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Take confort in your friends

por Licínio Nunes, em 17.08.12

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publicado às 23:39


a sad song to cheer you up [Lucy Pepper] -- Para ti, Fátima...

por Rogério Costa Pereira, em 17.08.12

Em dois anos e picos de pegada muito post por aqui se colou. Nunca revi nenhum tantas vezes como estelucy pepper, co-fundadora da pegada (entrou meia-dúzia de dias depois, o que não lhe retira o mérito e a culpa de ter contribuido para ajudar a erguer esta casa ab ovo), no seu melhor habitual.

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publicado às 20:40


Virtudes teologais e floresta de enganos

por Francisco Clamote, em 17.08.12
Segundo rezam as crónicas, o discurso de Passos/Coelho na Festa do Pontal (agora à porta fechada, que o seguro morreu de velho)  não passou de uma desinteressante encenação sem qualquer novidade politicamente relevante. Um discurso "rasteiro" diria  eu, tendo em conta os relatos que fui lendo e ao qual nem sequer faltou o habitual plebeísmo,  fazendo, desta fez apelo ao "regabofe". 
Está enganado quem pense que "o regabofe pode voltar", disse Passos/Coelho. Tem razão o homem, só que o primeiro engano é o dele, pois o "regabofe", manifestamente, ainda não acabou. De facto, basta atentar na quantidade de nomeações dos seus boys, girls e aparentados para cargos públicos, para se ter a noção de que o "regabofe" continua. E se não é um "regabofe" é um "fartote", o que vem a dar no mesmo. 
O discurso tem, no entanto, o mérito de nos revelar que Passos/Coelho é um fervoroso praticante das virtudes teologais (Fé, Esperança e Caridade).

Diz o homem da Esperança  Às vezes gostava que a Constituição fosse outra e não perdi a esperança.” Já se sabia que o homem está ansioso por rasgar a Constituição e, pelos vistos, apesar de não dispor dos votos para alcançar tal desiderato, face à posição já repetidamente afirmada pelos partidos da oposição e, designadamente, pelo PS, ele mantém a esperança. Em vão, confio eu.

Cheio de Fé garantiu  que “Estamos mais próximos de vencer a crise e voltar uma das páginas mais negras da história da nossa pátria.” “2013 será o ano da inversão na actividade económica.”  “2013 será o ano da estabilização económica e preparação da recuperação.” 
Conhecidos que são os últimos dados do INE sobre o  desemprego, que continua a aumentar de forma assustadora, com o números a apontar para a existência de mais de um milhão de desempregados e com a degradação da economia a acentuar-se (a decrescer -3,3% no final do 2º trimestre) é preciso ter mesmo muita fé para acreditar na visão de Passos/Coelho, quando se sabe que o crescimento das exportações começa a patinar e que o consumo e, principalmente, o investimento continuam a diminuir e que as condicionantes externas estão longe de ser as mais favoráveis.  Às tantas, aquelas  afirmações não são uma demonstração de fé. Tudo indica, sim, que estamos perante mais um engano. Não dele, mas fabricado por ele.

 

 No que é importante, não falhámos. Era importante controlar o défice e fizemo-lo. O país não está a aumentar a dívida, não estamos a endividar-nos mais do que podemos pagar.”
Nesta declaração, Passos/Coelho demonstra que é, não só uma alma caritativa, mas também um pertinaz criador de enganos. O mais importante, para Passos/Coelho, é controlar o défice e não a diminuição do desemprego, nem o crescimento da economia.
Não se nega a importância do controlo do défice, mas a menor relevância atribuída ao aumento do número de desempregados só é compreensível do ponto de vista de alguma alma tão caritativa que não pode passar sem os "seus pobrezinhos", ou do ponto de vista de alguém que se afirmou como paladino do "empobrecimento", título que, aliás, bem merece, pois, só à sua conta, os novos "pobrezinhos" são já uns larguíssimos milhares.
Note-se, entretanto, que, porventura, só Passos/Coelho acredita que o governo vai conseguir alcançar o objectivo de reduzir o défice para a percentagem acordada com a troika (4,5%). Perante os últimos dados da execução orçamental, a maioria  dos analistas conclui que alcançar um tal objectivo só por milagre, opinião que é partilhada pelos técnicos da UTAO. Se Passos/Coelho acredita no que afirma, está, com toda probabilidade, muito enganado. E muito enganado está também quando afirma que o país não está a aumentar a dívida, nem a endividar-se mais do que pode pagar, porque é do conhecimento público que tais afirmações não correspondem à verdade. Se ele não está enganado, como suponho, é porque está, isso sim, a tentar enganar-nos.
Com tanto engano semeado em tão pouco espaço-tempo, bem se pode dizer que Passos/Coelho pretende que vivamos numa floresta de enganos. Plantada por ele.

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publicado às 17:26


Talento, ambição, sucesso e perdição. Uma história.

por António Leal Salvado, em 17.08.12

A abrir o dia de hoje, António Filipe divulga na Pegada, a propósito do aniversário do nascimento de Artur Pizarro, o Concerto nº 3 para Piano, em ré menor, de Sergei Rachmaninov - obra que muitos (não eu) consideram o "top" do state of the art no piano. No mesmo screen do blogue, umas horas antes, está um registo da interpretação do "Rach 3" pelo pianista David Helfgott.

Esta fabulosa obra (por muitos considerada a peça pianística de mais difícil interpretação em toda a História da Música), quando associada a este extraordinário pianista, causa um estranho arrepio. A dupla (intérprete-obra) protagonizou os factos de um dos maiores dramas do talento artístico: o transvio da superação técnica para a perdição do artista enquanto homem.
Helfgot perdeu a vida para cumprir o 'sonho' do seu frustrado pai, aprendendo o Rach 3 quando era apenas um miúdo e insistindo aperfeiçoar a interpretação até ao que lhe faziam crer (ou obrigavam a aceitar) seria o céu. O talentoso pianista morreu por causa disso - e morreu da pior forma, transformado em morto-vivo residente de um hospício.

Quem vive próximo do mundo da Arte vai conhecendo exemplos de vítimas da frustração alheia, como David Helfgott. Helfgott teve a milagrosa sorte de encontrar um "deus" (no caso, uma deusa) que o conseguiu ressuscitar, depois de perdidos os anos que deveriam ter sido os de ouro. Mas poucas ou raras das vítimas vivem esse milagre.
A história deste exemplo, biografada com significativo respeito dos factos no filme "Shine", é um excelente guião para a obrigatória reflexão sobre sucesso, eficiência e ambição de perfeição, que a todos se nos impõe.

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publicado às 10:00


As Religiões dos Outros

por Luís Grave Rodrigues, em 17.08.12

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publicado às 00:05


Artur Pizarro – Pianista português*

por António Filipe, em 17.08.12

No dia 17 de Agosto de 1968 nasceu, em Lisboa, o pianista português Artur Pizarro, um nome grande na música da Europa de hoje. Filho de pais portugueses, nascido em Portugal, criado no nosso país.
Começou a estudar música no ano em que a Democracia voltou a Portugal. Nesse ano de 1974 Artur tinha 6 anos e era já aluno do grande mestre do piano, Sequeira Costa.
Vive actualmente em Londres, onde tem sede profissional a actividade artística que desenvolve por todo o mundo, como distinto representante da cultura europeia.
Comemorou os 25 anos de carreira artística em Portugal, num concerto no Teatro Municipal de São Luís, em Lisboa.
No palco, o pianista tocava Ravel, com uns legattos muito de sua criação, que faziam a interpretação soberba. Na plateia tocou um telemóvel, num sample da Missão Impossível ou do CSI ou de coisa nenhuma – mas estridente. O pianista parou.
A seguir veio Débussy. O pianista voltou a parar, porque o piano não conseguia competir com mais um toque do telemóvel.
Quando o pianista quis recomeçar, foi impossível. Os assuntos políticos do afanoso empresário, ou as obras grandes do autarca sem descanso, não podiam esperar. A música incomodava o negócio. No corredor do São Luís, a teleconversa subiu de tom. E a seguir subiu mais ainda, na discussão do importante senhor com o guarda do Teatro.
Ninguém chamou a polícia – e talvez não servisse de nada. A suite de Débussy não chegou ao fim. E ninguém pôde ouvir a sonata de Rachmaninov que muitos aguardavam.
O concerto ficou por ali. O importante senhor do telemóvel reclamou o preço do bilhete que pagou pelo concerto que não ouviu.
As salas do seu país são pequenas demais para a sua música… E o pianista, filho de pais portugueses, nascido em Portugal, voltou para Inglaterra.
Hoje faz anos. Por isso, ou por ser Agosto, ou por saudades da sua terra natal, talvez queira gozar o aniversário e as férias no alegre ambiente de uma praia do sul da Europa. Quem sabe não estará em Espanha…

* Texto de António Leal Salvado

 


Início do Concerto nº 3, para piano, de Rachmaninoff
Piano: Artur Pizarro
Orquestra Sinfónica da Cidade de Birmingham
Maestro: Simon Rattle

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publicado às 00:01


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