontrolo completo da situação, Cavaco Silva está em pânico, e mandou a sua ajudante de campo reunir as tropas. Antes isso. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.

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No dia 13 de Setembro de 1977 morreu em Hampshire, na Inglaterra, o maestro inglês Leopold Stokowski. Tinha nascido em Londres, no dia 18 de Abril de 1882. Filho de um polaco e de uma irlandesa, cresceu em Londres e fez os seus estudos no prestigiado Royal College of Music, onde entrou aos 13 anos e foi colega, nos estudos de órgão, de Ralph Vaughan Williams. Ainda assim, nunca se percebeu bem porque falava com um sotaque da Europa de Leste e o mistério adensou-se quando, numa famosa carta, o compositor indicava como local de nascimento a cidade polaca de Cracóvia, e ainda mais quando o editor de uma enciclopédia garantiu que o maestro lhe tinha dito, ele mesmo, que tinha nascido em Pomerania, na Alemanha. Tudo estranho, num homem que se identificava como nascido em 1887, sabendo-se que na realidade nasceu 5 anos mais cedo…
Mas Stokowski, que também frequentou o Queen’s College com um sucesso que lhe permitiu o grau de bacharel em Música, teve uma vida longa e recheada de sucessos, empreendimentos e aventuras. Casou e divorciou-se 3 vezes, mas ainda teve tempo para um romance, muito mediatizado, com a “deusa” do cinema Greta Garbo. Começou a carreira profissional a dirigir um coro de igreja e teve de fazer uma intensa campanha de auto-promoção para conseguir lugar na Orquestra Sinfónica de Cincinnati, mas ao longo da vida dirigiu e fundou diversas orquestras de prestígio, entre as quais a All American Youth Orchestra e a Hollywood Bowl Symphony Orchestra, que lhe serviram para uma divulgação da música entre os jovens como talvez jamais alguém tenha conseguido. Aderiu à música sintetizada e à associação de efeitos visuais e, antes de morrer aos 95 anos, ainda foi o maestro convidado e estrela convidada na extraordinária produção “Fantasia Disney”.

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