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Salvemos o lince!

por Francisco Clamote, em 18.07.12

 

Eu já tinha dado conta de que estava em marcha uma campanha contra o (escandalosamente ainda) ministro Relvas. Tanto assim que, aqui há dias, entendi ser meu dever sair em sua defesa. Todavia, estava longe de supor que era a "mais brutal campanha" de que há memória, nos tempos democráticos, ainda para mais dirigida contra um um ministro, como diz o deputado do PSD, Carlos Abreu Amorim que, sendo considerado como um dos mais animados participantes na(s) campanha(s) contra o ex-primeiro-ministro Sócrates, deve saber do que fala, pelo que não é favor nenhum reconhecer-lhe a mais alta autoridade  para se pronunciar sobre o assunto.

Ainda assim, só me convenci de vez que se tratava, na verdade, de algo sem paralelo, ao verificar que a campanha já ultrapassou fronteiras, pois a contestação a Relvas já chegou ao Tour de França e ao Col du Tourmalet

Chegadas as coisas a tais extremos, tudo aponta para a eventualidade de o ministro estar em grave risco de extinção. Digo o ministro e não o Relvas, que este está aí para lavar e durar. Mesmo não estando em causa a pessoa de Relvas, o caso não deixa de ser sério e há que providenciar para que aquela eventualidade se não venha a concretizar. Há, pois, que lançar de imediato  uma contra-campanha para a qual me proponho contribuir, lançando, para já, o lema: "Salvemos o ministro (Relvas)!"

A contra-campanha tem as suas dificuldades, mas parece-me que a melhor maneira de a iniciar será demonstrar a falta de fundamento das críticas que têm sido dirigidas contra o ministro.

A começar pela última que, não dizendo directamente respeito ao ministro, mas ao Relvas, himself, não deixou de afectar a imagem do ministro.

Refiro-me, como é óbvio, à "licenciatura" de Relvas. O que não se disse e se escreveu já sobre este assunto, divino Zeus! Não têm faltado alegações sobre ilegalidade, imoralidade, falta de ética e sei lá mais quê, quando, afinal a "licenciatura" vista pelos olhos do perspicaz, atento, avisado e bem informado Marcelo não passou de uma "oferta". Ora, digam lá como é que alguém, presenteado como uma "oferta", normalmente reage ? Recusa-a e passa por "pobre e mal agradecido" ? Ou, o mais normal não será aceitar e agradecer? Relvas aceitou e agradeceu. Que mal há nisto?

É verdade que também têm vindo à baila as "mentiras" do ministro sobre as suas ligações ao ex-espião Silva Carvalho, sobre o caso Relvas/Público e até as relativas às suas declarações sobre habilitações académicas constantes do seu registo biográfico na AR. O próprio o ministro já veio esclarecer, quanto este último ponto, que se tratou de um lapso (alguém, todavia, atento,  já corrigiu para "relapso") e quanto ás restantes temos de convir que as mentiras do ministro não passam de "mentirolas" triviais, quando comparadas com as aldrabices do primeiro-ministro. (Toda a gente ainda se lembra que o dito cujo não aprovou o PEC IV, por não serem admissíveis mais impostos, sendo que, uma vez no governo, não tem feito outra coisa. Suponho que também ainda ninguém esqueceu que o candidato Passos/Coelho garantiu publicamente que, com ele no governo, não haveria cortes no subsídio de Natal e, uma vez no poder, não só  concretizou o corte nesse mesmo ano (2011), como acabou, este ano (2012), por levar dois subsídios por atacado (o de férias e do de Natal) e, se se ficou por aqui foi porque, entretanto, alguém lhe travou o passo.) 

Alguém incomoda o primeiro-ministro por tamanhas aldrabices? Ninguém, ou, se há por aí algum recalcitrante, a verdade é que a sua voz não se ouve. Por que razão é que o ministro (Relvas) é vítima de tanta crítica só por causa duma "mentiroras" proferidas no Parlamento? 

É mais que evidente a necessidade de encetar um aturado estudo para encontrar uma explicação para tão diferenciado tratamento, mas pela sua amplidão terá, naturalmente, que ficar para mais tarde. 

Em matéria de críticas dirigidas ao ministro sobra, depois disto tudo, o quê?

Apenas e só as alegadas "ameaças e pressões" dirigidas ao "Público", mas sobre isto, pouco há já para dizer, em defesa de Relvas. A ERC, como já disse Relvas, "ilibou-o em toda a linha" e disse-o, com total propriedade, pois até na linha onde aparecia a referência a "pressões inaceitáveis", esta expressão acabou por cair. 

Por obra de "amigos", dir-se-á. Mas, porventura, os amigos não são para as ocasiões?

A defesa do ministro (Relvas) fica feita, acho eu.

Haja alguém que pegue no contra-ataque, pois há muito por onde pegar.

Pela minha parte, só mais uma contribuição: a escolha do símbolo da campanha. Nem mais, nem menos que o "Lince ibérico", também ele um mamífero que esteve em perigo crítico de extinção. Se a campanha "Salvem o Lince ibérico" teve êxito, a campanha "Salvemos o ministro (Relvas)!" não há-de ter menor sucesso. Assim Zeus o queira!

(Imagem daqui)

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publicado às 22:53


Nomeada no Ministério das Finanças

por António Leal Salvado, em 18.07.12
Razões da Secretária de Estado do Tesouro:
* respeitou Cavaco: primazia ao perfeito militante laranja
* consultou o assessor-mor de Passos: "ladrão que rouba ladrão..."
* obedeceu a ordens de V. Gaspar: eficiência máxima no gamanço
* agradou a Relvas: "agora falem-me da Lusófona, que eu ponho-vos a vida ao sol!"
* viabilizou Paulo Macedo: saúde aos privados!
* identificou-se com Paula T. Cruz: nomeações, sim, mas selectivas
* sintonizou-se com Aguiar Branco: alguém que não se confesse...
* deu razão a Miguel Macedo: é preciso manobrar bem as rendas
* cumpriu o plano de Crato: alargar a 'turma' até ao infinito
* concedeu a maioridade ao Mota da Vespa: caridade, caridade, caridade!
* apoiou o Álvaro: investir na fábrica de gasosa!

Quem não se der bem com o esquema, que EMIGRE!

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publicado às 21:30


Redes Para-Sociais

por António Leal Salvado, em 18.07.12
Prova por confissão:
Os governantes que levam ao prejuízo dos Serviços do Estado tornam-se gestores das empresas que conseguem lucro com os mesmos serviços privatizados.

* Texto também publicado em http://quadratim.blogspot.com - - -

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publicado às 19:30

Imagem e notícia via P3

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publicado às 18:03


O Senador

por Licínio Nunes, em 18.07.12
O Diário Económico propõe-me — e aos restantes leitores, claro — que escolha o pior ministro deste governo. Sem grandes surpresas, verifiquei que me encontro numa minoria ridícula, o anedótico Relvas relega o meu favorito para o 10º lugar. Vamos por isto em pratos limpos: o meu favorito é o cavalo.

Que fique bem claro que não estou a fazer campanha pelo quadrúpede. Acontece apenas que Passos Coelho conseguiu realizar o sonho dum imperador romano louco. Vivemos hoje em dia as consequências de termos sido/nos termos (assinale a sua preferência) brindado com a geração de políticos mais medíocre, desde que Calígula nomeou o seu cavalo senador. Incitatus Gaspar é o ministro mais poderoso deste governo; os nossos maiores latinos teriam abreviado para cônsul.

Incitatus Gaspar

É pouco relevante que outro senador — no sentido mais clássico — tenha recentemente posto a boca no trombone. O que Christopher Mahoney escreveu, desnuda a progenitura incestuosa da tal "fadinha da confiança" que o nosso cônsul adora. Existe muito sumo nas palavras daquele "senador" da Moody's, mas isso fica para depois. Neste momento, constato apenas que estamos a ser vítimas de várias gerações de sargentos-instrutores prussianos.

Durante décadas, quando um recruta atarantado dizia "...penso que...", o sargento-instrutor berrava-lhes aos ouvidos "Lassen sie Pferde denken!" ("deixem o 'pensar' para os cavalos!"). Disciplinados, os recrutas obedeceram e hoje somos governados por bestas.

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publicado às 17:55


Nelson Mandela

por Ana Bento, em 18.07.12


‎"A EDUCAÇÃO é a mais poderosa arma, pela qual se pode mudar o mundo"

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publicado às 14:42


Vigília pela Educação; HOJE, a partir das 19 horas

por Rogério Costa Pereira, em 18.07.12

Cliquem na imagem e cliquem também aqui para indicar a cidade onde vão fazer a vigília.

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publicado às 14:05

nelson-mandela.jpg

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publicado às 12:52


As pessoas sensíveis não são capazes
De matar galinhas
Porém são capazes
De comer galinhas
O dinheiro cheira a pobre e cheira
À roupa do seu corpo
Aquela roupa
Que depois da chuva secou sobre o corpo
Porque não tinham outra
O dinheiro cheira a pobre e cheira
A roupa
Que depois do suor não foi lavada
Porque não tinham outra

"Ganharás o pão com o suor do teu rosto"
Assim nos foi imposto
E não:
"Com o suor dos outros ganharás o pão."

Ó vendilhões do templo
Ó constructores
Das grandes estátuas balofas e pesadas
Ó cheios de devoção e de proveito

Perdoai-lhes Senhor
Porque eles sabem o que fazem.


Sophia de Mello Breyner Andresen

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publicado às 09:25

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publicado às 04:03

 "Tendo o príncipe necessidade de saber usar bem a natureza do animal, deve escolher a raposa e o leão, pois o leão não se sabe defender das armadilhas e a raposa não se sabe defender da força bruta dos lobos. Portanto é preciso ser raposa, para conhecer as armadilhas e leão, para aterrorizar os lobos."

 

Nicolau Maquiavel, O Príncipe.

 

Há pouco mais de um mês e meio escrevi, aqui mesmo, que Miguel Relvas escolhera o caminho mais difícil. Achei pertinente denominar tal caminho de "erosão mediática", sobretudo porque considerei que a imagem de Miguel Relvas iria entrar numa espécie de espiral de negatividade ou de publicidade negativa. Na altura em que escrevi tais palavras, a narrativa mediática da licenciatura de Miguel Relvas "repousava", ainda, nos serviços académicos da Universidade Lusófona. Ora, sabemos que os dirigentes políticos sobrevivem da construção, e permanente refiguração pelo medium, da sua imagem pública. Ao converter-se numa política fundamentalmente mediática, isto é, uma acção política que se desenvolve nos media enquanto palco de encenação, visibilidade e aquiescência, (escrevo detalhadamente sobre este assunto na Revista Contemporânea), a imagem dos actores políticos, o ethos como carácter, converteu-se num elemento preponderante da política hodierna. Nesse sentido, referi que "ao não se demitir", restava, a Miguel Relvas, o "caminho de erosão mediática", sublinhado que tal caminho seria "inevitável". Preparado o "caminho", Helena Roseta tornou públicas as tentativas de favorecimento de Miguel Relvas às empresas de Pedro Passos Coelho. "Nós fazemos isto com vocês, desde que vocês contratem a empresa deste senhor, senhor esse que é hoje o Primeiro-ministro que manda no Dr. Relvas" (doutor salvo seja), referiu Helena Roseta. Estava dado o mote...

 

Volvidos alguns dias, eclodiu o escândalo da licenciatura em Ciência Política que Relvas concluiu na Universidade Lusófona. Sem querer abordar a questão das equivalências, para a qual não estou habilitado, e acreditem que estive para passar nos serviços académicos da Universidade da Beira Interior para perguntar se algum político da região beneficiou de semelhante procedimento, parece-me que da "erosão mediática de Miguel Relvas" passámos para a evitável erosão de Pedro Passos Coelho. O Primeiro-ministro referiu que o Ministério da Educação e Ciência está a analisar eventuais reformas para tornar o processo das equivalências mais transparente, mas recusa-se a pronunciar-se, especificamente, sobre a confusão em que o seu "querido" ministro o meteu. Ao arranjar "amigos" no jornal Público e no grupo Impresa de Pinto Balsemão, mormente depois da publicitação do eventual relatório sobre a vida privada de Ricardo Costa, Miguel Relvas sofreu as consequências da chamada política do negativo. De outro modo, ao não demitir o seu "companheiro" (saudação social-democrata), o Primeiro- Ministro converteu o caso Relvas num problema político que ele próprio terá de resolver. Umas leituras de Maquiavel poderiam dar algum jeito!

 

P.S- Uma palavra para a Universidade Lusófona, que é o elo mais fraco de toda esta trama. Conheço alguns dos seus docentes e investigadores, onde se inclui a actual reitora Isabel Babo Lança, tive o privilégio de publicar um artigo na Revista Caleidoscópio, por si coordenada. A Lusófona tem vindo a captar bons docentes e investigadores e era importante que a sua imagem fosse salvaguardada. Infelizmente, é quem mais paga em toda esta narrativa mediática.

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publicado às 00:51


Sinfonia nº 1, de Sibelius

por António Filipe, em 18.07.12

No dia 18 de Julho de 1900 estreou-se, em Estocolmo, a versão final da Sinfonia nº 1, de Jean Sibelius. O maestro Robert Kajanus dirigiu a Orquestra Filarmónica de Helsínquia.
A Sinfonia nº 1, op. 39, em mi menor, foi composta em 1898 pelo compositor finlandês Jean Sibelius. A obra foi tocada, pela primeira vez, no dia 26 de Abril de 1899, pela Filarmónica de Helsínquia dirigida pelo compositor. Esta versão original da sinfonia não sobreviveu. Depois da estreia, Sibelius fez algumas revisões, que resultaram na versão que hoje conhecemos.
Esta sinfonia é caracterizada pelo uso de solos de instrumentos de cordas e madeira. O primeiro andamento abre com um longo solo de clarinete sobre um rolar de tímpanos. Esta ideia volta no início do 4º andamento, com as cordas em fortíssimo, acompanhadas pelos naipes de sopros e metais. Os outros andamentos incluem solos de violino, viola e violoncelo.
O próprio Sibelius não estava completamente satisfeito com a sinfonia. Fez-lhe revisões, durante a Primavera e o Verão de 1900, para uma digressão pela Europa da orquestra do seu amigo Robert Kajanus. A atmosfera era triste porque a filha de Sibelius tinha morrido com apenas 1 ano e Aino, a sua mulher, tinha ficado doente devido à morte da filha.
No entanto, a estreia desta versão final foi um sucesso. A Sinfonia nº 1 foi a obra com a qual Sibelius atingiu fama internacional. Foi aclamada pelos críticos em Copenhaga, Estocolmo, Hamburgo, Berlim e, um pouco menos, em Paris.


Excerto (Final) da Sinfonia nº 1, de Sibelius
Orquestra Filarmónica de Viena
Maestro: Leonard Bernstein

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publicado às 00:01


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