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Agora que recomeçou o campeonato... isto vem mesmo a propósito!
ODE AO FUTEBOL
“Rectângulo verde, meio de sombra meio de sol
Vinte e dois em cuecas jogando futebol
Correndo, saltando, ziguezagueando ao som dum apito
Um homem magrito, também em cuecas
E mais dois carecas com uma bandeira
De cá para lá, de lá para cá
Bola ao centro, bola fora.
Fora o árbitro!
E a multidão, lá do peão
Gritava, berrava, gesticulava
E a bola coitada, rolava no verde
Rolava no pé, de cabeça em cabeça
A bola não perde, um minuto sequer
Zumbindo no ar como um besoiro,
Toda redonda, toda bonita
Vestida de coiro.
O árbitro corre, o árbitro apita
O público grita
Gooooolllllooooo!
Bola nas redes
Laranjadas, pirolitos,
Asneiras, palavrões
Damas frenéticas, gordas esqueléticas
esganiçadas aos gritos.
Todos à uma, todos ao um
Ao árbitro roubam o apito
Entra a guarda, entra a polícia
Os cavalos a correr, os senhores a esconder
Uma cabeça aqui, um pé acolá
Ancas, coxas, pernas, pé,
Cabeças no chão, cabeças de cavalo,
Cavalos sem cabeça, com os pés no ar
Fez-se em montão multidão.
E uma dama excitada, que era casada
Com um marinheiro distraído,
No meio da bancada que estava à cunha,
Tirou-lhe um olho, com a própria unha!
À unha, à unha!
Ânimos ao alto!
E no fim,
perdeu-se o campeonato!”
Tossan
"É preciso que se avaliem os efeitos de tais reduções para que as “emendas não sejam piores do que os sonetos”.
Vem isto a propósito de uma recente notícia sobre o encerramento de uma loja do cidadão – a dos Restauradores – e a sua mudança para outro local.
Segundo o relato, o motivo de tal deslocação relaciona-se com o elevado preço da renda anual paga pelas atuais instalações – “objetivo poupança” – e ainda pelo facto de esta ser a loja com mais queixas dos cidadãos.
Impressionou-me a leveza do conceito de poupança associado a esta decisão, mas não o epíteto de “loja com maior número de queixas”, uma vez que se trata de uma decorrência normal de ser, de longe, a loja com maior número de utentes do país.
E esse número de utentes decorre precisamente da sua localização – no centro de todos os meios de transporte – o que implica um espaço compatível com a dimensão da procura. Daí a renda, eventualmente, elevada.
Para avaliar a poupança decorrente da deslocalização anunciada, ter-se-ia de considerar a destruição do investimento feito naquelas instalações, investimento que não é transferível para outro local porque não se trata de móveis, mas por ex: infraestruturas elétricas e informáticas complexas que vão ter de ser feitas de novo nas futuras instalações.
Mas, segundo as notícias, o que se vai oferecer aos cidadãos não será o mesmo serviço que se oferecia nos Restauradores.
É uma instalação dez vezes menor do que a atual, suficiente para um serviço de 2ª geração, ou seja, um atendimento pouco pessoalizado e muito informatizado, dirigido a quem lida bem com as novas tecnologias, que trata dos assuntos via internet em vez de ir para as filas das lojas do cidadão e que não representa mais do que 30% da população.
Os restantes 70% vão perder o serviço que tanto procuravam.
Não se está, portanto, perante uma poupança porque esta só tem lugar se o mesmo serviço for prestado por um custo inferior ou se for eliminado por ser supérfluo.
Neste caso, a poupança passaria por uma renegociação da renda, possível com um senhorio em perspetiva de perder o inquilino.
Tudo o resto é prejuízo para o Estado."
1º artigo de uma série de 3 dedicada ao pensamento económico de Passos Coelho (na foto)
Por João de Sousa
Muito se tem dito, e escrito, acerca das opções de política financeira e económica do 1º ministro Passos Coelho, alguns elogiando outros denegrindo. A meu ver, todos estão errados.
É comum, entre as mentes menos esclarecidas, aceitar de forma acrítica ou rejeitar sem fundamento, as teorias verdadeiramente revolucionárias e que representam um vigoroso salto em frente no pensamento e conhecimento humanos. Passos está a ser vítima deste tipo de inércia tão característico das pessoas vulgares. Vejamos mais detalhadamente as razões que me assistem na formulação de tão categórica asserção.
Começo por esclarecer os mais cépticos sobre as razões que me têm tolhido o verbo na análise dos aspectos macro-económicos da crise que afecta a zona Euro, em particular, e a União Europeia, em geral. Tal facto deriva apenas do “encolhimento”dos meus rendimentos – assoberbado pelas necessidades do dia a dia, as minhas atenções têm recaído sobre questões cada vez mais pequenas, isto é, micro económicas, como a renda da casa, a alimentação, a conta da farmácia, etc.. Aliás, este processo de shrinkagem tem-se estendido paulatinamente à maioria dos aspectos da minha existência, gerando o interessante paradoxo de as minhas atenções incidirem sobre questões cada vez mais pequenas na razão inversa do tamanho que os meus problemas vão adquirindo.
Mas, retomando o Passos, e o erro de paralaxe dos seus apoiantes e detractores: o que acontece é que o país, e até mesmo o mundo, não estavam preparados para a revolução que este precursor está a introduzir nas Teorias Económicas. Passos Coelho acaba de fundar uma nova escola do pensamento económico que, por razões adiante explicadas, denominarei de Neo-neo-Liberalismo neo-Keynesiano. E que, se houver justiça neste mundo, vai granjear-lhe o merecido reconhecimento à escala planetária, e, porque não, também da Academia Sueca, premiando-o com um justo Nobel da Economia.
É vox populi entre os leitores atentos de “An Inquiry into… Wealth of Nations”, vulgo “A Riqueza das Nações”, de Adam Smith, que a beleza metafísica, quase poética, do fenómeno da regulação dos Mercados resulta da acção de uma “mão invísivel”. E é aqui, pasme-se, que Passos dá início à sua revolução epistemológica. Defensor acérrimo da transparência, Passos inova, articulando, qual demiurgo, as suas convicções morais com o punctus saliens da crença liberal. Com Passos eis que a “mão” se torna não apenas “visível” como até é publicada em Diário da República.
As nomeações para cargos públicos, os sucessivos escãndalos do BPN, do Lima, do Loureiro e restante quadrilha, da sua entourage onde brilha como eminence grise o Cardeal Richelieu, digo o Ângelo Correia, as privatizações do sector energético a favor do Estado Chinês, o ministro Relvas e a sua Angola’s connection, o Álvaro, que deve ter fumado parte do relvas, confundindo-o com Erva, a protecção dos especuladores e da banca, etc. etc. Poderíamos ficar aqui a tarde toda a elencar exemplos de como Passos, apesar de Liberal, rompe com o paradigma mater e faz um upgrade teórico para a “mão visível”, como regulador do sistema.
O mesmo se diga quanto ao domínio Público: é conhecida a aversão dos liberais e neo-liberais aos Impostos, em particular, e ao Estado, em geral. Subindo os impostos e empregando os amigos no Governo, Passos estabelece uma nova fronteira no ideário Liberal – o Estado grande é nocivo excepto quando o tamanho resulta de albergar os correlegionários políticos. Os impostos são sempre maus, excepto se contribuírem para redistribuir a riqueza, quer dizer, para empobrecer a larga maioria e enriquecer alguns poucos.
Provar que Passos é Liberal, mesmo que heterodoxo, não representa dificuldade de maior. Mas como sustentar que Passos é, ao mesmo tempo, Keynesiano?
Como se tem dito, qualquer pessoa que tenha lido o “Economics”, do Samuelson, percebe as implicações Keynesianas de algo que Samuelson denomina como “efeito multiplicador”. A introdução de um input externo na economia (por exemplo investimento público) vai gerar Emprego, com impacto no Rendimento das Famílias, logo na Procura Interna e, assim, nos Lucros das empresas, no rendimento do capital traduzido nos Juros e, por fim, nas Rendas. Isto é, o PIB aumenta, o Rendimento Disponível aumenta, logo, a cobrança de impostos cresce igualmente, equilibrando o investimento inicial e permitindo reiniciar o ciclo num plano superior. Daí o nome “multiplicador”!
Um neo-liberal vulgar, fugiria a sete pés desta formulação. Já com um Neo-neo-Liberal como Passos, a coisa fia mais fino, sobretudo, se, tal como o nosso 1º, tiver o arrojo de romper com as ideias feitas e os preconceitos próprios das mentes ordinárias e piegas.
Passos não recusa liminarmente a ideia do “efeito multiplicador”. Pelo contrário, adopta-o, mas introduz-lhe inovações teóricas apenas ao alcance do entendimento dos mais dotados. Tal como qualquer neo-Keynesiano, Passos aceita que a introdução de um input externo na economia vai produzir um “efeito multiplicador”. É por esta razão que o classifico como neo-neo-Liberal neo-Keynesiano. Só que, diferentemente dos restantes Keynesianos, Passos elege como input externo a investir, não capital mas… Trabalho! E Trabalho à borla: é aqui que reside a genialidade de toda a ideia!
Introduzindo o factor de produção Trabalho à borla, Passos obtém igualmente um efeito multiplicador, neste caso, multiplicador da pobreza, do desemprego, das falências, do incumprimento, da infelicidade e da miséria de um modo geral. Estes efeitos, que podem ser considerados indesejáveis pelos mais piegas, não tiram o sono ao nosso 1º uma vez que a substância do seu pensamento político é de natureza… moral. Que querem? O tipo acabou o curso já tarde e não teve tempo de ler aquelas 50 páginas iniciais dos manuais das cadeiras, onde se distinguem os diferentes objectos das ciências, e os digest que constituem a base da sua formação intelectual não abordam este assunto.
Sendo a questão moral e não política… todo o crime merece punição. E, como somos todos culpados – preguiçosos, piegas e culpados, muito culpados – logo, qualquer castigo é merecido! Custe o que custar!
Custe o que custar, bem entendido, aos investidores eleitos por Passos: os Trabalhadores!
Para aqueles que acharem o texto acima tendencioso, sempre lhes digo que o Passos poderá sempre invocar em sua defesa a condição que partilha com muitos colegas seus como, por exemplo, todo o elenco dos Marretas!
Afinal, se também vocês tivessem uma mão enfiada pelo rabo acima, seria muito natural que um destes dias perdessem a voz de barítono e passassem a dizer, em tom de contralto: Achtung! Schnell! Schnell! Deutschland, Deutschland, über alles!
No dia 20 de Agosto de 1907, nasceu em Kiev, na Ucrânia, Anatole Fistoulari, um dos mais notáveis maestros do século XX.
Nasceu no seio de uma família musical. O seu pai, Gregor Fistoulari, era um conhecido maestro que tinha estudado com Rimsky-Korsakov e Anton Rubinstein. Anatole apresentou-se como maestro, pela primeira vez, aos 7 anos, dirigindo a Sinfonia nº 6 (a “Patética”), de Tchaikovsky. Em 1931, dirigiu várias temporadas, em Paris, para o famoso baixo Fyodor Chaliapin. Esta foi a base do talento de Fistoulari para acompanhar solistas, pois era sabido que quem conseguia acompanhar Chaliapin, poderia dirigir qualquer outro solista.
Em 1933 começou a colaborar com os Ballets Russes, em Paris, fazendo uma digressão em Londres e pelos Estados Unidos, em 1937. Em 1942, Fistoulari casou com Anna Mahler, filha do famoso compositor Gustav Mahler. No ano seguinte foi nomeado maestro principal da Orquestra Filarmónica de Londres e, em 1948, adquiriu a nacionalidade inglesa. Dirigiu óperas e concertos, principalmente com as Orquestras Sinfónica e Filarmónica de Londres, com a qual fez uma digressão, em 1956, pela França e Rússia. Também dirigiu óperas em Nova Iorque e foi maestro convidado em vários países. Anatole Fistoulari morreu, em Londres, no dia 21 de Agosto de 1995.
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