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também eu

por António Leal Salvado, em 06.07.12

"Martin Wolf, editor de economia do Financial Times e colunista do mesmo jornal, veio a Lisboa dizer que esta crise não tem nada a ver com despesismo nem com finanças públicas. Ficarei à espera de ver Camilo Lourenço e José Gomes Ferreira a destratar o cavalheiro, acusando-o de irresponsabilidade e ignorância."

João Galamba, Facebook, 6.Jul.2012

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publicado às 20:50


Consequências do caso Relvas/Lusófona

por Francisco Clamote, em 06.07.12
Não restam dúvidas de que a "licenciatura" de Miguel Relvas em   Ciência Política e Relações Internacionais "adquirida" na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, em Lisboa (doravante, simplesmente, Lusófona) não passa de uma anedota de mau gosto, tanto mais que, através de dados vindos a lume no "Público" de hoje, se ficou também a saber que foram atribuídas ao (ainda) ministro Miguel Relvas equivalências em 11 cadeiras, "com base, essencialmente, na experiência profissional que declarou ter obtido em quatro empresas privadas" com as quais a ligação não durou mais do que "alguns meses" (citações extraídas da edição do "Público de hoje, pág. 7).
Só que, e isto é o mais grave, a "anedota", além de ser de mau gosto, é  altamente prejudicial. A começar, para o próprio Relvas, cuja credibilidade, que já não era muita, passou a zero,  excepto para Passos/Coelho que, como já veio declarar publicamente, mantém toda a confiança no sujeito, o que parece indiciar a existência duma singular (ou dupla) dependência até agora inexplicável.
Prejudicial também para a Lusófona que, não sabendo da existência de relvas daninhas, passou a sabê-lo à sua custa, pois é mais que certo que, depois do conhecimento deste caso, já não se livra de ser cotada como uma fábrica de diplomas, tanto mais que foi divulgado pela própria Lusófona que o caso Relvas não é único: há "89 alunos que pediram admissão (...) e que obtiveram entre 120 e 160 créditos devido ao reconhecimento da sua experiência profissional e académica (edição citada do "Público" pág. 6). O que significa, com grande probabilidade, que o caso Relvas, não sendo  único, poderá não ser também o mais escandaloso, probabilidade que se infere não só dos números referidos, mas também do facto já igualmente divulgado de que na Lusófona  não está estabelecida  qualquer limitação no que respeita á atribuição de créditos em função da experiência anterior dos alunos. 
Que Relvas e a Lusófona saiam penalizados do caso, não é motivo para tirar o sono a ninguém, excepto aos próprios. Actos deles, problema deles. 
Já é muito diferente o caso  dos actuais e dos antigos alunos da Lusófona que, inocentes, correm o risco de vir a ser os mais prejudicados. Alguém duvida que tais alunos, mesmo tendo feito um percurso académico sem falhas, vão ver as suas competências postas em dúvida apesar de terem sido adquiridas com toda a limpeza e legitimidade?
No meio de toda esta história, esta é, sem dúvida, a mais grave das consequências. Não sei quem poderá vir a responder por elas. A Lusófona, sem dúvida. Mais alguém?
(ilustração daqui)

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publicado às 16:29

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publicado às 11:11


TC, sim, de Todos os Cortes!

por Rogério Costa Pereira, em 06.07.12

Bernardino Soares tem toda a razão. Foi um erro de palmatória o grupo de deputados à Assembleia da República que requereu a declaração de inconstitucionalidade dos cortes dos subsídios ter invocado a violação do Princípio da Igualdade da forma ingénua como o fez: "Não pode admitir-se uma dualidade de tratamento, agora nítida, entre cidadãos a quem os sacrifícios são exigidos pelo Estado essencialmente através dos impostos e outros cidadãos a quem os sacrifícios são exigidos não só por essa via, mas também, e cumulativamente, de forma continuada, em escalada de montante e extensão temporal, através da amputação definitiva de partes significativas e de direitos relevantes que integram, como acontece com outros, a sua retribuição". Ou seja, privado com subsídios vs público sem subsídios. 
E foi precisamente por aqui que o TC foi, abrindo a porta ao óbvio e fazendo o jeito ao governo. Acaba-se já com a desigualdade e não será, por certo, repondo os subsídios dos funcionários públicos.

Embora eu entenda que o Principio da Igualdade está efectivamente a ser violado, e continuará a sê-lo com os cortes no sector privado, abriu-se a Caixa de Pandora e só a mitológica esperança permaneceu bem encerrada.

O que está, em primeira instância, a ser violado é o Direito ao Salário, são os direitos adquiridos ao longo de anos (numa perspectiva individual) e geracional (numa perspectiva global). E só numa análise que não calha à sociedade TC & Governo se passaria daqui, destas patentes violações, para a violação do Princípio da Igualdade, que é bem mais abrangente do que aquela aritmética bacoca do tira-e-põe, do estes-e-os-outros. 
Apesar de tudo, não trocaria a decisão de hoje pelo seu contrário. A austeridade já deu provas cabais que não é remédio e esta é uma excelente oportunidade para discutir essa evidência no sítio certo. Na rua, pois claro. Ou vamos para a rua ou vamos para a rua, sendo que uma das acepções equivale a ir viver para debaixo da ponte. Escolham...
Escolham, sim, e não ousem contar com o TC. Esta de hoje foi excepcional e não teve nada a ver com a Constituição nem com os lindos ... olhos da República. TC, sim, de Todos os Cortes! 

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publicado às 01:03


Joaquin Rodrigo – Compositor espanhol

por António Filipe, em 06.07.12

No dia 6 de Julho de 1999 morreu, na sua casa em Madrid, o compositor espanhol Joaquin Rodrigo. Tinha nascido a 22 de Novembro, dia de Santa Cecília, padroeira da música, no ano de 1901, em Sagunto (na província de Valência),.
Quando tinha apenas 4 anos, em 1905, houve um surto de difteria na sua terra natal, que vitimou mortalmente muitas crianças e de que resultou a cegueira de Joaquin Rodrigo. O facto de ter ficado cego impeliu-o para o seu maior talento: a música.
Graças a esse talento e a uma obra enorme, no final da vida tinha recebido nada menos que 8 condecorações e medalhas honoríficas, das mais notáveis atribuídas em Espanha. Mas não só: foi doutor honoris causa por 4 universidades espanholas, pela Universidade da Califórnia e pela Universidade inglesa de Exter. E mereceu do governo francês 3 das mais elevadas condecorações, não só na arte e na cultura, mas também como cidadão.
Enquanto jovem, Joaquin Rodrigo tinha, graças a bolsas de mérito, estudado música em Paris, onde foi dilecto aluno do compositor Paul Dukas, e na Alemanha, de onde teve que fugir quando rebentou a II Guerra Mundial. Nessa fuga, trazia consigo o manuscrito da obra que o imortalizou: o célebre Concerto de Aranjuez.
Em 1954, recebeu a responsabilidade de compor para o “gigante” da guitarra clássica Andres Segovia uma obra destinada a estrear no ano seguinte em S. Francisco, na Califórnia. Daí resultou a obra “Fantasia Para Um Gentil Homem”.


Excerto de “Fantasia Para Um Gentil Homem”, de Joaquin Rodrigo
Guitarra: Narciso Yepes

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publicado às 00:01


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