pegada

É um nome lindo, camarada
É um nome lindo, tu sabes
Que junta cereja e romã
Às cem flores do mês de Maio

Faz hoje anos que aconteceu um dos eventos que formam a nossa realidade colectiva. Foi às 05:00 da madrugada de 22 de Agosto de 1968 que os exércitos de cinco países do Pacto de Varsóvia, começaram a invasão da Checoslováquia. Estavam a "responder aos apelos de membros do PC checoslovaco, preocupados com a deriva capitalista de Anton Dubcek, o seu secretário-geral". Foram precisos sete dias e sete noites para que um Povo invadido, conseguisse finalmente produzir os tais "preocupados".

Durante anos, camarada
Durante anos, tu sabes
Com o teu nome apenas, cantando a madrugada
Os lábios em flor

Aquele foi um ano mágico. Apenas uns meses antes, milhares de jovens Europeus, começando nas ruas de Paris, tiveram o sonho de materializar o apelo de Mao Tse Tung "Que cem flores floresçam / Que cem escolas de pensamento debatam livremente". Ingénuos; idealistas. Fartos! Da conformidade, e da mediocridade. Idealistas e ingénuos. Jovens.

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Fonte: Anonymous World Wide News, 19 de Agosto de 2012 / https://twitter.com/YourAnonNews 

Imagem: Anon¥mouS

NOTA: Mantenho o que disse aqui e subscrevo o que o Elfo Mor escreveu aqui. Há que separar o trigo do joio e para isso é necessário conhecer um e outro.

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...E os autores sofrem de tuberculose, sífilis e outras doenças resultantes dum comportamento execrável. Não pise! Se tiver o treino adequado e um fato NBQ (Nuclear, Biológico e Químico), pode tentar examinar o original, na busca de traços de hemóptises que prenunciem e (nos) anunciem a libertação de tal espécie; nossa e deles, libertação da sua própria miséria.


Vai aperceber-se, no meio das percentagens percentuais percentualmente calculadas, como este País paga ao Governador do Banco Central para produzir este lixo tóxico, com o beneplácito duma cavalgadura que conduz reuniões de trabalho em inglês. Tudo para disfarçar o indisfarçável, como os custos de trabalho em Portugal são cerca de 1/3 da Europa além-Pirenéus.

Não pise! Vamos proteger-nos e aos nossos: vamos pisá-los a eles, antes que nos pisem a nós (ainda mais).

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A mais famosa cadeia de híper e supermercados portuguesa de 2012 apresentou mais uma medida. Depois dos 50% chegou a vez dos 20 euros*. Por todo o lado pululam os comentários. Fizeram bem, dizem uns, nunca mais lá colocamos os pés defendem outros. Uns elaboram os pagamentos com moedas de um cêntimo, outros ponderam pagar um saco de pão com notas de duzentos euros. Certo é que mais uma vez, a mais famosa cadeia de híper e supermercados portuguesa, fica nas bocas do povo. Objetivo conseguido, diria eu!

 

*Quantas pequenas lojas de bairro, que continuam abertas, já suspenderam o pagamento via cartão multibanco desde 2010? Seria interessante obter estes dados.

 

 

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Questionam-me agora a ironia. Questionam os que me questionam sempre. Agora, que aí vem 2013, questionam-me pelo sorriso com que os encaro.
Digamos que isto de tentar ver algo de real na ironia de vida que nos servem é uma questão de sobrevivência: Aprendi com as crianças que quando não podemos limpar o lodo que nos cerca por todos os lados, resta-nos bater os pés e escarnecer a perversão dos que nadam nele...
É verdade que esta 'defesa ativa' tem os seus quês: o lodo não desaparece, os mergulhadores do imenso pântano especializam-se cada vez mais a viver e pescar nele, o nosso bater de pés precisa de forças que nem sempre perduram, o nosso sorriso é muitas vezes (demasiadas vezes) contrastado com a porcaria que atinge outros, que não sabem ou não querem nadar no lodo mas levam com ele em cima - e até com a tentação de muitos em aprenderem a mover-se no lodo para não serem afogados por ele.
É verdade, sim. Mas é precisamente por isso que os preocupados cidadãos, querendo ser apenas isso mesmo, aceitam dar um dia o peito às balas e intervir nas instituições políticas - onde são recebidos como intrometidos, está visto.
É que, hoje em dia - terá sido sempre...? - a atividade e o pensamento políticos são um caso muito sério. Onde há do melhor e do pior. Onde há quem lute por proporcionar oportunidades e onde há quem lucra com o oportunismo. Onde é tão injusto contribuirmos para o esmorecimento de quem luta por oportunidades para outrém como consentirmos quem lucra com o oportunismo. As margens do charco e o próprio pântano - onde sobrelutam umas quantas formigas laboriosas e onde medra uma multidão de varejeiras parasitas.
O grande problema tem sido encontrar um desinfectante que saneie as varejeiras sem envenenar as formigas. Entretanto, é bem certo que a proliferação da trampa vai engordando as varejeiras e sufocando as formigas... 

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No dia 22 de Agosto de 1862 nasceu, em Saint-Germain-en-Laye, Claude Debussy, um compositor francês que teve uma enorme influência na música do século XX e ficou na história por ter revolucionado a harmonia, através da criação de novos acordes.
Quebrou a tradição do romantismo alemão, desenvolvendo um sistema original de harmonia e de estrutura musicais que expressa, em muitos aspectos, os ideais aspirados pelos pintores impressionistas e pelos poetas simbolistas do seu tempo. Aos nove anos, Debussy revelou as suas qualidades de pianista e, depois de ter sido acompanhado por Madame Mauté de Fleurville, ingressou no Conservatório de Paris. As suas maiores influências musicais vieram de Wagner, Borodin e Mussorgski.
Viveu momentos de grande turbulência, nos subúrbios de Paris, numa situação de extrema pobreza e nunca esperou ficar sob a protecção de Nadezhda Filaretovna, uma milionária russa, tocando duetos com ela e com os seus filhos. Nos seus últimos trabalhos, as peças para piano “En blanc et noir” e “Douze Études”, Debussy expandiu o estilo tradicional de composição que, posteriormente, foi desenvolvido por Stravinsky e Bartók. Faleceu no dia 25 de Março de 1918, em Paris, vítima de cancro.

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