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Avenida Portugal: "Ela é muito minha amiga, mas..."

por Rogério Costa Pereira, em 28.08.12

"... é uma puta. Não tem instintos maternais e só não engravida porque não quer. Já gastou quase cinco mil euros em tratamentos de fertilidade e já fizeram exames e o caralho e quer a cabra quer o corno do marido têm as merdas todas no sítio. E fodem que nem coelhos, sempre um em cima do outro. E aqueles sorrisinhos de felicidade da treta? Lérias, porra! Puta de merda! Epá, ela é muito minha amiga. Mas fica-lhe tão mal obrigar-me a dizer-vos estas coisas. Mas é para que saibam quem é essa gaja que se diz vossa amiga. Essa gaja não engravida porque não quer! E a culpa da puta da merda da relação é toda dela! Ele queria comprar um labrador mas a menina queria implantes. Cabra!"

[e o monólogo continua, sem respirar. Na mesa atrás de mim. Aqui, na da direita, a coisa também está animada. Vou poupar-me. E a vocês.]

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publicado às 19:14


Coisas que irritam os piegas como eu (3)

por António Filipe, em 28.08.12

Cheguei a um ponto em que já nem sequer peço, a alguns dos meus amigos, para me ajudarem na luta contra estas políticas da destruição do nosso país. Felizmente, são só alguns (poucos).
Já me dou por satisfeito se, pelo menos, constatarem que o país está a passar um dos piores momentos desde o 25 de Abril.
Alguns nem sequer acreditam que a crise existe. Talvez porque não a sintam. Mas negar que o número de pessoas pobres e a viver em condições miseráveis é cada vez maior e está a aumentar a passos largos é, para mim, o cúmulo do egoísmo e só demonstra uma profunda falta de informação. E, pior, afirmar que a culpa das pessoas serem pobres é delas próprias é, para mim, o cúmulo da indiferença e da falta de solidariedade. E, pior ainda, terem o desplante de afirmar que a culpa da crise (a tal em que eles nem sequer acreditam!), é das minorias, como ciganos, ucranianos, pretos, beneficiários do RSI e de outros subsídios, enfim, de todos os que não sejam da sua raça ou que tenham um modo de vida diferente é, para mim, o cúmulo da ignorância. Vem-me à memória um fulano chamado Adolf Hitler.
E, depois, não querem que eu me irrite!
Mas, como já disse, felizmente, esses amigos estão em minoria. Não lhes desejando isso, por vezes, imagino o que pensariam se, um dia, estivessem na mó de baixo.
Sinto-me bem ao sentir e verificar que a grande maioria dos meus amigos têm visão suficiente para constatarem a realidade do país e até fazerem o que podem para mudar este estado de coisas.

Que o grande Zeca Afonso nos sirva de modelo.


Zeca Afonso, Coração Inteligente

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publicado às 16:16


Matem-nos a todos!

por Luís Grave Rodrigues, em 28.08.12

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publicado às 12:31


Umberto Giordano – Compositor italiano

por António Filipe, em 28.08.12

No dia 28 de Agosto de 1867 nasceu em Foggia, Umberto Giordano, um compositor italiano que se dedicou, principalmente, à composição de óperas. Contra a vontade do pai, matriculou-se no Conservatório de Nápoles em 1882. Estudou com Paolo Serrao e escreveu a primeira ópera, Marina, para um concurso académico. Algum tempo depois, compôs “Mala Vita”, uma ópera do verismo italiano, a respeito de um homem que promete devolver a dignidade a uma prostituta caso ela se cure da tuberculose. Esta ópera provocou escândalos durante a sua representação em Roma, em 1892, e atingiu mais popularidade na Áustria e na Alemanha. Em 1894, Giordano tentou aproximar-se mais do romantismo, compondo a ópera “Regina Diaz”, que acabou por ser um fracasso.
Voltou, então, a apostar no verismo com a sua obra mais famosa até hoje, Andrea Chénier, escrita em 1896 e baseada na vida do poeta francês André Chénier. Fedora, de 1898, foi também uma ópera bem-sucedida e ainda hoje é apresentada, embora mais raramente. O teatro mais importante de Foggia é dedicado a Umberto Giordano e existe uma praça com o seu nome, na qual alguns monumentos retratam as suas obras mais famosas. Giordano faleceu em Milão, no dia 12 de Novembro de 1948.


Improviso, da ópera Andrea Chenier, de Umberto Giordano
Tenor: José Carreras
Maestro: Zubin Mehta

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publicado às 00:01


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