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Hoje estou especialmente meigo.
Não estranhes, pois, a forma terna com que te dirigirei as palavras que se seguem. Tenho andado ocupado a ouvir uns sons; e a sentir uns cheiros; e não tenho cá vindo dizer o quanto tenho estado atento à maneira como nos conduzes abismo abaixo. Não há pedra em que não marremos; não há silvedo que tu, embuçado, contornes.
Uma coisa ninguém te pode apontar. Sabes o que queres e por onde vais. (Pensas tu). Treinaram-te bem. A ti e ao teu cara-três-quartos — o teu criador nacional, bem sabes a quem me refiro; essa erva-daninha que anda desaparecida a ver se malta o esquece (está tão enganadinho!). E lá vão, osso após osso, fazendo as alegrias do vosso dono. Sempre de linguita de fora, aos pulinhos. Caudita tau-tau-tau.
Mas ontem ou anteontem — os teus dias atropelam-nos —, nesse catrapum! por onde nos levas, pisaste um risco, levaste-nos contra um pau pontiagudo, e, nessa altura, remador de popa, fizeste por fugir de lá. Em português de gente: cometeste o maior dos pecados, disseste que te estavas a foder ou a cagar (ou lá que merda é que vomitaste) para as eleições.
Que à frente de tudo está Portugal. Foi mais ou menos isso, não foi? Mais palavra, menos palavra, mais sinónimo, menos eufemismo, foi isso que disseste e foi isso que eu ouvi. “Eu quero que as eleições se fodam, primeiro Portugal”.
Tivessem vocês dois neurónios — e vai já com a soma feita, para facilitar — e teriam percebido que um Primeiro-Ministro dizer “Que se lixem as eleições, o que interessa é Portugal” (fui agora à net ver exactamente o que tinhas vomitado) é o mesmo que dizer “Que se lixe Portugal”. Já nem vou falar do quão oca soou a frase, do ensaiada que foi, do que vocês se riram quando um juvenil qualquer a inventou, e nem vou fazer de conta que não percebi que estavas a querer fazer uma festinhas aos homens que tomas por bestas.
Quero que saibas que, para além de teres mandado foder Portugal e a democracia — já lá vamos —, disseste exactamente o contrário daquilo que te mandaram dizer. O povo já te topou tão bem que sabe perfeitamente que aquela frase tem a substância inversa à forma. Tu quiseste usar uma linguagem tipo-tasca e a coisa saiu assim, chegou assim aos ouvidos de quem a ouviu: “Que se lixe Portugal, o que interessa são as eleições”. No exacto momento em a coisa te saltou da boca, toda a gente, sem excepção, percebeu que estavas a dizer exactamente o contrário do que te só tu ouvias (ainda que isso, agora, já pouco interesse às tuas costas ferventes).
Mas, olha, se queres saber, isso é o que menos me interessa. Essas politiquices tresandam e, francamente, não conto sequer que te anuncies em novas eleições — e isto é valido para o teu Ministro da Oposição Rosa. Sonharei acordado, talvez, mas a verdade é que deposito nisso uma grande esperança e o dia em que eu deixasse de sonhar acordado seria o mesmo dia em que terias menos um tipo a dizer-te na cara exactamente o tu és. Não sabes há quanto tempo não sonho a dormir? Não? Também não tens nada a ver com isso!, mete-te na tua vida!
Voltando à tua frase: “Que se lixem as eleições, o que interessa é Portugal”. E estou-me perfeitamente nas tintas para o que querias dizer, para o que não querias desvelar. Interessa-me o que eu ouvi e o que dela retirei. Um gajo que se está a lixar (ou a cagar ou a foder, tudo a mesma merda) para as eleições, está a dizer o que poucos ditadores tiveram coragem de assumir assim de fresquinho e às escâncaras. “O que interessa é Portugal”? Mas qual Portugal? Este Portugal que te puseram nas unhas, aldrabão? Este Portugal a quem tu mentiste despudoradamente para conseguir ganhar, nas urnas, umas eleições que te garantem legitimidade para seres o microfone de interesses que não são os nossos? Para nada mais do que isso, sórdida marionete. As eleições que te ganharam servem-te apenas para, passado um ano, teres a legitimidade que outros te depositam na caixa do correio a cada dia. Agora faz isto, agora faz aquilo. Corta daqui, recorta d’acolá.
Obviamente, já não estamos em democracia. Obviamente, não governas pelo povo e para o povo. Limitas-te a ser o testa-de-ferro de interesses que nem tu próprio entendes. Interesses que te convenceram que não precisas de eleições, interesses que se aproveitam das tuas fracas capacidades para te enfiar nessa cabecita oca que podes dizer isso à-vontade. Que mal nenhum acontecerá à tua carreirita “política”. Até concedo que sejas tão vazio, mas tão vazio, que nem percebas nada disso, que não percebas a gravidade do que disseste.
Mas isso não te servirá de desculpa. E na hora de pagar, podes ficar certo que serão os teus próprios donos a depositar-te as trinta moedas nas mãos. Eles funcionam assim.
Tu usas-te de Portugal, serves-te dele como a gamela onde os teus donos nos depositam a lavagem que tu nos queres enfiar goela abaixo. Todos os dias, sem excepção. Ousas pensar, ó triste que respira, que nos vais engordar de merda para depois nos sacar o foie gras e o levar entre risinhos a quem te diz governar? A quem te afiança futuro?
Tira daí o sentido. Isso não vai acontecer. E não sou eu que o digo. E escusas de olhar à volta. São homens, sim, homens como eu e como…(ia dizer “como tu”, vê lá a parvoíce). São homens sim, mas é muito mais do que isso, do que um ajuntamento, um grupo, um momento. É tudo isso e nunca será apenas isso. Nunca foi, sabes? Nunca em momento algum do seu percurso o foi. Não se encontra! Mostra-se! Exibe-se! Revela-se! no momento do ter-de-ser. Não se encontra o que não se esconde. Nunca ninguém encontrará quem vos fará justiça. Quem nos fará justiça.
Quando digo “nunca ninguém encontrará”, quero significar que não vale a pena os teus donos mandarem o gato à procura. Mas toda a gente dará por ela. É uma ela, claro! Só podia ser uma mulher. Mas depois, quando se desvelar, ficará marcada a ferro-e-fogo nas mentes e nas almas de quem a ela assistir. E nas dos que nós virão. E nas dos seguintes.
Chama-se História! A tua perdição chama-se História!
Mas não é essa cuja definição podes encontrar num qualquer explicador de palavras. É uma Força, uma Inevitabilidade, uma Impossibilidade Impossível, um Impulso. O som do fim do garrafão que encheu. Um barulho intenso e um silêncio.
Depois, sim, haverá quem a escreva, quem a aclame, quem a proclame, quem a diga. E até quem a perfilhe. Quem a reclame!
Mas ela não é de ninguém. É de todos os que lutaram por ela, de todos os que a chamaram. De todos os que sofrem. De todas as crianças prestes a perder o sorriso. É por esses que ela vem. E tem vindo sempre. Nunca falha. E não vai falhar. Se encostares o focinho ao chão já o sentes tremer. Se ergueres as ventas ao alto já a cheiras.
Foge cão, que desta não te fazem barão. Nem corras para onde, que não chegas a visconde. E olha para ela a chegar, na alma de Sophia. Como é linda, sempre que chega.
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Já ouviu falar em Licenciaturas duplas?
Sem que ninguém saiba quando se realizou o casamento, a televisão norte-coreana apresentou quarta-feira Ri sol-ju, a jovem que tem acompanhado últimamente Kim jung-Un, como sua esposa. A bela jovem de cerca de vinte anos terá dado à costa no passado dia 5 de Julho, para logo ter sido convertida em esposa do grande lider Kim jung-Un, cuja idade exacta também permance um mistério, quiça segredo de Estado, mas que entendidos alvitram poderá situar-se na casa dos trinta.
Isto, se não fosse verdade, parecia uma grande anedota.... E como andamos por cá necessitados de umas valentes risadas....
Pedro Passos Coelho é criticado por utilizar expressões populares, as quais não ficam bem a um político e o aproxima muito do "popularucho".
Jorge Sampaio era criticado por utilizar expressões eruditas e fazer discursos impercptíveis, os quais não ficam bem a um político e não o aproximavam do "popularucho".
Cavaco Silva é/era criticado por não falar, silêncios que não ficam bem a um político e não o aproximam do "popularucho".
Paulo Portas é criticado pelos "soundbytes", com frases que não ficam bem a um político e o aproximam muito do "popularucho".
José Socratés foi criticado pela preocupação com a imagem, com poses que não ficam bem a um político e o aproximam do "popularucho".
Ou seja: se fala popular, leva. Se fala erudito, leva. Se não fala, leva. Se fala a pensar na comunicação social, leva. Se tiver preocupações estéticas, leva. Conclusão: não seja político!
No dia 25 de Julho de 1930 nasceu em Montreal a contralto canadiana Maureen Forrester, que ficou particularmente conhecida como uma intérprete de Mahler e Brahms. Com quatro irmãos, cresceu num bairro pobre e, aos 13 anos, abandonou a escola para ajudar no sustento da família, trabalhando como secretária na companhia dos telefones. Teve aulas de canto com Sally Martin, Frank Rowe e o barítono Bernard Diamant. Em 1953, deu o primeiro recital no YWCA, acompanhada pelo pianista John Newmark que passou a ser seu colaborador durante um longo período da sua carreira. Fez várias digressões pelo Canadá e Europa com o grupo Jeunesses Musicales.
A estreia de Maureen Forrester nas salas de concerto foi com a Nona Sinfonia de Beethoven, conduzida por Otto Klemperer. Em 1956 estreou-se no Town Hall, em Nova Iorque. Nesse mesmo ano, Bruno Walter, maestro e compositor alemão, convidou-a para cantar. Estava à procura de uma contralto para uma actuação e gravação da Sinfonia n º 2, de Mahler. Em 1957, Maureen Forrester realizou um recital, acompanhada pela Orquestra Filarmónica de Nova Iorque, na despedida de Walter.
A dicção alemã que Forrester possuía era considerada excelente e o seu sentido dramático também era admirado. As suas actuações em óperas eram, preferencialmente, em papéis para mezzo-soprano e contralto. Também deu voz à personagem Bianca Castafiore na série de televisão “As Aventuras de Tintin”.
Trabalhou com todos os principais maestros de renome internacional e foi casada com o maestro Eugene Kash, com quem teve cinco filhos, entre eles os actores Linda Kash e Daniel Kash. Maureen Forrester morreu, com 79 anos, no dia 16 de Junho de 2010, em Toronto.
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