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E parabéns, Caetano ("De Palavra em Palavra", do álbum "Araça Azul") {#emotions_dlg.cyclops}

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publicado às 20:30


Porque é que o “Relvas inda está no governo”

por Catarina Gavinhos, em 07.08.12

A culpa desta crise não é exclusiva de nenhum governo deste país. Nem o caminho escolhido para sair da crise é essencialmente do presente. O que surpreende no governo de Passos Coelho é a forma como abraçou as escolhas exteriores, como sendo as suas, indo, nas suas próprias palavras, muito para além do acordado com os agiotas da tróica. Aparentemente, a sua ideologia parece ser este austeritarismo cego e purificador, que, apesar dos resultados desastrosos, continua a defender com unhas e dentes. Cada vez mais tenho a certeza que isto não é mais do que uma cortina de fumo para destruírem o país, todos os países do sul, vendendo-os ao desbarato a quem assegurar as melhores comissões.  

Não estarei a demonizar pessoas que até têm boas intenções? Talvez alguns achem mesmo que o caminho para a prosperidade é um neo-liberalismo bacoco e que, na presença de países cada vez mais pobres às suas mãos, vão à missa todos os domingos procurar a pacificação da sua consciência, procurando conforto naquele Deus que lhes perdoa os pecados se contribuírem para a fé.

Quem ainda vive em Portugal já percebeu que há cada vez mais gente a não conseguir pagar a energia e a água que consome, as fontes estão cada vez mais concorridas. Já percebeu que há muitos medicamentos esgotados, que a saúde está incomportável para a classe média e que às classes mais baixas são exigidos tantos comprovativos da sua miséria que nem sempre conseguem assegurar os seus direitos. Pode ainda não ter percebido, mas em Setembro vai perceber porque é que o Ministro Crato declarou que 10% dos professores do quadro como prescindíveis: o ensino vai recuar 30 anos! E os idiotas que acham bem é porque não se lembram do que era e para quem era. E para quê? Para baixar um deficit que teima em subir? Para diminuir a dívida pública que teima em aumentar? Para cumprir um acordo com a tróica que não é possível cumprir? Não! Todas estas medidas servem para transformar serviços e bens públicos em negócios rentáveis, não para o estado, mas para privados obscuros entrincheirados no anonimato da psicologia dos “mercados”. Dizem eles que querem um estado mínimo, mas eu acho que muitos deles nem sabem o que isso é. Serão os governos dos países do sul da Europa constituídos por traidores? Na realidade, o problema é que o estado não lhes paga as tais comissões, pelas quais tanto lutam. E, aparentemente, os “mercados” só descansam quando tiverem nas mãos todos estes bens e serviços. Os “mercados” desistiram de investir no sector produtivo na Europa do sul, acham mais fácil ganhar dinheiro vendendo os bens e serviços essenciais à vida, um caminho falhado, porque nós não vamos ter dinheiro para lhes pagar.

Estou a escrever este texto na PEGADA de uma forma livre. Vês, tens liberdade de expressão. E é verdade, tenho, por enquanto. Atacar os direitos dos trabalhadores da forma como eles têm sido atacados, desempregar um quinto da população e diminuir-lhes drasticamente o valor e o tempo do subsídio de desemprego e pôr em prática medidas que são escandalosamente apresentadas como boas, como a que ontem entrou em vigor em Portugal e que permite acumular um ordenado com o subsídio de desemprego, vai fazer com que o mercado de trabalho procure basicamente escravos. A minha liberdade é a liberdade de quem trabalha e é remunerada pelo seu trabalho, porque se me tirarem o trabalho e/ou a respectiva remuneração eu deixo de ter esta liberdade. Não me digas que se isso acontecer vais deixar de dizer e escrever o que pensas? Não sei! Não porque me apontem uma pistola à cabeça, mas porque poderia ter de gastar todas as minhas energias na luta pela sobrevivência.

Talvez me tornasse uma empreendedora a vender água porta a porta…

Ah, e o “Relvas inda está no governo”, como diz o meu amigo António Filipe, porque ainda não fechou o negócio da RTP. 

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publicado às 14:01

A palavra "Doutor" também serve para sublinhar, nos comentários da RTP, os momentos anteriores e a prova de um atleta português nas provas de atletismo.

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publicado às 14:00


O pesadelo

por Ariel, em 07.08.12

 

Por entre a modorra deste arrefecido mês de Agosto, as más notícias tornaram-se banais e silenciosas. Tal como com uma doença terminal,  uma sensação de irrealidade apoderou-se de nós e por momentos queremos pensar que tudo não passa de um pesadelo e que logo vamos acordar na terra do leite do mel.  “Mais de 200 famílias por dia deixam de pagar à banca”; “709 mil portugueses em incumprimento de crédito”. 

Mas não, o pesadelo passista/relvista/gasparista continua a minar qualquer veleidade que nos permita acalentar a esperança de que o massacre terá um fim. Os taxistas, que não devem ter mãos a medir agora que “mais de 41 mil idosos deixaram de comprar o passe da Carris”, que se cuidem.

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publicado às 11:17


Pensamentos Olímpicos

por n, em 07.08.12

Não deixa de ser impressionante como fruto dos resultados normais dos nossos atletas nos jogos olímpicos que tudo fazem para se superarem, se começou a debater/escrever que em Portugal não existe um investimento, desde a escola primária, no desporto e na possível potencialização das capacidades das nossas crianças... 

 

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publicado às 11:06


Concerto nº 1, para piano, de Prokofiev

por António Filipe, em 07.08.12

No dia 7 de Agosto de 1912 estreou-se, em Moscovo, o Concerto nº 1, op. 10, em ré bemol maior, para piano, de Sergei Prokofiev, sendo ele próprio o solista, com Konstantin Saradzhev a dirigir a orquestra. O compositor começou a escrever este concerto em 1911 e terminou a sua composição em 1912. Tem um só andamento e é o mais pequeno dos cinco concertos para piano de Prokofiev, com uma duração de cerca de um quarto de hora.
No dia 18 de Maio de 1914, Prokofiev ganhou o Prémio Anton Rubinstein pela habilidade pianística na execução desta peça, perante o Conservatório de S. Petersburgo. Prokofiev propôs o seu próprio concerto para o programa do concurso porque pensava que não conseguiria ganhar com um concerto clássico. Com um concerto da sua autoria o júri seria “incapaz de julgar se ele estava a tocar bem ou não”. No entanto, as regras do concurso exigiam que a obra fosse publicada. Prokofiev conseguiu encontrar um editor que se dispôs a imprimir vinte cópias a tempo de participar no concurso. A execução correu bem e o júri, presidido por Alexander Glazunov, atribuiu o prémio a Prokofiev, com alguma relutância.


Concerto nº 1, para piano, de Prokofiev
Piano: Martha Argerich
Orquestra Sinfónica de Flandres
Maestro: Alexander Rabinovitch-Barakovsky

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publicado às 00:01


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