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Em defesa de Relvas

por Francisco Clamote, em 11.07.12
É verdade. Forçado pelas evidências, tenho que rever o meu "discurso" sobre (oescandalosamente ainda ministro) Relvas. E começo por riscar a expressão que tenho vindo a usar. 
A revisão impõe-se de facto.
Por um lado, é cada vez mais evidente, à medida que o tempo passa, que se Passos/Coelho ainda não mandou Relvas passear para um qualquer relvado é porque não pode dispensá-lo. Se pudesse, perante tanto caso, suposta ou realmente,  escandaloso, já o teria feito, porque os danos causados, justa ou injustamente, na imagem do governo a que preside, são indesmentíveis.  E se não pode, impõe-se a conclusão, é porque Relvas é o esteio que impede que um Passos/Coelho desapoiado se estatele no chão, com todas as possíveis consequências. Já se imaginou o estado em que ficaria o pais, se depois do tombo, o primeiro-ministro ficasse impossibilitado de exercer as suas funções, nem que fosse só temporariamente? Ora este serviço que Relvas presta ao país, que é o de servir de esteio a Passos/Coelho, é inestimável.  Não sei se o país estará em condições de o compensar devidamente por tão altos serviços, mas, pelo menos, Relvas tem o direito a que os portugueses reconheçam os seus méritos. 
Por outro lado, ao ler o parecer (disponibilizado pelo "Público" aqui) que serviu base à atribuição das equivalências a Relvas para obtenção da licenciatura em Ciência Política (e ainda em mais qualquer coisa) desvaneceram-se de vez as dúvidas que ainda mantinha sobre o rigor da atribuição das equivalências. Há quem ponha em causa a transparência e o rigor da fundamentação do parecer, mas a meu ver, sem razão. Se atentarmos bem, ver-se-á que o parecer até não valorizou suficientemente as competências de Relvas, em particular, numa  "área essencial para o domínio científico a que o candidato concorre, a do marketing político".  O autor, honra lhe seja feita, deu-se conta, em face do currículo apresentado, da existência das competências do candidato nessa área, que  até considera essencial, mas não lhes deu, como lhe cumpria, a importância devida. Se essas competências tivessem sido devidamente valorizadas até se teria por inteiramente justificado que a Lusófona tivesse atribuído o grau de licenciado sem a exigência de realização de qualquer cadeira. Não procedeu assim e, a meu ver, mal, porque, em boa verdade, até havia fundamento para a atribuição do grau de mestre ou de doutor, graus que, todavia, Relvas não pediu, o que só pode ser levado à conta de modéstia. É mais um ponto a seu favor, como é óbvio. Façam o favor de anotar.
É verdade que o autor do parecer não podia adivinhar, só pelo currículo disponível na ocasião, até que ponto iam as competências de Relvas na área do marketing político porque essas competências só se viriam revelar, em toda a sua real dimensão, a posterior, ou seja, com o seu envolvimento na candidatura de Passos/Coelho a presidente do PSD e, posteriormente, durante a campanha para as últimas legislativas, pois em ambas as ocasiões conseguiu a façanha de contribuir para a eleição de alguém que, já nessas alturas, era considerado, até por companheiros do seu partido, como um político fraco. Ou, se preferirem, um fraco político. É como queiram.
Resultados como estes só estão ao alcance de um sobredotado, ou melhor, de um verdadeiro  "génio" em marketing político!
Querem mais, em defesa de Relvas? É que há mais, sim senhor. Já em 1997 ele era considerado "um verdadeiro artista". E não era só folclore. Ora vejam!

(Imagem daqui)

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publicado às 23:45


por Luís Grave Rodrigues, em 11.07.12

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publicado às 23:27


3ª parte da II Tertúlia "Ouvir e Falar"

por António Filipe, em 11.07.12

Aqui fica a terceira de três partes do vídeo da 2ª Tertúlia "Ouvir e Falar", organizada pelo blog "Pegada", realizada na Praça do Município do Fundão, no dia 29 de Junho.
Ver aqui: 1ª parte 2ª parte

II Tertúlia "Ouvir e Falar"  - Parte 3 de 3
Tertúlia do dia 29/06/2012, no Fundão - Parte 3 de 3 from António Filipe on Vimeo.

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publicado às 22:54


Se for dos médicos não é greve, é grave?

por joao moreira de sá, em 11.07.12
Sabem das noites e dias de 24h de trabalho seguido a que chamam ironicamente de "Banco"?

Sabem das quantas dessas noites passadas a tentar salvar a vida de um bebé prematuro, um só?

Sabem ou imaginam do ter que dar aos pais a notícia que o filho/a nasceu com uma deficiência incurável?

Sabem do saber não ter uma assistência social capaz de dar uma resposta, um apoio?

Sabem do ter que denunciar às autoridades sinais de maus tratos infantis?

Sabem do passar dias na PJ e em tribunais a prestar declarações para salvar essas crianças?

Sabem das horas passadas em casa, das noites em claro, a ler, investigar, para descobrir qual a doença daquela criança que mais ninguém descobre?

Sabem o que é fazer formação ultra-especializada (a expensas próprias, claro) e não poder aplicar os conhecimentos porque não há equipamentos, investigação, investimento em novas terapias?

Sabem dos bancos de 24h não serem pagos como horas extraordinárias mas sim como horário de trabalho?

Sabem do acabar curso, acabar internato, acabar especialidade, fazer ciclos de estudo e não ter nunca um aumento, uma progressão na carreira?

Sabem do ver aparecerem administrações de PPP's nomeadas a ganhar o que nenhum médico no SNS ganha?

Sabem do ver médicos e enfermeiros recém formados fazerem contratos individuais de trabalho começarem a ganhar mais do que quem investe anos em formação num sistema sem lugar ao mérito?

Sabem do ver sair os bons profissionais para o sector privado e da consequente degradação da qualidade dos serviços prestados no SNS?

Sabem que afecta tanto profissionais da área de saúde como utentes?

Sabem que cada vez pagamos mais taxas moderadoras por um pior serviço?

Sabem realmente qual é o ordenado de um médico no SNS?

Sabem quanto as seguradoras (ou seja, a Banca, via seguros de saúde), paga aos médicos na "privada" ?

Sabem dos cortes em medicamentos caros que são essenciais para algumas doenças?

Sabem das voltas e burocracias que um médico tem que correr para conseguir a aprovação da "Sra. Administração" para conseguir mandar vir de fora um medicamento que pode salvar uma vida? (ou não, se chegar tarde..., caso em que a culpa pública será, claro, do médico).

Eu sei, tenho que saber, vivo com esta realidade, mas as respostas não são para aqui relevantes, excepto para quem as queira procurar.

Importante talvez seja: não se critique à partida e apenas porque sim, por preconceito de ser uma classe privilegiada mas da qual, na verdade, se desconhece a realidade real, actual. Não se critique "porque sim", sem saber as respostas a todas estas questões.

A menos que vos pareça bem que exista um Sistema de Saúde para quem tem dinheiro para ter Seguros ou recorrer ao sector privado e outro, um SNS, de pior (para não dizer má) qualidade para quem não pode pagar bons cuidados de saúde.

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publicado às 14:17


Concordo, há que acabar com este deBOCHE

por Rogério Costa Pereira, em 11.07.12
Capture-20120711-15854.jpg

E nisto o pr sorria, ou lá o que é aquilo que ele faz, após recordar o quão bons meninos somos, a forma como sempre nos subjugámos aos interesses boches. Só faltou mesmo dizer que durante a II Guerra Mundial vendemos mais volfrâmio ao Reich que antecedeu o actual do que aos ingleses. Heil?

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publicado às 14:15

Valete Vs Relvas

por Miguel Cardoso, em 11.07.12

Este é o texto do rapper Valete sobre Miguel Relvas. Foi publicado na página do facebook do Ípsilon e depois apagado. Desta vez não houve pressões, apenas "bom-senso", que é outra forma de dizer auto-censura ou miúfa. 

 

Às vezes oiço alguns manos que traficam umas substâncias ilegais que mal dá pa’ fazerem 1000 euros por mês a auto-intitularem-se de Gangsters.
Inspirados por filmes de bairros étnicos norte americanos, pavoneiam-se insuflados sem a mínima noção da sua pequenez e da sua condição de vítimas.
Se querem inspirar-se com reais figuras do Gangsterismo, inspirem-se em Miguel Relvas. Certamente não dos maiores G’s do nosso país, mas pelo menos o G mais “ que sa foda”. Relvas é sem dúvida o governante mais street que eu conheci em Portugal.
- Coordenou os Serviços Secretos para espiarem a vida de personagens importantes ( empresários, políticos, jornalistas etc) da vida pública nacional quando ainda nem sequer era Ministro. Nem fazia parte do Governo e já recebia informação sobre tudo o que se fazia nos Serviços Secretos. Nem fazia parte do Governo e já coordenava aquela merda toda.
Chantageou e ameaçou uma jornalista do público para que esta não publicasse uma notícia a seu respeito e ainda foi absolvido pela ERC ( suposto órgão de regulação da comunicação social) , o que deu a entender que foi a jornalista que fabricou aquela história toda.
Demitiu Pedro Rosa Mendes da Antena 1 porque este na sua crónica semanal, fez o relato mais real e fidedigno sobre o regime angolano.
Orquestrou a ascensão de Passos Coelho a líder do PSD, com vários esquemas e sub- esquemas de bastidores dentro do partido.
Tentou desviar verbas comunitárias para a empresa de Passos Coelho, querendo forçar os arquitectos municipais a fazerem lá formação como contou Helena Roseta.
Faz licenciaturas num ano. Já lhe chamam a turbo-licenciatura.
É amigo pessoal de alguns dos maiores Gangsters do Regime Angolano.
Tem quase toda a comunicação social na mão ( Graças a “Deus” que não é toda) , porque está a gerir o processo de privatização da RTP, quando se sabe que não há mercado publicitário em Portugal para sustentar 3 canais privados em regime aberto. O que está a fazer com que o grupo “Impresa” e o grupo “Media Capital” andem cheio de medo do que vai fazer o Sr relvas.
Conhecido durante anos por ser o chibo do PSD ( e não só) que fornecia aos jornais quase todas as notícias chocantes sobre o partido ( e não só), para foder alguns companheiros de partido ( e não só) e para catapultar outros.
A minha admiração por Relvas é porque ele ainda é um Gangster à antiga como os G’s sicilianos do século 19, cujo o controlo e o poder era tanto que não tinham problema nenhum em dar a cara. Hoje a maioria dos G’s mais pesados nunca os vimos, escondem-se. Relvas ‘tá-se a cagar – siciliano old school. Toda a gente sabe que é um G, toda a gente sabe que é sujo, mas ele ‘tá-se a cagar. Continua aí.

Que sa foda style.

(retirado daqui) 

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publicado às 12:54

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publicado às 11:11


Os mineiros

por Catarina Gavinhos, em 11.07.12

Não sei, mas desconfio que os nosso amigos espanhóis não vão assistir tão mansamente à escravização do trabalho que nos estão a impor. Por cá só os médicos, os professores e os trabalhadores dos transportes públicos é que ainda conseguem protestar, os outros, quase todos, perderam a sua capacidade de reivindicar seja o que for. 

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publicado às 00:58

(fonte)

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publicado às 00:52


George Gershwin - Compositor americano

por António Filipe, em 11.07.12

No dia 11 de Julho de 1937 morreu em Hollywood, na Califórnia, George Gershwin, compositor americano que ocupa um lugar de destaque tanto no mundo da música clássica como no mundo do jazz.
Tinha nascido em Brooklyn, Nova Iorque, no dia 26 de Setembro de 1898. Filho de pais imigrantes judeus, naturais da Rússia, começou a mostrar interesse pela música aos 10 anos. Os pais tinham comprado um piano para o irmão mais velho, Ira Gershwin, mas para surpresa deles e alívio de Ira, foi George quem o começou a tocar. Aos 15 anos já era um talentoso pianista e deixou o colégio para trabalhar como sonoplasta no Tin Pan Alley, em Nova Iorque, onde se encontravam os mais importantes editores de música.
George compôs a maioria das suas obras em parceria com o irmão, Ira Gershwin. Entre 1920 e 1924, escreveram canções para o teatro de revista e conheceram Paul Whiteman, que contratou George para escrever uma peça de jazz para um concerto. O resultado foi a famosa "Rhapsody in Blue". Depois, compôs outros trabalhos voltados para o clássico, como "Um americano em Paris".
Gershwin compôs para a Broadway e para o teatro de concerto clássico e a sua música reúne elementos destes dois universos distintos. Obteve igualmente sucesso na autoria de canções populares. Muitas das suas composições foram feitas para o cinema e algumas tornaram-se clássicos do jazz, em particular as gravadas por Ella Fitzgerald, com Louis Armstrong. Uma das ambições de Gershwin era a criação de uma ópera. Realizou-a com "Porgy and Bess", em 1935, baseada num livro de DuBose Hayward, com letras do próprio autor e de Ira Gershwin.
No início de 1937, Gershwin começou a queixar-se de fortes dores de cabeça e da recorrente impressão que cheirava a borracha queimada. Tinha desenvolvido um tipo de tumor no cérebro conhecido como Glioblastoma multiforme. Em Junho, apresentou-se num concerto especial com a Orquestra Sinfónica de São Francisco, sob a direcção do maestro francês Pierre Monteux. Morreu depois de uma cirurgia para retirar um tumor cerebral.


Rhapsody in Blue, de George Gershwin
Piano: Andrew Armstrong
Orquestra Sinfónica da Rádio da Bulgária
Maestro: Maxim Eshkenazy

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publicado às 00:01


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