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Desta vez, a culpa é do Ernesto...

por Sofia Videira, em 11.08.12

Porque é que não passamos todos a andar de carroça? Habituados aos asininos já nós andamos, além do mais é ecológico...Agora dizem que a culpa é do Ernesto! Será que este também consegue ser apanhado pela RFM?

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/dinheiro/combustiveis-gasolina-gasoleo-precos/1367293-3851.html

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publicado às 21:56

Acho uma certa piada às pessoas que pedem tudo a Deus. E, depois, se conseguem aquilo que pediram, agradecem-lhe. Se não conseguem, não lhe dizem nada. Podiam fazer como os filhos em relação aos pais. A analogia é mais que justificada, já que, dizem eles, Deus é o pai de todos. Os filhos, quando o pai lhes concede um pedido, agradecem-lhe. Alguns, que outros nem isso fazem. Mas, quando o pai lhes diz que não, insistem, choram, fazem trinta por uma linha para convencer o pai a ceder. Mas, com o Deus pai, é tudo diferente. As pessoas pedem e, se o pedido não é satisfeito imediatamente, esperam… esperam… até que isso aconteça. Algumas esperam até morrer e ficam a ver navios. Ao contrário do que acontece com os filhos normais, não há ninguém que se vire para Deus e se chateie com ele porque não lhe deu o que pedia. Têm medo que Deus se irrite e, depois, nunca mais tenham direito a nada. Mas (coisa estranha!) continuam a dizer e a acreditar que Deus é infinitamente bom!
Nunca entendi bem esta relação com Deus. As pessoas agradecem-lhe por tudo: se chove, agradecem-lhe a chuva; se faz sol, agradecem-lhe o lindo dia; se fazem uma viagem que corre bem, agradecem-lhe pela boa viagem; se a viagem corre mal e sobrevivem a um acidente, agradecem-lhe porque lhes salvou a vida, sem se lembrarem que, sendo Deus infinitamente bom e poderoso, poderia, à partida, ter evitado o acidente. Agradecem-lhe por tudo e… por nada. Nunca o viram nem ouviram. Só ouvem falar dele. Mas consideram-no o maior, o grande chefe, o grande líder, o grande pai, que tudo pode e tudo faz pelos filhos. Mesmo que nada faça. É, realmente, um grande mistério. Para mim, porque para os crentes é tudo muito normal.
E, depois, há as promessas. São assim tipo um negócio. Se me deres isto, prometo que faço aquilo. E, às vezes, dão dinheiro aos santos para que estes lhe concedam uma graça qualquer. Mas ainda não perceberam que é dinheiro mal gasto, porque o santo nunca recebe o dinheiro. São os homens que ficam com ele e dele fazem o que bem entendem.
Pode-se facilmente concluir que Deus e os santos recebem tudo o que lhes quiserem dar, nunca dando nada em troca. Mas ficam sempre na fama de serem bons e generosos.
Ai, quem me dera ser santo! Ou Deus.


Que Deus?
Boss AC

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publicado às 18:33

"a onda de indignação e solidariedade em torno da denúncia que hoje fiz é a prova de que nem todos se acomodam e ainda se agitam.
A todos quantos se disponibilizaram, desde logo, a encher o hospital com protestos, o meu profundo agradecimento. A todos os que de alguma forma se solidarizaram, o meu agradecimento. A todos os jornais que pretenderam dar voz, o meu agradecimento. Mais do que tudo esta não é uma luta individual mas colectiva. Não é só o meu pai. São todos a quem são negados tratamentos básicos e que pela sua falta vivem mal ou morrem lentamente. A administração do hospital dará a sua resposta definitiva na próxima semana. A manter-se, a única inevitabilidade será a luta." Lúcia Gomes

(tudo começou assim

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publicado às 08:32


Estrela, vou ver o mar...

por Rogério Costa Pereira, em 11.08.12

Covilh%3F-201208.jpg

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publicado às 07:04


Custe o que custar...

por Rogério Costa Pereira, em 11.08.12
Custe o que custar, nem que o povo passe fome
Custe o que custar, nem que o povo morra à fome
Custe o que custar, nem que os velhos estiquem de frio
Custe o que custar, os trapos que esperem sentados
Custe o que custar, que tudo tem um fim
Custe o que custar, os remédios são mezinhas do demo
Custe o que custar, que setenta anos são exagero
Custe o que custar, que a velhice é conceito estatístico
Custe o que custar, que a caducidade das gentes é coisa da essência  
Custe o que custar, que há vida para além da morte
Custe o que custar, nem que se incentive a mortandade
Custe o que custar, … e mesmo a infantil
Custe o que custar, que já se subsidiaram coisas piores
Custe o que custar, Deus inventou a doença
Custe o que custar, Deus inventou o cancro...
Custe o que custar, ...para alguma coisa foi
Custe o que custar, que as crianças não votam
Custe o que custar, que o apoio à maternidade sai caro
Custe o que custar, que os putos a chorar de fome não me desafiam em programas de rádio
Custe o que custar, que o leite é caro e o Estado tem tetas que vão lá pela cor
Custe o que custar, o reencontro
Custe o que custar, que Angola é nossa
Custe o que custar, que nós somos de Angola
Custe o que custar, rapidamente e em força…
Custe o que custar, … para Angola
Custe o que custar, que a iliteracia é subvalorizada
Custe o que custar, que quanto menos souberem menos refilam
Custe o que custar, que o serviço nacional de saúde é sobrevalorizado
Custe o que custar, que eu tenho um mandato da troika
Custe o que custar, que se a coisa der para o torto a troika arranja-me posto
Custe o que custar, assim ladram os cães
Custe o que custar, eu recruta deles sou
Custe o que custar, cada um por si
Custe o que custar, que vocês abusaram
Custe o que custar, que para evitar o choro de uma criança com fome…
Custe o que custar, … eu subsidio o algodão para os ouvidos
Custe o que custar, que eles já me tratam por tu
Custe o que custar, que a vossa vida é mesmo assim
Custe o que custar, que viver em Massamá é que é fodido
Custe o que custar, que o conceito de emprego só faz sentido se o desemprego existir
Custe o que custar, que em Espanha um quarto deles não o tem
Custe o que custar, vejam o custe o que custar atrás e abandalhem-se por felizes
Custe o que custar, hei-de lá chegar
Custe o que custar, eu hei-de pôr-vos na linha
Custe o que custar, nem que nada reste
Custe o que custar, desapareçam
Custe o que custar, que vou à frente nas sondagens
Custe o que custar, que o Estado sou eu
Custe o que custar, que o argumento do gaspar assim o dita
Custe o que custar, que o relvas assim mo manda dizer
Custe o que custar, que se foda o povo
Custe o que custar, que se fodam os bebés
Custe o que custar, quem vos manda parir?
Custe o que custar, quem vos manda foder?
Custe o que custar, que se fodam os velhos
Custe o que custar, que se foda a juventude
Custe o que custar, que se foda a classe média
Custe o que custar, que se fodam os pobres que já o eram
Custe o que custar, que se fodam os pobres que o passaram a ser
Custe o que custar, que vocês ocupam espaço germânico
Custe o que custar, eu hei-de pôr esta porra na ordem
Custe o que custar, faz-se já uma lei
Custe o que custar, nem que ponha os mortos a votar
Custe o que custar, que vocês são a névoa que me impede o horizonte
Custe o que custar, eu sou o poder
Custe o que custar, eu sou a oposição
Custe o que custar, quem caralho é o Pedro Rosa Mendes?
Custe o que custar, a pide foi tão maltratada
Custe o que custar, a António Maria Cardoso ainda existe
Custe o que custar, a censura é uma questão de higiene
Custe o que custar, a democracia é démodé
Custe o que custar, a liberdade é um flato
Custe o que custar, vocês são números
Custe o que custar, eu estou a gostar disto
Custe o que custar, sois a minha a montanha-russa
Custe o que custar, não fui eu que me escolhi
Custe-Vos o que Vos custar, Vocês é que Me Elegeram
Custe o que custar, que o povo cheira mal

Custe o que custar, après moi le déluge

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publicado às 05:16


Helmut Walcha – Organista e cravista alemão

por António Filipe, em 11.08.12

No dia 11 de Agosto de 1991 morreu, em Frankfurt, o organista e cravista alemão Helmut Walcha. Tinha nascido no dia 27 de Outubro de 1907, em Leipzig, na Alemanha.
Especializou-se nas obras dos mestres do barroco alemão e é conhecido pelas suas gravações das obras integrais, para órgão, de Johann Sebastian Bach. Walcha ficou cego aos 16 anos, depois de ter sido vacinado contra a varíola. Apesar da sua deficiência, deu entrada no Conservatório de Leipzig. Como era cego, aprendia novas peças, pedindo a outros músicos (entre os quais a sua mulher e a sua mãe) que as tocassem quatro vezes: cada mão separadamente, depois a parte do pedal e, por fim, a obra complete. As suas interpretações fixaram novos padrões que, segundo alguns críticos, ainda não foram ultrapassados.
Walcha também compôs para o órgão. Publicou quatro volumes de prelúdios corais originais. Fez, ainda, transcrições para este instrumento de obras orquestrais de outros compositores. Ensinou muitos organistas americanos relevantes, os quais se tornaram grandes professores e intérpretes. Gravou, ainda, a maioria das obras para cravo, de Joahnn Sebastian Bach. Dizia que “Bach abre uma visão para o universo. Depois de o experimentar as pessoas pensam que, apesar de tudo, a vida tem significado”.


Tocata e Fuga em ré menor, de Johann Sebastian Bach
Órgão: Helmut Walcha

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publicado às 00:01


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