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Voltei a Lisboa. Voltei ao Campo das Cebolas, uns quinze anos depois. Passei ao lado da Oliveira e cheio de expectativas entrei na Casa dos Bicos, local onde se encontra a Fundação José Saramago. Apanhei a desilusão da vida. Alguns, poucos, manuscritos. Algumas, poucas, fotos, muitas sem contextualização alguma. Muitos livros, de edições diversas, espalhados pelas paredes. Algumas folhas das provas de algumas obras. Uma medalha perdida ali num recanto, e aqui convém destacar que a tal "medalha" perdida é o símbolo em formato de metal de um Prémio Nobel e quando devia ser destaque central é um mero adereço pelo qual muitos vão passar e nem ver. Uma espécie de escritório mal iluminado. Alguns ecrãs a emitir reportagens, umas por ocasião do Nobel, outras a emitir o documentário sobre José e Pilar. Um auditório, uma televisão, uma mesa, com jornais Público já repassados de falta de actualidade, e uma biblioteca que talvez venha um dia a permitir que se percorra páginas de uns livros. Fiquei desiludido, Saramago merecia melhor. Vou-me refugiar nas palavras deixadas por ele em tantos e tantos livros e talvez me esqueça...
"A segurança social em conjunto com uma instituição bancária está a criar um programa de apoio financeiro, para as instituições de solidariedade social. Um programa que visa criar condições favoráveis, "para que as IPSS consigam liquidar as suas dívidas". Um programa com uma dotação de 50 milhões de euros.
O responsável distrital da Segurança Social sublinha que está ainda, a ser criada, uma nova linha de 100 milhões de euros, “esta apenas da responsabilidade da instituição bancária”." (in facebook RCC)
Tão bom...o estado recebe o dinheiro e as IPSS endividam-se à banca. Dr Melo Bernardo parabéns pela ideia, a coelheira agradece.
Sou razoavelmente crente, acredito em tudo menos em deus.
Hoje acordei com algo encarnado em mim. É uma mistura de José Hermano Saraiva e Marcelo Rebelo de Sousa. Isto dá certamente (como diria o último) uma mistura dos diabos!
Reflitamos juntos…
Segundo o Padre António Vieira, no século XVII, estava para breve a formação do V Império. Depois dos Assírios, dos Pérsias, dos Gregos, e dos Romanos chegaria a vez de Portugal. Mas a profecia remonta já à mitologia judaico-cristã, nas escrituras Hebraicas do Antigo Testamento. No livro de Daniel é contada a história do rei Nabucodonosor e do seu sonho onde uma estátua feita com cinco materiais diferentes é erguida. Cabeça de ouro, peito de prata, ventre de bronze e pés de barro misturado com ferro. Para Daniel o ouro representa a Babilónia, e os restantes elementos os reinos que lhe sucederam.
Também Fernando Pessoa não fugiu à profecia na sua obra “Mensagem”, onde descreve os quatro impérios anteriores como sendo o Império Grego e o Romano, o Cristianismo e a Europa.
Ora feitas as contas e transpondo tudo isto para os nossos dias, o que o Sr. Padre, o Daniel e o Fernando queriam dizer é que faríamos parte dos cinco países a pedir ajuda à Alemanha, seriam V os Impérios…e nenhum deles se enganou quanto à Grécia também.
Observem os factos. Seriamos salvos numa noite de nevoeiro pelo messias…El Rei D. Sebastião montado em seu cavalo, desaparecido em combate em Alcácer-Quibir em 1578.
Mais uma vez, traduzido para o Portugal do século XXI, o que se pretendia era dizer que seríamos salvos pela chanceler alemã Merkel e pelo seu coelho de estimação.
Tal como a ideia do V Império logo se desvaneceu e caiu qual torre de Babel, também o nosso país sucumbe às mãos destes dois artistas, que conseguiram pintar de cinzento um país construído pelas cores da grandeza, da força e da coragem.
Hoje em dia todos somos jornalistas de qualquer tema que nos pareça pertinente. O mais trivial dos acontecimentos é notícia de primeira página qualquer dia e a qualquer hora.
Há poucos dias li, no Facebook de um antigo professor, uma infografia que questionava de que forma as media sociais estão a substituir o jornalismo. A questão é pertinente. Verdade ou não, se vem postado nas redes sociais é desde logo assumido (pela maioria) como verdade.
Aconteceu comigo. Logo depois da derrota de Portugal frente à Espanha, a SIC (à partida fonte credível), postou no Facebook que Cristiano Ronaldo havia perdido o voo de ligação Donetsk – Poznan por gula. Alegadamente o menino de ouro foi comprar um bolo para repor energias e o avião ousou seguir sem CR7.
Minutos depois o jornal o Público publica “O bolo que Ronaldo não comeu e o avião que Ronaldo não perdeu”.
Afinal em que ficamos? Ronaldo levou ou não bolo?
Ao que parece o que passou por notícia era, na verdade, um texto humorístico publicado no blogue “Dirty Tackle”, alojado no portal Yahoo.
O que aos olhos de quase todos não passou de uma piada e de um descuido de uma estação de televisão, a mim deixou-me furiosa. Uma estação de televisão que não sabe discernir uma piada da realidade pode provocar novo caos, qual “Guerra dos Mundos” de Orson Wells.
Os conteúdos e o formato que constituem um discurso dito jornalístico têm, em qualquer parte do mundo, uma génese sócio cultural. Ou seja, uma ideologia que dita e mostra em que época e em que sociedade foi produzido. Ora eu penso que isto diz tudo. Um dia, daqui a muitos anos, também a nossa era será estudada numa qualquer cadeira de História do Jornalismo (sim porque os mas exemplos também são objeto de estudo).
A meu ver, o que se passa é que os média, que já foram considerados o 4º poder e até mesmo o 1º, estão agora a submeter-se à estupidez nacional em que parece que o nosso país está mergulhado. Um país onde os filhos dos jogadores têm tempo de antena, e os filhos do "Zé Ninguém" suplicam por atenção; um país onde a "Casa dos Segredos" merece mais tempo de antena e mais atenção que a aprovação do Orçamento de Estado para o próximo ano; um país onde se diz de boca cheia "não gosto de política" e depois se vai para o café criticar as medidas do Governo sem sequer saber o que foi feito nem porquê; um país onde as vitórias do futebol nacional ainda fazem as honras da abertura de telejornais...enfim!!!
O jornalismo de outrora deixou de o ser (e digo isto com enorme pesar, porque apesar de não estar a exercer, considero-me jornalista porque foi nisso que me formei, é essa a minha paixão e tenho o orgulho de dizer que já exerci)...como dizia, o jornalismo de outrora já não existe. Perdoem-me (ou não) se os choco, mas agora assistimos a uma prostituição do jornalismo, onde quase todos se vendem por qualquer "coisa" que venda (perdoem-me a redundância), desde que seja sensacionalista e chame a atenção.
Continuando, e a conversa já vai longa…e parafraseando João Pedro Sousa em “Uma história breve do jornalismo no Ocidente”, “perceber as teorias contemporâneas do jornalismo implica compreender a forma como o jornalismo evoluiu e os desafios permanentes ao estabelecimento de fronteiras entre o que é e o que não é jornalismo”.
[Poucos analistas políticos fazem ... análise política; Pedro Marques Lopes é excepção e ousa olhar a direito em terra de cegos e de vesgos, por isso lhe roubo a crónica por inteiro. E tomem atenção, que a nuvem negra a que ele alude está a ganhar forma em passos/seguros. Num país perto de si. Parabéns e obrigado, Pedro]
«No discurso sobre o estado da nação, o primeiro-ministro propôs ao PS que ajudasse o Governo a elaborar o Orçamento do Estado para 2013 e que os socialistas participassem nas reuniões, em que se fará a quinta revisão do memorando de entendimento, com a troika. Houve quem visse nestes convites uma proposta pública de entendimento com vista à formação de uma coligação.
À primeira vista poderia parecer que quem assim o entendeu estaria a cometer um exagero interpretativo. Para que diabo um Governo com maioria absoluta, que passa a vida a dizer que será inflexível no rumo escolhido, que tem tido no Partido Socialista uma espécie de silencioso parceiro de coligação, havia de convidar os socialistas para elaborar o mais importante instrumento político, a peça onde se reflectem as opções políticas, ideológicas e o caminho que se defende para o País? São, de facto, perguntas sem uma resposta evidente. O que leva a que a interpretação de que houve mesmo um convite não seja assim tão exagerada.
Há vários elementos que ajudam a dar razão a quem pensa que, às tantas, Passos Coelho está mesmo interessado em fazer uma coligação com os socialistas.
Em busca da legitimação perdida, seria o mote dessa coligação. É que não restem dúvidas: cumprir a meta de 4,5% de défice é absolutamente vital para o Governo.
Não será fácil explicar aos portugueses que todos os sacrifícios foram em vão. Que tiveram de suportar uma brutal subida de impostos, que muitos ficaram sem emprego, que milhares de empresas faliram, que, em resumo, o País ficou pior para rigorosamente nada. O discurso político do Governo resume-se ao controlo do défice, se não o consegue controlar não lhe resta discurso nenhum, terá de criar outro, e, nesse caso, qualquer coisa teria de mudar ou ser acrescentada. Não, uma remodelação governamental não chegará para mudar a mais que certa sensação de engano que os portugueses sentirão.
Não é preciso ter uma bola de cristal para saber que o orçamento para 2013 não será propriamente fácil de apresentar, e muito menos de executar. Se, este ano, com toda a austeridade, tudo indica que o défice chegue perto dos 6% (logo vemos, logo vemos), o que terá de ser feito para atingir, como consta do memorando de entendimento, 3%... não augura nada de agradável - o aumento brutal da carga fiscal é inevitável, com as consequências já conhecidas, e a degradação da saúde e educação públicas é mais que certa. Mesmo que a troika envie mais dinheiro, mesmo que aceite um valor de défice mais alto, nada aponta para que, na essência, a receita seja mudada e que os níveis de austeridade diminuam, bem pelo contrário. Agora, imagine-se o tipo de reacção dos portugueses quando lhes for dito que apesar de não termos atingido os objectivos, da receita se ter revelado errada, ainda se vão pedir mais sacrifícios e se vai reforçar a dose de austeridade.
Pois é, Passos Coelho é capaz de estar mesmo a pensar numa coligação. E, verdade seja dita, António José Seguro tem dado sinais de não ser completamente avesso à ideia. Para já, não a descartou imediatamente no debate. Vale a pena lembrar que Seguro não se opôs às principais medidas governamentais, mesmo as que não constam no acordo com a troika; a alternativa que tem apresentado é conhecida: mais um ano - até deputados do PSD já sugeriram dois. No fundo, o que parece distinguir Passos de Seguro é a dose, não a receita. Nada mais fácil de acomodar.
Não será preciso, também, lembrar o agrado com que o Presidente da República encararia uma solução destas, particularmente se lhe fosse permitido sugerir meia dúzia de pessoas. Cavaco Silva seria o primeiro a apelar à responsabilidade de Seguro para que num momento particularmente difícil esquecesse as suas ambições em prol do País. Todos sabemos a sensibilidade do secretário-geral para o tema responsabilidade.
Vamos chegar a Outubro, altura da apresentação do orçamento mais exigente da história da democracia portuguesa, com um primeiro-ministro fragilizado por não ter cumprido as metas a que se propôs, um líder de oposição fragilizado por não ter conseguido construir uma alternativa e um Presidente fragilizado pelos disparates conhecidos e com a mais baixa taxa de popularidade desde o 25 de Abril. Tanta fragilidade faz temer o pior.
Não consigo imaginar uma solução politicamente pior para o País que uma coligação PSD/PS, mas que é mais provável do que parece, ninguém tenha dúvidas.»
Eu diria que está foi a foto do cartão de estudante do coiso mas, neste caso, não terá havido tempo para fazer um.
Foto de Daniel Rocha, Público (via Eduardo Pitta)
No dia 15 de Julho de 1933 nasceu, em Londres, o guitarrista inglês Julian Bream, um dos mais importantes guitarristas clássicos do séc. XX e responsável pelo renovado interesse popular pelo alaúde do período renascentista. Cresceu num ambiente musical: o seu pai tocava guitarra em bandas de jazz e o jovem Bream ficava impressionado ao ouvir o guitarrista Django Reinhardt. Com muito tenra idade já tocava numa pequena guitarra espanhola, acompanhando música de dança, que ouvia na rádio. Só aos onze anos é que teve uma guitarra a sério, oferecida pelo pai no dia do seu aniversário.
Em 1947, com apenas 13 anos, Julian Bream deu o seu primeiro recital de guitarra, em Cheltenham. Estudou no Royal College of Music desde os 12 anos. Saiu em 1952 e foi recrutado para o exército. Seis meses depois conseguiu entrar para a Banda de Artilharia Real. Depois de sair do exército, Bream prosseguiu a sua carreira como guitarrista, tocando por todo o mundo, incluindo digressões anuais nos Estados Unidos e na Europa.
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